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INSTITUTO POLITÉCNICO MÉDIO DA ZAMBÉZIA

EXTENSÃO DE GURUÉ
CURSO DE ENFERMAGEM GERAL

PARASITISMO

GURUÉ, AO 24 DE MARÇO DE 2023


INSTITUTO POLITÉCNICO MÉDIO DA ZAMBÉZIA

EXTENSÃO DE GURUÉ

CURSO DE ENFERMAGEM GERAL

PARASITISMO

Nomes dos formandos: Trabalho de carácter avaliativo


da cadeira de Microbiologia.
Alberto Victor Paissone
Formador: Paulo Cheiro
Arlindo Calisto Alfandega Antonio

Helder Do Eclipse Suaiba Franque

Valeiro Eduardo Sueta

GURUÉ, AO 24 DE MARÇO DE 2023


Índice

Capitulo I................................................................................................................................................. 4
1. Introdução ....................................................................................................................................... 4
Capitulo II ............................................................................................................................................... 5
2. Parasitismo ...................................................................................................................................... 5
Comensalismo ......................................................................................................................................... 6
3.2. Simbiose .......................................................................................................................................... 6
3.3. Zoonoses .......................................................................................................................................... 7
Acção dos parasitos sobre o hospedeiro .................................................................................................. 7
3.4. Factores necessários para o parasitismo ........................................................................................... 7
3.5. Factores que influenciam a resistência natural ................................................................................. 7
3.6. Hipersensibilidade e imunidade nas doenças parasitarias .............................................................. 8
3.7. Distribuição geográfica das principais parasitoses em Moçambique ............................................... 8
4. Conclusão .......................................................................................................................................... 10
5. Referências Bibliográficas ................................................................................................................ 11
Capitulo I

1. Introdução

O presente trabalho de pesquisa que fala sobre Parasitismo, Comensalimo, simbiose e


zoonose, falar de parasitismo é o mesmo que falar da relação entre interação de um
organismo parasita que instala-se em outro hospedeiro com objectivo de alimentar-se
dele.

Neste tema de parasitismo vai abordar das acções de parasite no hospedeiro, factores
necessarios para o parasitismo, factores que influenciam a resistência natural.

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Capitulo II
2. Parasitismo

Na biologia evolutiva, parasitismo é a associação entre seres vivos, na qual apenas um


ser, o parasita, se beneficia dela, sendo um dos associados, o hospedeiro, prejudicado
nessa relação. Desse modo, surge o parasita, agente predador que vive às custas de outro,
causando-lhe danos significativos, e o hospedeiro, agente que abriga o parasita.

Isso também ocorre a seres humanos e, na Medicina, o termo também é usado no sentido
de doença causada por parasitas. Sabe-se sobre parasitas como vermes e tênias desde o
antigo Egito, Grécia e Roma, mas o termo parasitismo foi usado pela primeira vez em
inglês em 1539.

Os parasitas incluem

 Protozoários, como, por exemplo, os agentes da malária, doença do sono e


disenteria amebiana;

 Animais tais como ancilostomídeos, piolhos, mosquitos e morcegos hematófagos;

 Fungos e

 Plantas.

Ectoparasitas são tipos de parasitas que se instalam fora do corpo do hospedeiro, como
no caso de piolhos, ácaros, pulgas, carrapatos, etc. Endoparasitas são parasitas que vivem
no interior do corpo do hospedeiro, como é, por exemplo, o caso de muitas
bactérias, tênias e nematelmintos.

Entre os exemplos mais comuns de doenças causadas por parasitas estão as verminoses,
que causam grave depauperamento do hospedeiro e, muitas vezes, podem levá-lo à morte.
Embora, se o hospedeiro morrer, o parasita também morrerá.

Diferentemente de outros predadores, os parasitas em geral são tipicamente muito


menores que seus hospedeiros, não os matam e vivem em seus hospedeiros por um
período prolongado de tempo. Parasitas de animais são altamente especializados e se
reproduzem mais rapidamente que seus hospedeiros.

Os parasitas podem ser transmitidos diretamente, não exigindo um vetor; troficamente,


quando ingeridos por um hospedeiro ou por um vetor. Os parasitas transmitidos por

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vetores dependem de um terceiro elemento, um hospedeiro intermediário, no qual
o parasita não se reproduz sexualmente.

