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2023
BIBLIOGRAFIA.
A bíblia vida nova. São Paulo, spp. edição vida nova, 1976.
Tenne y, merril c. O novo testamento sua origem e analise. São Paulo, SP: edições
vida nova.
.
TEOLOGIA BIBLIA E SANTIDADE
A ORIGEM DO MAL
SÃO PAULO-SSP
2023
DEDICATORIA
Dedico esta obra literária primeiramente a minha mãe, Sônia Fabricio por ter criado um
alicerce em minha vida. E exemplo de coragem e simplicidades em suas metas, e com
muito carinho me ensinou o caminho da justiça.
Dedico também a minha esposa, nina e filhos Aline e brenam. Sem eles jamais
conseguiria alcançar o topo da vida.
Dedico também aos meus amigos que fizeram parte da historia da minha vida
Nenezao,P.A,Diego,Cristiano,Jairzinho,Lauremir,PastorTiago,GilsaMarciaSavioli,
Betânia, Topete, Priscila, Toninho, Dinei, Teco, Adilsinho Cantor,Josi,Vinicios.
Sumário
Todo ser humano nasceu para crer e adorar alguma coisa, está impregnando em sua alma.
Na verdade não podemos chamar os homens de incrédulo, pois todos acreditam em alguma
coisa. .......................................................................................................................................................6
Agnosticismo é uma doutrina filosófica que declara o absoluto inacessível ao espírito
humano ou que considera vã qualquer metafísica e qualquer ideologia religiosa, uma vez
que alguns desses preceitos ou ideologias não podem ser comprovados empiricamente.6
2.1. Agnosticismo Teísta..................................................................................................................7
2.2. Agnosticismo Ateísta ................................................................................................................7
2.3. Ateísmo Pratica. .......................................................................................................................8
3.1. A ORIGEM DE LUCIFER......................................................................................................... 10
3.2. Então, donde veio Satanás? .................................................................................................. 18
4.1. O QUE É PECADO. .................................................................................................................. 23
5.1. MESMO DEPOIS DE CRER EM JESUS QUEM CONTINUA SENDO PECADOR .......................... 26
6.1. O QUE PRECISAMOS FAZER PARA SERMOS SALVOS. ............................................................ 27
7.1. O que é “eternidade” para o pensamento bíblico-hebreu? ................................................. 30
13.1. O tempo............................................................................................................................. 43
13.2. Quem ou o que é a divindade hebraica? .......................................................................... 46
13.3. EU SOU QUEM EU SOU...................................................................................................... 49
13.4. EU SOU QUEM EU DEVO SER ............................................................................................ 50
13.5. - suporta certa constância fundamental, independente de variações. Tal concepção do
Eterno não ignora as evidentes mudanças que ocorrem na natureza no curso do tempo, mas as
considera de importância secundária sem consequências para a eterna imutável essncia de Deus.
50
13.6. ‘EU DEVO SER QUEM EU SOU ........................................................................................... 50
13.7. EU DEVO SER QUEM EU DEVO SER ................................................................................... 50
17.1. Adão – A Porta Larga ......................................................................................................... 62
17.2. O Evangelho....................................................................................................................... 63
17.3. A Salvação.......................................................................................................................... 65
18.1. Será filho de Deus.............................................................................................................. 67
18.2. Gerado de Novo ................................................................................................................ 67
18.3. Nova Criação ..................................................................................................................... 67
19.1. Nome Único - Atos (4:12) .................................................................................................. 70
19.2. O Único Caminho para Deus – (Jo. 14: 6) .......................................................................... 70
19.3. Sem Cristo, Nada Posso Fazer – (Jo. 15: 5). ....................................................................... 71
19.4. Afastando-se do pecado – (1 Tes. 1: 9; 10) ....................................................................... 73
1. Crer tambem e pensar
A fé é-o firme fundamento das coisas que não se viram, mas se espera
(hebreus 11.1).
