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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE LETRAS E HUMANIDADES

LICENCIATURA EM DIREITO

DULCE ELISEU BENTO

CONTRATOS DO SECTOR DE PETRÓLEO

Beira

2023
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DULCE ELISEU BENTO

CONTRATOS DO SECTOR DE PETRÓLEO

Trabalho Científico a ser apresentado na Faculdade


de Letras e Humanidades, Departamento de Ciências
Sociais e Filosóficas, Curso de Licenciatura em
Direito, como requisito para a qualificação na
cadeira de Direito de Energia.

Docente: Dr. Momed Hassamo

Beira

2023
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Índice

Introdução ........................................................................................................................................ 4

Objectivos ........................................................................................................................................ 4

Procedimentos Metodológicos ........................................................................................................ 4

1. Marco Conceitual ........................................................................................................................ 5

1.1. Contratos................................................................................................................................... 5

1.2. Petróleo ..................................................................................................................................... 5

2. Tipos de Contratos de Concessão ................................................................................................ 6

2.1. O Papel do Estado na Concessão de Contratos de Petróleo ..................................................... 7

2.2. Condições Gerais de Concessão de Contratos de Petróleo ...................................................... 7

2.2.1. Concurso Público................................................................................................................... 8

2.3. Prazos dos Contratos ................................................................................................................ 9

2.4. Prorrogação ............................................................................................................................. 10

2.5. Renovação e Renúncia da Área do Contrato de Concessão ................................................... 10

Conclusão ...................................................................................................................................... 12

Referências Bibliográficas ............................................................................................................. 13


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Introdução

O presente trabalho de pesquisa da disciplina de Direito de Energia, tem como tema Contractos
do Sector de Petróleo. Como sabemos, Direito de Energia é o ramo do Direito Público que estuda
e disciplina as relações jurídicas referentes ao em prego e utilização da energia. É entendido
ainda como o estudo das relações jurídicas envolvendo a alocação de direitos e obrigações
referentes a exploração de recursos energéticos em suas diversas formas, emerge desse processo
como uma disciplina autónoma, relacionada a outras diversas áreas do direito. Em consequência,
constitui-se objecto do Direito de Energia qualquer espécie de energia transformada, seja atómica
ou mesmo humana.

Objectivos

Geral:
 Compreender como são celebrados os Contratos do Sector de Petróleo.

Específicos:
 Apresentar conceitos de Contratos e Petróleo;

 Identificar os Tipos de Contratos de Concessão;

 Explicar quais são as condições gerais para a concessão de Contratos de Petróleo.

Procedimentos Metodológicos

Para a materialização do presente trabalho recorreu-se Método de Pesquisa Bibliográfico. De


acordo com Gil (1989) Método Bibliográfico é desenvolvido essencialmente com base em
material já elaborado, construído principalmente de livros e artigos científicos. Portanto, como
toda pesquisa científica necessita de um potencial bibliográfico, aqui serão recorridas algumas
obras para a execução do trabalho como forma de consubstanciar as contidas que constarão no
trabalho, principalmente na etapa da revisão a literatura.
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1. Marco Conceitual

1.1. Contratos

De acordo com Ferreira (1986), a palavra Contrato vem do latim Contractu, que significa tratar
com. Nada mais é do que a junção de interesses de pessoas sobre determinada coisa.

Segundo Bitencourt (2011), Contrato é um negócio jurídico que envolve a vontade consensual de
duas partes (bilateral) ou mais (plurilateral) sobre um mesmo objecto, criando, modificando ou
extinguindo direitos e obrigações.

Para Campos (2000), considera-se Contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da
Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de
vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

Portanto, entende-se assim que, o Contrato, independente do tipo, é caracterizado como negócio
jurídico com a finalidade de gerar obrigações entre as partes.

1.2. Petróleo

Para A. G. da Cunha (2008) citado por Bitencourt (2011), Petróleo teve sua primeira aparição em
1844, viria do francês pétrole, que tem sua origem no latim médio Petroleum, por sua vez
formado de Petrae + Oleum, isto é, “óleo da pedra”.

Segundo Ferreira (1986), o Petróleo é um líquido natural, inflamável, oleoso, de cheiro


característico e com densidade menor que a da água.

É uma mistura complexa de hidrocarbonetos, ou seja, de substâncias orgânicas formadas apenas


por hidrogénio e carbono. Na sua maioria são hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos.

