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Universidade católica de Moçambique

Instituto de educação à distância

Parasitas: Seus mecanismos de acção e efeitos nos hospedeiros.

Elias Raimundo, Código: 708191321, Turma A.

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia.

Disciplina: Biologia de Comportamento.

Ano de frequência: 4º ano.

Docente: AmadeSelimaneCássimo

Nampula, Abril, 2022.


Universidade católica de Moçambique
Instituto de educação à distância

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Parasitas: Seus mecanismos de acção e efeitos nos hospedeiros.

Elias Raimundo, Código: 708191321, Turma A.

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia.

Disciplina: Biologia de Comportamento.

Ano de frequência: 4º ano.

Docente: AmadeSelimaneCássimo

Nampula, Abril, 2022.

Índice
Introdução......................................................................................................................................4

2
Objectivos......................................................................................................................................5
Objectivo Geral..............................................................................................................................5
Objectivos específicos....................................................................................................................5
Meio biológico e interacções entre os seres vivos..........................................................................6
Parasitas e sua evolução: parasitas biotroficos e necrotróficos.......................................................6
Evolução de parasitas.....................................................................................................................6
Parasitas biotroficos.......................................................................................................................6
Sua evolução..................................................................................................................................6
Características do patógeno em função do tipo de práticas agrícolas..............................................7
Patógenos agrícolas........................................................................................................................7
Evolução do patógeno em função do tipo de hospedeiro e o mecanismo de transmissão de
doenças...........................................................................................................................................9
Evolução do patógeno em função do tipo de hospedeiro................................................................9
Mecanismo de transmissão de doenças de patogeno......................................................................9
As doenças e os factores que as condicionam nos patogeno...........................................................9
As doenças patogénicas..................................................................................................................9
Factores que as condicionam as doenças nos patogeno..................................................................9
Classificação das doenças, avaliação de sintomas e mecanismos de controlo................................9
Classificação das doenças...............................................................................................................9
Avaliação de doença.....................................................................................................................10
Mecanismos de controlo...............................................................................................................10
Conclusão.....................................................................................................................................11
Referências bibliográficas............................................................................................................12
Anexo:..........................................................................................................................................13

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Introdução.
Parasitas ou parasitos são organismos que vivem em associação com outros dos quais retiram
os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um
processo conhecido por parasitismo.Todas as doenças infecciosas e as infestações
dos animais e das plantas são causadas por seres considerados parasitas.O efeito de um
parasita no hospedeiro pode ser mínimo, sem lhe afectar as funções vitais, como é o caso
dos piolhos, até poder causar a sua morte ou uma grave doença, como é o caso de
muitos vírus e bactérias patogénicas. Neste caso extremo, o parasita normalmente morre com
o seu hospedeiro, mas em muitos casos, o parasita pode ter-se reproduzido e disseminado os
seus descendentes, que podem ter infestado outros hospedeiros, perpetuando assim a espécie,
como no caso do Plasmodium.

Parasito: é o ser vivo de menor porte que vive associado a outro ser vivo de maior porte, à
custa ou na dependência deste. Pode ser: Ectoparasito: vive extremamente no corpo do
hospedeiro.

Parasitismo é uma relação ecológica interespecífica e desarmónico. Nessa interacção


observamos uma espécie comportando-se como parasita e outra como hospedeiro, sendo essa
última fundamental para a sobrevivência do parasita.É importante destacar que não são apenas
animais que possuem parasitas, todos os organismos vivos podem ser parasitados. Até mesmo
uma bactéria pode ser alvo desse tipo de relação, como é o caso dos vírus bacteriófagos que se
reproduzem no interior desses organismos.

Existe ainda um caso de parasitismo que é conhecido por muitos biólogos


como parasitoidismo. Nessa relação, observa-se a morte do hospedeiro, fato que, de maneira
geral, não ocorre nos casos de parasitismo. Como exemplo clássico de parasitoidismo,
podemos citar as vespas, que colocam os ovos no interior de alguns artrópodes. Após
eclodirem, as larvas alimentam-se do hospedeiro ainda vivo. Depois de algum tempo, elas
matam o hospedeiro e emergem de seu interior.

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Objectivos.
Todo trabalho de pesquisa tem um objectivo determinado a atingir, para saber o que se vai
procurar e o que se pretende alcançar. Para Bello (2005) “objectivo é o propósito geral e
estratégico de investigação, representa a meta a alcançar que geralmente corresponde-se com
a solução do problema científico. Este, divide-se em geral e específicos” (p. 21).
[…] Os objectivos estão associados às metas e são declarações especificas que
estão directamente ligados a uma determinada finalidade, fornecem detalhes do
que deve ser feito e quando e, geralmente são relacionados a números Belo;
(2011,p.10).
Neste sentido também pode-se dizer que objectivos são acções específicas mensuráveis que
constituem os passos para atingir-se a meta.