Você esta em uma sala de aula, e acaba de ouvir tudo oque você,
aprendeu a vida inteira sobre fé, deus não tem valor algum para a sociedade deste
século. O que poderia dizer? Será que devo questiona-lo? E se ele tiver razão, pois
e mais culto e sábio do que nos. Se ficarmos calados estará comprometendo nossas
convicções.
Esta será nossa luta nos finais dos tempos, pessoas possuídas por
demônios vão tentar comprometer nossas convicções em deus, só por que eles têm
uma formação humanista.
Todo ser humano nasceu para crer e adorar alguma coisa, está impregnando
em sua alma. Na verdade não podemos chamar os homens de incrédulo, pois
todos acreditam em alguma coisa.
2. Agnosticismo
Agnosticismo é uma doutrina filosófica que declara o
absoluto inacessível ao espírito humano ou que considera vã qualquer metafísica
e qualquer ideologia religiosa, uma vez que alguns desses preceitos ou ideologias
não podem ser comprovados empiricamente.
Agnosticismo é um termo com origem no grego, sendo a junção do prefixo
indicativo da negação "a" e o termo gnostikós, relativo ao conhecimento.
Tiago (2:19) diz: “Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os
demônios creem e tremem." Tiago está mostrando a diferença entre concordância
mental e uma fé salvadora genuína. Parece que as pessoas estavam afirmando que,
porque acreditavam no Deus de Moisés e podiam recitar Deuteronômio 6:4, que diz:
“Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor”, elas estavam bem com
Deus. Tiago destrói essa falsa esperança ao comparar esse tipo de crença ao
conhecimento de Satanás e seus demônios. Os asseclas de Satanás estão mais
cientes da realidade de Deus do que a maioria das pessoas, mas os demônios não
estão bem com Deus. Os demônios "acreditam" em algumas coisas que são
verdadeiras sobre Deus - eles sabem que Ele é real, é poderoso, etc. - mas sua
"teologia correta" não pode ser chamada de fé. Não há salvação para os demônios,
embora concordem com a verdade de que há um só Deus.
Quem é Satanás?
Isaías 14:12-14
Esta passagem diz: "Como caíste do céu, ó estrela da manhã,
filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias
no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono
e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei
acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo." Você notará
imediatamente que esta passagem não menciona Satanás por nenhum de seus
nomes bíblicos comuns. Pode-se extrair deste texto uma teoria da origem de
Satanás somente assumindo que esta passagem o descreve, e ignorando o
contexto desta passagem na mensagem de Isaías. Isaías não estava discutindo
Satanás em Isaías 14, nem a origem de Satanás de modo nenhum faz parte desta
mensagem do profeta. Se dissermos que este texto é sobre a origem de Satanás,
isso simplesmente torna sem sentido o contexto mais amplo. Isaías profetizou
durante os reinados dos reis hebreus Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias (Isaías 1:1).
Seu ministério abrangeu (aproximadamente) os anos 750 - 686 a.C., uns 65 anos,
no máximo. Este foi um tempo quando o povo de Deus tinha se tornado corrompido
pela idolatria. Deus enviou Isaías para pregar o arrependimento ao seu povo e para
adverti-lo de que um fracasso em se voltar da idolatria significaria desastre em
escala nacional. Isaías pregou a ambos os reinos de Israel e Judá, cumprindo sua
missão dizendo aos povos desses reinos que eles sofreriam terrivelmente se
recusassem arrepender-se. Isaías 10:5-6 resume a mensagem ao reino do norte. Há
linguagem semelhante (13:3-6) reservada para o reino do sul, o reino contra o qual
Deus enviaria os babilônios.
Ezequiel 28:12-16
Aqui a mensagem está em duas partes, mas cada uma delas apresenta a
mesma mensagem. Os versículos 1-10 descrevem o rei de Tiro do ponto de vista de
Deus. Como o rei de Babilônia, o rei de Tiro era orgulhoso, arrogante e jactancioso.
