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Brasília
2014
Nara Benedetti Nicolau Brum
Brasília
2014
BRUM, N. B. N. Sistemas de recompensa no serviço público: a valorização do
servidor além dos cargos gerenciais. 2014. 39 f. Relatório de Intervenção (Mestrado
Profissional em Poder Legislativo). Disciplina – Práticas de Gestão no Legislativo.
Brasília: Câmara dos Deputados, 2014.
Resumo
A partir de estudos sobre gestão estratégica, gestão de pessoas e gestão de conhecimento, e tendo
por base a doutrina administrativa, as normas e políticas internas, a observação de modelos
externos e entrevistas com agentes estratégicos, o presente relatório visa propor um sistema de
recompensas compatível com o planejamento estratégico instituído e com as necessidades
institucionais e que se afaste os modelos informais de concessão de benefícios que, por vezes,
deturpam a estrutura de carreiras da instituição. Justifica-se o trabalho por considerar-se que a
utilização de funções comissionadas como prática de reconhecimento informal traz prejuízos à
gestão de pessoas, às carreiras individuais e ao ambiente de trabalho, afetando,
consequentemente, a consecução dos objetivos da gestão estratégica da organização. A proposta
aponta que é possível adotar-se um sistema de reconhecimento e recompensa ao servidor público
que contribui de forma destacada para os fins institucionais, trazendo maiores incentivos à
melhoria contínua, sem prejudicar a estrutura de carreiras da Câmara dos Deputados.
DG - Diretoria Geral
FC - Função Comissionada
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................7
1 CARACTERIZAÇÃO ORGANIZACIONAL............................................................................................8
1.1 Breve historia da Instituição ............................................................................................. 8
CONCLUSÃO .............................................................................................................................................31
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................................................34
ANEXOS......................................................................................................................................................37
7
INTRODUÇÃO
A história da Câmara dos Deputados remonta a 1823, quando, logo após a proclamação da
independência, são convocadas eleições para a Assembleia Geral, Constituinte e Legislativa do
Império do Brasil, que se reúne pela primeira vez, em sessão preparatória, no dia 17 de abril
(BRASIL, 2014).
Desde então a Casa Legislativa sofreu algumas alterações nos seus papéis ao longo dos anos,
até que, com a Constituição Federal de 1988, se reafirma como a Casa do povo brasileiro, com
funções de representar esse povo, legislar sobre assuntos de competência da União, da Câmara ou
do Congresso Nacional, e fiscalizar a aplicação de recursos públicos.
1.2 Organograma
A Câmara dos Deputados é chefiada pelo plenário da casa, composto pelos 513 deputados
eleitos para aquela legislatura. Por determinação constitucional (art. 57, §4º, CF), a cada biênio o
plenário elege, dentre seus deputados, uma Mesa Diretora, composta por um presidente, dois vice
presidentes e quatro secretários. Conforme disposto no artigo 14 do Regimento Interno (BRASIL,
1989), a Mesa Diretora exerce a função de Comissão Diretora, cabendo-lhe a direção dos
trabalhos legislativos e administrativos da Casa.
À Mesa Diretora se submetem a Diretoria Geral (DG), a Secretaria Geral da Mesa (SGM), a
Secretaria de Controle Interno (SECIN) e a Secretaria de Comunicação Social (SECOM) (ver
anexo I)
Ligados à Diretoria Geral há, ainda, a Diretoria de Recursos Humanos (DRH), a Diretoria
Administrativa (DIRAD) e a Diretoria Legislativa (DILEG).
Como integrante do Poder Legislativo Federal, a Câmara dos Deputados tem como funções
típicas legislar (CF, art. 48) e fiscalizar (CF, art. 70). A função de fiscalização dos atos emanados
do Poder Legislativo decorre do princípio da representação popular (NOVELINO, 2013). Assim
como ocorre nos demais órgãos, no entanto, a Câmara dos Deputados exerce também funções
atípicas, a exemplo das funções administrativas constitucionalmente previstas (CF, art. 51, IV).
Trata-se de órgão colegiado e temporário, pois suas decisões são tomadas através do voto em
plenário ou em comissões, e os deputados assumem mandatos para cada legislatura, de quatro
anos, apenas (TEIXEIRA, 2006).
O mercado de trabalho atual é dinâmico, e novas oportunidades surgem a cada dia para o
profissional qualificado. Não basta, às instituições, capacitar seus colaboradores – é necessário
mantê-los interessados em permanecer no órgão, sob pena de perda constante das competências
estáveis e emergentes necessárias.
