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Turma A, 2º grupo
Curso: Geografia
Disciplina: Fundamentos da Teologia Católica
Ano: 2º
Código do estudante: 708202114
Docente: Felisberto Rafael
Discussão 0,5
Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Conteúdo Introdução Contextualização (indicação 1,0
clara do problema)
Descrição dos objectivos 1,0
Metodologia adequada ao 1,0
objecto do trabalho
Analise e Articulação e domínio do 2,0
discussão discurso académico
(expressão escrita cuidada,
coerência, coesão textual)
Revisão bibliográfica nacional 2,0
e internacional relevante na
área de estudo
Exploração dos dados 2,0
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Índice
Folha de feedback..............................................................................................................1
Introdução..........................................................................................................................3
Definição...........................................................................................................................4
1. Governação....................................................................................................................4
1.1, Boa governação..........................................................................................................4
1.2. Paz..............................................................................................................................5
2. A Paz fruto da justiça e da caridade..............................................................................5
3. Defesa da cultura...........................................................................................................6
4. A Família.......................................................................................................................7
Conclusão..........................................................................................................................8
Referências bibliográficas.................................................................................................9
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Introdução
O presente trabalho aborda sobre boa governação e paz como condição para o
desenvolvimento na cadeira de fundamentos de teologia católica, com objectivos de
definir a governação, e explicar a governação como condição da paz.
Estruturação do trabalho:
Capa,
Folha de feedback
Índice,
Introdução,
Defunção,
Desenvolvimento,
Conclusão,
Referências bibliográficas.
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Definição
1. Governação
Governação, conforme explica Paiva (2002, p.9), vem do latim gubernare e tem a ver
com governo, com a administração no seu sentido mais genérico. Lane (2000) traz sua
contribuição ao termo, aplicada ao sector público, definindo-o como um conjunto de
teorias sobre como os governos se articulam para prover serviços numa sociedade.
Um exame mais aprofundado das diferenças entre governo e boa governação é feito por
Rosenau (2000, p.15), para quem boa governação não é o mesmo que governo. Esses
dois conceitos seriam referentes a um comportamento que visa a um objectivo, a
actividades orientadas para metas e a sistemas de ordenação. No entanto, governo
sugere actividades sustentadas por uma autoridade formal, pelo poder de polícia que
garante a implementação das políticas devidamente instituídas (ROSENAU, 2000,
p.15), enquanto boa governação refere-se a actividades apoiadas em objectivos comuns,
que podem ou não derivar de responsabilidades legais e formalmente prescritas, e não
dependem, necessariamente, do poder de polícia para que sejam aceitas e vençam
resistências.
O Estado deve fornecer um quadro jurídico adequado ao livre exercício das actividades
dos sujeitos sociais e estar pronto a intervir, sempre que for necessário, e respeitando o
princípio de subsidiariedade, para orientar para o bem comum a dialéctica entre as livres
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associações activas na vida democrática. A sociedade civil é heterogénea e articulada,
não desprovida de ambiguidades e de contradições: é também lugar de embate entre
interesses diversos, com o risco de que o mais forte prevaleça sobre o mais indefeso.
1.2. Paz
Para Johan Galtung (1995) tenta definir melhor a palavra paz ao apontar os conceitos de
uma paz negativa e de uma paz positiva. A paz negativa, segundo esse ilustre professor,
é a mera ausência da guerra, o que não elimina a predisposição para ela ou a violência
estrutural da sociedade. A paz positiva, por outro lado, implica ajuda mútua, educação e
interdependência dos povos. A paz positiva vem a ser não somente uma forma de
prevenção contra a guerra, mas a construção de uma sociedade melhor, na qual mais
pessoas comungam do espaço social.
A paz é fruto da justiça (cf. Is 32,17), entendida em sentido amplo como o respeito ao
equilíbrio de todas as dimensões da pessoa humana. A paz está em perigo quando ao
homem não é reconhecido aquilo que lhe é devido enquanto homem, quando não é
respeitada a sua dignidade e quando a convivência não é orientada em direcção para o
bem comum.
