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Turma: B
1º Trabalho do Campo
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos 0.5
Introdução
Estrutura organizac
ionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
Introduçã problema)
o Descrição dos objectivos 1.0
I. Introdução................................................................................................................................ 1
2.5 A relação que existe entre liberdade e a verdade, tendo em conta a lei natural ................... 7
I. Introdução
Uma tarefa deveras interessante seria a de identificar os direitos sociais que salvaguardariam,
em qualquer sítio onde se realizasse o labor humano, as condições de trabalho mínimas,
abaixo das quais não haveria trabalho digno. Estaríamos a contrastar a diversidade das pautas
de direitos sociais com a necessária transcendentalidade de um atributo que é imanente ao
género humano em qualquer atmosfera cultural, qual seja, a dignidade.
Embora se alardeie o seu carácter difuso ou impreciso, o conceito dignidade humana não
pode ser simplesmente sublimado, antes se exigindo a depuração de seu possível significado,
a sua latitude conceitual. E é assim, sobremodo, quando se pretende distinguir, propriamente,
a dignidade da pessoa humana, atentando-se, então, para o que se dirige, nessa expressão
particularista, ao homem concreto e individual, à sua realidade idiossincrática, inextensível
desde logo a toda a humanidade.
Ainda no plano semântico, nota-se que a palavra dignidade possui tríplice sentido, pois
qualifica, à primeira vista, um modo de proceder e também a pessoa que assim procede: o
sujeito é digno porque se comporta dignamente. O seu terceiro sentido – que nos interessa de
imediato – não deriva de uma conduta, nem mesmo de um padrão de conduta, senão de uma
qualidade inerente ao ente, homem ou mulher, não importando seu modo de conduzir-se. A
dignidade da pessoa humana é, já agora, um pressuposto de qualquer conduta, um limite
externo e de carácter tutelar imposto à acção.
As pessoas seriam igualmente dignas. Isso nos remeteria a uma concepção de igualdade
material bastante afinada com o ideário da Ilustração e aparentemente estranha a uma
evolução dos estudos filosóficos que vem resultando no resgate do sujeito.
É como se tivéssemos uma porção de humanidade que nos faria credores do mesmo
tratamento, não obstante as nossas pontuais dessemelhanças.
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1.3. Metodologia
Para Lakatos e Marconi (2003: 107) ” na maioria dos casos são pesquisas que envolvem:
levantamento bibliográfico, entrevista com pessoas que tiveram experiencia práticas com o
problema pesquisado e análise de exemplos estimulem a compreensão”.
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2. O conceito da liberdade
Liberdade significa o direito de agir segundo seu livre arbítrio, segundo a própria vontade,
desde que não prejudique outra pessoa. É não depender de ninguém. Liberdade também
corresponde ao conjunto de ideais liberais e dos direitos de cada cidadão. É a independência
do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade. (Alves,2011).
Para Leal (2021), Liberdade significa o direito de agir segundo seu livre arbítrio, segundo a
própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa. É não depender de ninguém.
Liberdade também corresponde ao conjunto de ideais liberais e dos direitos de cada cidadão.
É a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade.
Liberdade é a condição daquele ou daquela que é livre. E, ser livre é realizar escolhas e
praticar acções por vontade própria. O termo origem na palavra em latim libertas, que deriva
de liber (“livre”).
Liberdade é um conceito amplo que pode estar relacionado a diversas possibilidades de acção:
Liberdade de expressão
Liberdade de ir e vir
Liberdade de crença
Liberdades civis
Em outras palavras, a ética e a moral só são possíveis porque os seres humanos são dotados de
liberdade.
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Para Leal (2021), a liberdade dos indivíduos é fundamental para fomentar a importância dos
direitos civis que o protegem do poder discricionário do Estado. O objetivo deste estudo foi
analisar obras de Amartya Sen e John Mill, com foco na temática da liberdade individual e
apresentar aspectos relacionados entre as ideias discutidas nas obras em análise e nas
interpretações dos autores. Desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica e exploratória, com
abordagem qualitativa, para atingir o objetivo do estudo. Analisou-se que os autores
defendem a importância de as liberdades estarem livres de empecilhos e as oportunidades
estarem à disposição dos indivíduos, para que estes façam suas escolhas pessoais.