De acordo com Bitencourt (2011), o Petróleo é derivado de matéria orgânica de origem


biológica. Os restos de plantas e animais, depois de sedimentarem em lamas argilosas, são
submetidos a transformações aeróbias e anaeróbias por bactérias.
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2. Tipos de Contratos de Concessão

Segundo o Artigo 28° da Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto, a realização de operações petrolíferas
está sujeita à prévia celebração de um contrato de concessão, de acordo coma presente Lei, que
atribuem direitos de:

 Reconhecimento: concede o direito não exclusivo de realizar trabalhos preliminares de


pesquisa e avaliação na área do contrato de concessão, através de levantamentos aéreos,
terrestres e outros, incluindo estudos geofísicos, geoquímicos, paleontológicos,
geológicos e topográficos. É celebrado por um período máximo de dois a fios, não
renovável, e permite a realização de perfurações até a profundidade de cem metros abaixo
da superfície terrestre ou do fundo do mar.

 Pesquisa e produção: concede o direito exclusivo para conduzir operações petrolíferas,


bem como o direito não exclusivo de construir e operar infra-estruturas de produção e
transporte de petróleo, a partir de uma área de contrato de concessão, salvo se houver
disponibilidade de acesso a um sistema de oleoduto ou gasoduto ou outras infra-estruturas
já existentes sob termos e condições comerciais aceitáveis.

 Construção e operação de sistemas de oleoduto ou gasoduto: concede o direito de


construir e operar sistemas de oleodutos ou gasodutos para efeitos de transporte de
petróleo bruto ou gás natural, nos casos em que estas operações não estejam cobertas por
um contrato de concessão de pesquisa e produção. É acompanhado do respectivo plano de
desenvolvimento de oleoduto ou gasoduto, o qual é parte integrante.

 Construção e operação de infra-estruturas: concede o direito de construir e operar


infra- estruturas para produção de petróleo, tais como de processamento e conversão, que
não estejam cobertas por um plano de desenvolvimento de pesquisa e produção
aprovados. A construção e operações do sistema de oleoduto ou gasoduto e ainda a
concessão e operação de infra-estruturas são exercidas mediante um contrato de
concessão resultante de concurso público.
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No entanto, sem prejuízo da salvaguarda da confidencialidade da informação comercial


estratégica e concorrencial das operações petrolíferas, o contrato de concessão principal
celebrado sujeita-se à fiscalização e visto da entidade legalmente competente para o efeito, bem
como à publicação dos termos principais do contrato de concessão.

2.1. O Papel do Estado na Concessão de Contratos de Petróleo

De acordo com o Artigo 4°, da Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto, O Estado controla a prospecção,
pesquisa, produção, transporte, comercialização, refinação e transformação de hidrocarbonetos
líquidos e gasosos e seus derivados, incluindo actividades de petroquímica e Gás- Natural
Liquefeito (GNL) e Gás para Líquidos (GTL) O Estado pode, ainda, dedicar-se directa ou
indirectamente às actividades complementares ou acessórias às referidas no número anterior.

Assim, o Estado, as suas instituições e demais pessoas colectivas de Direito Público têm uma
acção determinante na promoção da avaliação do potencial petrolífero existente, de forma a
permitir um acesso- aos benefícios da produção petrolífera e contribuir para o desenvolvimento
económico e social do país.

Portanto, o Governo divulga as potencialidades dos recursos naturais existente, na consulta e


negociação prévia com investidores e as comunidades locais, bem como na promoção do
envolvimento do empresariado nacional nos empreendimentos petrolíferos.

O Estado assegura que parte dos recursos petrolíferos nacionais seja destinada à promoção do
desenvolvimento nacional. O Governo garante o financiamento da Empresa Nacional de
Hidrocarbonetos, Empresa Pública (ENH, EP),seu representante exclusivo, para investir na
melhoria e estabilização da sua participação nos negócios de petróleo e gás.

2.2. Condições Gerais de Concessão de Contratos de Petróleo

De acordo com o Decreto n.º 34/2015, de 31 de Dezembro Artigo 4°, o contrato de concessão
deve prever a cessação ordenada das operações petrolíferas e a sua desmobilização nos termos de
um plano de desmobilização aprovado.
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Assim, o direito de exercício de operações petrolíferas ao abrigo da Lei dos Petróleos será
atribuído à pessoa que demonstrar competência técnica, experiência e meios financeiros
adequados e suficientes para a sua realização e gestão. No entanto, todas as concessionárias
devem, após a data de aprovação de qualquer plano de desenvolvimento, estar inscritas na Bolsa
de Valores de Moçambique, nos termos da legislação aplicável.

A concessionária é responsável por assegurar que as operações petrolíferas são realizadas de


forma prudente, em conformidade com a lei aplicável e de acordo com as Boas Práticas da
Indústria de Petróleo, prestando a devida consideração à segurança e saúde do pessoal, protecção
do ambiente.

