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Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusã Contributosteóricospráti
2.0
o cos
Paginação, tipo e
Aspectos Formataç tamanho de letra,
1.0
gerais ão paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas
APA 6ª
Referência
edição Rigor e coerência das
s
em citações/referências 4.0
bibliográfi
citações e bibliográficas
cas
bibliograf
ia
Recomendações de Melhoria
Índice
I. Introdução................................................................................................................................ 1
I. Introdução
A vontade também parece ser uma condição no amplo campo de realizações de um indivíduo
e está, intrinsecamente, relacionada a liberdade. A liberdade é um dos valores fundamentais
da existência humana e é o critério mais importante do desenvolvimento social.Partindo da
hipótese de que a vida ética, mundo histórico das relações e dos ideais humanos, é a soma
total dos determinantes da vontade, na medida em que são os actos do espírito prático.
1.3. Metodologia
Para realização do trabalho será necessários 4 métodos de abordagem e dos procedimentos
acompanhados de técnicas de entrevista, inquérito, bibliográfico e método de observação
directa.
Liberdade significa o direito de agir segundo seu livre arbítrio, segundo a própria vontade,
desde que não prejudique outra pessoa. É não depender de ninguém. Liberdade também
corresponde ao conjunto de ideais liberais e dos direitos de cada cidadão. É a independência
do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade. (Alves, 2011).
Para Leal (2021), Liberdade significa o direito de agir segundo seu livre arbítrio, segundo a
própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa. É não depender de ninguém.
Liberdade também corresponde ao conjunto de ideais liberais e dos direitos de cada cidadão.
É a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade.
Liberdade é a condição daquele ou daquela que é livre. E, ser livre é realizar escolhas e
praticar acções por vontade própria. O termo origem na palavra em latim libertas, que deriva
de liber (“livre”).
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Aristóteles (384 a.C.-322 a.C) disse que “a liberdade é a capacidade de decidir-se a si mesmo
para um determinado agir ou sua omissão”. Assim, liberdade é o princípio para escolher entre
alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário. Para Aristóteles, é livre e
voluntária a acção que não sofre coações.
Sócrates (469-399 a.C.) acreditava que o homem livre é aquele que consegue dominar seus
sentimentos, seus pensamentos, a si próprio. É dele a célebre frase: “Conhece-te a ti mesmo”.
Uma contradição da época foi a existência da escravidão. A profissão de “pensar” era um
exercício de liberdade para os homens livres.
Para Santo Agostinho (354-430), apesar de Deus saber o que vamos fazer, ele não controla as
nossas acções. A liberdade seria fruto de uma escolha: o homem é livre porque pode escolher
entre o bem e o mal. O livre-arbítrio seria uma dádiva de Deus, mas a acção será legítima se
guiada pela fé e pelas leis do Criador. Se ele escolher o bem, certamente encontrará a
liberdade. Se sua escolha for o mal, a natureza pecaminosa o distanciará de Deus.
Em certa medida, existe em Moçambique uma concepção de liberdade individual que não é
diferente da concepção europeia medieval, sobretudo na Inglaterra (Skinner & Strath, 2003).
É a ideia de que a liberdade individual consistiria nas isenções especiais conferidas a alguém
(por exemplo à Igreja ou a membros da aristocracia) pelo Soberano (o Rei). No período
colonial, e em virtude da distinção entre indígena e assimilado, a condição de cidadão foi
reduzida à satisfação de certos critérios definidos pelo poder.
A cidadania não se referia à satisfação de um direito natural que tornava o direito à dignidade
humana individual anterior ao Estado, mas sim a algo que só era realizável a partir da
existência do Estado. Foi esta concepção que aqueles que lutaram pela Independência
recuperaram (apesar de toda a retórica anti-colonial e que, na transição para a democracia,
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piorou ainda mais com a oficialização da “autoridade tradicional” pelo seu teor dualista) e
impuseram com o seu projecto político socialista.
Tudo isto, no contexto de Moçambique, acontece sob o pano de fundo de uma sociedade que
se constitui historicamente nos esforços individuais de garantia de dignidade humana
individual. Esses esforços levam alguns a procurarem na assimilação a sua emancipação,
outros nas igrejas, outros ainda na educação, na migração, etc.
