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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:

Violência Baseada no Género: causas e estratégias de prevenção e combate

Nome: Elisa Fernando Matsinhe - 708226177

Disciplina: Habilidades de Vida, Saúde Sexual-Reprodutiva e HIV/SIDA

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia

Ano de Frequência: 2o Ano

Tutor: Filomena Camurai

Maputo, Agosto de 2023

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gerais
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s 6ª edição em das
4.0
Bibliográfi citações e citações/referências
cas bibliografia bibliográficas

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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4

1.VIOLÊNCIA BASEADA NO GÉNERO: Um olhar para as causas e estratégias de


prevenção e combate ........................................................................................................ 5

1.1. Definição de conceitos ....................................................................................... 5

1.1.1. Violência ........................................................................................................ 5

1.1.2. Género ............................................................................................................ 5

1.1.3. Violência baseada no género - VBG .............................................................. 6

1.2. Causas da VBG .................................................................................................. 7

1.3. Tipos e formas de VBG ..................................................................................... 8

1.4. Consequências da VBG ..................................................................................... 9

1.5. Estratégias de prevenção e combate a VBG ...................................................... 9

CONCLUSÃO ................................................................................................................ 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 13

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INTRODUÇÃO
A violência baseada no género (VBG) é um problema mundial e constitui uma das
principais barreiras contra a humanidade e contra o seu empenho de construção de um
mundo de harmonia, amor, de fraternidade e respeito pela igualdade de direitos entre
homens e mulheres. Em vários países tem emergido um grande movimento de tomada
de medidas de acção para prevenir e combater este fenómeno levando a sociedade à
consciencialização cada vez mais crescente, sobre a gravidade do fenómeno da
violência, sobretudo contra a mulher, em relação à necessidade de convivência pacífica,
na justiça social e na equidade (Higa, Adca & Reis, 2008).

Em Moçambique, o fenómeno da VBG está a atingir proporções alarmantes, chegando


muitas vezes a limitar a participação activa das mulheres (por sinal as maiores vítimas)
na produção, na educação, preservação da própria identidade e da coesão familiar,
sendo a família o pilar mais importante que assegura a existência, manutenção e
desenvolvimento do país.

É neste contexto em que no presente trabalho pretendemos reflectir em torno da


“Violência Baseada no Género: causas e estratégias de prevenção e combate”,
sendo que para o seu desenvolvimento definimos como objectivo geral compreender as
causas da violência baseada género, e especificamente

(i) Definir o género sob ponto de vista das normas sociais;


(ii) Definir a violência baseada no género;
(iii) Identificar as causas da VBG;
(iv) Identificar as formas e tipos de VBG;
(v) Descrever as consequências da VBG;
(vi) Identificar estratégias de prevenção e combate à VBG.

 Metodologia

Em termos metodológicos, o nosso trabalho é essencialmente bibliográficos. De acordo


com Gil (1999), a pesquisa bibliográfica “é desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Assim, este
método permitiu a consulta de manuais físicos e electrónicos, citados nas referências
bibliográficas, de modo a dar suporte teórico, através da revisão da literatura.

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1. VIOLÊNCIA BASEADA NO GÉNERO: Um olhar para as causas e
estratégias de prevenção e combate

1.1. Definição de conceitos

1.1.1. Violência
De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS (2002), a violência é tida no
geral como o uso intencional da força física ou do poder real ou ameaça, contra sí
próprio, contra outra pessoa, contra um grupo ou uma comunidade, que resulte numa
lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou então que dê a
possibilidade para que isso aconteça. De acordo com esta fonte, tal acção constitui um
problema individual, mas social e tem implicações directas na saúde, tais como traumas
físicos, distúrbios mentais, emocionais, espirituais.

Por outro lado, a Declaração das Nações Unidas sobre a Violência Contra a Mulher
(1949), enfatiza que a violência constitui “todo e qualquer acto embaçado numa
situação de género, na vida pública ou privada, tenha um dano de natureza física,
sexual ou psicológica, incluindo ameaças, coerção ou a privação arbitrária da
liberdade”.