3. Defesa da cultura
Segundo Mello (1982, p. 44) “cultura é o conjunto complexo que inclui conhecimento,
crença, arte, moral, leis, costumes e varias outras aptidões e hábitos adquirido pelo
homem como membro de uma sociedade.
Sabemos que a palavra cultura é de origem latina, (Laraia, 2009). Deriva do verbo
colere (cultivar ou instruir) e do substantivo cultus (cultivo, instrução).
Etimologicamente tem muito a ver com o ambiente agrário, com o costume de trabalhar
a terra para que ela possa produzir e dar frutos. Ainda hoje se costuma usar a palavra
cultura para designar o desenvolvimento da pessoa humana por meio da educação e da
instrução.
A cultura indica, em geral, todas as coisas por meio das quais o homem apura e
desenvolve as múltiplas capacidades do seu espírito e do seu corpo; se esforça por
dominar, pelo estudo e pelo trabalho, o próprio mundo; torna mais humana, com o
progresso dos costumes e das instituições, a vida social, quer na família quer na
comunidade civil; e, finalmente, no decorrer do tempo, exprime, comunica aos outros e
conserva nas suas obras, para que sejam de proveito a muitos e até à inteira
humanidade, as suas grandes experiências espirituais e as suas aspirações, (GS, 53).
A cultura não é uma herança genética, mas o resultado da inserção do ser humano em
determinados contextos sociais, (LARAIA, 2009). É a adaptação da pessoa aos
diferentes ambientes pelos quais passa e vive. Através da cultura o ser humano é capaz
de vencer obstáculos, superar situações complicadas e modificar o seu habitat, embora
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tal modificação nem sempre seja a mais favorável para a humanidade, como podemos
perceber actualmente. Desse modo a cultura pode ser definida como algo adquirido,
aprendido e também acumulativo, resultante da experiência de várias gerações. Porém,
enquanto aprendiz o ser humano pode sempre criar, inventar, mudar. Ele não é um
simples receptor, mas também um criador de cultura. Por isso a cultura está sempre em
processo de mudança.
4. A Família
Para Johannes (1988), a íntima comunidade da vida e do amor conjugal, fundada pelo
Criador e dotada de leis próprias, é instituída por meio da aliança matrimonial, ou seja
pelo irrevogável consentimento pessoal. Deste modo, por meio do acto humano com o
qual os cônjuges mutuamente se dão e recebem um ao outro, nasce uma instituição
também à face da sociedade, confirmada pela lei divina. Em vista do bem tanto dos
esposos e da prole como da sociedade, este sagrado vínculo não está ao arbítrio da
vontade humana.
O próprio Deus é o autor do matrimónio, o qual possui diversos bens e fins, todos eles
da máxima importância, quer para a propagação do género humano, quer para o
proveito pessoal e sorte eterna de cada um dos membros da família, quer mesmo,
finalmente, para a dignidade, estabilidade, paz e prosperidade de toda a família humana.
Por sua própria índole, a instituição matrimonial e o amor conjugal estão ordenados para
a procriação e educação da prole, que constituem como que a sua coroa, (JOHANNES,
1988).
O homem e a mulher, que, pela aliança conjugal «já não são dois, mas uma só carne,
(Mt. 19, 6), prestam-se recíproca ajuda e serviço com a íntima união das suas pessoas e
actividades, tomam consciência da própria unidade e cada vez mais a realizam. Esta
união íntima, já que é o dom recíproco de duas pessoas, exige, do mesmo modo que o
bem dos filhos, a inteira fidelidade dos cônjuges e a indissolubilidade da sua união (GS,
48).
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Conclusão
A paz está em perigo quando ao homem não é reconhecido aquilo que lhe é devido
enquanto homem, quando não é respeitada a sua dignidade e quando a convivência não
é orientada em direcção para o bem comum.
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Referências bibliográficas