Objectivo Geral.
Segundo Lakatos& Marconi, (1992) o objectivo geral está ligado a uma visão geral,
abrangente do tema, vincula-se directamente à própria significação da tese proposta. Ainda
Marconi & Lakatos (2001), objectivo geral está ligada a visão global e abrangente do tema, o
que se pretende alcançar com a realização da pesquisa. Tomando como base os conceitos
acima descritos, há que referir que os conteudos em estudo, leva como o seguinte:
 Conhecer aParasitas assim como mecanismos de acção e efeitos nos hospedeiros.

Objectivos específicos.
Segundo Marconi & Lakatos (2001), “objectivos específicos apresentam um carácter mais
concreto, são caminhos a serem seguidos de modo a atingir o objectivo geral” (p.102). Para
Piletti (2004, p.80). Assim, na perspectiva do autor e baseando-se na ideia acima, objectivos
específicos são caminhos predefinidos pelo pesquisador para se atingir o objectivo principal
existente (geral) de modo a dar um realce do assunto abordado ou em destaque. Ou entao,
podemos dizer que objectivos especificos são aqueles que expressam uma ideia particular, são
o desmembramento dos objectivos gerais, são mais explicitos e concretos. Todavia, neste
projecto de monografia foram definidos os seguintes objectivos específicos:
 Identificar a Parasitas;
 Descrever os mecanismos de acção e efeitos nos hospedeiros de Parasitas;
 Mencionar acção e efeitos nos hospedeiros de Parasitas.

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Meio biológico e interacções entre os seres vivos.
Relações ecológicas são interacções que ocorrem entre os seres vivos.
Essas interacções podem ser benéficas ou trazer malefícios a um dos envolvidos. Relações
ecológicas podem ocorrer entre indivíduos de uma mesma espécie e ser harmónicas ou
desarmónicas.

Parasitas e sua evolução: parasitas biotroficos e necrotróficos.


Evolução de parasitas.
Os parasitas evoluem constantemente para maximizar suainfecciosidade e otimizarsua
virulência, enquanto os hospedeiros tentam, por sua vez, evoluir rapidamente para minimizar
essas propriedades dos parasitas. Se um deles conseguir uma vantagem evolucionária
significativa, isso poderá levar à extinção do outro.

Parasitasbiotroficos.
Os biotróficos são parasitas que extraem seus nutrientes de tecidos vivos, ou seja, exercem o
parasitismo em plantas vivas, apresentando um alto grau de
especificidade.Patógenosbiotróficos: sobrevivem apenas parasitando o tecido vivo das
plantas. Desta forma, os patógenosbiotróficos raramente matam os seus hospedeiros, pois
dependem deles para se nutrir. Patógenosnecrotróficos: somente são hábeis para se nutrir a
partir dos tecidos mortos das plantas.

Sua evolução.
Os Patógenosbiotróficos têm evoluído muitos mecanismos de sobrevivência e metabolismo de
fontes nutricionais. Assim, durante a evolução, eles desenvolvem mecanismos de competição
por nutrientes e/ou espaço e diferentes métodos de antagonismo. Aqueles fungos que melhor
exploram determinados micro-habitats e competem com sucesso com outros microrganismos,
podem se constituir em potentes agentes de controlo biológico. Os fungos frequentemente
crescem sobre outros fungos na natureza, embora essa associação não necessariamente
implique uma relação parasítica. Muito embora não seja bem compreendida, esse
micoparasitismo é de ocorrência geral entre todos os grupos de fungos. Muitos desses
micoparasitas demonstram possuir uma ampla gama de hospedeiros, como Trichoderma e
Gliocladium. Outros parasitas apresentam uma limitada gama de hospedeiros, como por
exemplo Sporidesmiumsclerotivorum.

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Características do patógeno em função do tipo de práticas agrícolas.
Na agricultura, o termo “patógeno” serve para se referir a qualquer tipo de micro-organismo
com capacidade para causar danos em plantas. Dentre eles, os mais frequentes são:
 Fungos
 Bactérias
 Nematoides
 Vírus.

