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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Níveis de Conhecimento e as perspectivas de análise do conhecimento

Nome da Estudante: Estefânia Alberto

Turma A, 2º grupo

Curso: Geografia
Disciplina: Introdução a Filosofia
Ano: 2º
Código do estudante: 708202114
Docente: Cristóvão Tequia

Nampula, Julho de 2021


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Folha de feedback

Categoria Indicadores Padrões Pontuaçã Nota Subtotal


o máxima do tutor
Estrutura Capa 0,5
Índice 0,5
Introdução 0,5

Discussão 0,5
Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Conteúdo Introdução Contextualização (indicação 1,0
clara do problema)
Descrição dos objectivos 1,0
Metodologia adequada ao 1,0
objecto do trabalho
Analise e Articulação e domínio do 2,0
discussão discurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência, coesão textual)
Revisão bibliográfica nacional 2,0
e internacional relevante na
área de estudo
Exploração dos dados 2,0

Conclusão Contributo teórico e prático 2,0


Aspectos Formatarão Paginação, tipo e tamanho de 1,0
gerais letra
Referência Normas APA 6ª Rigor e coerência das 4,0
Bibliográfic educação em citações, referências
a citações bibliográficas
bibliográficas

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Índice

Folha de feedback..............................................................................................................1
Introdução..........................................................................................................................3
Definição...........................................................................................................................4
1. Conhecimento................................................................................................................4
1.1. Perspectivas ontológicas, filogenética e fenomenológicas.........................................4
1.1.1. Perspectivas ontológicas, formação de palavras cognitivas....................................4
1.1.2. Perspectiva filogenética, história evolucionista......................................................4
1.1.3. Perspectiva fenomenológica, conhecimento como um fenómeno..........................5
2. Tipos de conhecimento..................................................................................................6
2.1. Conhecimento do senso comum ou popular...............................................................6
2.1.1. Características do conhecimento popular................................................................6
2.2. Conhecimento Científico............................................................................................6
2.3. Conhecimento Filosófico............................................................................................7
2.4. Conhecimento Teológico............................................................................................7
Conclusão..........................................................................................................................9
Referência bibliográfica..................................................................................................10

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Introdução

Os conteúdos aqui desenvolvidos sobre conhecimento são recortes pontuais de uma


história de abordagens do problema do conhecimento. A Teoria do conhecimento, como
o próprio nome sugere, é uma abordagem teórica sobre o conhecimento.

É necessário, porém, ter uma noção clara sobre esse aspecto “teórico” do saber, afinal,
boa parte do que entendemos por conhecimento não é “teoria”, mas é habilidade, hábito,
destreza.

Conhecimento é o pensamento que resulta da relação que se estabelece entre o sujeito e


o objecto a ser conhecido.

A questão do conhecimento é, provavelmente, o problema mais antigo da filosofia. É


verdade que a produção e organização de conhecimentos técnicos, artísticos, agrícolas,
entre outros., são anteriores ao conhecimento filosófico iniciado pelos pré-socráticos.
O termo grego Filosofia (philosophia) é a expressão do amor ao conhecimento e da
busca incansável do homem pelo sentido e fundamento de todas as coisas.

O presente trabalho aborda sobre níveis de Conhecimento e as perspectivas de análise


do conhecimento, com objectivos de:

Explicar os níveis de Conhecimento e as perspectivas de análise do conhecimento

Organização do trabalho:

 Capa,
 Folha de feedback,
 Indice
 Introducao,
 Desenvovimento,
 Conclusão,
 Referência bibliográfica

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Definição
1. Conhecimento

Para Platão, conhecer é a busca pelo conhecimento comum a todos os seres humanos
chamando-nos a atenção e, de imediato, impulsionados pela curiosidade, partimos em
busca de explicações e respostas às nossas indagações. O acto mesmo de conhecer
mostrar-se tão importante e presente ao longo da história da Filosofia.

Segundo Chaui (2003), conhecimento é o pensamento que resulta da relação que se


estabelece entre o sujeito que conhece e o objecto a ser conhecido, a apropriação
intelectual do objecto supõe que haja regularidade nos acontecimentos do mundo, caso
contrário, a consciência cognoscente nunca poderia superar o caso.

O conhecimento pode designar o acto de conhecer, enquanto relação que se estabelece


entre a consciência que conhece e o mundo conhecido. Mas o conhecimento se refere
também ao produto, ao resultado do conteúdo desse acto, ou seja, o saber adquirido e
acumulado pelo homem, (RACHELS 2006).

