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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTANCIA

A ciência e religião em relação ao aborto e em relação ao homossexualismo.

Julaica Pedro Manhique – 708201092

Docente: Chizenga

Curso de Licenciatura em ensino de Química

Cadeira de Fundamentos da Teologia

Ano de frequência 2o

Maputo, Agosto de 2021

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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4

1.1. Objectivos........................................................................................................................... 4

1.1.1. Geral................................................................................................................................4

1.1.2. Específicos...................................................................................................................... 4

2. RESUMO DO MÓDULO...................................................................................................... 5

2.1. Capitulo i............................................................................................................................ 5

2.2.1.1. Historial da teologia.....................................................................................................5

2.3. Reflexões da teologia..........................................................................................................5

2.3.1. Teologia hoje...................................................................................................................5

2.4. Capitulo ii........................................................................................................................... 5

2.4.1. Pressuposto da Eclesiologia do Vaticano II.....................................................................6

2.4.2. Eclesiologia da Lumem Gentium.....................................................................................6

2.4.3. Maria, figura da igreja.....................................................................................................6

2.4.4. Sacramentos na igreja......................................................................................................6

2.5. Capitulo iii.......................................................................................................................... 6

2.5.1. O protótipo do ser humano é Jesus Cristo.......................................................................6

2.5.1.1. Eis o Homem............................................................................................................... 6

2.5.1.2. O Homem, é Jesus Tentado......................................................................................... 7

2.5.1.3. A vida humana.............................................................................................................7

2.5.1.4. O Lugar cultural...........................................................................................................7

2.5.1.5. O laço ético..................................................................................................................7

2.5.1.6. Laço social como laco simbólico e laco religioso........................................................7

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2.5.1.7. Homem é um ser com dignidade..................................................................................7

2.5.1.8. O homem é um ser de Consciência..............................................................................7

2.5.1.9. O homem é susceptível ao pecado...............................................................................7

2.6. Capitulo V - Pensamento da igreja católica........................................................................7

2.6.1. A caridade....................................................................................................................... 8

2.6.2. Bem comum.................................................................................................................... 8

2.6.3. Subsidiariedade............................................................................................................... 8

2.6.4. Solidariedade...................................................................................................................8

2.7. Confrontação da ciência e religião acerca do aborto...........................................................8

2.7.1. Confrontação com a ciência............................................................................................8

2.7.2. A visão da biologia..........................................................................................................8

2.7.3. Contestação do aborto com a religião..............................................................................9

2.7.4. Em ralação a ciência........................................................................................................9

2.7.5. A ideia da criação de leis dada pelas igrejas....................................................................9

2.7.6. Empenho da ciência na descoberta do início da vida.......................................................9

2.8. Confrontação da ciência e religião acerca da homossexualidade........................................9

2.8.1. Posição da ciência......................................................................................................... 10

3. CONCLUSÃO......................................................................................................................11

4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................12

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1. INTRODUÇÃO
Esta pesquisa bibliográfica tem como objectivo falar sobre o aborto e a homossexualidade. Estes
temas são de capital importância visto que há muitas correntes que defendem e refutam
conteúdos relacionados com os mesmos. Segundo o Inciso do Artigo 29 da lei 9.610/98, o aborto
é a interrupção da gravidez antes do período perinatal. Quando ocorre até a decima segunda
semana de gestação, é denominado aborto precoce e, quando ultrapassa as primeiras doze
semanas chama-se de aborto tardio. Este termo é bastante utilizado para designar a interrupção
da gravidez antes do período perinatal, ou seja, quando ainda não há viabilidade do fecto
(Margaret, 2000).

Há homossexualidade é uma característica de quem sente atracão física, emocional e espiritual


por outras pessoas do mesmo sexo. O termo homossexual foi criado por jornalista austro-
húngaro chamado Karl-Maria Kertbeny em 1868, visto que, desde da antiguidade já existia
indivíduos com estas características (Laraia, 2001).

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral
 Abordar sobre a confrontação entre o aborto e homossexualidade pela religião e ciência.

1.1.2. Específicos
 Fazer o resumo do módulo;
 Confrontar as posições da religião e ciência em relação a aborto
 Confrontar as posições da ciência e religião em relação a homossexualidade.