Comensalismo
Em biologia, comensalismo é uma interação de longo prazo entre indivíduos de duas
espécies diferentes em que uma espécie obtém alimento ou outros benefícios da outra,
sem prejudicar ou beneficiar essa última. A espécie comensal, que se beneficia da
associação, pode obter nutrientes, abrigo, apoio ou locomoção da espécie hospedeira, que
não é afetada.

A relação comensal é frequentemente entre um hospedeiro maior e um comensal menor.


O organismo hospedeiro é essencialmente inalterado pela interação, enquanto as espécies
comensais podem apresentar grande adaptação morfológica. Essa relação pode ser
contrastada com o mutualismo, no qual ambas as espécies se beneficiam.

Um dos exemplos mais conhecidos de um comensal é o peixe rêmora, que nada junto a
tubarões e outros peixes, se alimentando das sobras das refeições de seus anfitriões. Outro
exemplo é o das garças-brancas-grandes, que se alimentam de insetos criados por
mamíferos em pastoreio ou em organismos do solo revolvidos pela aragem.

3.2. Simbiose
A simbiose é dita obrigatória quando um ou ambos os seres vivos dependem inteiramente
um do outro para sobreviver, ou facultativa quando eles são capazes também de viver de
forma independente. A simbiose em que os organismos têm união corporal é chamada
de conjuntiva, e a simbiose em que eles não estão em união é chamada de disjuntiva.

O mutualismo é uma forma especial de simbiose. Na biologia, mutualismo é uma relação


de longo prazo entre indivíduos de espécies diferentes, onde ambos os indivíduos se
beneficiam. Os relacionamentos mutualísticos podem ser obrigatórios para ambas as
espécies, obrigatórios para uma, mas facultativos para a outra, ou facultativos para ambas.

São alguns exemplos de mutualismo: uma grande porcentagem de herbívoros tem flora
intestinal mutualística para ajudá-los a digerir a matéria vegetal, que é mais difícil de
digerir do que a presa animal; os recifes de coral são o resultado de mutualismos entre
organismos de corais e vários tipos de algas que vivem dentro deles; a maioria das plantas
depende de mutualismos entre elas, que fixam carbono do ar, e fungos, que ajudam na
extração de água e minerais do solo.

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Outros exemplos de mutualismo são as relações entre o peixe-palhaço e os tentáculos das
anêmonas que ele habita. O peixe protege a anêmona de outros peixes que comem
anêmonas e, por sua vez, os tentáculos da anêmona protegem o peixe de seus predadores.
E o peixe goby, um peixe que às vezes vive junto com um camarão, o camarão escava e
limpa uma toca na areia em que vivem os peixes, os quais “avisam” o camarão, tocando-
o com a cauda, quando seus predadores se aproximam. Quando isso acontece, tanto o
camarão quanto o goby recuam rapidamente para a toca.

3.3. Zoonoses
São doenças infecciosas transmitidas entre animais e pessoas. Os patógenos podem ser
bacterianos, virais, parasitários ou podem envolver agentes não convencionais e podem
se espalhar para os humanos por meio do contato direto ou através de alimentos, água ou
meio ambiente. Eles representam um grande problema de saúde pública em todo o mundo
devido à nossa estreita relação com os animais no ambiente doméstico, na agricultura e
no ambiente natural. As zoonoses também podem causar interrupções na produção e no
comércio de produtos de origem animal para alimentação e outros usos.

Acção dos parasitos sobre o hospedeiro


 Acção mecânica: podem interferir no fluxo alimentar e na absorção dos
alimentos;
 Acção tóxica: produzem substancias que podem ser toxicas para o hospedeiro;
 Acção traumática: produzem lesões nos tecidos dos hospedeiros;
 Anóxia: podem consumir oxigênio presente nas hemoglobinas e causar anemias.

3.4. Factores necessários para o parasitismo


Contato adequado com o hospedeiro: grande número de parasitos intestinais, por
exemplo, necessitam que as formas infectantes sejam ingeridas pelo hospedeiro.
Pequenas diferenças anatômicas ou de hábito poderão impedir ou dificultar esse contato.