Os patógenos despertam o interesse de agricultores e Engenheiros Agrónomos, por uma série


de razões, sendo a principal o potencial das doenças causadas por estes patógenos em reduzir
a produtividade e qualidade das plantas.Teoricamente, os patógenos podem infectar todas as
espécies de plantas. Entretanto, alguns patossistemas são mais conhecidos do que outros,
como por exemplo:
 Ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsorapachyrhizi;
 Clorose Variegada dos Citrus (CVC), causada pela bactéria Xylella fastidiosa;
 Virose do Nanismo Amarelo da Cevada (VNAC), causada por um complexo de vírus;
 Nematoide das galhas (Meloidogyneincognita), tem capacidade para infectar diversas
espécies de plantas cultivadas.

Ao infectarem as lavouras, os patógenos induzem uma série de sintomas, os quais são


essenciais para identificação do agente causal da doença.
De modo geral, todos os tecidos das plantas podem ser infectados por patógenos. Desta
maneira, existem grupos de patógenos especializados em determinados órgãos vegetais.
Os patógenos estão entre as principais causas de perdas de produtividade na agricultura
moderna. Entretanto, para que possamos controlá-los, é necessário um conhecimento mínimo
sobre as principais características de cada grupo, pois as medidas de manejo somente serão
eficientes se você souber qual é o agente causal da doença que está infectando a lavoura.

Patógenosagrícolas.
Tradicionalmente, os fungos atuam como patógenos de 3 formas principais, as quais baseiam-
se no seu modo de nutrição:

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 Patógenosbiotróficos: sobrevivem apenas parasitando o tecido vivo das plantas.
Desta forma, os patógenosbiotróficos raramente matam os seus hospedeiros, pois
dependem deles para se nutrir.
 Patógenosnecrotróficos: somente são hábeis para se nutrir a partir dos tecidos mortos
das plantas. Ou seja, estes patógenos excretam uma série de substâncias capazes de
causar a morte do tecido vegetal e, em seguida se nutrem dele.
 Patógenoshemibiotróficos: iniciam a infecção nutrindo-se dos vegetais como
patógenosbiotróficos, entretanto, ao atingirem a fase de desenvolvimento e
colonização, atuam como necrotróficos.

De modo geral, os patógenosnecrotróficos causam sintomas como, necroses e podridões.


Sendo assim, são de fácil identificação em condições de campo. Por exemplo, o mofo
branco causado pelo patógenoSclerotiniasclerotiorum, causa sintomas de podridão em
diversos órgãos vegetais.
Os patógenosbiotróficos, por sua vez, causam sintomas que, em muitos casos, podem
parecer menos agressivos. No entanto, alguns dos patógenos economicamente mais
devastadores pertencem a este grupo. Como por exemplo a ferrugem do colmo, causada
pelo patógenoPucciniagraminis.

Outro fungo biotrófico de enorme influência agrícola e cultural ao longo da história


humana é o Clavicepspurpurea. Este patógeno é o agente causal do “ergot” do centeio,
azevém, cevada, aveia e trigo.

Os escleródios formados por C. purpurea, substituem os grãos dos cereais nas espiguetas,
além disso contêm um amplo espectro de alcaloides tóxicos, incluindo o LSD.

Desta forma, quando não há um adequado monitoramento e controle deste patógeno, os


grãos contaminados com estes escleródios podem chegar até a farinha, utilizada para a
fabricação de massas.

Numerosas epidemias resultantes da infecção por C. purpurea foram relatadas, as quais


ocasionaram milhares de vítimas, com consequências sociais e políticas.

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Actualmente, a principal forma de controlo dos patógenos causadores de doenças fúngicas
é a utilização de fungicidas. Entretanto, é necessário a identificação prévia do patógeno,
para que sejam utilizados produtos químicos eficazes.

Evolução do patógeno em função do tipo de hospedeiro e o mecanismo de


transmissão de doenças.
Evolução do patógeno em função do tipo de hospedeiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A interacçãopatógeno-hospedeiro é descrita
como a maneira em que os microorganismos ou vírus sustentam-se dentro de seus
hospedeiros, em um nível molecular, celular, organismal e/ou populacional.

Mecanismo de transmissão de doenças de patogeno


Contacto de sangue e fluídos corporais do paciente directamente com mucosa ou pele não
íntegra como HIV, Hepatites virais, Clostridiumdifícil, Contactodireito (mesmo pele
íntegra) com pacientes infestados com escabiose.

As doenças e os factores que as condicionam nos patogeno.


