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Introducao a Filosofia 2
Introducao a Filosofia 2
Tutor:
Curso: Português
Disciplina: Introdução a Filosofia
Ano de frequência: 2º Ano
Turma: N
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Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
s edição em
citações/referências 4.0
Bibliográfi citações e
bibliográficas
cas bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
Introdução................................................................................................................................... 1
Conclusão ................................................................................................................................. 12
iv
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
Introdução
A palavra filosofia vem do grego philosophia e significa: philo- amizade, amor, afeição e sophia -
sabedoria. Portanto, a filosofia significa o respeito, amor e apreço pelo saber. O termo filosofia foi
cunhado pelo matemático e filósofo Pitágoras, que viveu no século V a. C, a partir da junção das
palavras philo e sophia. Para Pitágoras a filosofia seria o caminho para atingir a sabedoria divina.
Na visão do matemático, a sabedoria completa pertencia somente aos deuses, no entanto, os
humanos poderiam aproximar-se dela a partir do amor e apreço pelo conhecimento, poderiam se
aproximar de algo divino no momento que se tornassem filósofos. A filosofia surge na Grécia no
período compreendido entre o final do século VII a.C e o início do século VI a.C. e foi a maneira
pela qual os gregos antigos encontraram para explicar o mundo, os fenômenos e
os acontecimentos de maneira racional.
1.3 Metodologias
A metodologia empregada para o alcance dos objectivos mencionados contempla a Pesquisa
Bibliográfica. A escolha de tal metodologia proporciona a possibilidade de vislumbrar o que já foi
abordado por outros autores sobre essa temática. Para alcançar os objectivos anunciados neste
estudo e garantir a qualidade das informações colectados o autor usou as seguintes técnicas: a
entrevista, e a observação para evitar a perca do tempo e a dispersão do assunto. Quanto à
abordagem, a pesquisa usada foi qualitativa.
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CAPITULO II: MARCO TEÓRICO
A palavra "filosofia" (do grego) é uma composição de duas palavras: philos (φίλος)
e sophia (σοφία). A primeira é uma derivação de philia (φιλία) que significa amizade, amor
fraterno e respeito entre os iguais; a segunda significa sabedoria ou simplesmente saber. Filosofia
significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber; e o filósofo, por sua vez,
seria aquele que ama e busca a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber, (Kirk, et.al. 1994).
A tradição atribui ao filósofo Pitágoras de Samos (que viveu no século V a.C.) a criação da palavra.
Conforme essa tradição, Pitágoras teria criado o termo para modestamente ressaltar que a sabedoria
plena e perfeita seria atributo apenas dos deuses; os homens, no entanto, poderiam venerá-la e amá-
la na qualidade de filósofos.
A palavra philosophía não é uma invenção moderna a partir de palavras gregas, [29] mas um
empréstimo tomado da própria língua grega; os termos φιλοσοφος (philosophos) e φιλοσοφειν
(philosophein) já teriam sido empregados por alguns pré-socráticos
(Heráclito, Pitágoras e Górgias) e pelos historiadores Heródoto e Tucídides. Em Sócrates e Platão,
é acentuada a oposição entre σοφία e φιλοσοφία, em que o último termo exprime certa modéstia e
certo ceticismo em relação ao conhecimento humano
A filosofia nasceu na Grécia antiga, no início do século VI a.C. Tales de Mileto é reconhecido
como o primeiro filósofo, apesar disso, foi outro filósofo, Pitágoras, que cunhou o termo "filosofia",
uma junção das palavras "philos" (amor) e "sophia" (conhecimento), que significa "amor ao
conhecimento". Desde então, a filosofia é a atividade que se dedica a compreender, identificar e
comunicar a realidade através de conceitos lógico-racionais. Ela surgiu do abandono gradativo das
explicações dadas pela mitologia (desmitificação) e a busca por um conhecimento seguro.