1.1. Perspectivas ontológicas, filogenética e fenomenológicas


1.1.1. Perspectivas ontológicas, formação de palavras cognitivas

No nascimento e no desenvolvimento cognitivo, há uma relação entre o indivíduo e o


meio, relação está que é determinada por um processo de adaptação do indivíduo ao
meio.

Para Jean Piaget, neste processo de adaptação identificam se duas actividades inter
relacionadas:

 Associação e acomodação que por sua vez resulta no equilíbrio.

Deste modo, pela actividade, acção e movimento, a criança vai assimilando ou


incorporando o mundo exterior, e acomodando se ou integrando se neste mundo,
estabelecendo os estádios de equilíbrio cada vez mais estáveis.

1.1.2. Perspectiva filogenética, história evolucionista

A perspectiva filogenética trata da evolução das espécies, os estudos antropológicos e


paleontológicos, dão-nos conta de uma progressiva transformação do sistema nervoso,

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desde os primeiros animais invertebrados até ao homem. A natureza selecciona e aprova
a adaptação biogénetica.

Deste modo a libertação da mão, e a posição erecta levou o homo sapiens ao


desenvolvimento bio -psico –social, em as actividades sensório motores passaram
através de experiencias, as actividades perceptivo motoras, tornando possível uma
interiorização das imagens que, por sua vez, construíram o suporte da linguagem e da
reflexão.

1.1.3. Perspectiva fenomenológica, conhecimento como um fenómeno

A fenomenologia é um método de análise ou uma atitude face ao real, que consiste em


descrever aquilo que se manifesta ou aparece numa experiencia. A palavra fenómeno,
nesta perspectiva, significa o que manifesta ou revela, o que se mostra.

O fenómeno constitui se pois, como descrição dos elementos, presentes numa situação,
numa vivencia, procurando observar e descrever aquilo que se passa, com objectivo de
captar a estrutura geral do que acontece.

Nocolai Hartmann (1882 a 1950) filósofo Alemão, mostrou a análise fenomenológica


segundo os seguintes aspectos:

 No conhecimento existe alguém que conhece, algo a conhecer e um encontro


entre estes dois elementos, uma interacção e uma correlação,
 No conhecimento, o sujeito como que sai de si, está fora de si e regressa a si
com as determinações do objectivo,
 A função do objecto no conhecimento é deixar se aprender, a função de sujeito é
apreender o objecto,
 O conhecimento é uma apreensão que o sujeito faz das determinações do
objecto,
 O conhecimento é portanto, uma relação de representação, isto é o sujeito é um
ser capaz de ter presente o objecto, mesmo quando este esta ausente, na verdade
o sujeito é dotado de uma faculdade de representar o objecto na sua essência,
faculdade essa a que chamamos consciência, na consciência, o sujeito
representa, através de uma imagem, ou através de um conceito, um conjunto de
objectos.

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2. Tipos de conhecimento
2.1. Conhecimento do senso comum ou popular

Conhecimento do senso comum ou popular é o conhecimento do povo, que nasce da


experiência do dia-a-dia: por isso, é chamado também de “empírico”, ou “vulgar”, quer
dizer, do povo (criança, lavrador iletrado, dados encontrados na TV, nos jornais entre
outros). É metódico e assistemático, mas é a base do saber.

Para Bunge (1976, p. 20), a descontinuidade radical existente entre a ciência e o


conhecimento popular, em numerosos aspectos (principalmente no que se refere ao
método), não nos deve fazer ignorar certa continuidade em outros aspectos,
principalmente quando limitamos o conceito de conhecimento vulgar ao bom censo.

2.1.1. Características do conhecimento popular

Para Ander Egg (1978, p. 13 e 14), o conhecimento empírico ou popular caracteriza se


por ser predominantemente:

 Superficial,
 Sensitivo,
 Subjectivo,
 Assistemático,
 Acrítico

2.2. Conhecimento Científico

Conhecimento Científico, durante a Antiguidade e a Idade Média desenvolveu-se um


saber racional, distinto do mito e do saber comum: e era chamado de filosofia.

Entretanto, o conhecimento científico é real (factual) porque lida com ocorrências ou


factos, isto é, com toda forma de existência que se manifesta de algum modo,
(TRUJILLO, 1974, p. 14), pois constitui um conhecimento contingente, suas
proposições ou hipóteses tem a sua veracidade ou falsidade conhecida através da
experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. É
sistemático, já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de
ideias (teorias) e não conhecimentos dispersos e desconexos, possui a característica da

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verificabilidade, a tal ponto que as afirmações que não podem ser comprovadas não
pertencem ao âmbito da ciência.

