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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTANCIA

A relação entre as drogas e HIV e SIDA

Julaica Pedro Manhique – 708201092

Docente: Tânia Ivone

Curso de Licenciatura em ensino de Química

Cadeira de Habilidades da vida, Saúde Sexual


Reprodutiva, Género e HIV-SIDA

Ano de frequência 2o

Maputo, Agosto de 2021


Categorias Indicadores Classificação
Pontua
Nota
Padrões ção Subtot
do
máxim al
tutor
a
Aspectos  Capa 0.5
Estrutura organizacion
 Índice 0.5
ais
 Introdução 0.5
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização (indicação clara do
1.0
problema)
Introdução  Descrição dos objectivos 1.0
 Metodologia adequada ao objecto do
2.0
trabalho
 Articulação e domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão escrita cuidada, 2.0
Análise e coerência/coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica nacional e
2.0
internacional relevante na área de estudo
 Exploração dos dados 2.0
 Contributos teóricos práticos
Conclusão 2.0

Aspectos  Paginação, tipo e tamanho de letra,


Formatação 1.0
gerais parágrafos, espaçamento entre linhas
Normas APA  Rigor e coerência das citações/referências
Referências
6ª edição em bibliográficas
Bibliográfi 4.0
citações e
cas
bibliografia

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor


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Índice

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................5
Objectivos....................................................................................................................................5
Objectivo Geral............................................................................................................................5
Objectos específicos.....................................................................................................................5
2. REVISÃO DA LITERATURA................................................................................................6
2.1 Conceito de drogas.................................................................................................................6
2.2 Vulnerabilidade individual.....................................................................................................7
2.3 Relações sexuais e as Drogas.................................................................................................8
3. CONCLUSÃO.......................................................................................................................11
Referencias Bibliográficas.........................................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
Em nossa sociedade, a questão das substâncias psicoactivas, principalmente as drogas
consideradas ilícitas, se construiu como um problema social complexo, composto de
fenómenos igualmente complexos e por agentes diversos, com posições, muitas vezes,
contraditórias sobre o tema. Assim, além do uso de drogas estar relacionado a
fenómenos como a violência e a criminalidade, a epidemia de AIDS veio somar-se à
actual configuração em que se encontram as substâncias psicoactivas como problema
social (Knauth e Piccolo, s/d).

Assim, a crescente incidência dos casos de HIV ocorre entre pessoas pertencentes aos
grupos populares. Entende-se que estes convivem cotidianamente com situações que
ameaçam a vida, tanto ou mais que a epidemia de HIV, como a violência doméstica e
policial, tiros perdidos1, prisão, fome, outras doenças ocasionadas pelas precárias
condições habitacionais e sanitárias. Assim é que HIV não é considerada, muitas vezes,
uma ameaça imediata à vida dessas pessoas como esses outros factores (Britto, 2000).

E neste contexto que a presente pesquisa tem como tema “a relação entre as drogas e
HIV e SIDA”. A mesma tem como objectivo principal analisar a relação entre as drogas
e HIV e SIDA.

Para a realização da presente pesquisa recorreu-se a pesquisa bibliográfica. Este tipo de


pesquisa de acordo com Gil (2007), é desenvolvida a partir de material já elaborado
sobretudo os manuais e as teses científicas já publicadas que tem como vantagem
garantir que o investigador consiga fazer a colecta e a sistematização das matérias a
serem analisadas.

Objectivos
Objectivo Geral
 Analisar a relação entre as drogas e HIV – SIDA.
Objectos específicos
 Apresentar o conceito e tipos de drogas;
 Identificar o tipode vulnerabilidade em que está sujeita a pessoa/indivíduo
drogado;
 Descrever a relação existente entre drogas e HIV – SIDA.
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2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Conceito de drogas

De acordo com a OMS (1994), Substância ou droga psicoativa (psychoactive drug or


substance), Substância que, quando se ingere, afecta os processos mentais, p. ex., a
cognição ou a afectividade. Este termo e seu equivalente, substância psicotrópica, são as
expressões mais neutras e descritivas para referir-se a todo o grupo de substâncias,
legais e ilegais, de interesse para a política em matéria de drogas.

Ainda segundo definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), Droga, é qualquer


substância não produzida pelo organismo que tem a propriedade de actuar sobre um ou
mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento.

Goeders (2009), define drogas psicoactivas como substâncias que agem sobre o sistema
nervoso central e produzem mudança da actividade psíquica ou comportamental do
indivíduo. Afirma que tais substâncias, além das importantes aplicações clínicas, são
também utilizadas para alterar o estado de consciência, para melhorar o desempenho das
funções corporais e na realização de rituais.