O filósofo é aquele que busca constantemente a sabedoria, nunca se considera sábio ou dono do
conhecimento, ele deve ser amante, amigo do verdadeiro conhecimento. Para Karl Jaspers filosofar
significa estar-a-caminho, isto é, na filosofia são mais importantes as interrogações do que as
respostas. A máxima socrática “só sei que nada sei” é um dos exemplos que todo aquele que
pretende iniciar uma investigar, busca do conhecimento, primeiro deve reconhecer que ele não sabe
nada, reconhecendo isso estaria a abrir uma janela para o conhecimento entrar.
A filosofia não possui uma definição universal, de tal modo que todos os filósofos possam seguir,
cada filósofo de acordo com seu objecto de estudo define a filosofia, por isso na filosofia temos
muitas definições.
Tentativa1 (de Aristoteles- idade antiga) A Filosofia é o estudo dos primeiros princípios e causas
últimas de todas as coisas. Para Aristóteles (380-322 a.C.), assim como para grande parte
da Filosofia clássica, principalmente os primeiros filósofos, a grande preocupação era de descobrir
a origem do universo, isto é, tentar encontrar a causa primeira de todas as coisas. Nessa ordem de
ideias, compreende-se então o tipo de definição que Aristóteles dá à filosofia.
Tentativa 2 (de Cícero – Idade Média) Para este filósofo, a filosofia é o estudo das causas
humanas e divinas. Para Cícero, a filosofia tem de se preocupar com a questão do Homem, no que
diz respeito sobre a sua origem, a sua existência e o seu destino. E preocupa-se também sobre as
quetões divinas, isto é, questões ligadas a Deus, espírito, alma.
Tentativa 3 (de Descartes – Idade Moderna) Filosofia é a arte de raciocínio correcto. A Idade
Moderna foi a época onde começa o desenvolvimento da técnica e da ciência motivada pelo uso da
razão. É nessa perspectiva que aparece Descartes a definir filosofia como arte de raciocinar bem,
e por isso mesmo, ser filósofo é ter essa capacidade de raciocinar correctamente.
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Tentativa 4 (de Karl Marx - Idade Contemporãnea) A filosofia é uma prática de transformação
social e politica. Para este filósofo, a filosofia deve ajudar os homens a corrigir as mentes de modo
a melhorar as suas condições de vida.
Tentativa 7 (de Ngoenha – na Actualidade) Para ele, filosofia ajuda a resolver os problemas da
humanidade, e é um instrumento de emancipação. Para este filósofo, o Homem tem que tomar
filosofia como arma de libertação que resolve os problemas que acontecem no nosso dia a dia.
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Há questões que, de um modo ou de outro, preocupam todos os homens embora situados
em diferentes espaços e tempo; Essas questões são impreterivelmente abordadas de maneira
filosófica.
A particularidade da Filosofia reside no facto do que cada filósofo aborda uma realidade
dada baseando-se na sua própria razão: tantos filósofos, tantas maneiras de abordar uma realidade,
isto é, tantos filósofos, tantas filosofias
O Homem não só pensa e comunica com os outros, não só procura compreender e interpretar a
ordem do mundo ou ordenar o «caos cósmico», como também sabe que pensa e pensa sobre o seu
próprio pensamento, formulando para este princípios e regras que o tornem coerente. O Homem
pensa também no «além», venerando um ente que não conhece, embora encontrando nele o sentido
da sua existência. O Homem também goza a felicidade e sofre a dor do trabalho, do jogo, da espera,
da descoberta, do desejo, etc. O Homem manifesta-se, com efeito, em planos diferentes: pensar,
sentir e agir. Todos estes planos podem ser agrupados em dois: o teórico e o prático,
circunscrevendo-se neles as funções da Filosofia.
As tarefas da Filosofia abrangem, as áreas do saber (área teórica) e da experiência (área prática),
embora hoje seja questionável a oposição entre a teoria e a prática. Contudo, há razões suficientes
para afirmar que o Homem é um ser teórico e prático.
