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SUMÁRIO
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I - RELIGIÃO EM BUSCA DA TRANSCENDÊNCIA
Conceito etimológico
RELIGIÃO- deriva do termo latino "Re-Ligare", que significa “religação” com o divino. Essa
definição é quase que universal no que tange ao pensamento doutrinário das religiões cujo fundamento está
no metafísico e transcendental. A palavra portuguesa “religião” deriva da palavra latina “religio”, mas
desconhece-se ao certo que relações estabelecem religio com outros vocábulos. Aparentemente no mundo
latino anterior ao nascimento do cristianismo, religio referia-se a um estilo de comportamento marcado pela
rigidez e pela precisão. Dentro do que se define como religião pode-se encontrar muitas crenças e filosofias
diferentes. As diversas religiões do mundo são de fato muito diferentes entre si. Porém ainda assim é
possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas. É fato que toda religião possui um
sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades ou deuses. As religiões costumam
também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte.
A maior parte crê na vida após a morte.
SEITA - derivado da palavra latina "Secta", nada mais é do que um segmento minoritário que se
diferencia das crenças majoritárias, mas como tal também é religião. Sendo assim o hábito, geralmente por
parte de grupos religiosos de taxarem tal ou qual grupo religioso rival de seita, não têm apoio na definição
do termo.
HERESIA - é outro termo mal compreendido. Significa simplesmente um conteúdo que vai contra a
estrutura teórica de uma religião dominante. Sendo assim o Cristianismo foi uma Heresia Judaica assim
como o Protestantismo uma Heresia Católica, ou o Budismo uma Heresia Hinduísta. MITOLOGIA é
uma coleção de contos e lendas com uma concepção mística em comum, sendo parte integrante da maioria
das religiões, mas suas formas variam grandemente dependendo da estrutura fundamental da crença
religiosa. Não há religião sem mitos, mas podem existir mitos que não participem de uma religião.
MÍSTICA - pode ser entendida como qualquer coisa que diga respeito a um plano sobre material.
Um "Mistério".
As primeiras reflexões sobre a religião foram feitas pelos antigos Gregos e Romanos. Xenofonte
(historiador e filósofo grego) relativizou o fenômeno religioso, argumentando que cada cultura criava deuses
à sua semelhança. O historiador grego Heródoto descreveu nas suas histórias as várias práticas religiosas dos
povos que encontrou durante as viagens que efetuou. Confrontado com as diferenças existentes entre a
religião grega e a religião dos outros povos, tentou identificar alguns deuses das culturas estrangeiras com os
deuses gregos. O sofista Protágoras declarou desconhecer se os deuses existiam ou não, posição que teve
como consequências a sua expulsão de Atenas e o queimar de toda a sua obra. Crítias defendeu que a
religião servia para disciplinar os seres humanos e fazer com que estes aderissem aos ideais da virtude e da
justiça.
Nos primeiros séculos da era atual, os autores cristãos produziram reflexões em torno da religião
fruto dos ataques que experimentaram por parte dos autores pagãos. Estes criticavam o facto desta religião
ser recente quando comparada com a antiguidade dos cultos pagãos. Como resposta a esta alegação, Eusébio
de Cesaréia e Agostinho de Hipona mostraram que o cristianismo se inseria na tradição das escrituras
hebraicas, que relatavam a origem do mundo. Para os primeiros autores cristãos, a humanidade era de início
monoteísta, mas tinha sido corrompida pelos cultos politeístas que identificavam como obra de Satanás.
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POR QUE INTERESSAR-SE EM OUTRAS RELIGIÕES?
Não há registro em qualquer estudo por parte da História, Antropologia, Sociologia ou qualquer
outra "ciência" social, de um grupamento humano em qualquer época que não tenha professado algum tipo
de crença religiosa. As religiões são fenômenos inerentes a cultura humana, assim como as artes e técnicas.
Grande parte dos movimentos humanos significativos teve a religião como impulsor, diversas
guerras, as mais terríveis, tiveram legitimação religiosa, estruturas sociais foram definidas com base em
religiões e grande parte do conhecimento científico, "filosófico" e artístico tiveram como vetores os grupos
religiosos, que durante a maior parte da história da humanidade estiveram vinculados ao poder político e
social. Hoje, apesar de todo o avanço científico, o fenômeno religioso sobrevive e cresce, desafiando
previsões que anteviram seu fim. A grande maioria da humanidade professa alguma crença religiosa direta
ou indiretamente e a Religião continua a promover diversos movimentos humanos, e mantendo estatutos
políticos e sociais.
APOLOGIA A SÃ DOUTRINA
Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7;
At 1.9.
Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o
que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que
nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons
espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Homem: Cremos na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua
natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus
atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da
posição primária diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a
perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a
vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do
arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm 3.23; At
3.19; Rm 10.9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física
do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação
eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação
da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.
As Seitas estão em todos os lugares. Algumas são populares e amplamente aceitas. Outras são
isolacionistas e procuram se esconder, para evitar um exame de suas ações. Elas estão crescendo e
florescendo a cada dia. Algumas seitas causam grande sofrimento aos seus seguidores, enquanto outras até
parecem muito úteis e benéficas.
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Com a proximidade do final do século, estão surgindo novas seitas religiosas e filosóficas
responsáveis pelos mais absurdos ensinamentos com relação ao final dos tempos. Essa confusão de ideias
está sendo despejada em cabeças incautas, acabando muitas vezes em tragédias de grandes proporções.
Quase todas essas seitas refutam a Trindade (com a consequente diminuição do Senhor Jesus Cristo),
a ressurreição, a salvação pela Graça e contrariam outros princípios bíblicos.
Aspectos comuns
Existem muitos aspectos comuns entre as seitas que têm se disseminado pelo mundo. É importante que
nós saibamos reconhecer suas características, a fim de que não sejamos enganados ou até mesmo desviados
da verdadeira fé cristã.
As seitas subestimam o valor do Senhor Jesus ou colocam-no numa posição secundária, tirando-lhe a
divindade e os atributos divinos como consequência.
Creem apenas em determinadas partes da Bíblia e admitem como "inspirados" escritos de seus
fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa parte daquilo que creem;
Dizem ser os únicos certos;
Usam de falsa interpretação das escrituras;
Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação, muitas vezes, sob um conceito totalmente
naturalista;
Costumam buscar suas presas em outras religiões, conseguindo desencaminhar para o seu meio,
inclusive, muitos bons cristãos.
Conhecendo mais
Este esboço básico lhe dará informações de como as seitas trabalham e como evitá-las. Se você tem
alguém conhecido que está perdido numa seita, é preciso orar e pedir ao Senhor que tire essa pessoa de lá e
lhe dê a perspicácia e as ferramentas para ajudá-lo neste trabalho. Pode ser uma tarefa longa e árdua, porque,
definitivamente, este não é um ministério fácil.
Geralmente é um grupo não-ortodoxo, esotérico (do grego esoterikós, que significa conhecimento
secreto, ao alcance de poucos). Podem ter uma devoção a uma pessoa, objeto, ou a um conjunto de idéias
novas. As seitas costumam fazer uso das seguintes práticas:
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Muitas seitas contém sistemas de convicção "não-verificáveis".
Por exemplo, algumas ensinam algo que não pode ser verificado.
Uma nave espacial que vem atrás de um cometa, para resgatar os membros.
Ou, Deus, um extraterrestre ou anjo apareceram ao líder e lhe deram uma revelação.
Os membros são anjos vindos de outro mundo, etc.
Frequentemente, a filosofia da seita só faz sentido se você adotar o conjunto de valores e definições que
ela ensina. Com este tipo de convicção, a verdade fica inverificável, interiorizada, e facilmente manipulada
pelos sistemas filosóficos de seu(s) inventor (es).
O líder está quase sempre acima de repreensão e não pode ser negado nem contradito.
Normalmente buscam fazer boas obras, caso contrário ninguém procuraria entrar para elas.
Parecem boas moralmente e possuem um padrão de ensino ético.
Muitas vezes, quando usam a Bíblia em seus ensinos, utilizam também "escrituras" ou livros
complementares.
A Bíblia, quando usada, é sempre distorcida, com interpretações próprias, que vão de encontro à
filosofia da seita.
Muitas seitas "recrutam" o Senhor Jesus como sendo um deles, redefinindo-o adequadamente.
Do estético ao promíscuo.
Do conhecimento esotérico aos ensinamentos muito simples.
Da riqueza e poder à pobreza e fraqueza.
Técnicas de recrutamento
Envolvimento gradual
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II - HERESIOLOGIA
Seitas e heresias:
Definição de Seita: O termo como aparece na Bíblia significa facção, partido, grupo ou cisão.
Inicialmente, não tinha caráter pejorativo (at. 15:5, 24.5-14), depois assumiu sentido negativo (Gl 5:19-21).