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2. RESUMO DO MÓDULO

2.1. Capitulo i
A fé é vista como a convicção, confiança e abandono, que uma pessoa alimenta na sua relação
com Deus. A fé sempre deve ter uma resposta positiva á iniciativa reveladora de Deus. As
crenças são vistas como fonte de motivação ou a logica do pensamento, a filosofia que sustenta
uma cosmovisão e valores apresentados por uma determinada cultura. As crenças representam
um sistema de valores adquiridos, assimilados e proclamados como absolutos em si mesmo e por
isso mesmo inegociáveis.

2.2.1.1. Historial da teologia


ATeologia era batizada de hino, onde esta era usada para glorificar a Deus pois, era mais que do
que explicado pelo espirito humano. Era o acto mesmo de louvar a Deus, ela não se tratava de
explicar Deus, que é inexplicável, mas de o louvar sem cessar, pela sua grandeza. Na idade
media latina a teologia era concedida, particularmente na ordem monástica, não como uma
ciência propriamente dita das coisas divinas, mas como medição dos mistérios.

2.3. Reflexões da teologia


Estas reflexões surgem na época patrística que, abarca o período de seis seculos, compreendendo
desde a geração imediatamente posterior aos apóstolos ate dos que preparam a teologia medieval.
Teologia ocidental que, surgiu por volta dos anos 1054, com seu percursor Miguel Corolário
onde, ela não assimilava a dialética, ela conservava o especto contemplativo e simbólico,
privilegiando a dimensão apofântica, misteriosa, o silêncio da teologia.

2.3.1. Teologia hoje


A teologia mais do que um discurso sobre Deus torna-se um discurso sobre a palavra de Deus,
cujo objectivo é compreender, aprofundar o seu sentido valendo-se de instrumentos de
compreensão de que o homem dispõe.

2.4. Capitulo ii
A igreja é sempre vista e será sempre uma assembleia litúrgica, porém, também a comunidade
local ou toda a comunidade universal dos crentes. A igreja é o povo de Deus que se reúne no
mundo inteiro.

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2.4.1. Pressuposto da Eclesiologia do Vaticano II
A igreja passa a ser vista como “sacramento”, como povo de Deus, como “comunhão” de
pessoas e de igrejas. O vaticano II rejeitará o exclusivismo da realidade espiritual ou da realidade
simplesmente visível, para propor o seu mistério de comunhão, que brota da trindade e para ela
tende.

2.4.2. Eclesiologia da Lumem Gentium


O sacramento era visto como uma acção ou sinal de íntima união com Deus e da unidade de todo
o género humano. É também um instrumento para o alcance da tal união e unidade.

2.4.3. Maria, figura da igreja


A Maria era vista como a serva humilde do Senhor para que depois de ter falado muitas vezes de
muitos modos pudesse falar pelo seu próprio filho e, Maria depois de um diálogo com o anjo,
decidiu obedecer e colaborar no projecto de Deus.

2.4.4. Sacramentos na igreja


Os sacramentos são divididos de acordo com a sua natureza e graça, onde temos os sacramentos
de: iniciação crista: Batismo, Confirmação e Eucaristia. Estes introduzem o ser humano na vida
crista. O Batismo nos confirma como testemunhas de Cristo, a Eucaristia o alimento de que sem
configurar com Cristo de modo que não seja mais ele quem vive mas Cristo que vive nele.

2.5. Capitulo iii


Pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e prometida á divinização. A
visão crista do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê, espera e ama.

2.5.1. O protótipo do ser humano é Jesus Cristo

2.5.1.1. Eis o Homem


É agora aqui que em Jesus Cristo aprendemos o que significa tornar-se homem. Quando nós
dizemos de Jesus ”Eis O Homem” confessamos a afirmamos que Ele é aquele em quem o sentido
tem sentido, o homem novo dá á humanidade sua razão de ser.

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2.5.1.2. O Homem, é Jesus Tentado
Jesus permanece homem, permanece filho na sua relação com Deus e nos mostra que ser homem
é ocupar o seu lugar na criação sem jamais se cansar de ser filho e de se relacionar corretamente
de modo a compor com o universo e como os outros.

2.5.1.3. A vida humana


O homem tem necessidade de pão para viver mas pode também morrer quando come demais
(excesso de pão).

2.5.1.4. O Lugar cultural


O pão é um alimento transformado e não bruto, por isso evoca a realidade do homem em
sociedade e sempre em cultura. O homem é um animal bio cultural.

2.5.1.5. O laço ético


O pão evoca uma situação política, onde a justiça impõe o dar a cada um o necessário para viver
e substituir a justiça social. As necessidades que fazem o homem são as mesmas que fazem a
história.