Por seu turno, Machado e Gonçalves (2003) consideram-se que violência é qualquer
acto, conduta ou omissão que sirva para infligir, reiteradamente e com intensidade,
sofrimentos físicos, sexuais, mentais ou económicos, de modo directo ou indirecto
(ameaças, enganos, coacção ou qualquer outro meio) a qualquer pessoa quer
desconhecido ou que habite no mesmo agregado doméstico privado (crianças, jovens,
mulheres adultas, homens adultos ou idosos).

1.1.2. Género
De acordo com Lourenço (2011) o conceito de género começou a ser usado entre as
décadas de 70 e 80 por estudiosas feministas, para contribuir com um melhor
entendimento do que representa ser homem e ser mulher em uma determinada sociedade
e em um determinado momento histórico. Assim, segundo este autor, o género é um
conceito criado para distinguir a dimensão biológica da dimensão social, baseando-se no
raciocínio de que há machos e fêmeas na espécie humana, no entanto, a maneira de ser
homem e de ser mulher é realizada pela cultura. Isto significa que no género, homens e
mulheres são produtos da realidade social e não decorrência da anatomia de seus corpos.

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Por sua vez, Guedes (1995) afirma que o género é a construção social das diferenças
entre homens e mulheres. As diferenças de género são definidas por pressupostos
socialmente atribuídos, e não por diferenças determinadas biologicamente entre homens
e mulheres. O género inclui a masculinidade (papéis masculinos) e a feminilidade
(papéis femininos).

Por fim, Scott (1995) entende que o género é um elemento constitutivo das relações
sociais baseado nas diferenças percebidas entre os sexos, ou seja, o género é uma forma
primária de dar significado às relações de poder.”

Analisando as definições acima apresentadas podemos reter que muitas vezes o termo
género é erroneamente utilizado em referência ao sexo biológico. Por isso, é importante
enfatizar que o género diz respeito aos aspectos sociais atribuídos ao sexo, ou seja, o
género está vinculado a construções sociais, não a características naturais. O género,
portanto, se refere a tudo aquilo que foi definido ao longo tempo e que a nossa
sociedade entende como o papel, função ou comportamento esperado de alguém com
base em seu sexo biológico.

1.1.3. Violência baseada no género - VBG


De acordo com Nascimento (2012) a violência baseada no género (VBG) é a violência
que atinge as pessoas por motivos relacionados com o género (os papéis associados aos
homens e mulheres) e com relações de poder desiguais entre os dois géneros. As
mulheres, raparigas, homens e rapazes podem ser vítimas de violência baseada no
género; no entanto, a maioria das vítimas são do sexo feminino.

Nesta perspectiva o Fórum Mulher (2007) define a VBG como sendo todo o acto
perpetrado contra um individuo que causa, ou que seja capaz de causar danos físicos,
sexuais, psicológicos e outros, incluindo a ameaça de tais actos, a imposição de
restrições ou a privação arbitrária das liberdades fundamentais na vida privada e
pública.

Num outro desenvolvimento, o Fórum Mulher (2007) refere que a VBG é mais
frequente em mulheres como vitimas, e geralmente acontece dentro do lar, e o agressor
ser, geralmente, alguém que já manteve, ou ainda mantém, uma relação íntima com a
vítima. Esta pode ser caracterizada de diversos modos, desde as marcas visíveis no

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corpo, até às formas mais subtis, tais como, a violência psicológica, que traz danos
significativos à estrutura emocional da mulher

1.2. Causas da VBG


De acordo com Nascimento (2012) acredita-se que a VBG seja resultado da crença
historicamente fomentada em muitas culturas, de que o homem é superior e deve ser
detentor de mais direitos que a mulher, nos diferentes meios de convivência social. Por
outro lado, é censo comum que a VBG resulta, sobretudo, de um desequilíbrio de poder
entre mulheres e homens, com base nas relações sociais desiguais, sustentadas por um
sistema hierárquico a que se pode chamar de patriarcado.