Pode designar um subgrupo de dentro de alguma religião organizada, como os saduceus (At. 5:17), fariseus
(At. 15:5), ou dissensões no seio da própria Igreja (Rm. 16:17, 1 Co. 11:19).
No Campo Teológico: A doutrina responde às perguntas sobre Deus, a Trindade: Deus pai, Filho e
Espírito Santo, sobre a Natureza humana, sobre a vontade de Deus, sobre o nosso Destino Eterno. A
Perseverança na Doutrina está relacionada à Salvação (1 Tm 4:16). O Conhecimento e a Prática da doutrina
Cristã nos protegem contra a heresia (1 Tm 4:1-6, 2 Tm 2:18, Tt 1:11). Esse conhecimento não anula a
espiritualidade do Crente (1 Co. 2:14-15, Rm 12:3). A Doutrina contribui para a unidade da Igreja (Rm
16:17, 1 Co. 1:10; Ef. 4:12-13).
O Jesus das Seitas: As seitas distorcem as verdades fundamentais sobre Cristo reveladas na Bíblia, e
isso resulta num outro evangelho (Gl. 1.6-8) e num outro Jesus (2 Co. 11:4) que oferece uma falsa salvação
e um falso céu para os seus adeptos.
As seitas modernas classificam-se em pseudocristãs, orientais, ocultista e secretas.
Fundação dos Credos: "CREDO" vem do latim e significa "Creio". Desde muito cedo na história do
Cristianismo, o Credo se tornou maos que um conjunto de Crenças: é uma confissão de fé. Tem como o
objetivo sintetizar as doutrinas essenciais do Cristianismo para facilitar as confissões públicas e conservar a
doutrina contra as heresias.
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Confissão de Fé dos Judeus: Os primeiros Credos da Bíblia está em Dt 6:4 "Ouve ó Israel, o Senhor
nosso Deus é o único Senhor.", citado por Jesus no primeiro mandamento Mc. 12:29); ainda hoje é citado
pelos judeus religiosos três vezes ao dia.
O Credo dos Apóstolos: É o mais antigo dos três principais credos da Igreja Cristã.
a) História: Diz a tradição que ele foi formulado pelos apóstolos logo após a ressurreição de Jesus, e
que cada um deles apresentou um artigo de fé. O Texto mais antigo desse Credo é datado de 700 d.C.
Muitos crêem que esse documento construía a confissão batismal daquela época.
b) Conteúdo: "Creio em Deus Pai Todo-Poderoso. E em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor,
que nasceu do Espírito Santo e da virgem Maria; que foi cruscificado sob o poder pôncio Pilatos, morto e
sepultado; ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu, e está sentado à mão direita do Pai, de onde há de vir
julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja, na remissão de pecados, na ressurreição
do corpo". A igreja Católica por sua conta acrescentou "Ave Maria" ao credo original.
CONCLUSÃO
A Bíblia é a única fonte para se discernir entre a ortodoxia bíblica e a heresia. Ela é a Palavra de
Deus inspirada; o único padrão que distingue o certo do errado. O Movimento religioso que rejeita, e tem
adversão pelos credos formulados pela Igreja Cristã nos primeiros séculos, é seita; e, como tal, é inimigo do
Cristianismo bíblico e histórico.
"Uma das principais obras de satanás é subtrair, ou acrescentar, coisas à Palavra de Deus."
III - O ESPIRITISMO
A Palavra "Espiritismo" tem sua origem no vocábulo francês "espiritisme". Uma adaptação do termo
grego "Pneuma" (espírito). Sua origem faz parte da tradição de vários povos, como os egípcios, caldeus,
assírios, [a Babilônia] hindus, etc. O espiritismo que hoje se expande no Brasil e no mundo nada mais é do
que a continuação da necromancia e do ocultismo praticados pelos povos antigos. Sua forma moderna, como
hoje é conhecida, se deve a duas jovens norte-americanas, Margaret e Kate Fox, de Hydevile, Estado de
Nova Iorque.
O Espiritismo é uma doutrina religiosa baseada na crença na existência do espírito (alma)
independente do corpo e em seu retorno a Terra em sucessivas encarnações, até atingir a perfeição. É
considerado um complexo de doutrinas baseadas na crença na eternidade da alma e da possibilidade de
comunicação entre vivos e mortos, isto é, entre encarnados e desencarnados.
Em sua forma moderna como hoje é conhecido, o seu ressurgimento se deve a duas jovens norte-
americanas, Margaret e Kate Fox, em Hydeville, Estado de Nova Iorque. Quando tinham, respectivamente,
doze e dez anos, começaram a ouvir pancadas em diferentes pontos da casa onde moravam. As meninas
criaram um meio de comunicar-se com o autor dos ruídos, que respondia às perguntas com um determinado
número de pancadas. Partindo desse acontecimento, propagaram-se sessões espíritas por toda a América do
Norte. Os médiuns norte-americanos encontraram também na Inglaterra um solo fértil, por ser o espiritismo
ali popular entre as camadas mais ricas. Na França, a figura de Allan Kardec é a principal dos arraiais
espiritistas. Léon Hippolyte Rivail, nascido em Lion, em 1804, tomou o pseudônimo de Allan Kardec por
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acreditar ser ele a reencarnação dum poeta celta com esse nome. Dizia ter recebido a missão de pregar uma
nova religião, o que começou a fazer a 30 de abril de 1856. Um ano depois, publicou O Livro dos Espíritos,
que muito contribuiu na propaganda espiritista. Notabilizou-se por introduzir a ideia de reencarnação.
SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO:
São elas: Espiritismo comum, Baixo Espiritismo, Espiritismo Científico, Teosofismo e Kardecista.
ESPIRITISMO COMUM:
Destacam-se:
BAIXO ESPIRITISMO: Também conhecido com espiritismo pagão, identifica-se por essas
práticas descritas: Vodu, Candomblé, Umbanda, Quimbanda e Macumba.
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A TEORIA DA REENCARNAÇÃO:
Allan Kardec escreveu: "A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de
ressureição... A reencarnação é a volta da alma, ou espírito, à vida corporal, mas em outro corpo
novamente formado para ele que nada tem de comum com o antigo" (O Evangelho segundo o
Espiritismo, págs. 24 e 25).
Ressureição na Bíblia: Na Bíblia, são mencionados oito casos de ressureição, sendo sete de
restauração da vida, isto é, ressureição para tornar a morrer, e um de ressureição no sentido pleno - o de
Jesus. Os sete casos de restauração da vida, por ordem, são: a) o filho da viúva de Sarepta (I Rs. 17.19-
22); b) o filho da sunamita (II Rs. 4.32-35); c) o defunto que foi lançado na cova de Eliseu (II Rs.
13.21); d) a filha de Jairo (Marcos 5.21-23,35-43); e) o filho da viúva de Naim (Lucas 7.11-17); f)
Lázaro (João 11.1-46) e g) Dorcas (Atos 9.36-43). O caso de Jesus é diferente, pois Ele nunca mais
morreu. Encontra-se em Mateus 28.1-10; Marcos 16.1-8; Lucas 24.1-12; João 20.1-10; e I Coríntios
15.4,20-23. Quanto à ressureição propriamente dita, escreve Allan Kardec: "A ressureição implica na
volta da vida ao corpo já morto - o que a ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo
quando os elementos desse corpo foram, depois de muito tempo, dispersos e absolvidos". Para refutar
esse argumento, vamos citar apenas dois casos de mortos que foram levantados dentre os mortos após
quatro e três dias de sepultados respectivamente: Lázaro e Jesus.
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UMA TEORIA ABSURDA
Procurando dar sentido a esse absurdo, os tradutores da obra de Allan Kardec, O Evangelho segundo o
Espiritismo, usaram a versão bíblica do padre Antônio Pereira de Figueiredo como texto base de sua
tradução, grifando o versículo 3 do citado capítulo de João: "Na verdade te digo que não pode ver o reino de
Deus senão aquele que renascer de novo" (o grifo é nosso), quando o versículo naquela versão é escrito da
seguinte forma: "Na verdade, na verdade, te digo, que não pode ver o reino de Deus, senão aquele
que nascer de novo" (o grifo é nosso).
Dirigindo-se a Jesus, perguntaram-lhe os seus discípulos: - "Por que dizem, pois, os escribas ser
necessário que Elias venha primeiro? Então Jesus respondeu: - De fato Elias já veio, e não o reconheceram,
antes fizeram com ele tudo quanto quiseram... Então os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de
João Batista" (Mateus 17.10- 13). Acerca de João Batista, disse mais Jesus: "E, se o quereis dar crédito, é
este o Elias que havia de vir" (Mateus 11.14)
Opinião Espiritista: Allan Kardec escreveu: "A noção de que João Batista era Elias e de que os profetas
podiam reviver na terra, depara-se em muitos passos dos Evangelhos, especialmente nos acima citados. Se
tal crença fosse um erro, Jesus não a deixaria de combater, como fez com muitas outras, mas, longe disso,
sancionou com sua autoridade... "É ele mesmo o Elias que havia de vir". Aí não há nem figuras nem
alegorias; é uma afirmação positiva" (O Evangelho segundo o Espiritismo, págs. 25,27).