Ele se achava divino, e assim declarava ter uma glória que não lhe pertencia
(versículos 2,6,9). O profeta descreve sarcasticamente a grandeza do monarca nos
versículos 3-5. Pela sua arrogância, o orgulhoso rei colherá o julgamento de Deus. O
julgamento sobre ele é que Deus o abaterá (versículos 7-10). Os versículos 11-19
repetem esta mensagem. O retrato sarcástico que o profeta faz do rei reaparece nos
versículos 12-16. O aumento no nível de imagens e figuras na linguagem aumenta o
sarcasmo. O rei pensava de si mesmo em termos absolutamente altos, mas para
Deus isto era pura loucura. A referência ao Éden no versículo 13 não é literal, mas
significa que o rei se imaginava privilegiado acima de todos os outros. Ele pensava
que era especial como querubim ungido de Deus ou como alguém que vivesse na
própria montanha de Deus (versículo 14). Ele se retratava nos termos mais
gloriosos. Pela sua arrogância, Deus o julgaria severamente (versículos 16-19).
Novamente, portanto, quando lemos esta passagem no seu contexto, vemos que
não tem nada a ver com a origem de Satanás.
Lucas 10:18
Em Lucas 10:18, Jesus diz: "Eu via Satanás caindo do céu como
um relâmpago." Aqueles que pensam que Satanás é um anjo rebelde decaído
acreditam que este versículo estabelece o assunto convincentemente. Contudo, de
novo, precisamos olhar para esta afirmação no seu contexto. Em Lucas 10:1 e
seguintes, Jesus tinha enviado setenta discípulos numa missão de pregação.
Realmente, era mais do que apenas uma missão de pregação, pois Jesus também
os enviou para curar e expulsar demônios (versículos 9,17). É importante entender
exatamente o que estes setenta discípulos cumpriram e o que o próprio Jesus
cumpriu em seu ministério. Enquanto Jesus estava nesta terra, ele guerreou contra o
reino de Satanás. Antes que Jesus pudesse estabelecer seu reino (o reino de Deus),
ele tinha que invadir o território do inimigo, vencê-lo e tornar o inimigo (Satanás)
impotente e fraco. Isto ele fez pregando o evangelho e demonstrando visivelmente
seu poder. As curas miraculosas, e especialmente a expulsão de demônios, não
eram atos casuais de bondade; elas eram em vez disso assalto direto sobre o reino
de Satanás. Proclamando a "libertação dos cativos" no evangelho (veja Lucas 4:18),
Jesus estava proclamando a derrota de Satanás e do pecado. Jesus veio libertar o
homem do domínio de Satanás, um domínio e sumido em pecado e morte. É no
contexto desta guerra espiritual que temos que entender os milagres associados
com o ministério de Jesus e, mais tarde, dos apóstolos. Os milagres associados
eram físicos, demonstrações visíveis, exemplos, ilustrações do que Jesus pode fazer
pelos homens espiritualmente. Em nenhum lugar isto fica mais claro do que na
expulsão de demônios. A possessão por demônios era uma manifestação óbvia do
domínio de Satanás sobre pessoas. Que maior domínio sobre uma pessoa Satanás
poderia ter do que invadir seu corpo, através de um demônio, e comandar seus
atos? Quando Jesus expulsava demônios ele estava libertando pessoas da garra de
Satanás, Ele estava destruindo o domínio do Maligno sobre elas. Era uma
demonstração especialmente clara, ao nível físico, do poder do evangelho, e era
uma ilustração de como Jesus podia libertar os homens do reino de Satanás e pô-los
sob o reino de Deus.
O mesmo é verdade também quanto às curas milagrosas de
Cristo. Doença e morte eram manifestações do poder de Satanás sobre o homem.