Portanto, ainda não existe uma explicação única para as causas da violência contra a
mulher. Contudo, o Fórum Mulher (2007) entende que algumas das causas que têm sido
frequentemente apontadas, justificando a ocorrência de vários tipos de VBG são:

 Aspectos culturais (hábitos e crenças intimamente ligados a desigualdade sexual,


crenças de que a mulher é inferior ao homem, obscurantismo e maneiras de
vestir “indecentes”);
 Ciúmes - ciúme como causa da violência, sobretudo contra a mulher, manifesta-
se através do comportamento controlador do parceiro íntimo (suspeitas de
infidelidade e tendências obsessiva de controlar a mulher pelo parceiro íntimo);
 Antecedentes de violência na família – manifestam-se quando os perpetradores
cresceram em ambientes familiares em que a violência era praticada;
 Dependência económica da mulher - vista na perspectiva de falta de recursos
para a satisfação das necessidades básicas que degenera em conflitos;
 Seropositividade: quando um dos cônjuges toma conhecimento da infecção do
seu parceiro ou obrigar a parceira a manter relações sexuais sem o uso do
preservativo;
 Desigualdades nas relações de poder entre mulheres e homens, sendo estes
últimos detentores de um maior poder, através de estruturas e sistemas sociais,
culturais, económicas e políticas que historicamente lhes têm favorecido

Portanto, olhando para as possíveis causas da VBG acima alistadas podemos concluir
que a dominância dos valores patriarcais, em que o homem é considerado superior à
mulher, quer dentro da família, quer na sociedade em geral e as práticas culturais

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constituem as principais causas da violência contra as mulheres e raparigas. Para além
disso, por outro lado, o agravamento das condições económicas das famílias também
são um factor adicional que pode estar a contribuir para o aumento da VBG, sobretudo
contra as mulheres e raparigas.

Outrossim, o nosso país conta com um conjunto de legislação e de políticas públicas


que são instrumentos de prevenção e de penalização de muitas das formas de violência.
No entanto, a sua aplicação é limitada pelo facto de o Estado não alocar os recursos
necessário para a sua implementação efectiva, equipando o sistema policial, o judicial, o
de saúde e o de acção social com meios e recursos necessários, o que resulta na
impunidade dos perpetradores e na falta de confiança no sistema pelas vítimas, para
além de ela não abranger todas as formas de violência contra as mulheres e raparigas.
Adicionalmente, ela não é suficientemente conhecida na sociedade, o que limita a
demanda pela sua aplicação efectiva (Fórum Mulher, 2007).

1.3. Tipos e formas de VBG


Em termos conceptuais existe uma diversidade de percepções sobre a violência, contudo
há pontos comuns no que se refere ao essencial, que é o reconhecimento de que toda e
qualquer violência é um mal social que deve ser eliminado. Assim, tanto o Fórum
Mulher (2007) assim como Nascimento (2012) defendem que os principais tipos mais
frequentes de VBG são: a física, a sexual, a psicológica e económica/patrimonial, onde:

a) A violência física - é toda a acção ou omissão que produza um dano a


integridade corporal das mulheres que esteja ou não tipificado como delito no
código penal;
b) A violência sexual - é definida como qualquer acto sexual, tentativa de obter um
acto sexual, comentários ou investidas sexuais indesejados, actos direccionados
ao tráfico sexual, ou de alguma forma, voltados contra a sexualidade de uma
pessoa usando a coacção, praticados por qualquer pessoa independentemente da
sua relação com a vítima, em qualquer cenário, inclusive em casa, no trabalho,
mas não limitado aos actos acima descritos;
c) A violência psicológica - é toda a acção ou omissão cujo propósito seja degradar
ou controlar as acções, comportamentos, crenças, decisões e direitos das
mulheres, através de intimidação, manipulação, ameaça directa ou indirecta,
humilhação, isolamento, encerramento ou qualquer outra conduta que implique

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um dano à saúde psicológica, ao desenvolvimento integral ou a sua
autodeterminação.
d) A violência económica/patrimonial – consiste em controlar a renda de alguém
ou impedir que alguém tenha acesso a recursos, recusar-se a compartilhar a
renda ou aos meios necessários para satisfazer necessidades básicas, tais como
alimentos, roupa, habitação, etc.