Já o antropólogo inglês Andrew Sherratt (1995), traz concepção diversa sobre o que se
entende por drogas. Aduz que o conceito pode ser usado actualmente para categorizar as
substâncias químicas que são introduzidas no organismo humano sem o propósito da
nutrição, com finalidades essencialmente médicas ou hedónicas.

Fernandes, (1997 citado por Fonte, s/d) propõe uma definição que vai para alem da
dimensão química e farmacológica da substancia: “droga e todo o conjunto de
substâncias químicas introduzidas voluntariamente no organismo com o fim de
modificar as condições psíquicas e que, enquanto tal, criam mais ou menos facilmente
uma situação de dependência no sujeito.

Portanto podemos considerar que o uso de drogas, incluindo álcool e nicotina, altera o
Sistema Nervoso Central (SNC) e está entre os principais problemas de Saúde Pública
no mundo. Além do comprometimento das estruturas cerebrais, as drogas podem causar
problemas físicos, psicológicos, sociais, ocupacionais e legais.
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2.2 Vulnerabilidade individual


Em saúde pública, o termo risco mantém a ideia central de probabilidade. Aplicada à
epidemiologia, a ideia de risco refere-se à probabilidade de ocorrer uma doença, agravo,
óbito ou outra condição relacionada à saúde, em um indivíduo, em uma determinada
população ou grupo específico, durante um período de tempo determinado (Waldman,
1998).

Fatores de risco podem ser definidos como os elementos e características positivamente


associados ao risco de se infectar ou de desenvolver um determinado agravo. Contudo,
embora imprescindível no desenvolvimento das estratégias de prevenção do HIV, a
noção de risco, enquanto ferramenta de investigação, não encerra todas as
possibilidades analíticas que surgem das várias especificidades de uma questão de saúde
coletiva, como é o caso do HIV. Assim, a noção de risco torna-se insuficiente, de forma
isolada, para a construção de estratégias de prevenção, sendo melhor aplicada ao
conceito de vulnerabilidades, que se expressam em três planos ou dimensões,
interconectados (Mann et al., 1993).

O primeiro plano refere-se à vulnerabilidade individual e está ligado aos factores


informacionais, cognitivos e comportamentais de indivíduos e grupos sociais.
Relaciona-se às informações, entendimentos e atitudes que os indivíduos têm em
relação ao HIV e à capacidade de elaborar e incorporar esses conceitos aos seus
repertórios de prevenção e cuidado. Convém salientar, entretanto, a importância de
considerar as individualidades a partir de trabalhos como o do sociólogo Jessé Souza.
Os comportamentos, portanto, são inseparáveis das estruturas socioculturais, e é isso
que diferencia o conceito de “vulnerabilidade” das noções de “grupo de risco” e
“comportamento de risco”.

O segundo plano de vulnerabilidade é de natureza social e remete aos aspectos culturais,


políticos e morais que dizem respeito à vida em sociedade. Aspectos como a estrutura
jurídico-política e as directrizes governamentais; as relações de género, raciais,
geracionais; e as atitudes diante da sexualidade, das crenças religiosas e da pobreza são
factores que permeiam os comportamentos e práticas de exposição dos indivíduos à
infecção pelo HIV. Por fim, o terceiro plano da vulnerabilidade, chamado de
vulnerabilidade programática, se relaciona à qualidade de respostas institucionais ao
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HIV/aids em uma sociedade, a partir de aspectos como investimentos governamentais


ou a existência de serviços de saúde específicos voltados para a epidemia, entre outros.

A relevância do conceito de vulnerabilidade ao HIV/aids verifica-se na possibilidade de


interpretação e identificação dos factores sociais que potencializam as probabilidades de
infecção de determinados segmentos populacionais, denominados Determinantes
Sociais em Saúde (DSS).

2.3 Relações sexuais e as Drogas


A droga, assim como o sexo, encontra-se profundamente ancorada na visão que a toma
como fonte de satisfação, de sensação agradável e ela inclui, sem dúvida, uma dimensão
de prazer, sem a qual seria inexplicável a atracção por ela exercida sobre jovens e
adultos. Em que pese a dimensão prazerosa do uso da droga, no caso de usuários
dependentes, estudos mostram situações de sofrimento e desprazer relacionados seja à
sua insuficiência, seja à sua abstinência (Sissa, 1999).

Sabe-se que o consumo de drogas não é um facto novo na história da humanidade, a


droga apresenta uma função lúdica e ritualística em muitas comunidades, facilita a
inserção grupal e intensifica sentimentos de pertencimento e comunhão com as demais
pessoas, mundo ou universo cósmico. Seus efeitos favorecem o combate às sensações
de angústia, abandono, solidão; proporcionam, enfim, um momento de esquecimento ou
suspensão das ansiedades e incertezas de um mundo indiferente ou ameaçador. Como
analisa Sá (1994), o ser humano sonha, imagina, fantasia, devaneia, delira e transcende.
Lembra o autor que a história registra muitas formas de agir sobre o psiquismo, além da
utilização de substâncias psicotrópicas. As danças, os rituais, as seitas, o êxtase ascético,
o poder, o jejum, o jogo, a música, a arte e a poesia constituem parte do arsenal
psicoativo que nossa história revela, nele incluídas as drogas.