Não há um conceito único e pacífico sobre estratégia. Diz-se que a estratégia é aquilo que
fixa a direção da organização, que concentra seus esforços, que a define e que favorece a
coerência (MINTZBERG et al, 2010).
Qualquer que seja o conceito utilizado, entende-se, de forma geral, que a gestão
estratégica de uma instituição deve organizar e coordenar os elementos internos para o alcance
dos objetivos estratégicos.
No caso da Câmara dos Deputados, a gestão estratégica desenvolve-se no sentido de
permitir que a Casa represente o povo brasileiro, elabore leis, fiscalize os atos da Administração
Pública, promova a democracia e o desenvolvimento nacional com justiça social, buscando, ao
mesmo tempo, consolidar-se como centro de debates dos grandes temas nacionais, sem abrir mão
dos valores caros à instituição.
Para que se atinja tais objetivos, é necessária a organização dos ativos tangíveis e
intangíveis disponíveis, envolvendo diversos tipos de gestão: de espaço, de materiais, de
informações, de conhecimentos, de pessoas, entre outros.
Verifica-se, no entanto, que, por maior que seja o comprometimento da alta cúpula
gerencial com a missão e visão da Câmara, o alcance das finalidades e expectativas institucionais
só é possível com o comprometimento dos agentes públicos que lá trabalham.
Se apenas as pessoas podem levar uma instituição ao sucesso, a gestão estratégica deve
cuidar para que elas estejam de fato comprometidas com essa finalidade, e o reconhecimento dos
agentes que trazem melhores resultados para a Casa é uma forma de valorização do elemento
essencial de desenvolvimento organizacional. A gestão de pessoas, portanto, é um meio para o
alcance dos fins estratégicos.
b) Gerencial: a pessoa se sente motivada pela oportunidade de alcançar níveis mais elevados
em uma organização, frequentemente relacionados a algum desafio;
h) Vontade de servir: o indivíduo se sente motivado pela utilidade social de seu trabalho.
Duarte (2005) aponta que a meritocracia é uma fórmula da qual as organizações se valem
para recompensar seus integrantes que proporcionem melhorias para a instituição ou para sua
clientela. Desse modo, a meritocracia beneficia não apenas o indivíduo, mas toda a organização e
seu público alvo. Nogueira et al (2005, p. 32) lembram que a “possibilidade dos planos de
recompensa serem vistos como justos é maior quando eles se aplicam consistentemente a todos
os funcionários, uma vez que seja observado o mérito profissional”.
Os autores citados apontam ainda o efeito negativo da ausência de uma política clara de
recompensas associadas ao mérito: quando um funcionário que se julga meritório não obtém o
reconhecimento esperado e não consegue identificar com clareza o motivo para o fracasso, tende
criar critérios falsos ou parciais para justificar o reconhecimento dos demais. Associa-se,
portanto, a vantagem recebida por outrem a sorte, favoritismo, mau uso da influência política,
entre outros (NOGUEIRA ET AL, 2005).
Não importa qual desses falsos critérios prevalece como explicação, o impacto
negativo é similar para os desfavorecidos: os funcionários podem ficar
desmotivados porque não conseguem fazer a ligação entre esforço e
recompensa. Com isso, torna-se clara a visualização de uma dinâmica de causa e
consequência. Se os esforços despendidos pelo funcionário, que resultam em
insumos satisfatórios para a organização, desencadearem retornos positivos e
relevantes àquele, instiga-se a sua motivação para o comprometimento com o
trabalho, ocasionando mais resultados satisfatórios para a organização.
(NOGUEIRA ET AL, 2005, p. 33)
Portanto, retomando as observações feitas no item anterior, faz-se importante reconhecer
a contribuição dos agentes que se destacam na perseguição dos objetivos estratégicos definidos
pela instituição, e um sistema de recompensas claro e objetivo é uma das formas de valorizar os
resultados alcançados pelo capital humano, estimulando-o a desenvolver-se ainda mais.
Importante observação acerca das competências é feira por Teixeira (2006) em sua análise
sobre os diversos conceitos do termo: a competência somente faz sentido quando aplicada, ou
seja, a obtenção da competência pressupõe prática, ação.