1.4. Consequências da VBG


A VBG tem resultados muito negativos em todos os níveis e domínios da vida, desde o
domínio familiar, social, psicológico e económico, conforme enumeramos a seguir:

 Danos físicos, psicológicos;


 Contaminação por Infecções de Transmissão Sexual, incluindo o HIV/SIDA nas
comunidades);
 Influência negativa no rendimento na escola ou no local de trabalho e no
desenvolvimento da criança;
 Redução de auto estima;
 Conflitos e desintegração familiar;
 Uso abusivo de álcool e droga, resultando em desordem social como a
marginalidade, criminalidade e crianças da rua;
 Agressão ou assassínio dos intervenientes (familiares, crianças, vizinhos); e
 Distúrbios comportamentais nas crianças, como consequência de violência dos
pais.

1.5. Estratégias de prevenção e combate a VBG


A VBG é um mal que, infelizmente, continua enfermando a sociedade. Todavia, o
Fórum Mulher (2007) assim como Nascimento (2012) apresentam-nos algumas
estratégias de prevenção e combate a VBG, designadamente:

 Garantir que sobreviventes e pessoas em risco de violência tenham acesso a


apoio abrangente incluindo serviços de saúde de qualidade, apoio psicossocial,
justiça e serviços jurídicos, abrigos e espaços seguros e assistência económica;
 Criar de linhas directas para que as vítimas tenham acesso a aconselhamento e
encaminhamentos remotos, bem como aumentar a conscientização sobre a VBG
por forma a alcançar mais pessoas em risco;

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 Promover o empoderamento económico, social e político de mulheres e
raparigas, incluindo o apoio a programas de capacitação económica e meios de
subsistência, protecção social e redes de segurança que apoiam mulheres e
raparigas no acesso à educação segura e equitativa para meninos e meninas. Isso
também inclui a promoção da liderança e a participação significativa de
mulheres e raparigas em todos os níveis de tomada de decisão, onde ainda
permanecem visivelmente ausentes;
 Apoiar e expandir políticas, programas e estratégias que promovam a igualdade
de género nas normas, atitudes e comportamentos sociais e que abordem as
causas profundas da violência. É fundamental envolver homens, meninos,
líderes comunitários e outros membros da comunidade para desafiar e
transformar as normas, práticas e crenças patriarcais que justificam a violência
contra as mulheres;
 Aumentar o financiamento, o apoio e o espaço para organizações que promovem
os direitos das mulheres e meninas e igualdade de género, especialmente
organizações locais lideradas por mulheres e de direitos das mulheres que estão
na linha de frente da acção contra a VBG;
 Garantir que os processos de planificação e orçamento público e os sistemas
financeiros públicos integrem os princípios de igualdade de género e análise de
género, e certifique-se de que recursos públicos adequados sejam alocados para
a prevenção da VBG, mitigação de risco e resposta;
 Ao nível de políticas públicas e da legislação, é necessário assegurar que sejam
criadas condições para a sua implementação efectiva, fazendo com que elas
sejam, de facto, um factor dissuasor da violência contra as mulheres e raparigas.
Adicionalmente, é necessário prosseguir com os esforços para influenciar a
melhoria e harmonização das políticas públicas e da legislação, incorporando
todas as formas de violência contra as mulheres e as raparigas e harmonizando
conceitos. Para além disto, é necessário envidar esforços para promover um
maior acesso à justiça, ainda limitado pelas distâncias e pela qualidade dos
serviços disponíveis.