De acordo com Leal (2021), o livro aborda sobre a concepção de liberdade, de maneira
processual, atentando para a real situação de liberdade do indivíduo. Expressa que a liberdade
é um privilégio, pois, dentre tantas negações à mesma, existe a negação substancial de
liberdade econômica, impedindo as pessoas de saciarem a própria fome, ainda as privações
relacionadas à ausência de serviços públicos, assistência social, negação de liberdade política,
participação social e comunitária, dentre outras.
“Ele utilizou uma expressão que atingiu diretamente a minha honra e é exatamente este o
limite da liberdade de expressão. Além disso, disse que eu estaria em outro estado, quando na
verdade eu estava em Umuarama, trabalhando em prol da população local, logo, ele mentiu,
outro limite claro da liberdade de expressão”, relembra. A notícia falsa e a ofensa ainda
geraram outras manifestações em grupos de whatsapp de moradores da cidade.
O defensor teve a placa do carro divulgada nestes grupos e chegou a receber ameaças.
A ideia de liberdade propõe que as acções são livres desde que não se sobreponham ou
restrinjam a liberdade alheia e o bem comum. Por sua vez, a libertinagem está relacionada
muitas vezes a um comportamento sexual lascivo, ao egoísmo e a ação em interesse próprio
sem respeito ao próximo.
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A liberdade é uma busca pela realização pessoal, mas é também um compromisso com a
responsabilidade e a ética. Em outras palavras, ela envolve uma busca por autonomia pessoal
e respeito pelos outros.
No entanto, é importante entender que a liberdade de escolha não é absoluta. Existem limites
éticos e legais que são estabelecidos para proteger a segurança, os direitos e as liberdades de
outras pessoas. Além disso, a liberdade de escolha pode ser influenciada por factores como a
cultura, a educação, as condições económicas, a discriminação e as desigualdades sociais.
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Em resumo, a liberdade de escolha é um valor importante que deve ser protegido e defendido,
mas é importante compreender que existem limitações e influências que afectam sua
realização. É necessário trabalhar para garantir que a liberdade de escolha seja equitativa e
acessível para todas as pessoas, para construir uma sociedade justa e livre.
2.5 A relação que existe entre liberdade e a verdade, tendo em conta a lei natural
A liberdade de escolha é a capacidade que as pessoas têm de decidir o que fazer ou o que
pensar, sem serem impedidas ou coagidas a fazer algo contra sua vontade. É um conceito
fundamental para o desenvolvimento pessoal e para a construção de uma sociedade justa e
livre. (Aquino, 1988)
No entanto, é importante entender que a liberdade de escolha não é absoluta. Existem limites
éticos e legais que são estabelecidos para proteger a segurança, os direitos e as liberdades de
outras pessoas. Além disso, a liberdade de escolha pode ser influenciada por factores como a
cultura, a educação, as condições económicas, a discriminação e as desigualdades sociais.
Em resumo, a liberdade de escolha é um valor importante que deve ser protegido e defendido,
mas é importante compreender que existem limitações e influências que afectam sua
realização. É necessário trabalhar para garantir que a liberdade de escolha seja equitativa e
acessível para todas as pessoas, para construir uma sociedade justa e livre.
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A lei é considerada por Santo Tomás como uma ajuda externa para a realização pessoal, que é
também comunitária. É uma certa regra ou medida pela qual o homem pode integrar-se
adequadamente na comunidade humana e, assim, alcançar.
Enquanto ordenação imposta, a lei natural é a ordem impressa nos apetites do homem, tanto
aqueles que ele tem em comum com os seres irracionais quanto o apetite racional ou vontade
(a vontade é também ela mesma uma tendência, pela qual o homem se encontra inclinado
para seu bem, e por cujo influxo, quando a vontade não está corrompida, tornam-se
especificamente humanas todas as outras inclinações). (Aquino, 1988)
Todos os apetites são, portanto, um factum, algo que o homem não elege ter, mas sim escolhe
moderar, no mais das vezes acompanhando seus estímulos, outras vezes colocando-lhes freio,
de modo que todos atuem em conjunto para alcançar o fim último em vista do qual o homem
foi criado, e para o qual todas as inclinações são nativamente dispostas.
Aquino, Tomás de. (1988) As inclinações naturais não são, portanto, obstáculos à plena
realização humana, mas elementos necessários, uma espécie de incentivos sem os quais a vida
humana “puramente racional” seria, a par de desumana, completamente impossível. Portanto,
não é tarefa da razão sufocar os apetites sensíveis ou paixões, mas, ao contrário, apoiar-se
neles e moderá-los, e terminar por formá-los, impondo-lhes ordem e harmonia, ajustando-os e
mantendo-os “sintonizados” para que possam todos interagir de forma harmoniosa na
consecução de realização humana plena.