A faculdade de proporcionar algo positivo e benéfico, característica incontestável das


substâncias psicotrópicas, tem sido, no entanto, escamoteada quando não abertamente
negada em nosso processo de socialização. Entre os múltiplos meios empregados, a
mídia tem exercido papel fundamental não pelo que revela, mas exactamente, pelo que
encobre. De acordo com Sissa (1999), a não propaganda, pela proibição dela, tem um
efeito reverso contido na atracção que o interdito exerce. Ainda segundo a autora, as
campanhas de prevenção, quando evocam apenas a ruína do corpo e da vida, deixam na
sombra aquilo que tenta o usuário: a descontracção, a euforia, o êxtase.
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Deixadas na sombra pelas campanhas de prevenção, as sensações de êxtase, prazer e


vertigem aparecem de forma constante nas falas de pessoas usuárias. O prazer vem
associado ao desejo, à vontade, à espera. O que a droga apresenta de mais atraente é a
instantaneidade do gozo, a necessidade imediatamente satisfeita.

Como diz Mesquita (1992) é impossível abstrair o fato de que a droga traz prazer. No
caso do uso compartilhado da droga, a possibilidade de overdose vem ilustrar. O usuário
se arrisca e, por meio da overdose, toca simbolicamente a morte ao mesmo tempo em
que se preserva ao confiar no manejo, ainda que precário, do grupo que o socorre.
A overdose fornece-lhe o surplus necessário à continuidade de sua existência.

A fala não sou eu que fumo, são as drogas que me fumam é exemplar. Expõe tal
simbiose simbólica entre o usuário e o produto utilizado que chega à inversão entre o
sujeito e o objecto, à medida que transfere à droga propriedades de seres animados
como é o caso do querer e do agir. O usuário, neste caso, passa a ser o "fumado"; a
droga torna-se o sujeito da acção.

Risco, loucura, prazer, vertigem e abandono irrompem, portanto, das falas dos jovens
entrevistados, frutos de suas vivências, sentidos, memórias e interpretações.

Cabe lembrar que a droga, assim como o sexo, oferece o que o mundo tem de mais
escasso, a sensação de felicidade e prazer, ao mesmo tempo em que podem trazer
ansiedade e sofrimento. Vê-se assim que são ambos ambivalentes, neles o indivíduo
pode buscar tanto a criatividade e o êxtase, como o desvario e a dissolução.

A ambivalência na prática do sexo e no uso das drogas não são mais que reflexo da
ambivalência das práticas humanas. A complexidade interna dos sujeitos humanos é a
única invariante que pode ser pressuposta nos trabalhos de prevenção do risco de uma
ou de outra. São diversas as tensões em meio às quais o sujeito faz suas escolhas e frágil
a lógica racional que acredita que representações e comportamentos constituem um
sistema relativamente estável, concatenado, coerente e homogéneo. Das falas dos
entrevistados emergiram constâncias e estabilidades, mas elas trouxeram à luz,
sobretudo, diversidades e singularidades na forma como o risco é representado e vivido.
Os discursos reflectiram ainda a polissemia a eles intrínseca, ou seja, apontaram para a
existência potencial de significações concomitantes e construíram versões plausíveis de
um eu intersubjetivamente constituído.
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O conjunto dos dados extraídos das duas pesquisas aqui analisadas mostra que a
invariância na determinação dos riscos simplesmente não existe. Não existe nem mesmo
a dicotomia determinação/evitamento de risco. Esta visão dicotómica leva a uma
redução da pluralidade nos comportamentos humanos. Entre estes dois pólos flutuam
miríades de variâncias, sutilezas, e significados. Trabalhar com riscos exige, portanto,
abrir mão da busca da invariância, da lógica racional e dos discursos autoritários. Exige
ainda estratégias de acção que aceitem a ambivalência das práticas sociais e descartem a
expectativa de soluções definitivas.
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3. CONCLUSÃO
Observa-se o facto de que os usuários de drogas têm conhecimento das formas de
infecção pelo HIV/AIDS, bem como das medidas preventivas, tanto no que diz respeito
ao uso de drogas quanto nas relações sexuais. Mas, para que eles adotem essas medidas,
outras questões se colocam além de somente ter conhecimento do que é necessário
fazer; questões relacionadas à lógica orientadora das relações sociais de amizade,
solidariedade e reciprocidade, dos papéis sociais, atitudes e comportamentos atribuídos
a homens e mulheres, e a representação de corpo e seus fluidos.