Objeção Bíblica: A Bíblia mesma dá resposta às suas indagações. À pergunta: - João Batista era Elias
reencarnado? Ele mesmo responde a esta indagação, dizendo: - "Não sou" (João 1.21). Sobre João Batista,
diz Lucas 1.17: "E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos
filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto". Isto
não quer dizer que João fosse Elias, mas que no seu ministério haveria peculiaridades do ministério de
Elias. De fato, a Bíblia não trata de nenhum outro caso de dois homens, cujos ministérios tenham tanta
semelhança, como João Batista e Elias.
Pontos a considerar: Dentre as muitas razões pelas quais cremos que João Batista não era Elias
reencarnado, citamos as seguintes:
a) Os judeus criam que João Batista fosse Elias ressuscitado, não reencarnado (Lucas 9.7,8);
b) Se reencarnação é o ato ou efeito de reencarnar, pluralidade de existências com um só espírito, é
evidente que um vivo não pode ser reencarnação de alguém que nunca morreu. Fica claro assim
que João Batista não era Elias, já que este não morreu, pois foi arrebatado vivo ao céu (II Reis
2.11);
c) Se João Batista fosse Elias, quem primeiro teria conhecimento disso teria sido ele mesmo e não os
judeus ou os espíritas. Àqueles que lhe perguntaram se era Elias, ele disse que não era. (João
1.21);
d) Se João Batista fosse Elias reencarnado, no momento da transfiguração de Cristo teriam
aparecido Moisés e João Batista, e não Moisés e Elias (Mateus 17.13);
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A INVOCAÇÃO DE MORTOS: Reencarnação e Invocação de mortos são as duas principais estacas
de sustentação de toda a fraude espírita.
O que a Bíblia diz: Em Deuteronômio 18.9-14 diz: "Quando entrares na terra que o Senhor teu
Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará
quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito
adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é
abominação ao Senhor, e por estas abominações o Senhor teu Deus as lança fora diante
d'Ele. Perfeito serás como o Senhor teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os
prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal coisa". Em relação
a essa palavra, no seu livro O Céu e o Inferno, aduz Allan Kardec: "...Moisés devia pois, por política,
inspirar nos hebreus aversão a todos os costumes que pudessem ter semelhança e pontos de contato com
o inimigo".
Deus condena a Invocação de Mortos: Alegar que Moisés se opunha aos costumes pagãos dos
cananeus, por razões simplesmente políticas, como afirma Allan Kardec, atesta a completa ignorância
do espiritismo quanto às Escrituras Sagradas. A proibição divina de se consultar os mortos não prova
que havia comunicação com os mortos. Prova apenas que havia a consulta aos mortos, o que não
significa comunicação real com eles. Era apenas uma tentativa de comunicação. "Quando vos
disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram
entre dentes; - não recorrerá um povo ao seu Deus? a favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?
À Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva" (Isaías
8.19,20).
O Estado dos Mortos: O testemunho geral das Escrituras é que os mortos, devido ao estado em que
se encontram, não têm parte em nada do que se faz e do que acontece na Terra. Consulte os seguintes
textos: Eclesiastes 9.5,6; Salmo 88.10-12; Isaías 38.18,19; Jó 7.9,10. Os citados textos mostram, sim,
que o homem após a morte, na sepultura, jamais poderá voltar à vida de outrora, e que na sepultura nada
poderá fazer por si mesmo e muito menos pelos vivos que ainda estão na Terra.
Sobre a Bíblia - Não reconhecem a Bíblia como autoridade de fé ou doutrina. Baseiam sua doutrina
nas "revelações". Na obra O ABC do Espiritismo cita a pergunta: "Não se baseia a Bíblia no Espiritismo?" e
respondem: "Não! O espiritismo não depende de nenhuma revelação anterior para suas credenciais e
provas." Para os cristãos é pura blasfêmia o fato de colocar as revelações contraditórias do espiritismo no
mesmo nível da infalível Palavra de Deus. Temos evidências sobejas para depender somente da Revelação
Bíblica na própria Bíblia. (2 Pe 1.19-21; 1 Tm 4.1,2; 2 Ts 2.3,4; Jd v.3,4; 2 Tm 3.5 etc.).
Doutrina sobre Deus - O Manual Espírita declara: "Cremos na inteligência infinita.... Por isso
expressamos nossa crença em um Poder Supremo, impessoal, presente em todo lugar, manifestando-se como
vida através de todas as formas organizadas da matéria, chamado por alguns, Deus, por outros, espírito, e
pelos espíritas, Inteligência Infinita". Nós, os evangélicos, cremos que Deus é um ser pessoal que possui
inteligência infinita, e que tem interesse por cada um de nós. ( Jo 3.16). Ele nos ama. A Bíblia inteira o
prova!. Russel Spittler disse: "Os espíritas substituem o próprio Deus por um de seus atributos. Fazem caso
omisso a todos os outros atributos...".
Doutrina de Jesus Cristo - Os espíritas creem que Jesus foi o melhor mestre, exemplo e médium
que o mundo jamais conheceu. Creem na divindade de Cristo no mesmo sentido em que crê na divindade de
todo ser humano. Não os reconhecem como divino em sentido único. Rejeitam a doutrina da Trindade.
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Creem que Jesus foi um dos vários salvadores vindos ao mundo.... Nós, cristãos, cremos que Jesus Cristo é o
único mediador entre Deus e os homens ( 1 Tm 2.5; At 4.12; Jo 14.6). O unigênito filho de Deus, eterno e
coexistente com o Pai. A maioria de seus milagres era feito em plena luz do dia, ao ar livre, e não por
invocar um "controle".
A feitiçaria e a bruxaria
Já vimos vários textos bíblicos sobre a feitiçaria. Entre o povo de Israel era castigada com a morte. O
Novo Testamento ensina que no céu não há lugar para feiticeiros. Sua parte será no lago de fogo ( Ex 22.18;
Ap 21.8;22.15). A bruxaria é considerada como a forma mais baixa do espiritismo. É trabalhar com espíritos
imundos, "das trevas", que somente querem fazer mal aos seres humanos. Há muitos tipos de feitiço.
Quantas mocinhas acodem a feiticeiro, ou feiticeira, para que seus encantamentos lhe consigam o amor de
determinados jovens! E quantas mulheres abandonadas por seus esposos vão buscar vingança sobre "a outra
mulher" que lhes tirou o marido! As vezes o bruxo trabalha com uma bonequinha que representa o
inimigo do cliente, colocando-lhe alfinetes nas partes do corpo que devam ser afetadas pela maldição. As
vezes emprega o retrato da pessoa, ou uma peça de seu vestuário ou qualquer objeto de seu uso ou de sua
pessoa, como as aparas de suas unhas ou de seu cabelo. Etc. Os instrumentos de feitiçarias são abundantes
para fazer o mal.
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IV - SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO
Baixo Espiritismo
O baixo espiritismo, também conhecido como espiritismo pagão, inculto e sem disfarce, identifica-se
pelas seguintes práticas:
Vodu - Culto de negros antilhanos, de origem animista, e que se vale de certos elementos do ritual
católico. Pratica-se principalmente no Haiti. (Animismo - Teoria criada por E. B.Taylor em 1871, segundo a
qual é atribuído a todos os seres da natureza uma ou várias almas).
Umbanda - Designação dos cultos afro-brasileiros, que se confundem com os da macumba e dos
candomblés da Bahia, xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e outros cultos sincréticos.
É um misto de espiritismo kardecista, catolicismo, budismo e mediunismo. Essencialmente é religião de
magia e feitiçaria, politeísta, muito semelhante ao Candomblé. A tônica da umbanda é a adoração e
subserviência aos orixás (deuses) que aparecem como forças divinizadas da natureza que se incorporam nos
“médiuns” para fazerem o bem ou o mal.
O candomblé e a umbanda são muito fortes especialmente na Bahia e Rio de Janeiro, além de
algumas regiões de São Paulo. Como o número de santos católicos é grande, alguns orixás podem ser
associados com mais de um santo, dependendo da região do país.