Em resumo, tomando em consideração as estratégias acima apresentadas, podemos


afirmar que para reverter o cenário da VBG é preciso, em primeiro lugar, mudar as
atitudes, comportamentos e mentalidades na sociedade, promovendo a adopção de

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valores baseados na igualdade de género, em relações de respeito mútuo, sem violência.
Sendo Moçambique um país com várias realidades socio-culturais e religiosas,
estratégias diferenciadas por zonas culturais do País, bem como por valores das
diferentes religiões, podem revelar-se mais eficazes, adaptando as mensagens aos
grupos-alvo das acções de educação e consciencialização.

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CONCLUSÃO
“Violência Baseada no Género: causas e estratégias de prevenção e combate” foi o
tema abordado ao longo do presente trabalho, do qual, em jeito de conclusão tecemos as
seguintes considerações finais:

Género é o termo utilizado para designar a construção social do sexo biológico. Este
conceito faz uma distinção entre a dimensão biológica e associada à natureza (sexo) da
dimensão social e associada à cultura (género). Apesar das sociedades definirem as
pessoas como homens ou mulheres desde seu nascimento, com base em suas
características físicas do corpo (genitálias), as ciências sociais argumentam que género
se refere à organização social da relação entre os sexos e expressa que homens e
mulheres são produtos do contexto social e histórico e não resultado da anatomia de
seus corpos

Não existe uma explicação acabada sobre as causas da VBG, no entanto, o ciúme e a
suspeita de infidelidade conjugal, em parte, constituem grandes factores de risco para a
ocorrência de comportamento de violência física contra a mulher, sobretudo, nos
diferentes meios de convivência. As origens da violência situam-se na estrutura social e
no complexo conjunto de valores, tradições, costumes hábitos e crenças que estão
intimamente ligados à desigualdade sexual, onde a vítima da violência é quase sempre a
mulher e o agressor, quase sempre o homem, servindo-se das estruturas da sociedade de
confirmação desta desigualdade.

Para minimizar ou mesmo estancar as consequências da VGB, as políticas de protecção


e segurança são essenciais para o seu controle e combate, mas também é preciso
identificar políticas de prevenção que trabalhem de maneira articulada para uma
reversão da dependência financeira, elevação da auto-estima das mulheres,
empoderamento da capacidade de representação e participação na sociedade. Assim,
cabe aos sectores como da saúde, da educação, da justiça e segurança, assistência social
e trabalho, a tarefa de mobilizar para a socialização da questão de género e a violência
doméstica contra a mulher, pois um dos primeiros passos para erradicação da violência
é a prevenção através de informações e divulgações.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Fórum Mulher, (2007). A violência doméstica é uma violação dos direitos humanos das
mulheres. Anteprojecto de lei contra a violência doméstica. Maputo. Recuperado em:
https://scholar.google.com

Gil, A. C. (1999). Como elaborar Projecto de pesquisa. 4ªed. S.P: Atlas.

Guedes, M.P. (1995). Identidade de Género e Sexualidade. Coleção Antropologia em


Primeira Mão.

Higa, C.,Adca, W & Reis, B. (2008). Violência doméstica contra a mulher e suas
consequências psicológicas, Salvador: Atlas.

Lourenço, A.P. (2011). Habilidades de Vida, Saúde Sexual-Reprodutiva e HIV/SIDA.


Beira: UCM-IED.

Machado, C., Matos, M., & Moreira, A. I. (2003). Violência nas relações amorosas:
Comportamentos e atitudes na população universitária.

Nascimento, P. (2012). Violência Domestica contra a mulher: Serviço Social no espaço


de CEVIC. Recuperado em: https://scholar.google.com

Scott, J. (1995). Género: uma categoria útil de análise histórica. Porto Alegre: Rev
Educação & Realidade, vol. 20, nº 2, jul./dez. pp. 71-99.

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