Assim, devido à própria configuração cultural e às condições de existência nas quais


esses sujeitos estão inseridos, eles encontram-se numa situação de grande
vulnerabilidade social, na qual o uso de drogas e a infecção pelo HIV/AIDS são apenas
mais dois factores que vêm contribuir para a exclusão e marginalização dessas pessoas,
e não, como comumente se coloca, os definidores dessa situação.

Terminamos evidenciando que somente a partir do entendimento mais geral é que se


torna possível elaborar e aplicar medidas de prevenção à infecção pelo HIV/AIDS entre
os indivíduos usuários de drogas.
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Referencias Bibliográficas
 Fonte, C. (s/d). Comportamentos Aditivos: Conceito de Droga, Classificações de
Drogas e Tipos de Consumo. (Artigo cientifico), Mestre Assistente Faculdade de
Ciencias Humanas e Sociais – UFP.
 Gil, A. C. (2007). Como elaborar projectos de pesquisa. (4. ed.) São Paulo:
Atlas.
 Goeders, N. E. (2009). Psychoactive drug. In : KRANZLER, H. R.;
KORSMEYER, P. (ed.). Encyclopedia of drugs, alcohol & addictive behavior.
3. ed. Farmington Hills: Gale.
 Mann, J.; Tarantola, D.J.M.; Netter, T. (1993). Como avaliar a vulnerabilidade
à infeção pelo HIV e Aids. In: Parker R, organizador. A Aids no mundo. Rio de
Janeiro: Relume Dumará; p. 276-300.
 Mesquita, F. (1992). Drogas injetáveis e Aids. In V Paiva (org.). Em tempos de
Aids. Summus, São Paulo.
 Organização Mundial da Saúde. (1994). Glosário de térmimos de alcoholy
drogas. disponível em:
<http://www.who.int/substance_abuse/terminology/lexiconalcohol_drugs
spanish.pdf>.
 Piccolo, F. D.; Knauth, D. R. (s/d). Uso de drogas e sexualidade em tempos de
AIDS e redução de danos. Universidade Federal do Rio de Janeiro – Brasil,
Artigo Cientifico.

 Sá, D.B.S.(1994). Projeto para uma nova política de drogas no país, pp. 147-
171. In A Zaluar (org.). Drogas e cidadania. Brasiliense, São Paulo.

 Sherratt, A. (1995). Introduction: peculiar substances. In :Goodman, J.;


Lovejoy, P. E.; Sherratt, A. (ed.). Consuming habits: drugs in history and
anthropology. Londres e Nova Iorque: Routledge.

 Sissa, G. (1999). O prazer e o mal: filosofia da droga. Civilização Brasileira,


Rio de Janeiro.

 Waldman, E. A. (19989. Vigilância em Saúde Pública. volume 7. São Paulo:


Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 267p.
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Estudo do caso – Estrela

A história é real sim, visto que é um estudo do caso.

A Estrela depois de ter se formado e graduado, uma dessas vezes fica doente e resolve
fazer teste de HIV, tendo acusado positivo. Os médicos conseguiram tratar-lhe a doença
e ela melhora muito. Portanto, presume-se que tenho sido contaminada pelo namorado,
visto que, o texto não explica onde ela teria contraído a doença. Em seguida ela fica
gravida do tal namorado onde veio a ter uma filha. Há uma dado momento começa a
emagrecer devido ao nível de CD4 que estava baixo, nesse fase começa o tratamento de
TARV, e tempo depois melhora. Mais tarde decide não voltar a tomar os medicamentos,
onde teria tido varias recaídas, tendo sido internada por duas vezes, neste período
começa a se meter em bebedeiras, isola-se dos amigos, e antes de a filha completar 2
anos a estrela perde a vida.

A estrela estava envolvida numa relação com um jovem de 35 anos com 2 filhos de uma
outra esposa.

A Estrela devia ter continuado com a medicação. Era dever da família sobretudo o
namorado e os demais amigos apoia-la, dando o carinho e conselho necessários.

Eu não teria abandonado o tratamento, sendo minha única esperança de continuar


gozando de boa saúde e me mantendo viva.

Se fosse familiar ou mãe, teria dado muito apoio, sobretudo na questão do tratamento
contínuo da TARV, sendo esta, a única esperança para a sua sobrevivência.

Pediria ajuda aos demais familiares, se possível aos activistas.

Síntese dos aspectos discutidos

 Termino dos estudos da Estrela e envolvimento com o namorado.


 Neste relacionamento fica gravida apos ter descoberto que e seropositiva, onde
nasceu uma menina.
 Neste momento com a filha ela fica muito feliz com a vida.
 Começa a emagrecer e enfraquecer, devido ao nível baixo do CD4.
 Começa o tratamento da TARV e melhora.
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 Abandona a medicação e começa e ter recaídas.


 E internada por duas vezes onde neste processo veio a perder a vida.

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