Ainda segundo o Decreto n.º 34/2015, de 31 de Dezembro Artigo 4°, os contratos de concessão
devem ser redigidos em língua portuguesa. A tramitação do pedido de contrato de concessão está
sujeita ao pagamento de uma taxa, nos termos do presente regulamento.

Os contratos de concessão e qualquer contrato ou autorizações relacionadas com as operações


petrolíferas, celebrados pelo Governo são regidos e interpretados em conformidade com as leis da
República de Moçambique.

Sem prejuízo da salvaguarda da confidencialidade da informação comercial estratégica e


concorrencial das operações petrolíferas, o contrato de concessão principal celebrado sujeita-se a
fiscalização e visto da entidade legalmente competente para o efeito, bem como a publicação dos
termos principais do contrato de concessão.

2.2.1. Concurso Público

Segundoo Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto, Artigo 5, os contratos de concessão para a realização
de operações petrolíferas resultam de concurso público cujos procedimentos devem ser
publicados quer nos jornais de maior circulação no país quer electronicamente no portal do
Governo. Os procedimentos do concurso para a outorga de contratos de concessão devem incluir,
no mínimo os seguintes:

 Os termos e condições sob concurso e negociáveis;


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 Os prazos mínimos para submissão dos pedidos, que não devem ser inferiores a 3 meses
no caso do contrato de concessão de reconhecimento e 6 meses para os restantes contratos
de concessão;
 O contrato de concessão modelo.

Segundo a Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto Artigo 5, os contratos de concessão para a realização
das operações petrolíferas podem ainda resultar de negociação simultânea ou directa, em relação
à:

 Áreas já declaradas disponíveis em resultado de concurso público anterior e que não


tenham sido concessionadas;
 Áreas declaradas disponíveis como resultado de término, renúncia, revogação e
abandono;
 Necessidade de junção de áreas adjacentes a uma área do contrato de concessão quando se
justificar por razões de ordem técnica e económica;
 Contrato de concessão de infra-estruturas e de sistemas de oleoduto ou gasoduto, não
cobertos por um plano de desenvolvimento de pesquisa e produção aprovado.

2.3. Prazos dos Contratos

De acordo com Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto Artigo 18, o contrato de concessão de pesquisa
e produção é atribuído em regime de exclusividade, dividido em dois períodos:

 Período de pesquisa, até um máximo de oito anos, dividido em sub-períodos conforme


previsto no contrato de concessão;
 Período de desenvolvimento e produção, até um máximo de trinta anos, a contar da data
de aprovação do correspondente plano de desenvolvimento.

O contrato de concessão de sistemas de oleoduto ou gasoduto, ou de infra-estruturas tem a


duração máxima de trinta anos a contar da data de aprovação do plano de desenvolvimento. A
construção e operação de infra-estruturas carece de uma licença nos termos da legislação
aplicável.
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2.4. Prorrogação

O pedido de prorrogação do contrato de concessão é feito em requerimento dirigido ao Ministro


que superintende a área dos petróleos, acompanhado de um mapa de localização, com indicação
das respectivas coordenadas, a parte da área do contrato de concessão objecto do pedido de
prorrogação (Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto, Artigo 19).

A concessionária de pesquisa e produção mantém os seus direitos sobre a área de


desenvolvimento e produção, até a aprovação de um plano de desenvolvimento, submetido ao
Ministro que superintende a área dos petróleos dentro dos prazos previstos.

O contrato de concessão de pesquisa e produção é ser prorrogado nas seguintes situações:

 Se, findo o período de pesquisa, a concessionária estiver a realizar trabalhos de perfuração


ou a proceder a testes de um poço de pesquisa. Neste caso, será concedido o prazo
necessário que permita a realização desses trabalhos e a avaliação dos resultados até dois
anos; ou
 Verificando-se uma descoberta durante o período de pesquisa e produção, se a
concessionária tiver cumprido com as obrigações de trabalho e assumir o compromisso de
realizar um programa de avaliação e uma avaliação comercial da descoberta. Neste caso,
será concedida uma prorrogação para conclusão desses trabalhos até o máximo de cinco
anos.

2.5. Renovação e Renúncia da Área do Contrato de Concessão

A renovação só pode ser concedida em casos excepcionais, desde que os termos económicos
oferecidos pela concessionária se revelem favoráveis para o interesse nacional.