Exu, orixá mensageiro – Santo Antônio
Ogum, orixá guerreiro – São Jorge
Oxossi, protetor das matas – São Sebastião
Ossaim, orixá das ervas medicinais e plantas – São Roque
Obaluaiê e Omulul, orixá das pestes e doenças de pele – São Lázaro e São Roque
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Oxumaré, orixá da sorte, da fartura e da fertilidade – São Bartolomeu
Ewá, orixá das chuvas, mistérios e magia – Nossa Senhora das Neves
Xangô, senhor da justiça – São Jerônimo, Santo Antônio, São Pedro, São João Batista, São José e
São Francisco de Assis
Oxum, rainha dos rios, cachoeiras, ouro e amor – Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora
Aparecida e Nossa Senhora das Candeias
Iansã, deusa guerreira, senhora dos ventos, das tempestades e dos raios – Santa Bárbara
Logun-Edé, filho de Oxum com Oxossi – São Miguel Arcanjo e Santo Expedito
Obá, uma das esposas de Xangô – Santa Catarina, Santa Marta e Santa Joana D’Arc
Iemanjá, orixá da harmonia em família, a rainha dos mares e a mãe dos orixás – Virgem Maria, em
especial Nossa Senhora dos Navegantes e Nossa Senhora da Conceição
Nanã, orixá feminino mais velho, mãe de Oxumaré e Obaluaiê, protetora dos doentes
desenganados – Santa Ana, mãe de Maria
Ibeji, orixás gêmeos, protetores das crianças e da família – Cosme e Damião.
Oxalá, pai de todos os orixás, responsável pela criação do mundo e dos seres humanos – Jesus Cristo
Entre as diferenças mais conhecidas na ligação entre os santos católicos e os orixás, São Sebastião é
Ogum e São Jorge é Oxóssi na Bahia, enquanto no Rio de Janeiro é o contrário.
Espiritismo Científico
16
V - HINDUÍSMO - BUSCA DE LIBERTAÇÃO
Símbolo do Hinduísmo
História do hinduísmo
Segundo ensina o hinduísmo, os Vedas contêm as verdades eternas reveladas pelos deuses e a ordem
(dharma) que rege os seres e as coisas, organizando-os em castas. Cada casta possui seus próprios direitos e
deveres espirituais e sociais. A posição do homem em determinada casta é definida pelo seu carma (conjunto
de suas ações em vidas anteriores). A casta à qual pertence um indivíduo indica o seu status espiritual. O
objetivo é superar o ciclo de reencarnações (samsara), atingindo assim, o nirvana, a sabedoria resultante do
conhecimento de si mesmo e de todo o Universo. O caminho para o nirvana, segundo ensina o hinduísmo,
passa pelo ascetismo (doutrina que desvaloriza os aspectos corpóreos e sensíveis do homem), pelas práticas
religiosas, pelas orações e pela ioga. Assim a pessoa alcança a “salvação”, escapando dos ciclos da
reencarnação.
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Prática de fé do hinduísmo
Nos cultos védicos, os pedidos mais solicitados aos deuses são vida longa, bens materiais e filhos
homens. São várias as divindades. Agni é o pai dos homens, deus do fogo e do lar. Indra rege a guerra.
Varuna é o deus supremo, rei do universo, dos deuses e dos homens. Ushas é a deusa da aurora; Surya e
Vishnu, regentes do sol; Rudra e Shiva, da tempestade. Animais como a vaca, rato, e serpentes, são adorados
por ser possivelmente, a reencarnação de alguns dos familiares. Existem três vezes mais ratos que a
população do país, os quais destroem um quarto de toda a colheita da nação. O rio Ganges é considerado
sagrado, no qual, milhares de pessoas se banham diariamente, a fim de se purificar. Muitas mães afogam
seus filhos recém-nascidos, como sacrifício aos deuses.
Sacerdócio do hinduísmo
TEOLOGIA DO HINDUÍSMO
Tudo é deus, deus é tudo: o hinduísmo ensina como no Panteísmo, que o homem está unido com a
natureza e com o universo. O universo é deus, e estando unido ao universo, todos são deuses. Ensina
também que este mesmo deus, é impessoal. Muitos deuses adorados pelos hindus são amorais e imorais.
O mundo físico é uma ilusão: no mundo tridimensional, designada de Maya, o homem e sua
personalidade não passam de um sonho. Para se vir livre dos sofrimentos (pagamento daquilo que foi feito
na encarnação passada), a pessoa deve ficar livre da ilusão da existência pessoal e física. Através da ioga e
meditação transcendental, a pessoa pode transcender este mundo de ilusões e atingir a iluminação, a
liberação final. O hinduísmo ensina que a ioga é um processo de oito passos, os quais levam a culminação
da pessoa transcender ao universo impessoal, no qual o praticante perde o senso de existência individual.
A lei do carma: o bem e o mal que a pessoa faz, determinará como ela virá na próxima reencarnação.
A maior esperança de um hinduísta é chegar ao estágio de se transformar no inexistente. Vir ser parte deste
deus impessoal, do universo.
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Verdades bíblicas
Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7;
At 1.9.
Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o
que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. (Jl 2.28; At. 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-
12.).
Homem: Cremos na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua
natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus
atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da
posição primária diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado à
perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a
vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente
através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm
3.23; At. 3.19; Rm 10.9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física
do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação
eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da
alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At. 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.
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VI - BUDISMO - UMA BUSCA DE ILUMINAÇÃO SEM DEUS
Símbolo Budismo
Sistema ético, religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou
Buda, por volta do século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e lendas, as quais são
difíceis de serem distinguidas historicamente entre si.
O príncipe Sidarta nasceu na cidade de Lumbini, em um clã de nobres e viveu nas montanhas do
Himalaia, entre Índia e Nepal. Seu pai era um regente e sua mãe, Maya, morreu quando este tinha uma
semana de vida. Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com a
princesa Yasodharma e teve um filho, o qual o chamou de Rahula.
História do budismo
Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em
busca de uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e passou seis anos
jejuando e meditando. Durante muitos dias, sua única refeição era um grão de arroz por dia. Após esse
período, cansado dos ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do
grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação
das Quatro Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em
sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Todos aqueles que estavam desilusionados pela
crença hindu, principalmente os da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos os
outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos.
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Prática de fé do budismo
O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total
de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida.
Também crêem na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição
na vida futura.
A origem da dor é o desejo e o afeto - As pessoas buscam prazeres que não duram muito tempo e
buscam alegria que leva a mais sofrimento.
A Quarta Verdade - se prega que a superação da dor só pode ser alcançada através de oito passos:
Compreensão correta: a pessoa deve aceitar as Quatro Verdades e os oito passos de Buda.
Pensamento correto: A pessoa deve renunciar todo prazer através dos sentidos e o pensamento
mal.
Linguagem correta: A pessoa não deve mentir enganar ou abusar de ninguém.
Comportamento correto: A pessoa não deve destruir nenhuma criatura, ou cometer atos ilegais.
Modo de vida correto: O modo de vida não deve trazer prejuízo a nada ou a ninguém.
Esforço correto: A pessoa deve evitar qualquer mau hábito e desfazer de qualquer um que o
possua.
Desígnio correto: A pessoa deve observar estar alerta, livre de desejo e da dor.
Meditação correta: Ao abandonar todos os prazeres sensuais, as más qualidades, alegrias e
dores, a pessoa deve entrar nos quatro graus da meditação, que são produzidos pela concentração.
MISSÕES DO BUDISMO
Um dos grandes generais hindus, Asoka, depois do ano 273 a.C., ficou tão impressionado com os
ensinos de Buda, que enviou missionários para todo o subcontinente indiano, espalhando essa religião
também na China, Afeganistão, Tibete, Nepal, Coreia, Japão e até a Síria. Essa facção do Budismo tornou-se
popular e conhecida como Mahayana. A tradicional, ensinado na Índia, é chamado de Teravada.
O Budismo Teravada possui três grupos de escrituras consideradas sagradas, conhecidas como “Os
Três Cestos” ou Tripitaka:
1) Vinaya Pitaka (Cesto da Disciplina), contêm regras para a alta classe.
2) Sutta Pitaka (Cesto do Ensino), contêm os ensinos de Buda.
3) Abidhamma Pitaka (Cesto da Metafísica), contêm a Teologia Budista.
O Budismo cpmeçou a ter menos predominância na Índia desde a invasão muçulmana no século
XIII. Hoje, existem mais de 300 milhões de adeptos em todo o mundo, principalmente no Sri Lanka,
Mianmá, Laos, Tailândia, Camboja, Tibete, Nepal, Japão e China. Ramifica-se em várias escolas, sendo as
mais antigas o Budismo Tibetano e o Zen-Budismo. O maior templo budista se encontra na cidade de
Rangoon, em Burma, o qual possui 3,500 imagens de Buda.
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Teologia do budismo
A divindade: não existe nenhum Deus absoluto ou pessoal. A existência do mal e do sofrimento é
uma refutação da crença em Deus. Os que querem ser iluminados, necessitam seguir seus próprios caminhos
espirituais e transcendentais.
Salvação: as forças do universo procurarão meios para que todos os homens sejam iluminados
(salvos).
A alma do homem: a reencarnação é um ciclo doloroso, porque a vida se caracteriza em transições.
Todas as criaturas são ficções.
Proibição de matar
Proibição de roubar
No Budismo a pessoa pode meditar em sua respiração, nas suas atitudes ou em um objeto qualquer.