A ideia de que alguém possa ser intérprete da vontade do povo funda-se, em certa medida, na
ideia gémea de que alguém tem competência para definir os limites da liberdade individual,
ao mesmo tempo que pode também definir os horizontes do poder legítimo do Estado sobre
os seus cidadãos. Este é o terreno natural da cultura política dos “movimentos de libertação no
poder”, um terreno minado e todo ele baseado na ideia de que o protagonismo histórico
confere qualidades especiais e uma aptidão única para interpretar a “vontade do povo”.
O Direito à vida;
A Liberdade de associação;
A Liberdade de consciência, de religião e de culto;
A Liberdade de constituir, aderir e participar de programas e partidos políticos;
A liberdade de expressão e informação;
A Liberdade de residência e de circulação.
A Liberdade de reunião e manifestação;
A proibição expressa da tortura e de tratamentos cruéis e desumanos;
Entretanto, estudos apontam que, não obstante este quadro normativo, institucional e de
políticas públicas, a efectivação ou implementação dos Direitos Humanos no mundo passa por
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uma maior consciencialização dos principais actores em matéria de Direitos Humanos, com
destaque para os cidadãos, sobre a existência, importância e protecção dos Direitos Humanos.
Nesses estudos podemos, perfeitamente, incluir Moçambique.
A liberdade na sociedade atual deveria ser a garantia de que somos verdadeiramente livres:
livres para fazermos nossas escolhas. (Ultimamente trazem uma idéia falsa de que
somos livres para pensarmos por nós mesmos, mas não é isso que acontece. A
influência da mídia é tão poderosa que meche com nossas escolhas. Onde está a
liberdade de escolha se somos sujeitados a pensar e agir de acordo com o que a mídia
nos apresenta?)
livres para termos opinião. (A cada dia querem embutir em nossa vida a falsa ilusão
de que podemos ter nossas próprias opiniões. No entanto quando vemos algo errado da
parte de nossos governantes e queremos opinar somos barrados por uma escolta
policial. Onde está a liberdade de opinião?)
livres para ir e vir. (Um dos direito mais básicos e assegurados pela constituição: a
liberdade de ir e vir. No entanto, a cada dia que passa somos obrigados a nos
enclausurarmos em casa, instalar os mais modernos equipamentos de segurança e
nossas crianças são impedidas de brincar na rua ou ir para escola por causa da guerra
ao tráfico. Onde está a nossa liberdade de ir e vir?)
liberdade de escolher nossos governantes. (Dizem que somos livres para votar em
quem queremos, no entanto passa ano e mais ano e sempre vemos a descoberta de
fraude nas eleições: urnas adulteradas compras de voto, etc. Será que somos livres
para escolhermos nossos governantes?)
A liberdade na sociedade atual está ainda muito longe de ser realidade, ela tem um
papel crucial em nossa vida: garantir que possamos viver com dignidade, respeito,
tolerância; tem como função garantir que tenhamos uma vida mais humana onde a
verdade prevaleça e a mentira apodreça.
A liberdade na sociedade atual é importante e necessária, porém a cada dia se parece
mais com uma utopia.
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III. Conclusão
A liberdade é esse processo de saída de si, que na cisão própria de seu movimento reflexivo
de exteriorização, perfaz o movimento inverso, a volta a si, para empreender novamente…
uma nova exteriorização, na verdade uma externação. A liberdade decide-se nesse processo
de actualização do movimento lógico tal como ele se efectua na sucessão temporal da história.
O pensamento absoluto objectivo é a força motriz de todas as coisas e actua como uma ideia
absoluta que está se desenvolvendo continuamente. A ascensão do abstracto para o concreto é
o princípio geral do desenvolvimento.
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Abreu, C. Amartya Sen, (2012): o autor e algumas das suas obras. Revista Angolana de
Sociologia, v. 9.
Alves, R. V. S. (2011), Sobre a Liberdade: Indivíduo e Sociedade em Stuart Mill. Revista
CEPPG, Ano XIV, n. 25.
Aquino, Tomás de. (1988) Suma Teológica. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos. Hegel,
G.W.F. Princípios da Filosofia do Direito. Tradução: Orlando Vitorino. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
Leal, M da L. (2021), Resenha do Livro “Desenvolvimento Como Liberdade” de Amartya
Sen. Revista Orbis Latina, v. 11, n. 01, p. 165-171.
Sen, A. K. (2000), Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.
Oliveira, Pedro A. Ribeiro. (2005), Fé e Política: fundamentos. São Paulo: Idéias e Letras.