2.5.1.6. Laço social como laco simbólico e laco religioso


A nossa relação a Deus passa sempre pela relação aos outros. O laco religioso é interno ao laco
social. Ele permite uma abertura limitada ao outro. Nesta reposta há uma espécie de lei.

2.5.1.7. Homem é um ser com dignidade


Jesus veio revelar que o pai ama todos os homens independentemente das suas condições sociais.

2.5.1.8. O homem é um ser de Consciência


Ela não é uma função, mas é a estrutura do ser humano e pode ser identificada com a essência do
ser humano. Ela revela, de modo admirável, alei do imperativo categórico.

2.5.1.9. O homem é susceptível ao pecado


O pecado não é uma fatalidade. Não tem necessidade que acontecer, ele é uma possibilidade
inscrita no plano de criação – porque o homem é vocacionado a ser livre (a liberdade),
consciente, responsável, único e irrepetível.

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2.6. Capitulo V - Pensamento da igreja católica
Justiça consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que é devido. Ela se
traduz na atitude determinada pela vontade de reconhecer o outro como pessoa com direitos e
deveres.

2.6.1. A caridade
Entre as virtudes no seu conjunto e, em particular, em virtude, valores sociais e a caridade,
subsiste um profundo liame, que deve ser cada vez mais acuradamente reconhecido.

2.6.2. Bem comum


O bem comum é a dimensão social e comunitária do bem moral. Ele não consiste na simples
soma dos bens particulares de cada sujeito do corpo social. Sendo de todos e de cada um, é e
permanece comum, porque indivisível e porque somente juntos é possível alcançá-lo, aumenta-lo
e conservá-lo, também em vista do futuro.

2.6.3. Subsidiariedade
O princípio de subsidiariedade protege as pessoas dos abusos das instâncias sociais superiores e
solicita estas ultima a ajuda dos indivíduos e os corpos intermédios a desempenhar as próprias
funções.

2.6.4. Solidariedade
A solidariedade confere particular relevo a intrínseca solidariedade da pessoa humana, a
igualdade de todos em dignidade e direitos, ao caminho comum dos homens e dos povos para
uma unidade cada vez mais convicta.

2.7. Confrontação da ciência e religião acerca do aborto


Nas diferentes vertentes religiosas o feto adquire ou ganha uma alma no momento da
fecundação, e esta teoria ficou conhecida como como teoria da animação imediata. Os vários
representantes ou líderes religiosos olham para o aborto numa vertente criminosa, porem, as
razões dessa crença de outras, pois ensinam que o espirito vem ao corpo por mandado de Deus,
sendo o abordo, uma forma de recusar esse mandato (FERREIRA, 2005).

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2.7.1. Confrontação com a ciência
Em confrontação com a ciência pode-se perceber uma posição contraria, visto que, as diversas
abordagem científicas empenhadas em encontrar e descobrir explicações de onde é que a vida
inicia.

2.7.2. A visão da biologia


A visão biológica da genética diz que, a vida inicia-se a partir da fertilização. Na visão
embrionária, indica-se a partir da terceira semana de gestação. O ser humano, desde o ovo até o
final da vida, passa por diversas fases de desenvolvimento, mas, em todas elas, é o mesmo
individuo que, continuamente, se autoconstrui e se auto-organiza (FERREIRA, 2005).

2.7.3. Contestação do aborto com a religião


No contexto religioso é visto o aborto é um crime nefando, porque é praticado contra inocentes
indefesos. Pode-se perceber que também o espiritualismo não aceita a legalização do aborto nem
com ela compactua, porque legaliza-lo é legalizar o crime e a irresponsabilidade (CROCE,
2009).

2.7.4. Em ralação a ciência


Em relação a ciência pode-se perceber que o aborto é visto como uma atitude voluntaria ou não
voluntaria ou ainda, onde a primeira é aquela que, acontece de forma espontânea ou não, até a
vinte e umas semanas de gestação. Enquanto para a medicina legal simplesmente não importar o
tem pode gestação, em qualquer momento é considerado aborto (PERNA, 2007).

2.7.5. A ideia da criação de leis dada pelas igrejas


A posição das igrejas são de que deve-se criar leis com intuito de proporcionar garantias, tais
como a liberdade de escolhas, e não é cabível que alguns juristas privilegiam certos grupos
religiosos por uma questão de moralidade, uma vez que nossa constituição é a garantia de
inviabilidade da liberdade de consciência e assim, cada pessoa é livre para escolher sua
convicção religiosa.