Em todos os casos, o propósito é se livrar dos desejos e da consciência do seu interior.
Verdades bíblicas
Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29. O Budismo não admite a existência de um Deus real, único e
supremo como o nosso Deus, mas crê numa energia pura que está dentro de cada ser vivo. Tudo é Deus
(Panteísmo)
Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7;
At 1.9. Dizem que Jesus foi um grande Mestre, tendo passado inclusive alguns anos de sua vida (13-29
anos) em monastérios budistas no Tibete e na Índia.
Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o
que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no Espírito Santo que nos é
ministrado por Jesus; Jl 2.28; At 2; Mt 3.11; I Co 12.1-12. Não possuem nada formulado sobre o Espírito
Santo.
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Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua
natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus
atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da
posição primária diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a
perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a
vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21. Despreza a Bíblia. O budismo está baseado em 3
grupos de livros ( o Tripitaka – que constituem os 3 cestos das Escrituras Budistas): O primeiro trata da
auto-disciplina; o segundo, do sermão de Buda; o terceiro, do conteúdo doutrinário.
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente
através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm
3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física
do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação
eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da
alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.
Budismo: Crê em várias reencarnações e nas boas obras como forma de aperfeiçoamento e elevação
(Lei do Carma).
BUDISMO X CRISTIANISMO
Buda era filho de um rei humano x Jesus é o unigênito Filho de Deus (Mc 1.1)
Buda precisou ser iluminado x Jesus é a Luz do mundo (Jo 8.12)
Buda desencarnou para tornar-se um deus x Jesus é o Deus verdadeiro (1Jo 5.20)
Buda buscou a verdade x Jesus é a verdade (Jo 14.6)
Buda viveu x Jesus é a Vida (Jo 1.4)
Buda indicou o caminho x Jesus é o Caminho (Jo 14.6)
Buda cometeu erros x Jesus nunca pecou (1Pe 1.19)
Buda está morto x Jesus ressuscitou e é eterno (1Co 15.1-8; Hb 7.24)
O homem está só no universo x Deus chama os homens de filhos (Rm 8.15)
O destino final do homem deve ser o nada x O destino final do homem deve ser o céu (Jo 6.39)
Reencarnar para pagar pelos erros x Arrependimento e perdão para ser salvo (2Pe 3.9)
O corpo é um mal, um empecilho x Corpo como templo da glória de Deus (1Co 6.20)
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VII - TAOÍSMO
Símbolo do Taoísmo
O yin-yang é um símbolo muito conhecido do taoísmo. Este simbolo simboliza o bem e o mal; a
ordem e o caos representa a dualidade. Uma das mais conhecidas religiões dharmicas. Um círculo dividido
ao meio por uma linha ondulada; uma metade é negra (yin) e a outra é branca (yangh). Cada metade tem
também um pequeno círculo da cor oposta, ou seja, a metade branca tem um círculo negro e a negra tem um
círculo branco. Esse símbolo representa o equilíbrio das forças positivas e negativas do universo: a metade
negra representa o negativo, o escuro, a noturno e o feminino e a metade branca representam o suave, o
iluminado, o diurno e o masculino. O círculo menor representa a presença de cada um no outro
Introdução
O Taoísmo se baseia no sistema politeísta e filosófico de crenças que assimilam os antigos elementos
místicos e enigmáticos da religião popular chinesa, como: culto aos ancestrais, rituais de exorcismo,
alquimia e magia.
A origem da filosofia do Taoísmo é atribuída aos ensinamentos do mestre chinês Erh Li ou Lao Tsé
(velho mestre). Apesar de não ser uma religião mundialmente popular, seus ensinos têm influenciado muitas
seitas modernas.
Fundação do Taoísmo
Como no Budismo, muitos fatos da vida de Lao Tsé são lendas. Uma delas é a questão dele já haver
nascido velho. Supostamente, ele nasceu no sul da China em volta do ano 604 a.C. Ele tinha uma importante
posição no governo, como superintendente judicial dos arquivos imperiais em Loyang, capital do estado de
Ch'u. Por desaprovar a tirania dos regentes de seu governo, Lao Tsé veio a crer e ensinar que os homens
deveriam viver uma vida simples, sem honrarias ou conhecimento. Sendo assim, ele renunciou o seu cargo e
foi para casa.
Para evitar a curiosidade de muitos, Lao Tsé comprou um boi e uma carroça, e partiu para a fronteira
da província, deixando aquela sociedade corrompida para trás. Ao chegar lá, o policial, um de seus amigos,
Yin-hsi, o reconheceu e não o deixou passar. Ele advertiu Lao Tsé que deveria escrever seus ensinamentos, e
só assim poderia cruzar a fronteira na região do Tibete.
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Tao te Ching — o Livro Sagrado
Segundo a história, Lao Tsé, agora com 80 anos, regressou após três dias com os ensinamentos
escritos em um pequeno livro com aproximadamente 5.500 palavras. Ele o denominou de “Tao te Ching”, o
“Caminho e seu Poder” ou o “Caminho e Princípios Morais”. Logo após, ele montou em um búfalo e
partiu para nunca mais voltar. Lao Tsé foi canonizado pelo imperador Han entre os anos 650 e 684 a.C.
Segundo a história, ele morreu no ano 517 a.C. Uma das facetas do “Tao te Ching” é ensinar ao povo como
resistir às terríveis calamidades comuns na China. Ele diz que a pessoa deve sempre permanecer em um
nível baixo, sem nenhuma ambição, e sem desejar sobressair sobre qualquer circunstância, a fim de
sobreviver.
O Taoísmo religioso (Tao Ciao) surgiu na dinastia do imperador Han, no século II. Tchuang-tseu, um
discípulo de Lao Tsé e filósofo chinês, que morreu no princípio do século III, desenvolveu e proliferou os
ensinamentos de seu mestre. Tchuang-tseu escreveu uma média de 33 livros sobre a filosofia de Lao-Tsé,
que resultou na composição de 1.120 volumes, os quais formam o Cânon Taoísta. Ele acreditava que o
“Tao-te-Ching” era a fonte da sabedoria e a solução para todos os problemas da vida.
Tao — Deus: Apesar do Taoísmo originalmente ignorar um Deus criador, os princípios do Tao
eventualmente tem o conceito de Deus. LaoTsé escreveu: “Antes do céu e da terra existirem, havia algo
nebuloso... Eu não sei o seu nome, e eu o chamo de Tao.”
Yin e Yang: Eles consideram também que tudo no mundo é composto pelos elementos opostos Yin e
Yang. O lado positivo é o yang, e o negativo, o yin. Esses elementos transformam-se, complementam-se e
estão em eterno movimento, equilibrados pelo invisível e onipresente Tao. Yang é a força positiva do
bem, da luz e da masculinidade. Yin é a essência negativa do mal, da morte e da feminilidade. Quando esses
elementos não estão equilibrados, o ritmo da natureza é interrompido com desajustes, resultando em
conflitos. Eles ensinam que da mesma forma que a água se modela dentro de um copo, o homem deve
aprender a equilibrar seu Yin e Yang, a fim de viver em harmonia com o Tao. Embora formulado há mais de
25
2.500 anos, o Taoísmo influencia a vida cultural e política da China até hoje. Suas manifestações mais
populares são o chi-kung, arte de autoterapia; o wu-wei, prática da inação; ioga; acupuntura; e as artes
marciais wu-shu ou kung-fu.
Artes Marciais — É ensinado nas artes marciais como: kung-fu, caratê, judô, aikidô, tai-chi-chuan e
jujitsu, que o equilíbrio da pessoa com o Tao é estabelecido quando a “Força” ou “Ch'i”, uma energia que
sustenta a vida, flui no corpo e se estende a fim de destruir o seu oponente.
Acupuntura — Usando a mesma filosofia, eles vêm a saúde fisiológica como a evidência do
equilíbrio do Yin e Yang. Se estes elementos estão desequilibrados, as enfermidades surgem. Eles ensinam
que para restaurar a saúde necessita haver uma ruptura no fluxo do Yin e Yang, o qual é feito através de
agulhas inseridas no corpo. Uma vez que o equilíbrio dos elementos tenham sido restabelecidos, a força do
Tao pode fluir livremente no corpo trazendo a cura.
Ioga — Apesar da ioga não referenciar ao Taoísmo, ela incorpora a mesma filosofia da “Força”
como sustentador da vida e da estética. O Taoísmo professa a longevidade e a imortalidade física pela
perfeita submissão à ordem natural universal, através da ioga, meditação, prática de exercícios físicos e
respiratórios, dietas especiais e mágicas.
O Misticismo e o Taoísmo
Culto aos Ancestrais: para os chineses, a maioria dos deuses são pessoas que tiveram poder
excepcional durante a sua vida. Por exemplo, Guan Di, que é o deus protetor dos negociantes, foi um
general dos anos 200 D.C.