O plano teórico refere-se não só aos saberes instrumentais ligados as actividades artesanais,
profissionais e técnicas, aos saberes relativos à interacção social e ao senso comum. Como também
aos saberes considerados mais elevados, como os ligados à Arte, à Ciência, Política, ao Direito,
Filosofia. O plano prático abarca a multiplicidade de experiências que o Homem adquire a partir
da sua própria existência, do seu trabalho, da natureza, da sua convivência e da sua actividade
cognitiva e valorativa, entre outras.
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Este quadro mostra-nos a dificuldade de opor a teoria à prática. Para além disso, também nos mostra
que o Homem é, por um lado, um ser aberto ao mundo enquanto dotado de sentido e razão, meios
pelos quais ele se relaciona com a Natureza e a sociedade, procurando dar-lhes sentido,
transfigurando os, reconstruindo-os, ordenando-os ou globalizando-os. Por outro lado, o Homem
está arrojado para a existência, tanto na interacção comunicativa com os outros como na
coexistência com a Natureza.
Pela etimologia da palavra, a Filosofia satisfaz, nos dois planos, o desejo de saber: saber pensar
(plano teórico) e saber agir (plano prático).
Saber pensar significa não só ordenar as ideias de forma coerente, questionar de forma inteligível
(só uma pergunta Clara é susceptível de uma resposta Clara), ordenar um discurso argumentativo,
como também tomar consciência da amplitude, complexidade e profundidade do real. No entanto,
saber pensar significa também questionar-se sempre de novo sobre a coerência, a inteligibilidade
do seu próprio pensamento e sobre os princípios em que se baseiam os seus próprios argumentos.
Saber agir significa saber aplicar o saber pensar. Responde pergunta «saber pensar para quê?»: para
a orientação existencial e social do Homem, ou seja, para uma atitude racional perante a realidade
que o rodeia, (Chambisse, 2017).
Filosofia (do grego Φιλοσοφία, philosophia, literalmente "amor pela sabedoria") é o estudo de
questões gerais e fundamentais sobre a existência, conhecimento, valores, razão, mente,
e linguagem; frequentemente colocadas como problemas a se resolver. O termo provavelmente foi
cunhado por Pitágoras (c. 570 – 495 a.C.). Os métodos filosóficos incluem o questionamento,
a discussão crítica, o argumento racional e a apresentação sistemática (Chaui, 2004.
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filosofia é um campo do conhecimento que estuda a existência humana e o saber por meio da
análise racional. Do grego, o termo filosofia significa “amor ao conhecimento”.
A dúvida
A dúvida também é elemento essencial para a construção da filosofia e da atitude filosófica. É
preciso que o filósofo duvide de todos os conceitos, todas as verdades e todas as imposições
sociais. O filósofo não deve naturalizar os conhecimentos, deve problematizar tudo que é posto e
apresentado, sempre usando a racionalidade. Se não houver dúvida, não será
possível repensar e discordar do que já está estabelecido. Sem a dúvida, não é possível reformular,
já que todas as respostas e teorias deixariam de ser questionadas.
O rigor
A atitude filosófica depende basicamente do rigor para garantir bases sólidas para
seus questionamentos e atitudes. É preciso rigor para evitar ambiguidade, informações e
críticas contraditórias aos fatos que são postos em xeque. O rigor é um dos elementos importantes
para que o filósofo ou o questionador não use de falsas informações ou lógica rasa e falaciosa para
basear suas críticas e atitudes. O rigor, aliado à racionalidade, garante as bases para sustentação
das críticas ao modelo socialmente imposto, que é o alvo principal daqueles que adotam a atitude
filosófica.
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A insatisfação
Não é tarefa da filosofia garantir respostas prontas e satisfatórias às questões e dúvidas pessoais. O
que mais se encontra na filosofia são questionamentos e dúvidas. Não há certezas, as teorias não
estão prontas e acabadas. É preciso sempre que o filósofo duvide do senso comum, duvide
das informações que recebe, duvide de suas próprias conclusões e certezas. O filósofo deve evitar
a satisfação diante das respostas que encontra, pois a insatisfação garantirá a busca por
outras respostas, por outros pontos de vista, outras teorias e outras visões de mundo diante da
sociedade e das práticas que estão sendo questionadas.