Curando os doentes, Jesus estava livrando pessoas do poder de morte exercido por
Satanás, assim vencendo-o. Observe o que Jesus disse sobre a mulher que tinha
uma doença causada por um espírito em Lucas 13:16: "... esta filha de Abraão, a
quem Satanás trazia presa há dezoito anos" não deveria ela ter sido libertada, no
sábado? Jesus estava demonstrando, em suas curas milagrosas, seu poder sobre
Satanás, seu poder para livrar os homens do domínio de Satanás. A cura era uma
ilustração do que Jesus pode fazer por nós espiritualmente, através do seu
evangelho. Assim, não é coincidência que Mateus ligue as atividades de pregar o
evangelho e a cura dos doentes em Mateus 4:23: "Percorria Jesus toda a Galileia,
ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte de
doenças e enfermidades entre o povo." Estas duas atividades iam juntas muito
naturalmente. Quando os setenta discípulos retornaram, relataram seu grande
sucesso a Jesus. Regozijando porque "... os próprios demônios se nos submetem
pelo teu nome!" (Lucas 10:17). Jesus os havia enviado como um exército para
invadir o território de Satanás e guerrear. Sua campanha tinha tido um tremendo
sucesso. Satanás sofreu uma derrota com cada demônio que eles expulsaram.
Jesus respondeu com um reconhecimento: "Ele lhes disse: Eu via a Satanás caindo
do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e
escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará
dano". (versículos 18-19). Observe a menção de Jesus a "... sobre todo o poder do
inimigo". Satanás estava sendo derrotado no ministério de Jesus. Os setenta
discípulos tinham compartilhado esse ministério, e isso culminaria na maior vitória
sobre Satanás: a morte e a ressurreição de Cristo que decisivamente derrotaram o
poder de Satanás de pecado e morte, respectivamente. Assim, quando Jesus diz: "...
eu via a Satanás caindo do céu como um relâmpago", ele estava descrevendo quão
grandemente seu ministério estava derrotando o poder de Satanás sobre os
homens. O poder de Satanás não mais seria incontestável e absoluto. Em sua obra,
Cristo estava destruindo o aparentemente invencível poder do pecado e da morte.
Em linguagem que relembra Isaías 14:12-14, Jesus compara o poder anterior de
Satanás a uma estrela, e essa estrela agora caiu. Apocalipse 9:12 e Mateus 24:29
também usam a imagem de uma estrela cadente para descrever a derrota do poder.
Portanto, novamente, o texto que ilegalmente prova a origem do diabo não é sobre a
origem de Satanás de modo nenhum. É somente introduzindo tal ideia no texto que
ele pode prestar algum serviço a tal doutrina.
Apocalipse 12:7-9
4. O PRINCIPIO DA TENTAÇAO E
DO PECADO
“[...] Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o
homem semear, isso também ceifará”. (GALATAS 6:7).
5. . AS TERRIVEIS CONSEQUENCIAS
DO PECADO.
Todos aqueles que são das obras da lei estão debaixo da maldição,
pois está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que
estão escritas no livro da lei, para fazê-las. É vidente que pela lei ninguém será
justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé (GÁLATAS 3:10-11).
Aqueles que ainda não nasceram de novo têm que deixar de ser
teimoso e reconhecer que são grandes pecadores perante o Deus todo poderoso.
Depois então, eles têm que voltar para a palavra de Deus e descobrir como Ele os
salvaram pela água e pelo Espírito (PAUL C. JONG, 1991, p. 33).
7. PROCEDIMENTOS
METODOLOGICOS.
Quem sabe, seja a primeira vez que se depare com a maneira bíblica e
hebraica de ver a eternidade e o tempo. É bem provável que sua ideia do assunto
tenha vindo da filosofia grega – o que é natural, considerando que fazemos parte de
uma cultura ocidental.