Alquimia: química da Idade Média e da Renascença, que procurava, sobretudo, descobrir a pedra
filosofal e o elixir da longa vida. O imperador Shi Han enviou expedições navais para várias ilhas, a
fim de descobrir a erva da imortalidade. O imperador Wu Tsung tomou medicamentos taoistas para
eterificar seus ossos. Os chineses buscam o Taoísmo para fins de cura e livramento de espíritos
maus.
Magia: arte oculta com que se pretende produzir, por meio de certos atos e palavras, e por
interferência de espíritos (demônios), efeitos e fenômenos contrários às leis naturais. Os discípulos
de Lao Tsé diziam ter poder sobre a natureza e se tornaram adivinhos e exorcistas.
O Taoísmo na Atualidade
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Paulo escreveu aos Romanos: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a
criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.”.
Atualmente, a religião conta com cerca de três mil monges e 20 milhões de adeptos em todo o
mundo, sendo muito popular em Hong Kong, com mais de 360 templos.
As verdades bíblicas
Deus: Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o
Espírito Santo, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7;
At 1.9.
Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador, que
convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no Espírito Santo, que nos é
ministrado por Jesus, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Homem: Cremos na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua
natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus
atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da
posição primária diante de Deus, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado à
perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia: Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé para a
vida e o caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente
através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus, Rm
3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física
do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação
eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da
alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.
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VIII - CONFUCIONISMO
Símbolo do Confucionismo
INTRODUÇÃO
Religião oriental baseada nas idéias do filósofo chinês Confúcio (551- 479 a.C.). Conhecido pelos
chineses como Junchaio (ensinamentos dos sábios). O princípio básico do Confucionismo é a busca do
Caminho (Tao), que garante o equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu seu Nascimento e
Juventude.
Confúcio, também conhecido como K'ung Ch'iu (Mestre Kong), nasceu em meados do século VI
(551 a.C.), em Tsou, uma pequena cidade no estado de Lu, hoje Shantung. Este estado é denominado de
"terra santa" pelos chineses. Confúcio estava longe de se originar de uma família abastada, seu pai, Shu-
Liang Hê, antes magistrado e guerreiro de certa fama, tinha setenta anos quando se casou com a mãe de
Confúcio, uma jovem de quinze anos chamada Yen Chêng Tsai.
Dos onze filhos, Confúcio era o mais novo, seu pai morreu quando ele tinha três anos de idade, o
obrigando a trabalhar desde muito novo para ajudar no sustento da família. Aos quinze anos, resolveu
dedicar suas energias à busca do aprendizado. Aos dezenove anos se casou com uma jovem chamada Chi-
Kuan. Apesar de se divorciar alguns anos depois, Confúcio gerou um filho, K'ung Li, que nasceu um ano
após seu casamento, e uma filha.
O Confucionismo considera o homem bom e possuidor do livre arbítrio, sendo a virtude sua
recompensa. O único sacrilégio é desobedecer à regra da piedade.
Segundo a história, Confúcio morreu em 479 a.C, velho, desapontado, mal sucedido e murmurando:
“A grande montanha terá que desmoronar! A forte viga terá que quebrar! O homem sábio murcha como a
planta! Não existe ninguém no império que me queira como mestre! Meu tempo de morrer chegou.”
(Anacletos, 56) Seus discípulos o lamentaram por três anos, e um deles permaneceu junto à sua sepultura
por seis anos em Ch'u Fü. Hoje, o local tornou-se a denominada Floresta K'ung.
Tendo em vista que o Confucionismo trata primariamente de condutas morais e de ordem social, esta
religião é frequentemente categorizada como um sistema ético e não como uma religião. Em sua visão de
reforma, Confúcio advogava justiça para todos como o fundamento da vida em um mundo ideal, onde os
28
princípios humanos, cortesia, piedade filial, e virtudes da benevolência, retidão, lealdade e a integridade de
caráter deviam prevalecer.
Seus ensinos advogam que o homem é capaz de ser perfeito por ele próprio pelo seu esforço de
seguir o caminho dos seus antepassados e aludia que a natureza humana é boa e tornou-se uma crença
cardeal do Confucionismo.
Atualmente, apesar de o comunismo banir todo tipo de religião, 25% da população chinesa afirma
viver segundo a ética confucionista. Fora da China, o Confucionismo possui cerca de 6.3 milhões de
adeptos, principalmente no Japão, na Coreia do Sul e em Cingapura.
O eu
A comunidade
A natureza
O amor ao próximo
A justiça
29
O cumprimento das regras adequadas de conduta
1. Deus - O Confucionismo não só crêem que a natureza humana é divina e boa, como também todos
os seus escritos fazem alusão a uma força suprema no mundo. Três expressões são usadas em sua referência:
Shang Ti, que significa "Supremo Governador". Esta expressão é uma designação pessoal, a qual
nos Livros Sagrados do Oriente é sempre traduzida como "Deus.”.
Tien, que significa "Céu". Esta expressão impessoal é usada para as supremas regras morais.
Ming, que significa "Decreto". Esta expressão impessoal também é usada em relação à ética e à fé
no Ser Supremo.
2. Adoração dos Ancestrais - A adoração aos antepassados, pelas famílias reais e pela plebe, é
a prática da veneração do espírito dos mortos pelos familiares vivos em sinal de gratidão e respeito. Esta
prática foi altamente promovida e praticada por Confúcio. Para isso, construíram-se templos onde se
realizam ritos de sacrifícios aos mortos. Segundo ensinam, pessoas importantes e de destaque, depois de
mortos, poderiam influenciar, ajudar e iluminar os imperadores, governantes e o povo.
3. Piedade Filial - Prática chinesa da lealdade e devoção dos membros mais novos da família aos
mais velhos, denominada de Hsaio. Todo filho deve ser leal e devoto à sua família. É esperado que o filho
ame e reverencie seus pais enquanto estiverem vivos, e que chore e os lamente depois de mortos. Este é o
dever fundamental de todo o homem, segundo o Confucionismo.
4. Geomancia - Prática de adivinhação que se faz deitando pó de terra sobre uma mesa e examinando
as figuras que se formam. Também chamada de Feng Shui ou Prognosticismo. Essa prática envolve a
observação dos trovões, relâmpagos, vôo dos pássaros, e tudo o que se refere ao céu.
OS ESCRITOS CONFUCIONISTAS
Confúcio compilou, editou e escreveu alguns escritos depois dos seus 43 anos de idade. Seus ditos,
juntamente com os de Mêncio e de outros discípulos, foram reunidos no "Wu Ching" (os "Cinco Clássicos")
e no "Shih Shu" (os "Quatro Livros"), onde se incluiu o Anacleto (ditos de Confúcio).
OS CINCOS CLÁSSICOS
Shu Ching (Livro dos Documentos), sobre a organização política de cinco dinastias da China.
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OS QUATRO LIVROS
No Confucionismo não existe igrejas, clero, ou credo. Entretanto, a religião influencia as formas de
pensamento, educação e governo do povo chinês. De 125 a 1905 d.C, os membros da classe de servidores
públicos dos mandarins eram nomeados para os postos governamentais, com base no exame dos clássicos de
Confúcio. Este sistema permitiu que muitos indivíduos de procedência humilde atingissem a proeminência e
premiou a honestidade do governador e do súdito.
IX – XINTOÍSMO
Símbolo do Xintoísmo
O Torii é o símbolo do Xintoísmo. É uma espécie de portal composto por duas barras verticais com
uma barra horizontal no topo (chamada de kasagi), geralmente mais larga que a distância entre as duas
barras. Sob o kasagi está o nuki, outra trave horizontal que liga os postes. Sua presença anuncia que há um
santuário xintoísta nas proximidades. Atualmente, o Torii é considerado um dos mais importantes símbolos
da tradição japonesa e simboliza a separação entre o mundo dos homens e o dos kami.
Introdução
Religião mais antiga existente no Japão. Originalmente, o xintoísmo não tinha nome, doutrinas ou
dogmas. Era um conjunto de ritos e mitos que explicavam a origem do mundo, do Japão e da família
imperial. Os protagonistas desses mitos eram os Kamis, segundo ensinam, eram deuses ou energias divinas
que habitam todas as coisas e sucedem-se por gerações, desde a criação do mundo. Receberam o nome de
Xintoísmo (caminho dos deuses) para distinguir-se do Budismo e do Confucionismo, religiões originárias da
China. Embora não tenha fundador, escrituras sagradas oficiais ou dogmas o xintoísmo é a religião nacional
31
do Japão, que se constitui de crenças e práticas religiosas de tipo animista. De origem chinesa, o termo xinto
significa "caminho dos deuses". O xintoísmo reconhece um poder sagrado cuja natureza não pode ser
explicada em palavras, o kami, e que se acha difundido na natureza sob a forma do Sol (Amaterasu), da Lua
(Tsukiyomi), da tempestade (Susanoo) e muitas outras. Os espíritos dos antepassados também são
considerados deuses tutelares da família ou do país, motivo pelo qual os ritos fúnebres possuem grande
relevo.
