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Glândula Pineal

A pineal é uma pequena glândula conhecida desde a Antiguidade. No passado,


era muito estudada por filósofos que a associavam com funções metafísicas.
A glândula pineal é uma glândula endócrina localizada aproximadamente no
centro do encéfalo. É responsável pela produção da melatonina, um hormônio que
participa, entre outras funções, da regulação dos nossos ciclos biológicos. A secreção da
melatonina pela glândula pineal segue um ritmo diário, com seu pico ocorrendo durante
o período noturno. Atualmente, a melatonina é usada na medicina no tratamento de
problemas do sono e algumas doenças neurológicas que cursam com distúrbios do sono.

 O que é a glândula pineal?

A glândula pineal, também chamada de epífise, é uma glândula endócrina, ou seja, que


libera sua secreção diretamente no sangue. O hormônio por ela produzido é a
melatonina. Apresenta um formato que lembra uma pinha, daí sua denominação. Em
seres humanos, a glândula pineal apresenta cerca de 7,4 mm de comprimento por 6,9
mm de largura. Vale destacar que seu peso e tamanho variam de acordo com a idade,
pesando, em adultos, de 100 mg a 150 mg.

Externamente, a glândula pineal é revestida pela meninge pia-máter. Da pia-máter,


partem septos de tecido conjuntivo que adentram a glândula, dividindo-a e formando
lóbulos. A glândula pineal apresenta como tipos celulares principais os pinealócitos e os
astrócitos.

Os pinealócitos são os tipos celulares encontrados em maior quantidade e são os


responsáveis pela produção de melatonina. Além da melatonina, os pinealócitos
secretam peptídios ainda mal conhecidos. Os astrócitos, encontrados em menor
quantidade que os pinealócitos, são encontrados entre essas últimas células.
 Qual a função da glândula pineal?

A glândula pineal se destaca, principalmente, pelo seu papel no controle dos


ciclos biológicos. A glândula responde a estímulos luminosos, sendo controlada pela
quantidade de luz percebida pelo organismo. A escuridão provoca a secreção de
melatonina e peptídeos, os quais provocam mudanças na atividade secretora de diversos
órgãos.

Em algumas espécies de animais, a glândula pineal apresenta um papel


importante na reprodução, estando relacionada com a chamada fertilidade sazonal,
importante para garantir o nascimento dos filhotes em determinadas épocas do ano.
Nesses animais, há maior produção de melatonina durante o inverno, quando as noites
são mais longas que os dias.

A secreção da glândula pineal atua suprimindo a secreção do hormônio


gonadotrópico, inibindo o funcionamento das gônadas. Passado o inverno, a secreção do
hormônio gonadotrópico supera o efeito provocado pela melatonina, fazendo com que
as gônadas voltem a funcionar adequadamente. Ainda não se sabe se a pineal apresenta
função semelhante no controle da reprodução nos seres humanos.

 Glândula Pineal para espiritualidade


Ela é conhecida como a “união” entre corpo e espírito, conhecida como “terceiro
olho” ou “olho da consciência” na doutrina espírita de Allan Kardec. A doutrina afirma
que a glândula é responsável pela conexão que existe entre os seres humanos e a
espiritualidade e é representada pelo olho de Hórus egípcio, ou seja, o olho que tudo vê.
A glândula representa o chacra coronário, o principal centro energético do corpo
físico. Também é associada ao Chakra Frontal. Os chacras, por sua vez, são pontos de
energia que circulam pelo nosso corpo. Temos sete pontos principais e a glândula pineal
consiste no mais importante. Uma boa dica de ativação do terceiro olho é ter cristais da
espiritualidade, como ametista, lápis-lazúli ou sodalita. Eles ajudam e são ótimos para
regular a frequência se estiverem atrelados ao Yoga, a uma boa alimentação, a
meditações e a mantras de ativação. Evitar situações que causem medo ou pânico,
situações que baixem a vibração também é importante para ajudar na descalcificação da
glândula.

O filósofo Descartes acreditava na ligação da glândula pineal com a


espiritualidade. Assim, ela era chamada de “assento principal da alma”. René estava
certo de que a pineal seria a “sede da alma e o corpo”, o órgão capaz de revelar
impressões espirituais para nosso cérebro. Sua teoria era a de que a glândula daria a
percepção visual que a luz projeta, a pineal sente a projeção no campo eletromagnético
por meio do qual é interferido pela espiritualidade, que logo é entendida pelo cérebro de
forma similar com a interpretação da visão como os demais sentidos físicos.

A doutrina de Allan Kardec não cita diretamente a glândula pineal, porém


Kardec definiu que o processo mediúnico é natural, ou seja, segue à estrutura física do
médium, independentemente de fé, crença ou boa vontade. Esse processo natural
necessita de um canal que produza recursos materiais para o desenvolvimento
mediúnico, que necessita de um fluido especial que faça a ligação perispiritual entre os
médiuns e os espíritos, e a glândula pineal seria o produtor desse recurso.

De acordo com o médico psiquiatra Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, seguidor das
ideias de Descartes e do espírito André Luiz, a glândula pineal seria um órgão sensorial
da natureza espiritual que favorece a capacidade mediúnica; seria um “captador” capaz
de perceber as ondas eletromagnéticas da espiritualidade e convertê-las em estímulos
neuroquímicos, o que corresponde às mensagens recebidas de um desencarnado por um
médium ou um sensitivo por meio da telepatia entre encarnados.

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