2.3. Conhecimento Filosófico

Conhecimento Filosófico, enquanto as ciências estudam uma parte da realidade


sensível, a filosofia questiona todas as coisas, procurando saber sua essência (o que é?),
Sua origem (de onde vem?), seu destino (para onde vai?), seu sentido (por quê?).

O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses,


que não poderão ser submetidas a observação, as hipótese filosóficas baseiam se na
experiencia, portanto, este conhecimento emerge na experiencia e não da
experimentação (TRUJILLO, 1974, p. 14), por este motivo o conhecimento filosófico
não é verificável. É racional, em virtude de consistir num conjunto de enunciados
logicamente correlacionados, tem a característica de sistemático, pois suas hipóteses e
enunciados visam a uma representação coerente da realidade estudada, numa tentativa
de apreende lás em sua totalidade.

Portanto, o conhecimento filosófico é caracterizado pelo esforço da razão pura


questionar os problemas humanos e pode discernir entre o certo e o errado, unicamente
recorrente as luzes da própria razão humana., Assim, o conhecimento científico abrange
factos concretos, positivos e fenómenos perspectivas pelos sentidos, através do emprego
de instrumentos, técnicas e recursos de observação, o objecto de análise da filosofia são
ideias, relações conceptuais, exigências lógicas que não são redutíveis a realidade
materiais e por essa razão, não são possíveis de observação sensorial directa ou
indirecta, por instrumentos como a qeu é exigida pela ciência experimental.

Do ponto de vista etimológico, “filosofia” significa “amor à sabedoria”. Pode ser


definida como “aquela disciplina que procura descobrir o sentido último (origem,
essência, destino) de todas as coisas, servindo-se da razão (método racional) ”. Por isso,
a filosofia tem como objecto analisar tudo.

2.4. Conhecimento Teológico

O conhecimento teológico, isto é, religioso, apoia se em doutrinas que contem


proposições sagradas (valorativas) por terem sido reveladas pelo sobrenatural
(inoperacional), e por este motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e
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indiscutíveis (exactas), é um conhecimento sistemático, do mundo (origem, significado,
finalidade e destino) como obra de um criador divino, suas evidências não são
verificadas.

A postura dos teólogos e cientista diante da teoria da evolução das espécies,


particularmente do homem, demonstra as abordagens diversas:

 De um lado as posições dos teólogos fundamentam se nos ensinamentos de


textos separados,
 De outros os cientistas buscam em suas pesquisas factos concretos capazes de
comprovar ou refutar suas hipóteses.

A verdade pode ser encontrada tanto pelo caminho da investigação (nas ciências e na
filosofia), como pelo caminho da revelação e do encontro com o Transcendente (típico
da experiência religiosa). O homem responde à “Revelação de Deus” através da “Fé”.

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Conclusão

Embora o conhecimento sempre tenha sido necessário para elaborar os produtos, sua
importância aumentou vertiginosamente com o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia, particularmente nas últimas décadas do século XX. Mas apesar dessa
importância, o conhecimento, actualmente nos coloca desafios sobre os perigos e seus
limites.

Em jeito de conclusão o presente trabalho ora dado foi de grande valia, visto que
aprendi muita coisa relacionada a vida humana, relacionada ao formas de conhecimento
as teorias de conhecimento.

A filosofia é um saber universal pois exprime preocupações e problemas que


preocuparam a humanidade durante todos tempos, se o objecto da nossa preocupação é
uma paixão, um amigo, entre outros.

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Referência bibliográfica

CHAMBISSE, Ernesto et al. A Emergência do Filosofar. Filosofia 11ª/12ª Classe, 1ª


edição; S. Paulo, 2003
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia, 13ª edição, S. Paulo, 2003
JASPERS, Karl. Introdução ao Pensamento Filosófico, editora Cultrix, S. Paulo, s/d
MARTÏNEZ, Soares. Filosofia do Direito, 3ª edição, Editora Almedina, Coimbra, 2003
MONDIN, B. O Homem, que é ele? Elementos da Antropologia Filosófica; 7ª edição,
edições Paulinas, S.Paulo, 1980
MONDIN, B. Introdução à Filosofia; Problemas, Sistemas, Obras; 7ª edição, edições
Paulinas, S. Paulo, 1980
RACHELS, James. Os Elementos da Filosofia da Moral; 4ª edição; Editora Monete; S.
Paulo, 2006
REALLE, Giovanni; ANTISERI, Dário. História da Filosofia, Vol I; editora Paulus, S.
Paulo, 1990

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