Para as análises relativas à gestão por competências foram utilizados o projeto de Gestão
por Competências da Câmara dos Deputados, do ciclo de gestão 2012-2023, além do relatório
decorrente da mesa redonda de pesquisa-ação “Escolas de governo e gestão por competências”
(CARVALHO et al., 2009).
A gestão da competência tem importante função no escopo desse trabalho uma vez que
permite um melhor aproveitamento das habilidades individuais dos servidores. Muito embora a
lotação dos agentes públicos deva ser feito conforme a melhor interesse da Administração, não é
difícil concluir que a própria Administração teria o interesse abstrato de utilizar de forma
otimizada as competências disponíveis nos seus quadros de pessoal.
Uma boa gestão de competências associada à gestão de pessoal com vistas ao atingimento
dos objetivos da gestão estratégica tem, portanto, grande valor para a instituição, pois aumenta a
eficiência interna otimizando os trabalhos. Além disso, é de grande importância para a construção
de um sistema meritocrático justo, pois permite que cada agente seja avaliado pelas sua melhores
habilidades, evitando, como se diz no ditado popular, “avaliar um peixe pela sua capacidade de
subir em árvores”.
3 DIAGNÓSTICO, MÉTODO E ANÁLISE
Desse modo, o trabalho humano é indispensável para uma instituição que tem como visão
“consolidar-se como o centro de debates dos grandes temas nacionais, moderno, transparente e
com ampla participação dos cidadãos” (BRASIL, 2014e).
Tendo isto em mente, a política de recursos humanos local institui como objetivo
estratégico garantir as competências requeridas ao cumprimento da Missão da Câmara, bem
como promover a valorização e o reconhecimento dos servidores (BRASIL, 2013).
Observa-se, com isso, que não há uma carreira pensada para funcionários eminentemente
técnicos – a atividade gerencial é o único caminho para quem busca o crescimento funcional.
Resulta disso a prática de promover excelentes técnicos a gerentes medíocres, criando
insatisfação a todas as pessoas envolvidas e prejudicando o melhor andamento das atividades da
instituição, afrontando diretamente um dos processos internos estabelecidos pelo mapa
estratégico da área de recursos humanos para efetivar seu papel institucional, qual seja, “garantir
a adequada seleção e alocação de pessoas”, ou seja, assegurar que os processos de seleção
(internos e externos) e de lotação de pessoas ocorram considerando o perfil requerido pelos
diversos setores da Casa e o melhor aproveitamento das competências dos servidores (BRASIL,
2014d).
À parte disso, observa-se que alguns gerentes buscam implementar políticas gerenciais
ligadas ao reconhecimento do servidor, mas tais métodos são verificados pontualmente e sem
uma uniformidade institucional. Isso traz restrições ao processo, principalmente devido às
limitações de autonomia dos gestores verificadas no âmbito da Câmara dos Deputados em função
de sua estrutura organizacional.
Observa-se, portanto, que os gestores da Câmara dos Deputados não possuem
autonomia para a tomada das decisões, devendo-se reportar aos órgãos
colegiados, a saber, a Mesa e ao Plenário. Assemelha-se a uma gestão na
iniciativa privada que se deve reportar a um conselho de administração.
(TEIXEIRA, 2006, p. 21)
Por outro lado, a manutenção do sistema atual tende a gerar desincentivo ao servidor
potencialmente eficiente, pois uma maior dedicação às atividades institucionais não representa
qualquer vantagem do ponto de vista individual.
Tal modelo possui a vantagem de ser associável a quase todos os demais programas de
recompensa. Tendo em vista que cada servidor possui uma inclinação profissional própria, o
sistema de pontos instituído permitiria ao indivíduo escolher entre o modelo de recompensa que
melhor se coaduna com suas inclinações, dentre os disponibilizados pela instituição. Criar-se-ia
um Plano de Benefícios Flexíveis ou Cafeteria Style, no qual os benefícios estariam à disposição
“como produtos à venda nas prateleiras de um supermercado” (ANDRADE, 1991).
Também não seria necessário que cada agente beneficiado contasse com uma vaga
individual. Bastaria a reserva de um conjunto de vagas para um respectivo conjunto de pessoas,
assim como se faz, atualmente, com as vagas reservadas para pessoas com mobilidade reduzida,
por exemplo.