8. IMUTABILIDADE
Outra característica do ser divino que tem sido importante componente da
doutrina cristã de Deus através dos séculos é a imutabilidade. Esse atributo tem que
ver com o fato de Deus não mudar (Ml 3:16; Tg 1:17). Lamentavelmente, porém, a
teologia tradicional equiparou imutabilidade com impassibilidade. Essa equiparação
foi necessária devido à concepção atemporal de eternidade [como visto no tópico
Eternidade]. Quando se entende imutabilidade como impassibilidade, diz-se que
Deus possui uma vida estática, da qual relações, emoções, novas experiências e
mudanças de vida estão inteiramente excluídas. Ou seja, a imutabilidade descreve a
vida divina como desvinculada da experiência e da história humanas. Essa
concepção não deixa nenhuma margem para a compreensão histórica do grande
conflito entre Deus e Satanás, ou para a encarnação histórica e real de Jesus Cristo.
Ao ministrar um ensino como esse, a teologia clássica seguiu a filosofia grega, em
completa desatenção ao conceito bíblico de imutabilidade. Apesar de não ser
encontrado na Escritura nenhum termo que expresse o conceito de “imutabilidade”, a
Bíblia afirma claramente que em Deus “não pode existir variação ou sombra de
mudança” (Tg 1:17). A maneira como a Bíblia entende a eternidade divina leva em
conta o fato de a compatibilidade entre a perfeição de Deus e uma concepção de
vida de Deus incluir alterações dinâmicas tais como realização de coisas novas (Is
43:19; Jr 31:31; Ap 21:5), emoções (Êx 34:14; Nm 11:33; Dt 4:24; 6:15),
relacionamento (Lv 26:12; Zc 13:9; Ap 21:3) e até mesmo arrependimento (Êx 32:14;
Jr 18:8; 42:10).
9. AMOR E IRA
Diversas são as maneiras pelas quais a predestinação, a criação,
a revelação geral, a presença histórica e a providência revelam Deus como um ser
relacional, cuja essência é o amor (1 João 4:8). Exatamente por causa disso, a ira é
estranha à Sua natureza (Is 28:21).Para compreender adequadamente os conceitos
bíblicos de ira e amor divinos, é necessário reconhecer que Deus pode expressar
ambos os sentimentos sem ser contraditório. Ao revelar Sua glória a Moisés, Deus
explicou que era um “Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em
misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a
iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocente o culpado, e visita a
iniquidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos até a terceira e quarta geração”
(Êx 34:6-7).
Há, porém, mais amor divino do que o pode sugerir sua estrutura
relacional. O amor divino é explicitado nos mínimos detalhes quando, segundo a
predestinação eterna de Deus, “Se manifestou a benignidade de Deus, nosso
Salvador” (Tt 3:4), e o Pai e Jesus Cristo nos deram “eterna consolação e boa
esperança, pela graça” (2Ts 2:16).O amor de Deus apresenta sua mais
surpreendente e inesperada manifestação na vida e morte de Jesus Cristo (Rm 8:39;
1Jo 4:10; Rm 5:8). O amor divino é a base não somente da criação, mas também da
redenção. A encarnação e a cruz de Cristo revelam efetivamente que o amor divino
é um ato de abnegação em favor dos seres humanos, inclusive dos humildes,
desprezados e indignos. A Escritura descreve a essência do amor divino no ato de o
Pai entregar o Filho (Jo 3:16; Rm 8:32; conferir 2Co 5:21) e, simultaneamente, no
ato de o Filho Se entregar a Si mesmo (Gl 2:20; Ef 5:2; Hb 9:14). Paulo explica a
autorrendição do amor do Filho pelo mundo, ressaltando que Cristo Jesus “não
julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a Si mesmo Se esvaziou,
assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente
até à morte e morte de cruz” (Fp 2:6-8).
Com base nisso, não admira ouvir Paulo afirmar que o amor demonstrado
por Cristo “excede todo entendimento” (Ef 3:19). Segue-se, pois, que o amor divino é
a fonte (1Jo 4:7) e o modelo (1Co 13) do amor humano.