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A dignidade da pessoa humana é uma qualidade intrínseca, inseparável de todo e qualquer ser
humano, é característica que o define como tal. Concepção de que em razão, tão somente, de
sua condição humana e independentemente de qualquer outra particularidade, o ser humano é
titular de direitos que devem ser respeitados pelo Estado e por seus semelhantes. É, pois, um
predicado tido como inerente a todos os seres humanos1 e configura-se como um valor
próprio que o identifica. (Oliveira, 2005).
A dignidade da espécie humana consiste no reconhecimento de que o ser humano ocupa uma
posição superior e privilegiada entre todos os seres que habitam o nosso mundo. Distintas
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razões foram empregadas para justificar essa superioridade, sendo as mais frequentes o uso da
razão, o livre arbítrio e, no âmbito religioso, a criação à imagem de Deus.
Já a dignidade da pessoa humana envolve a concepção de que todas as pessoas, pela sua
simples humanidade, têm intrínseca dignidade, devendo ser tratadas com o mesmo respeito e
consideração.
Nas palavras de António Pele, (2004), a compreensão moderna da dignidade humana tem,
simultaneamente, um “alcance vertical”, que expressa “a superioridade dos seres humanos
sobre os animais”, e um “alcance horizontal”, que consiste “na igualdade dos seres humanos
entre si, independentemente da função que cada um desempenhe na sociedade”.
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III. Conclusão
A liberdade é condição daquele que é livre, capacidade de agir por si mesmo. A liberdade é
a expressão genuína da essência humana. É para alguns, sinônimo de autodeterminação,
independência, autonomia. Spencer definiu a “a liberdade de cada um termina onde
começa a liberdade do outro” assim conferiu cunho político a liberdade, traçando-lhe como
possibilidade de o indivíduo exercer, em sociedade, os chamados direitos individuais
clássicos, como o direito de voto de liberdade de opinião e de culto.
Já em sentido ético, se traduz como o direito de escolha pelo indivíduo de seu modo de agir,
independentemente de qualquer determinação externa. Aliás, em eras medievais muito se
discutiu a respeito do livre arbítrio.
O desejo do homem mobiliza seu poder de agir em direção a um fim que ele, como criatura,
persegue sem saber muito bem o que é: a realização de sua noção. O indivíduo moral precisa
deliberar sobre o que deve ser escolhido e esclarecer pela razão o desejo para que ele busque o
efetivamente melhor e não sua sombra. Essa passagem entre a espontaneidade da vontade em
relação ao bem e uma ação refletida em que a razão reconhece o melhor ou, pelo menos,
diminui o risco de erro, se dá através do direito.
Do que temos dito, entende-se que a lei natural, em seus primeiros princípios, seja a mesma
para todos os homens. Se entendermos a lei natural como a nossa ordenação natural para o
fim último, cujo conhecimento nos é facilitado pelo dinamismo apetitivo impresso em nós na
forma de tendências, na medida em que partilhamos uma mesma natureza, temos uma mesma
lei natural. E se concebemos os princípios da lei natural como a expressão não só dos bens
humanos, mas também dos meios necessários a alcançá-los, o grau de universalidade destes
princípios vai depender da sua maior ou menor necessidade para alcançar a plena realização
humana.
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Abreu, C. Amartya Sen, (2012): o autor e algumas das suas obras. Revista Angolana de
Sociologia, v. 9.
Alves, R. V. S. (2011), Sobre a Liberdade: Indivíduo e Sociedade em Stuart Mill. Revista
CEPPG, Ano XIV, n. 25.
Aquino, Tomás de. (1988) Suma Teológica. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos.
Leal, M da L. (2021)Resenha do Livro “Desenvolvimento Como Liberdade” de Amartya Sen.
Revista Orbis Latina, v. 11, n. 01, p. 165-171.
Pansieri, F. (2016), Liberdade como Desenvolvimento em Amartya Sen. Revista da
Academia Brasileira de Direito Constitucional, v. 8, n. 15, p. 453-479.
Sen, A. K. (2000), Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.
Oliveira, Pedro A. Ribeiro. (2005), Fé e Política: fundamentos. São Paulo: Idéias e Letras.
PELE, António. (2004), Una aproximación al concepto de dignidad humana. Universitas, n.
1, dez/jan.