Com base nisso, propõe-se que a utilização dos pontos seja possível, também como parte
da política de remoção interna e de alocação de servidores que já vem sendo estudada e
desenvolvida pela Câmara dos Deputados. Desse modo, seria plausível que o servidor com maior
pontuação tenha preferência sobre os com menor pontuação na hipótese de pedido de remoção ou
na seleção dos períodos de férias (associados à manutenção do interesse público). Esse sistema de
pontuação não apenas privilegiaria os servidores com mais mérito, mas também traria uma
vantagem para os agentes com mais tempo de casa, que tenderiam a ter mais pontos do que os
recém-empossados devido ao decurso de um maior período aquisitivo para acúmulo de
pontuação. Associar-se-ia, portanto, o mérito pessoal com a antiguidade, diminuindo os conflitos
internos e eventual sensação de injustiça por parte dos servidores mais antigos.
Isso significa que cada atividade reconhecidamente excepcional seria beneficiada com
uma milhagem extra equivalente à recebida por um ótimo servidor que receba a pontuação
máxima. Isso porque receber a melhor pontuação num sistema de avaliação significa apenas
cumprir plenamente o que se espera daquele colaborador, enquanto as formas de reconhecimento
da lei 8.112/90 devem ser reservadas para o indivíduo que extrapola o esperado de um servidor
médio.
Com base nisso, poder-se-ia pensar em uma tabela de benefícios hipotética nos seguintes
moldes:
Habilitação para licença capacitação 20 pontos por mês de licença, com prioridade
para o servidor com maior pontuação
acumulada.
A tabela apresentada é apenas ilustrativa, e pode ser preenchida com benefícios diversos,
a serem desenvolvidos gradativamente conforme as necessidades e interesses identificados.
Apenas o projeto Câmara em Ideias não estaria vinculado ao sistema de pontos, por já ser
estruturado com base em premiações próprias aos vencedores dos concursos (BRASIL, 2002).
Antes de mais nada, instituir um sistema de avaliação para toda a Câmara dos Deputados
se prova um desafio prévio, uma vez que as áreas de atuação da instituição são bastante distintas
entre si. Dadas as peculiaridades de cada setor, criar uma avaliação que se aplique a toda a Casa e
permita uma análise justa dos servidores é tarefa bastante complexa. O tema não se enquadra, no
entanto, no escopo do presente relatório, como já aventado anteriormente. A definição de
indicadores de resultados para o quadro de pessoal merece estudo próprio, sendo incompatível
com uma mera análise en passant.
Um segundo obstáculo a ser vencido é a barreira cultural. A meritocracia ainda vem sendo
desenvolvida no âmbito do serviço público, e embora tenha se fortalecido muito após a
Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), ainda não é algo completamente instituído e
absorvido pelo setor público.
A boa utilização do sistema de recompensas exigiria que os servidores que não façam jus
a tais recompensas não possam delas usufruir. Primar-se-ia pelo afastamento do “jeitinho” em
prol de um sistema justo de méritos.
Essa barreira pode ser evitada adotando-se critérios claros, prévios e objetivos de
avaliação e atribuição das recompensas, tentando diminuir ao máximo os níveis de subjetividade,
mesmo que se reconheça a impossibilidade de sua eliminação total.
1) Distorce a finalidade das funções comissionadas, que foram criadas para a atribuição
de funções de assessoria ou gerência aos servidores que inspiram confiança em seus
superiores.
2) Retira um agente que se destaca em sua função atual e o aloca em uma nova função,
com a qual nem sempre o indivíduo se identifica ou consegue bons resultados.
Tendo em vista que os servidores de uma instituição são elementos determinantes para a
boa consecução das missões organizacionais definidas pela gestão estratégica, a valorização do
elemento humano é um tema presente na Câmara dos Deputados.
Não sendo escopo do presente relatório o estudo sobre as formas possíveis de avaliação
dos servidores, parte-se do pressuposto que os indicadores de recursos humanos já estejam
desenvolvidos para o sucesso da proposta. A partir das avaliações dos servidores ou da
observação de comportamento exemplar ou de destaque, o modelo propõe que sejam atribuídos
pontos a cada indivíduo. Tais pontos poderiam ser utilizados para obtenção de benefícios dentre
os disponíveis na “prateleira de benefícios”, ou seja, entre os disponibilizados pela Casa.
Tal sistema permite uma revisão periódica dos benefícios a serem disponibilizados, de
acordo com o feedback observado ao longo do desenvolvimento do programa, além de atender a
uma maior variedade de inclinações profissionais que os agentes da Casa podem ter, aumentando
o alcance do estímulo gerado pela possível recompensa.
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Anexo I: