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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância de Quelimane


Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa

Introdução a Filosofia

2º Ano

NATUREZA DO CONHECIMENTO

Isac Cipriano Murroncoti: 708232032

Milange, Abril de 2024


Isac Cipriano Murroncoti: 708232032

Trabalho de campo de carácter a avaliativo a ser


submetido na Faculdade de Ciências de Educação da
UCM. Curso de licenciatura em ensino de Língua
Portuguesa

Tutor: José João Pereira


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Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do Subtota
máxima tutor l
Aspectos  Capa
organizacionais  Índice
Estrutura
 Introdução
 Actividades

Actividades2  Organização dos dados


por unidade
 Indicação correta
da fórmula
Conteúdo
 Passos da resolução

Resultado obtido

Formatação  Paginação, tipo e


tamanho de letra,
Aspectos
paragrafo,
gerais
espaçamento
entre linhas
Folha para recomendações de melhoria:

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................6

1.2. Objectivos........................................................................................................................6

1.3. Objetivo geral...................................................................................................................6

1.4. Objectivo especifico.........................................................................................................6

2. Metodologia.........................................................................................................................6

3. A natureza do conhecimento...............................................................................................7

4. Principais correntes da natureza do conhecimento e respectivos representantes................8

4.1. As formas de Realismo........................................................................................................8

5. Conclusão..........................................................................................................................10

6. Referencias Bibliográfica..................................................................................................11

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1. Introdução

O presente trabalho da Cadeira de Introdução à Filosofia tem por objectivo a resolução das
questões referente a natureza do conhecimento, formas de conhecimentos.

1.2. Objectivos
1.3. Objetivo geral
 Conhecer a natureza do conhecimento.
1.4. Objectivo especifico
 Apresentar as correntes da natureza do conhecimento e os representantes;
 Descrever as formas de Realismo.
2. Metodologia

A metodologia usada para a realização do trabalho foi a base de consulta bibliográficas em


vários livros, pois, tratando-se de um trabalho de pesquisa e de carácter avaliativo obedece a
seguinte estrutura: o desenvolvimento, a conclusão e a respectiva bibliografia que justifica as
obras por onde foram consultadas.

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3. A natureza do conhecimento

A natureza do conhecimento, ou seja, a forma como adquirimos, armazenamos e utilizamos


informações, é um tema central na filosofia da mente e da ciência. No contexto acadêmico, o
conhecimento é frequentemente definido como crenças verdadeiras justificadas, ou seja, como
aquilo que acreditamos ser verdadeiro, apoiado por boas razões. No entanto, essa definição
não é sem controvérsias e levanta questões fundamentais sobre a natureza do conhecimento e
o nosso acesso a ele.

Uma das questões centrais sobre a natureza do conhecimento é se é possível alcançar um


conhecimento absoluto e objetivo sobre o mundo. Os filósofos empiristas, como John Locke e
David Hume, argumentam que todo o nosso conhecimento deriva da experiência sensorial e,
portanto, está sujeito a limitações e incertezas. Por outro lado, os filósofos racionalistas, como
René Descartes e Immanuel Kant, sustentam que existem verdades universais e necessárias
que podemos conhecer através da razão pura, independentemente da experiência empírica.

Além disso, a questão da natureza do conhecimento está relacionada à distinção entre


conhecimento proposicional e conhecimento não proposicional. O conhecimento
proposicional refere-se a crenças que podemos expressar em proposições ou afirmações,
enquanto o conhecimento não proposicional é mais difícil de articular em palavras, como
saber andar de bicicleta ou reconhecer o rosto de um amigo. Essa distinção levanta questões
sobre a natureza da consciência e da cognição, bem como sobre a relação entre o
conhecimento e a linguagem.

Outra questão importante sobre a natureza do conhecimento diz respeito aos limites da nossa
capacidade cognitiva. Até que ponto podemos confiar na nossa percepção sensorial, na nossa
memória e na nossa capacidade de raciocínio lógico? Será que existem verdades que estão
para sempre além do nosso alcance cognitivo, como os mistérios da mente humana, a natureza
da realidade última ou o significado da vida? Em suma, a natureza do conhecimento é um
tema complexo e multifacetado que levanta questões fundamentais sobre a relação entre a
mente e o mundo, a natureza da verdade e da justificação, e os limites da nossa capacidade
cognitiva. No contexto acadêmico, essas questões são frequentemente discutidas e debatidas
em disciplinas como a epistemologia, a filosofia da ciência, a psicologia cognitiva e a
neurociência, que buscam entender melhor como adquirimos e utilizamos o conhecimento. A

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reflexão sobre a natureza do conhecimento é essencial para o avanço do conhecimento
humano e para o desenvolvimento de uma visão mais crítica e informada do mundo.

Na epistemologia e na filosofia, a natureza do conhecimento é um tema muito complicado e


fascinante. A verdade e justificada compreensão do mundo é conhecida como conhecimento.

4. Principais correntes da natureza do conhecimento e respectivos representantes


No entanto apresento algumas das correntes filosóficas que abordam a natureza do
conhecimento, e cada uma oferece perspectivas únicas sobre como o conhecimento é
adquirido, validado e compreendido.

Empirismo: Esta corrente argumenta que o conhecimento é derivado da experiência sensorial


e da observação do mundo ao nosso redor. Representantes notáveis incluem John Locke,
David Hume e George Berkeley.

Racionalismo: Os racionalistas afirmam que o conhecimento é adquirido através da razão e


do pensamento lógico, independentemente da experiência sensorial. René Descartes, Baruch
Spinoza e Gottfried Leibniz são representantes do racionalismo.
Idealismo: Os idealistas argumentam que o conhecimento é fundamentalmente construído
pela mente humana e que a realidade externa é em grande parte uma construção mental.
Filósofos como Immanuel Kant e Georg Wilhelm Friedrich Hegel são representantes
significativos do idealismo.

Realismo: Esta corrente sustenta que existe uma realidade independente da mente humana e
que o conhecimento pode ser adquirido através da observação e interação com essa realidade.
Representantes incluem Thomas Aquinas, Aristóteles e John Stuart Mill.
Pragmatismo: Os pragmatistas enfatizam a utilidade prática do conhecimento e argumentam
que a validade do conhecimento deve ser medida pelos seus resultados e consequências.
William James, Charles Sanders Peirce e John Dewey são importantes representantes do
pragmatismo.

4.1. As formas de Realismo


O realismo foi uma escola estética com expressões em diversos campos da arte, como a
literatura, as artes plásticas e a dramaturgia

Realismo Clássico- Representação fiel da realidade sem idealização ou exagero, retratando a


vida cotidiana e os aspectos sociais.

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Realismo Social- Foco nas questões sociais e políticas, muitas vezes destacando as injustiças
e desigualdades da sociedade.

Realismo Mágico-Mistura de elementos realistas com elementos fantásticos ou mágicos,


criando um ambiente surreal e misterioso.

Realismo Fotográfico- Ênfase na precisão e detalhe, muitas vezes utilizando técnicas que
imitam a fotografia para criar obras de arte altamente detalhadas.

Realismo Psicológico- Exploração das motivações e estados mentais dos personagens,


buscando retratar a complexidade da mente humana de maneira realista

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5. Conclusão

Após uma leitura minuciosa em vários livros durante a realização do trabalho conclui-se que o
realismo é a posição filosófica que afirma a existência objectiva ou em si da realidade externa
como uma realidade racional em si e por si mesma e, portanto, que afirma a existência da
razão objetiva. O mesmo apresenta duas formas como realismo ingênuo, realismo natural.
Conclui-se também que existem vários tipos de conhecimentos como conhecimento
filosóficos que se baseia, senso comum É o conhecimento adquirido através das experiências.
Normalmente é obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, a partir de acções não planeadas. É
também denominado ordinário, vulgar ou empírico. Conhecimento filosófico fruto da reflexão
e razão humana. Conhecimento teológico refere-se o conhecimento que é adquirido a partir da
fé religiosa, é fruto da revelação da divindade, ou seja, o objectivo é detectar um princípio e
um fim único no que se refere a génese essencial e existencial do cosmo.

Ainda de salientar que o panorama filosófico vem desde a Antiguidade até ao nos nossos dias,
pois cada filosofo defendia consoante o seu modo de entender.

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6. Referencias Bibliográfica

AFONSO, Emília e BALOI, Mário Suarte. Métodos de Estudo e de Investigação Científica.


UP- Moçambique. 2014.

ARTUR, Sérgio Daniel. Módulo de Metodologia de Investigação Cientifica I, Tronco


Comum. Centro de Ensino à Distância – Universidade Católica de Moçambique, 2011.

CHAMBISSE, Ernesto, et all. A emergência do Filosofar. 11ª/ 12ª classe, 1ª edição São
Paulo, 2003.

DIAS, Rui dos Anjos. Filosofia 6º Ano. Coimbra, 1972.

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