História do Xintoísmo.
A tradição religiosa do xintoísmo formou-se no período anterior ao budismo, que ganhou força no
Japão no século VI. A partir de então, contatos entre o xintoísmo e o budismo modificaram ambas as
religiões. Os budistas adotaram divindades dos xintoístas, e estes, que consideravam seus deuses espíritos
invisíveis e sem formas precisas, aprenderam com o budismo a erigir imagens e templos votivos. Houve
quem proclamasse que as duas religiões eram manifestações diferentes da mesma verdade, o que originou
uma tendência sincretista. As narrativas míticas da tradição xintoísta foram registradas por escrito no Kojiki
(712; Anais das coisas antigas), e no Nihongi (720; Crônicas do Japão), as mais antigas fontes literárias. Os
mitos referem-se a um caos primordial em que os elementos se mesclam em massa amorfa e indistinta,
"como num ovo". Os deuses surgiram desse caos.
Até os meados do ano 1900, os japoneses adoravam o imperador, como um descendente direto de
Amaterasu-Omikami, a deusa do sol e mais importante divindade da religião. Com a instauração do
imperador Meiji, em 1868, o xintoísmo estatal foi proclamado religião oficial, liberto tanto das influências
budistas como dos costumes do xintoísmo popular. O xintoísmo nacionalista exaltava a raça japonesa e
divinizava o imperador, porém, depois da derrota japonesa na II Guerra Mundial (1939-1945), o imperador
Hiroíto, forçado pelos Estados Unidos, renunciou ao caráter divino atribuído à realeza, e a nova
Constituição do país passou a defender a liberdade de religião. Contudo, 90% da população japonesa é
xintoísta, e os que pertencem a outra religião, permanecem oferecendo sacrifícios devocionais aos deuses e
celebrando suas cerimônias e rituais. O símbolo do Xintoísmo é uma porta de madeira, chamada de
Tori. Todas as entradas dos santuários xintoístas possuem este Tori, que consiste de duas colunas ligadas por
duas vigas. As colunas representam os alicerces que sustentam o céu, enquanto as vigas simbolizam a terra.
Código de Fé do Xintoísmo
Apesar de não ter uma filosofia elaborada, o Xintoísmo enfatiza os valores morais e rituais para seus
adeptos. Tanto o Budismo, como o Confucionismo foram de grande influência para as bases da religião. As
imagens de Buda foram introduzidas nos santuários e templos, e as cerimônias fúnebres budistas são
realizadas até o dia de hoje. No ano 1550, os espanhóis e portugueses, introduziram o Cristianismo no Japão,
o que representa menos de 1% da população japonesa.
Uma margem de três milhões de pessoas praticam o Xintoísmo tradicional. O número de santuários por todo
o país é grandíssimo. Desde um jardim, um templo, uma gruta e até em casa, as pessoas levantam santuários
para as divindades. Os adeptos fazem orações e oferecem sacrifícios de bolos e flores aos Kamis. Em certas
ocasiões, os sacerdotes realizam rituais de purificação e renovação denominado de matsuri.
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OS DEUSES
A sequência prossegue com as "sete gerações divinas", dois deuses e mais cinco pares:
Ohotonoji - O mais velho da grande morada e Ohotonobe - Senhora mais velha da grande morada;
Essas entidades recebem a designação de kami ou "espíritos divinos". O último casal da série
teogônica, Izanagi e Izanami, desempenha na cosmogonia xintoísta o papel da criação e, como tal, é a partir
dele que se estrutura o corpo de mitos etiológicos que mostram, por exemplo, o aparecimento das ilhas
japonesas e das divindades secundárias associadas a cada uma destas. A catábase (descida aos infernos) de
Izanagi, realizada após a morte de sua mulher em conseqüência do parto do fogo, faz parte dessa categoria
de mitos. Segundo a narrativa tradicional, Izanagi contemplou o corpo putrefato de Izanami e se purificou
num rio ao retornar ao mundo dos vivos. De seus trajes abandonados e das impurezas que lhe saíram do
corpo nasceram as divindades maléficas, além da deusa solar Amaterasu e dos deuses Susanowo e
Tsukiyomi (Lua).
As relações entre o culto dos mortos e o culto dos kami manifestam-se no Kashikodokoro, santuário
do palácio imperial de Tóquio, onde o imperador e sua corte rendem homenagens aos antepassados kami
durante as grandes festas nacionais. O Kashikodokoro constitui, no Japão moderno, o centro onde se
preservam as remotas tradições do xintoísmo.
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X - JUDAÍSMO
Símbolos do Judaísmo
O Selo de Salomão é o maior símbolo do Judaísmo. Também chamado de Estrela (ou escudo) de
Davi, representa os elementos do universo água, fogo, terra e ar, sendo seus símbolos variações do triângulo.
Mas não se pode afirmar que foi realmente o simbolo do Rei Salomão nem o do Rei Davi. Foi criado e
desenvolvido nos templos de adoração satânica da Antiga Babilônia, é representado pelo triangulo normal
que representa o poder sobre a população do planeta e o triângulo inverso que representa a submissão das
pessoas.
A Menorá (candelabro) é um dos utensílios mais importantes que havia no Tabernáculo no deserto e
no Templo Sagrado de Jerusalém. Foi construída de uma só peça de ouro puro e adornada com gravuras e
flores que lhe outorgavam um aspecto belo e imponente. A Menorá do Tabernáculo tinha sete braços. O
braço central era a parte fundamental da Menorá e dele saiam três braços para cada lado. Cada braço estava
decorado com copas em forma de flores de amêndoas. Quando a Menorá estava acesa, as três velas dos
lados estavam dirigidas a vela do meio. A vela central simboliza o princípio fundamental, a luz central.
Introdução
O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na história. Tem como crença
principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os judeus, Deus fez uma aliança com os
hebreus, fazendo com que eles se tornassem o povo escolhido e prometendo-lhes a terra prometida.
Atualmente a fé judaica é praticada em várias regiões do mundo, porém é no estado de Israel que se
concentra um grande número de praticantes.
A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas,
por volta de 1800 a.C, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em
Canaã (atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta, num certo dia, com
um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que
formavam o povo judeu. Por volta de 1700 AC, o povo judeu migra para o Egito, porém são escravizados
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pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 AC. A
fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebe as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai.
Durante 40 anos ficam peregrinando pelo deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem para a terra
prometida, Canaã.
Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de
Davi, as tribos dividem-se em dois reinos: Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação,
aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o
mundo. Em 721 a.C começa a diáspora judaica com a invasão assírica (2 Rs. 17). O imperador, após invadir
o reino de Israel, destrói o templo de Samaria e deporta grande parte da população judaica.
No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte,
destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os judeus
espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo judeu retoma o caráter de
unidade após a criação do estado de Israel.
A Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que foi revelado
diretamente por Deus. Fazem parte da Torá : Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio.
O Talmude é o livro que reúne muitas tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin,
Midrashim e Comentários.
Rituais Judaicos
Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um
sacerdote conhecido por rabino.
Entre os rituais, podemos citar a circuncisão dos meninos ( aos 8 dias de vida ) e o Bar Mitzvah que
representa a iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat Mitzvah para as meninas ( aos 12 anos de
idade ).
Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das
orações.
Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são
guardados os pergaminhos sagrados da Torá.
As Festas Judaicas
As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário lunisolar. As
principais são as seguintes:
Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assuero.
Páscoa (Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300
a.C.
Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.C.
Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo judaico.
Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para
purificar o espírito.
Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito.
Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de Jerusalém.
Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.
O fundador do Judaísmo é Abraão (Gn 12.1-3), cerca de 2000 a.C. no Oriente Médio.
Há três ramos do Judaísmo: ortodoxo, conservador e reformado, cada um com suas crenças.
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Escrituras
DEUS: Deus é Espírito. Para os judeus ortodoxos, Deus é pessoal, Todo Poderoso, Eterno,
Misericordioso. Para outros judeus, Deus é impessoal, incognoscível e definido de muitas maneiras. Não há
Trindade.
JESUS: Jesus é visto como um falso messias extremista ou como um bom rabi (mestre), que foi
martirizado. Muitos judeus desconsideram Jesus. Os judeus (exceto os judeus messiânicos) não crêem que
ele foi o Messias, o Filho de Deus que ressuscitou dentre os mortos. Os judeus ortodoxos crêem que o
Messias vai restaurar o reino judaico e governará finalmente o mundo.
ESPÍRITO SANTO: Alguns judeus crêem que o Espírito Santo é outro nome para a atividade de
Deus na terra. Outros dizem que é o amor de Deus.
SALVAÇÃO: Alguns judeus crêem que a oração, o arrependimento e obediência a Lei são
necessários para salvação. Outros crêem que a salvação seja o aperfeiçoamento da sociedade.