Ética (ou filosofia moral) Estuda problemas relacionados com o modo como devemos viver e com
o que devemos valorizar. A ética abrange três áreas ou subdisciplinas distintas: a metaética, a ética
normativa e a ética aplicada. A metaética estuda problemas mais abstractos, relacionados com a
natureza da própria ética; a ética normativa estuda diferentes sistemas éticos; e a ética aplicada
estuda problemas práticos, como o aborto ou a eutanásia.
Filosofia Política Estuda o modo como podemos viver em sociedade e o modo como devemos
fazê-lo, o que levanta problemas.
Estética e Filosofia da Arte A estética estuda a natureza do juízo estético em geral; a filosofia da
arte estuda problemas relacionados com a definição, valor e avaliação da arte.
Metafísica e ontologia A metafísica estuda problemas relacionados com os aspectos mais gerais
da estrutura da realidade. A ontologia é a parte da metafísica que estuda a existência ou o que há.
A filosofia nasce de uma tentativa desusadamente obstinada de chegar ao conhecimento real", diz
Bertrand Russell. Com efeito, o desejo de encontrar explicação para a própria existência e a
existência do mundo circundante, que já nas antigas concepções míticas expressava-se por meio de
elementos simbólicos, está na origem da filosofia como tentativa de discernir os princípios e
fundamentos subjacentes à realidade aparentemente caótica (Reale, 2006).
Segundo a tradição clássica, o pensador grego Pitágoras foi o primeiro a denominar-se philosóphos,
aquele que ama ou procura a sabedoria, em oposição ao sophós, ou sábio que se limitaria a
entesourar conhecimentos sem se preocupar com sua validade. Lendária ou não, essa distinção
resultou correta na caracterização essencial do espírito filosófico, cuja busca visa não ao registro
ou à descrição de fatos concretos, mas à conquista de um saber unitário e abrangente sobre o
homem e a natureza.
Desde seu nascimento na Grécia no século VI a.C., foram apresentadas inúmeras e freqüentemente
contraditórias definições de filosofia, entre elas a tradicional concepção de Aristóteles, que
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entendia a filosofia como ciência dos princípios e causas últimas das coisas; ou a concepção das
escolas positivistas e empíricas, que a viam como simples organizadora ou esclarecedora dos dados
proporcionados pela experiência e pelas ciências. Em última instância, porém, a persistência
histórica de tais polêmicas contribuiu para destacar o caráter primordialmente crítico e
antidogmático da atividade filosófica, que faz da reflexão sobre si mesma seu primeiro e
fundamental problema.
Cabe, pois, usando as palavras do pensador alemão Karl Jaspers, definir filosofia antes de tudo
como "a atividade viva do pensamento e a reflexão sobre esse pensamento", isto é, uma
investigação racional direcionada não só para a determinação dos princípios gerais da realidade
mas também para a análise crítica do próprio instrumento - a razão - e das idéias, concepções e
valores elaborados pelo homem mediante o exercício da razão.
2.9.1 As epopeias
Epopeia é uma narrativa que apresenta, com maior qualidade os fatos originalmente contados em
versos, a saber as características: personagens, tempo, ação, espaço. Também pode conter factos
heroicos muitas vezes transcorridos durante guerras.
Epopeia é um poema épico ou lírico. Um poema heroico narrativo extenso, uma coleção de
feitos, de fatos históricos, de um ou de vários indivíduos, reais, lendários ou mitológicos.
A epopeia eterniza lendas seculares e tradições ancestrais, preservada ao longo dos tempos
pela tradição oral ou escrita. A epopeia exalta um povo que é representado por um herói
(exemplo: Os Portugueses em Lusíadas). Os primeiros grandes modelos ocidentais de
epopeia são os poemas homéricos a Ilíada e a Odisseia, os quais têm a sua origem nas
lendas sobre a guerra de Troia (Politzer, 1979).