2.7.6. Empenho da ciência na descoberta do início da vida


As diversas divisões científicas que estão empenhadas em descobrir explicações de onde é que a
vida inicia. Segundo a visão genética, a vida inicia-se a partir da fertilização. Na visão
embrionária, indica-se a partir da terceira semana de gestação. O ser humano, desde o ovo até o

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final da vida, passa por diversas fases de desenvolvimento, mas, em todas elas, é o mesmo
individuo que, continuamente, se autoconstrui e se auto-organiza (FERREIRA, 2005).

2.8. Confrontação da ciência e religião acerca da homossexualidade.


A ciência passou a preocupar-se directamente com a questão da homossexualidade a partir do
século XIX, no qual se criou a expressão (homossexual) para classificar ou direcionar os
indivíduos que apresentavam comportamentos contrários dos normais. A ciência vendo a
ausência do desejo pelas pessoas do sexo oposto era considerada como agente patológico que
comprometia directamente na teoria darwiniana sobre a época, ocasionando a marginalização dos
homossexuais no amago da hierarquia sanitária dos sexos e das sexualidades. A religião por sua
vez descorda com a posição científica dizendo que, o homem pode ter uma relação sexual com
outro homem, mas nenhum dos dois deixa de ser homem. No mesmo caso pode ser classificar na
mulher. Estas relações podem ser vistas como a união profunda que há entre homem e a mulher.
Estes não podem completar-se um ao outro, porque a natureza não os capacitou para isso
(BRDIN, 2007).

2.8.1. Posição da ciência


A esfera cientifica vigente na época tinha, então, tornado a homossexualidade uma doença
estritamente relacionada a problemas mentais, e sendo indicado por Freud como possivelmente
congénita ou adquirida, ocasional ou absoluta. Foram então direcionados estudos que envolviam
tratamento médico para a doença do homossexualismo. A questão do homossexualismo é vista
com muita reserva dentro da igreja. E é contra a natureza, a natureza normal de uma pessoa, da
índole dela. Acho que há uma visão de moral sexual que é ligada a questão da experiencia da
sexualidade. Então, o homem que é mulher ou que tem uma tendência feminina maior do que a
masculina, ou que escolhe isso, não é aceito parcialmente pela igreja. No coopto geral a norma
eclesial depois de várias tentativas acabou afirmando que o homossexualismo é um pecado muito
grave, e que a pessoa tem que se converter (BERGER, 2008).

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3. CONCLUSÃO
Com a realização deste presente trabalho pode-se constatar que a ciência e a religião sempre
estiveram lado a lado, para explicar os fenómenos que aconteciam no universo. A religião de
certeza foi a primeira mas, a ciência tem vindo a ganhar seu espaço neste mundo e, a prova disso
esta neste trabalho onde a ciência e a religião divergem no que diz respeito ao assunto
homossexualidade e aborto.

A religião afirma que é pecado nos olhos de Deus independentemente o período que é realizado
ao passo que, a ciência apresenta certas margens para proibição ou aceitação do aborto. E quanto
a homossexualidade a ciência afirma que trata-se de um distúrbio mental mas, a religião afirma
que um homem já mais será mulher mesmo que se una a ele.

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4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bento XVI, papa, Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini – 2010
Bíblia Católica News, Bento XVI e Bíblia: Método histórico-crítico sim, mas a partir do
Magistério Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Dia de e
Estudo sobre “A Palavra de Deus na Liturgia” Constituição Dogmática Dei Verbum.
BARDIN, L. A. A análise do conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2007.
BERGER, P. O dossel sagrado. Elementos para uma teoria sociológica da religião. São
Paulo, 2004.
BALOGH, Giovana. Conselho Federal de medicina apoia opção de aborto até o terceiro
mês. 2014.
CALVANI, C. E. A tensão entre Substancia Católica e princípio protestante no Anglicismo.
Revista Correlativo número 10, 2010.
PERNA, Fernando OLI. Candomblé uma religião sem mistérios a serviços do povo. 2007.
PERREIRA, Sérgio Gischkow. Estudos de direito de família. Porto Alegre. Editora Livraria do
Advogado, 2004.
PRADO, Danda. O que é aborto. São Paulo. Ed. Brasiliense, 1985.

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