3.5. Factores que influenciam a resistência natural


Os principais são: alteração na permeabilidade da membrana, alteração no local de
atuação do antibiótico, bombeamento ativo do antibiótico para fora da bactéria e a
produção de enzimas que destroem os antibióticos.

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3.6. Hipersensibilidade e imunidade nas doenças parasitarias

A hipersensibilidade a fármacos é uma reação mediada pelo sistema imunitário contra


um fármaco (fármaco). Os sintomas variam de leves a graves e incluem exantema,
anafilaxia e doença do soro. O diagnóstico é clínico; ocasionalmente, utiliza-se o teste
cutâneo. O tratamento consiste na interrupção do fármaco, tratamento de suporte (p. ex.,
com anti-histamínicos) e, às vezes, dessensibilização.
A imunidade do organismo humano tem o principal papel de construir uma defesa contra
agentes infecciosos, impendido a sua disseminação no organismo, evitando que ocorra
uma infecção, o qual é um grande fator de mortalidade. Há dois tipos de imunodeficiência,
a primária que vem de distúrbios genéticos levando a falha ou ausência da resposta
imunológica, sendo definidas por infecções de repetição. A imunodeficiência secundária
é a perda da função imune como resultado da exposição a alguns fatores (MACHADO et
al., 2004). A imunidade inata tem como uma das características uma rapidez em sua
resposta, isso ocorre porque seu mecanismo de defesa já está preparado e seus
componentes estão em vários lugares estratégicos do meio externo, como pele e mucosas,
mesmo sem ter tido contato com agentes infecciosos, é composta por barreiras
anatômicas, moléculas de secreção e componentes celulares, ou seja, estão a todo tempo
preparados para atacar (PAGLIARONE; MOREIRA, 2012).

3.7. Distribuição geográfica das principais parasitoses em Moçambique

O ministério da saúde MISAU, levou a cabo, de 2005 a 2007, um estudo sobre a


distribuição de parasitese intestinais e parasitoses em crianças escolares, tendo concluído
que depois da malária, ocupam o segundo lugar em termos de importância na saúde
pública.
Em termos globais, a taxa de prevalênc ia de de parasiteses, no pais, é de 53,3%, o que
significa que em cada grupo de 100 criancas do EP1 e EP2, 53 tem parasiteses intestinais.
A taxa de prevalenci de bilhassiose urinário é de 47%, facto que significa que em cada
grupo de 100 crianças do EP1 e EP2, 47 apresentam parasitese intestinas. De acordo com
Gerito Augusto da instituto nacional de saúde dos 128 distritas, 75 sao endérmicos as
parasites instestinais sendo as criancas as mais vulneráveis devido ao seu habito de vida
e higiene.

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Os principais parasitas sao lombrigas e trichuira.
Os principais sinais de manifestações das parasites é a falta de apetite irritabilidade e
apatia, dores e desconforto abdominais, náuseas vômitos e diarreias.
A província de Cabo Delgado, Niassa, nampla e Zambezia sao as mais afectas, enquanto
que as cidades Quelimane, Beira e Chimoio, estão afectadas.
As regiões centro e norte do País são as mais afectadas, o que pode estar associado as
desigualidade econômicas.

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3. Conclusão

Chegando neste ponto e o fecho do nosso trabalho onde abordamos sobre Parasitismo.
Neste tema de Parasitismo abordamos e desenvolvimentos desses subtítulos; definição,
acções necessários para o parasitismo, factores que influenciam a resistência natural,
hipersensibilidade e imunidade nas doenças parasitarias e distribuição geográfica das
principais parasitoses a nível nacional de Moçambique

Obrigado pela atenção do formador, e é a partir do erro do formando que vai aprender.

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5. Referências Bibliográficas

BEGON M. et al., Ecology: From Individuals to Ecosystems – 4th Edition. Blackwell


Publishing Ltd., Oxford. 2006. 2 PRICE PW. General concepts on the evolutionary
biology of parasites. Evolution 31:405-420. doi: 10.1111/j.1558- 5646.1977.tb01021.x.
1977
MACHADO, P.R.L. et al. Mecanismo de resposta immune às infecções. Anais
Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 79, n. 6, p. 647- 662, Nov/Dez. 2004.

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