O requerimento para a renovação de um contrato de concessão de pesquisa e produção, sistema


de oleoduto ou gasoduto, e construção e operação de infra-estruturas deve ser submetido ao
Ministro que superintende a área dos petróleos até três anos antes do termo do respectivo contrato
de concessão (Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto, Artigo 20).
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No tocante a Renúncia da Área do Contrato de Concessão, quando, a pedido da concessionária


um sub-período de pesquisa seja prorrogado, no final de qualquer fase do período de pesquisa
indicado no contrato de concessão de pesquisa e produção, este deve renunciar parcialmente os
seus direitos na área do contrato de concessão, nos seguintes termos:

 No início do segundo sub-período do período de pesquisa, nos termos do contrato de


concessão, relativamente a uma parte da área do contrato de concessão, de forma que a
área retida, com exclusão da já compreendida numa área de desenvolvimento e produção
ou numa área de descoberta, não exceda cinquenta por cento da área inicialmente
concessionada;
 No final do período de pesquisa conforme definido no contrato de concessão,
relativamente à parte remanescente concessionada da área do contrato de concessão,
excepto as áreas de desenvolvimento e produção ou qualquer área relativamente à qual o
período de pesquisa tenha sido prorrogado nos termos do artigo anterior e do contrato de
concessão.

Segundo a Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto, Artigo 21, para efeitos do presente artigo, a área de
descoberta não inclui nenhuma área, relacionada com uma descoberta, relativamente à qual:

 Quando a concessionária tenha notificado o Ministro que superintende a área dos


petróleos de que a descoberta não é considerada como sendo de potencial interesse
comercial, ou não é comercial, ou tenha deixado de ser considerada como comercial;
 Uma área de desenvolvimento e produção que tenha sido previamente delimitada.

Considera-se que a concessionária renunciou a todos os direitos sobre a área de descoberta, caso
não tenha submetido declaração de comercialidade até ao final do período de pror rogação
concedido. Qualquer área renunciada deve ser contígua e delimitada por meridianos e paralelos
expressos em minutos.
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Conclusão

Terminado o presente trabalho conclui-se que, a palavra Contrato vem do latim Contractu, que
significa tratar com. Nada mais é do que a junção de interesses de pessoas sobre determinada
coisa. Contrato é um negócio jurídico que envolve a vontade consensual de duas partes (bilateral)
ou mais (plurilateral) sobre um mesmo objecto, criando, modificando ou extinguindo direitos e
obrigações. O Petróleo é um líquido natural, inflamável, oleoso, de cheiro característico e com
densidade menor que a da água. É uma mistura complexa de hidrocarbonetos, ou seja, de
substâncias orgânicas formadas apenas por hidrogénio e carbono. Na sua maioria são
hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos.

Segundo o Artigo 28° da Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto, a realização de operações petrolíferas
está sujeita à prévia celebração de um contrato de concessão, de acordo coma presente Lei, que
atribuem direitos de: Reconhecimento: concede o direito não exclusivo de realizar trabalhos
preliminares de pesquisa e avaliação na área do contrato de concessão, através de levantamentos
aéreos, terrestres e outros, incluindo estudos geofísicos, geoquímicos, paleontológicos,
geológicos e topográficos. Pesquisa e produção: concede o direito exclusivo para conduzir
operações petrolíferas, bem como o direito não exclusivo de construir e operar infra-estruturas de
produção e transporte de petróleo, a partir de uma área de contrato de concessão, salvo se houver
disponibilidade de acesso a um sistema de oleoduto ou gasoduto ou outras infra-estruturas já
existentes sob termos e condições comerciais aceitáveis. Construção e operação de sistemas de
oleoduto ou gasoduto: concede o direito de construir e operar sistemas de oleodutos ou gasodutos
para efeitos de transporte de petróleo bruto ou gás natural, nos casos em que estas operações não
estejam cobertas por um contrato de concessão de pesquisa e produção. Construção e operação
de infra-estruturas: concede o direito de construir e operar infra- estruturas para produção de
petróleo, tais como de processamento e conversão, que não estejam cobertas por um plano de
desenvolvimento de pesquisa e produção aprovados.

No entanto, sem prejuízo da salvaguarda da confidencialidade da informação comercial


estratégica e concorrencial das operações petrolíferas, o contrato de concessão principal
celebrado sujeita-se à fiscalização e visto da entidade legalmente competente para o efeito, bem
como à publicação dos termos principais do contrato de concessão.
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Referências Bibliográficas

Bitencourt, Circe M. Fernandes. (2011). Manual de Conceitos. São Paulo. 4ª Ed. Cortez.

Campos, Derocina Alves. (2000). Dicionário Jurídico. Rio Grande. Biblos.

Ferreira, A. B. H. (1986). Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª Ed. Nova Fronteira. Rio de
Janeiro.

Gil, António Carlos. (1989). Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 4ª Ed. São Paulo. Atlas.

_________Lei dos Petróleos-Lei n.º 21/2014, de 18 de Agosto. República de Moçambique.

_________ Decreto n.º 34/2015, de 31 de Dezembro. República de Moçambique.

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