As doenças patogénicas.
As doenças em humanas causadas por agentes infecciosos são conhecidas como doenças
patogênicas. Nem todas as doenças são causadas por patógenos; outras causas são, por
exemplo, toxinas, doenças genéticas e o sistema imunológico do próprio hospedeiro.

Factores que as condicionam as doenças nos patogeno.


 Factores de virulência.
 Aderênciamicrobiana.
 Resistênciaantimicrobiana.
 Defeitos nos mecanismos de defesa do hospedeiro.

Classificação das doenças, avaliação de sintomas e mecanismos de controlo.


Classificação das doenças
As bactérias que causam doenças aos seres humanos são chamadas de patogênicas. Entre os
exemplos, a Mycobacteriumtuberculosis causa a tuberculose e a Escherichiacoli causa cistite
(infecção urinária). Elas fazem parte do grupo das “bactérias ruins”.Nem todas as doenças são

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causadas por patógenos; outras causas são, por exemplo, toxinas, doenças genéticas e o
sistema imunológico do próprio hospedeiro.

Como:
 Bactérias parasitas;
 Vírus parasitas;
 Protozoários parasitas;
 Vermes Parasitas;
 Fungos Parasitas;
 Plantas parasitas;
 Artrópodes parasitas;
 Cuco - uma ave parasita.

Avaliação de doença
Paraavaliação de doenças: utilizam escalas arbitrárias com certo número de graus para
quantificar doenças. Plantas ou partes de plantas com sintomas em diferentes níveis de
severidade. Acuidade Visual e a Lei de Weber-Fechner: “A acuidade visual é proporcional ao
logaritmo da intensidade do estímulo “.

Mecanismos de controlo
✓Supressoras - mecanismos de resistência;
✓Danificam células (liberando nutrientes);
✓Liberam enzimas degradativas;
✓Criammicro-ambiente favorável ao patógeno;
✓Facilitam a movimentação do patógeno;
✓Promovem e/ou aceleram a senescência dos tecidos;
✓Inibem invasão secundária por outros microrganismos.

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Conclusão.
É importante destacar que não são apenas animais que possuem parasitas, todos os
organismos vivos podem ser parasitados. Até mesmo uma bactéria pode ser alvo desse tipo de
relação, como é o caso dos vírus bacteriófagos que se reproduzem no interior desses
organismos.Existe ainda um caso de parasitismo que é conhecido por muitos biólogos
como parasitoidismo. Nessa relação, observa-se a morte do hospedeiro, fato que, de maneira
geral, não ocorre nos casos de parasitismo. Como exemplo clássico de parasitoidismo,
podemos citar as vespas, que colocam os ovos no interior de alguns artrópodes. Após
eclodirem, as larvas alimentam-se do hospedeiro ainda vivo. Depois de algum tempo, elas
matam o hospedeiro e emergem de seu interior Éimportanteafirmar que a parasitologia é a
ciência que estuda os parasitas, seus hospedeiros e a relação entre esses organismos.

Conclui-ainda que o parasita é um ser vivo que retira os nutrientes necessários para o seu
desenvolvimento de outro ser vivo, estabelecendo, assim, uma relação ecológica
interespecífica. Frequentemente ouvimos a respeito de doenças causadas por parasitas.
Parasitas ou parasitos são organismos que vivem em associação com outros dos quais retiram
os meios para a sua sobrevivência, normalmente prejudicando o organismo hospedeiro, um
processo conhecido por parasitismo.

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Referências bibliográficas.
Alberts, B.;etal. (2017). «Patógenos e infecção». Biologia molecular da célula 6 ed. Porto
Alegre: ArtmedTortora, Gerard J.; Funke, Berdell R.; Case, Christine L. (2017).Microbiologia
12 ed.
Madigan, Michael T. (2016). Microbiologia de Brock 14 ed. Porto Alegre: Artmed.
714 páginasCamboim, Expedito K.A.; Neves, Patrícia B.; Garino Júnior, Felício; Medeiros,
Josemar M.; Riet-Correa, Franklin (2010).
Manuais MSD Profissionais. MerckandCo., Inc. Consultado em 4 de dezembro de 2020
Kutter, E. (2001). «Bacteriophages». In: Brenner, S.; Miller, J. H. Encyclopedia of Genetics.
[S.l.]: Academic Press. pp. 179–186.
Thumbi, S. M.; de C Bronsvoort, B. M.; Poole, E. J.; Kiara, H.; Toye, P.; Ndila, M.;
Conradie, I.; Jennings, A.; Handel, I. G.; Coetzer, J. a. W.; Hanotte, O. (2013).

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Anexo:
Parasita.

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