Porque Deus é amor, Ele não quer “que nenhum pereça, senão que todos
cheguem ao arrependimento” (1Rs 8:46-51; 2Pe 3:9). A ira divina pode, porém, ser
evitada pelo arrependimento (1Rs 8:46-51; Jl 2:12-14), confissão (Dn 9:16-19),
restituição (Lv 5:16; Nm 5:7-8) e intercessão (Êx 32:9-14).
12. TRANSCENDENCIA
Transcendência é outro conceito teológico que aparece na Bíblia sem
uma palavra específica que a expresse. Transcendência significa basicamente
“independência” de alguma coisa e tem que ver, no estudo da natureza de Deus,
com a independência que Ele manifesta em Seu relacionamento com o Universo.O
sentido no qual Deus é diferente da criação tem sido compreendido tradicionalmente
com base em Sua eternidade atemporal e impassível imutabilidade. Ou seja, Deus é
diferente da criação porque não está subordinado ao tempo nem à história, ao passo
que a criação é temporal e histórica. Seguindo este princípio, a teologia clássica
encontra uma semelhança ou analogia básica entre a realidade transcendente de
Deus e a realidade criada. Tal semelhança é o fundamento que permite a razão
humana discorrer sobre Deus e construir uma teologia natural. Outros têm sugerido
que entre Deus e a criação existe uma diferença total e absoluta, designada como
“transcendência absoluta”. A transcendência absoluta não admite nenhuma
similitude entre a natureza eterna de Deus e Sua criação histórica.
Palavras-chave:
O que tem sido isso é o que há de ser; e o que se tem feito isso se tornará
a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol. (Ecl. 1:9) A literatura mítico-religiosa
preocupa-se com a ideia de tempo por meio de sua relação com a eternidade e a
infinidade da divindade. Ela é testemunha da tentativa de dar forma finita àquilo que
seria por natureza disforme, infinito: a divindade e seus atributos. A partir do estudo
sobre a temporalidade do mundo, essa bibliografia provoca a elaboração teológica
sobre o sentido desse mundo, o que implica em certa reflexão sobre a ideia de
tempo e, por isso, deve interessar à investigação sobre as relações entre tempo e
sentido. Com efeito, ao se conhecer a fisionomia do tempo, acredita-se conhecer o
seu sentido, segundo a vertente mítico-religiosa. Devo esclarecer inicialmente que
compreendo “mito” e “religião”, naturalmente, como termos e conceitos distintos,
apesar de próximos no contexto linguístico vulgar atual. O professor Jacyntho Lins
Brandão entende ser possível o uso abrangente do conceito, que é originalmente
grego (mýthos), pois particularmente desde o advento da antropologia moderna (em
especial, Lévi-Strauss) houve um alargamento semântico natural do termo mito e,
ainda, a aproximação do seu significado em relação ao entendimento do que são as
religiões (Brandão, 2014, p. 299). Nestes termos, ao se tratar aqui a tradicional
“história judaica” enquanto “mito judaico”, pretende-se nada mais que demarcar o
caráter não confessional e crítico deste estudo. A Bíblia hebraica (Tanakh), portanto,
será lida como trabalho da mente humana, tal como Leo Strauss a lê; da mesma
maneira que se lê Homero, Platão, Shakespeare (Strauss, 1981, p. 6) ou Guimarães
Rosa.
13.1. O tempo
Do ponto de vista teológico, para além dos nomes divinos que indicam
“uma ação” ou “estado”, há uma exceção, o nome próprio divino, “yod, hé, vav, hé”.
O chamado tetragrama, “YHWH” []יהוה, é seu nome próprio, invocado inicialmente
como nome de si mesmo no capítulo dois do “Gênesis”. Ele permanece como
mistério para a teologia judaico-cristã e, simultaneamente, como exigência para a
afirmação monoteísta e pessoalizada da divindade hebraica, pois El é senhor, é
eternidade, é criador, mas também é “alguém”. Mas quem?