Segundo Aristóteles, a epopeia é a imitação de homens superiores, em versos com metro único e
forma narrativa, diferindo assim das tragédias. As epopeias não possuem limite de tempo ou
espaço, tornando-se ilimitadas, diferindo assim das tragédias, que possuem tempo determinad
2.9.2 A teogonia
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1022 versos hexâmetros escrito por Hesíodo no século VIII-VII a.C., no qual o narrador é o próprio
poeta. O poema se constitui no mito cosmogônico (descrição da origem do mundo) dos gregos, que
se desenvolve com geração sucessiva dos deuses, e na parte final, com o envolvimento destes com
os homens originando assim os heróis.
a) a da Grécia Homérica, correspondente aos 400 anos narrados pelo poeta Homero, em seus dois
grandes poemas, Ilíada e Odisséia;
b) a da Grécia arcaica ou dos sete sábios, do século VII ao século V a. C, quando os gregos criam
cidades como Atenas, Esparta, Tebas, Mégara, Samos, etc., e predomina a economia urbana,
baseada no artesanato e no comércio;
Os períodos da filosofia não correspondem exactamente a essas épocas, já que ela não existe na
Grécia Homérica, e só aparece nos meados da Grécia arcaíca. O apogeu da Filosofia acontece
durante o apogeu da cultura e da sociedade gregas; portanto, durante a Grécia clássica. Os quatro
grandes perodos da Filosofia grega, nos quais seu conteúdo muda e se enriquece são: Período pré-
socrático ou cosmológico, do final do século VII ao final do século V a. C., quando a Filosofia se
ocupa fundamentalmente com a origem do mundo e as causas das transformações na Natureza.
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Conclusão
A filosofia nasceu na Grécia antiga, no início do século VI a.C. Tales de Mileto é reconhecido
como o primeiro filósofo, apesar disso, foi outro filósofo, Pitágoras, que cunhou o termo "filosofia",
uma junção das palavras "philos" (amor) e "sophia" (conhecimento), que significa "amor ao
conhecimento". A filosofia é a juncão de duas palavras gregas FILO e SOFIA, traduzida na língua
portuguesa significa Amor à Sabedoria . O primeiro filosofo a usar este termo foi Pitágoras no
seculos VI a.C., ele era considerado o homem mais sábio daquela época e, ao negar de ser chamado
de sábio, afirmou que era amigo da sabedoria e ela pertence aos deuses, e não aos homens, o papel
dos homens é ir a busca do conhecimento “Demanda da verdade e não a sua posse. Epopeia é uma
narrativa que apresenta, com maior qualidade os fatos originalmente contados em versos, a saber
as características: personagens, tempo, ação, espaço. Também pode conter factos heroicos muitas
vezes transcorridos durante guerras. A Universalidade da Filosofia verifica-se nos problemas e não
na sua solução ou resolução, pois a solução está em consonância com as condições concretas de
cada sujeito - a particularidade. Daí que o universal alberga em si a particularidade.
Os problemas que a Filosofia levanta são problemas da humanidade (universais), que resultam da
acção do Homem (particular) medida que a consciência se vai desenvolvendo ou construindo a sua
realidade material e espiritual. A Filosofia é uma maneira de estar no mundo, é um modo de existir.
Como tal, não deve ser vista apenas como uma procura de compreensão e interpretação do mundo.
Na verdade, o esforço de se apropriar do real passa pela maneira como o Homem interpreta a
realidade, mas também como ele se situa perante ela. Disto resultam as várias e diferentes maneiras
de estar no mundo, os vários e diferentes modos de existir, as várias dimensões da existência
humana.
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Referências bibliográficas
Antiseri, D e Reale, G. (1990). História da Filosofia: antiguidade e idade média. São Paulo,
Paulinas, V.1.
Chambisse, E. D.; Cossa, J. F. (2017), Fil11 - Filosofia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores,
Maputo,.
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Chaui, M. (2004), Filosofia, Série Novo Ensino Médio, Volume Único, São Paulo, Editora Ática,
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Calouste Gulbenkian.
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