Com isso, torna-se claro que, sejam quais forem as formas concretas da
divindade manifesta para a cultura hebraica, elas são formas que buscam
exteriorizar o caráter eterno de sua natureza original. Pois a eternidade divina
objetiva-se ou se torna ato quando pretende imitar a origem criativa através dos
rituais de passagem do tempo, sempre por meio da afirmação da repetição, do
retorno; ou seja, nos momentos em que se especializa aquilo que é em si temporal -
a transitoriedade - por meio da objetificação da repetição, então, criando uma forma
finita para algo a princípio infinito. A eternidade, antítese do que é transitório, assim,
paradoxalmente aparece quando o tempo “retorna”, quando a sua transitividade re-
inaugura-se, precisamente quando o mundo re-aparece: a noite torna-se dia; a lua,
sol; as estações frias, quentes; a vegetação morta pelo frio, floresce (Gn. 8:22). São
padrões naturais que não cessam de se repetir e que aparecem aos olhos da
teologia como manifestação da eternidade divina que, no caso hebreu ou proto-
cristão, não é apenas um atributo abstrato, mas factual, explicado pela origem
arcaica de YWHW como hwy, deus das chuvas e tempestades, isto é, como espécie
de deus da fertilidade do mundo natural. Algo que inicialmente é apresentado como
facticidade da origem de YHWH, contamina a tradição que, então, sedimenta-se
literariamente enquanto atributo, epíteto, característica ou mesmo nome próprio da
divindade; o que se averigua, como demonstrado, na literatura mítico-religiosa
judaico-cristã.
Não por acaso, pode-se, com efeito, alcançar certa previsibilidade dos
planos divinos de maneira profética, pois futuro e passado se confundem na
informalidade do que são o passado e o futuro para a literatura mítico-religiosa. O
que está admitido na imutabilidade própria àquilo que é. A eternidade, portanto, é o
verdadeiro caráter do tempo segundo a significação teo-lógica (ou mesmo lógica),
seja ele futuro, seja ele passado. A eternidade é sempre presente; o modus
temporal presente, portanto, é a forma [ ;צלםtzelem] ou imagem [εἰκών; eikón] da
eternidade, sua imediata manifestação, o ser do tempo, a fisionomia finita do
eterno.
Não são as ações dos homens que determina se ele é ou não pecador,
antes é da sua origem que decorre a condição de sujeição ao pecado.
17.2. O Evangelho
Qualquer que não aceitar a mensagem que concede nova vida não pode
entrar no reino dos céus (Jo 3:3). Basta ao homem ouvir e crer que será salvo da
condição que o leva para um tormento eterno.
“Sabemos que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela
fé em Jesus Cristo, também temos crido em Jesus Cristo…” (Gl 2:16 );
17.3. A Salvação
Jesus demonstrou que quem ouve a sua palavra e crê em Deus, tem a
vida eterna, ou seja, não entrará na condenação, pois passou da morte para a vida
( Jo 5:24 ).
Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para
que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna, ou seja, o
evangelho não veio promover riquezas deste mundo (Jo 3:16 ). Por que é
necessário ao homem crer em Cristo? Para justificação de todo que crê (Rm 10:4).
“Segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva
esperança, pela ressurreição dos mortos…” (1Pd 1:3 );
Adão, o primeiro homem, por ser da terra era terreno, feito por Deus
alma vivente (1Co 15:47 ). Mas Cristo, o último Adão, pertence ao céu.
Qualquer que crê em Cristo é testemunha fiel, pois de Deus vem o fruto
dos lábios, que confessam a Cristo (Os 14:8; Hb 13:15 ).
Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não
crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.
Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que
lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à
destra do trono de Deus.
• Morreu por nossos pecados - Isa. 53: 3-8, 12; ROM. 5: 6-9;
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por
causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e
pelas suas pisaduras fomos sarados.
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro
foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores,
assim ele não abriu a sua boca.
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo
perecerer.
Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para
convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e
verdadeiro,