MORTE: Haverá ressurreição física. Os obedientes viverão para sempre com Deus e os injustos
sofrerão. Alguns judeus não crêem em vida consciente após a morte.
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XI - ISLAMISMO
Símbolo do Islamismo
O símbolo do Islã é a Lua Crescente com uma Estrela. Tal símbolo pode ser observado em branco na
bandeira vermelha da Turquia, fato explicável, se levar-se em consideração que cerca de 99% da população
turca pertence ao islamismo. O Islamismo é uma das principais religiões abraâmicas e foi criado pelo profeta
Maomé, tomando como base os ensinamentos de outras religiões abraâmicas.
Uma das quatro religiões monoteístas baseadas nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.),
chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Alcorão. A palavra islã significa submeter, e
exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa
aquele que se submete a Deus.
História do Islamismo
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Aos 40 anos,
Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou
a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna
na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma
crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622.
Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje.
Maomé faleceu no ano 632 d.C.
Segundo os muçulmanos, o Alcorão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram
reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras
(capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna,
é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta), os muçulmanos estão divididos
em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas.
Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e
Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio.
Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e
continuadores da missão espiritual de Maomé.
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O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações
em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões.
O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso
necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois
mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus
e cristãos.
A guerra no Kuwait, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos
para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à
proteção dada a Israel.
Artigos de Fé do Islamismo
O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá. Alá não é um Deus pessoal,
santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas
no Alcorão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais
que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e os matem”. Em outra
parte diz: “Oh verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não
podem ser confiados, eles são profanos e impuros”.
Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os
anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.
O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Alcorão, escrito em Árabe.
Os muçulmanos crêem que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é
chamado de Alcorão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos,
e, por isso, não são de confiança.
O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas. Conforme o Islamismo,
Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados no Alcorão.
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Islamismo crê na predestinação do bem e do mal e tudo o que acontece é predestinado por Alá
através de seus decretos imutáveis.
O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal, neste grande dia,
todos os feitos do homem serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos
justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno.
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas
da Religião”.
Recitação do credo islâmico: Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé, o seu profeta.
Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé,
ajoelhado, rosto no chão, etc), e virados em direção à Meca. A chamada para a oração é feita por uma
corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada de minarete, a qual faz parte de um santuário ou
lugar público de adoração conhecido como mesquita.
Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por
Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do
paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.
Pagamento do zakat: imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de purificação e ajuda
aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.
Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha
(festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em
lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e
econômicas.
O Jihad, ou guerra santa: é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que
é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do islamismo ou
de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que tomam parte dessa “guerra santa”, não
têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco.
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XII - O CATOLICISMO ROMANO
Prefácio
De modo geral, no Brasil há duas igrejas em evidência, a Católica Romana (religião oficial do país) e a
Igreja Evangélica, formada por igrejas de diversas denominações. Enquanto o Catolicismo estrutura-se
em "Ordens religiosas" sob um chefe visível – o Papa, as demais igrejas cristãs apresentam-se
em "Denominações", todas com uma só base – a Bíblia.
As distâncias entre as Ordens Católicas assemelham-se às distâncias entre as denominações
evangélicas, com algumas exceções.
Nota-se ainda que Católicos e Evangélicos creem na Santíssima Trindade, Deus o Pai, o Filho e o
Espirito Santo; compartilham da doutrina de que Cristo é o Salvador pela sua morte substitutiva; ambas as
igrejas ensinam a existência de céu e inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de Deus .
Nos primeiros séculos houve uma única comunidade Cristã, Jesus havia dito:
" Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco até a consumação dos
séculos." (Mat. 18:20 e 28:20).
O Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas; foram homens
veneráveis como Policarpo, discípulo do apóstolo João, Inácio, Papias, Justino, Irineu, Orígenes, João
Crisóstomo e tantos outros.
Entre eles não havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por Tertuliano, advogado
cristão, de querer ser o "O bispo dos bispos" (ano 208).
A igreja cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperador
Romano Teodósio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381. – Apostólica ela não é; Também não
sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver Rivaux, História Eclesiástica, tomo
I - Pág. 347).
Ainda não havia "Papa", mas, nos fins do século IV as igrejas viram-se dominadas por
cinco "patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre
a liderança do Cristianismo, mas o concilio de Calcedônia, no ano de 451, interveio concedendo igualdade
do bispo de Constantinopla com o de Roma.
O Papado como conhecemos, desenvolveu-se gradativamente, sustentado a princípio pelo Império
Romano; não teve data de nascimento, não foi instituído por Cristo nem pelas igrejas, é intruso no
Cristianismo e não se enquadra na Bíblia – conseguiu com sutileza manter-se na posição que ocupa.
O Catolicismo começou a tomar forma quando no ano 325 o Imperador Romano Constantino,
convertido ao Cristianismo, convocou o 1º Concílio das igrejas que foi dirigido por Hósia Córdova com 318
bispos presentes. Constantino construiu a igreja do Salvador e os Papas passaram a ocupar um palácio
oferecido por Fausta. – No século XV demoliram a igreja do Salvador para dar lugar à Basílica de São
Pedro.
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As igrejas que eram livres começaram a perder autonomia com o Papa Inocêncio I, ano 401 que se
dizendo "Governante das igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele."
O Papa Leão I, ano 440, impôs mais respeito prescrevendo "Resistir a sua autoridade seria ir para o
inferno" — Este papa aumentou sua influência bajulando o imperador Valentiniano III no ano 445, que
cedeu a pretensão dele de exercer autoridade sobre as igrejas até então nas mãos do Estado.
Os historiadores viram nele "O papado emergindo das ruínas do império romano que desintegrava
herdando dele o autoritarismo e o latim como língua."
A palavra "Papa" significa pai; até o século V todos os bispos ocidentais foram chamados assim. Aos
poucos restringiram esse tratamento aos bispos de Roma, útero que gerou o Papado.
Naquele tempo ninguém supunha que "São Pedro fora Papa" – Ele era casado e não teve ambições
temporais.
O Papa Nicolau I anos 858-67 foi o primeiro a usar coroa; serviu-se com muito efeito de documentos
espúrios surgidos no ano 857 conhecidos como "Pseudas Decretas De Isidoro" - Essas
falsas "decretais" eram pretendidas serem de bispos do II e III séculos que "exaltavam o poder dos papas ".
Foram invenções corruptas e premeditadas cuja a falsidade foi descoberta depois da morte desse Papa
– Nicolau havia mentido que esses documentos haviam estado por "séculos na igreja".
O estado do vaticano desenvolveu-se com o papa Estevão II nos anos 741-52, que instigou Pepino o
Breve e seu exército a conquistar territórios na Itália e doá-los à Igreja – Carlos Magno, seu pai, confirmou
essa doação no ano 774, elevando o Catolicismo à posição de poder mundial surgindo o santo império
romano sob a autoridade do Papa-Rei que durou 1.100 anos.
Carlos Magno próximo da morte arrependeu-se por doar territórios aos Papas, agonizando sofreu
horríveis pesadelos lastimando-se assim: "Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que irão
devastar a Itália, pois os Papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e
monstruosas que me apavoram, devem merecer de Deus um severo castigo. " (Pillati, Ed. Thomp. Tomo III,
pag.. 64, 1876, Londres).
O papado que esteve 70 anos em Avinhão na França, voltou a ocupar o Vaticano no ano 1377, trazidos
por Gregório XI; derramaram muito sangue em guerras políticas e religiosas até 1806 quando Napoleão
aprisionou o Papa Pio VII, 1740-1823. Mais tarde tentaram reagir, mas, Vítor Emanuelli no ano 1870
derrotou "as tropas do papa" tornando-se o primeiro Rei da Itália, pondo fim no Santo Império Romano, que
de santo não nada tinha. (Isso se sucedeu no dia 20 de Setembro de 1870 ).
Os papas ficaram confinados no Vaticano até 1929 quando Mussolini e Pio XI no tratado de Latrão
legalizaram esse estado religioso que é "controlado pela Cúria Romana e governada por 18 velhos Cardiais
que controlam a carreira de bispo e monsenhores; o papa fica fora dessa pirâmide "(Estado 20-3-82 )
No Brasil os católicos são orientados por 240 bispos mais conhecidos pela posição política do que pela
religiosidade, estão divididos entre Conservadores, Progressistas e Não Alinhados... (Revista Veja 30-1-80).
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Rendas do Vaticano e das Igrejas
Sem um sustento legítimo por estarem desacreditados os papas e a igreja sancionaram o blefe,
canalizando para seus cofres quantias fabulosas, negociando Cargos fabulosos e Cardinalatos, posições que
valiam fortunas.
Além de vender relíquias e "pedaços da cruz", negociavam o perdão de pecados mediante
indulgências e amedrontavam seus fiéis com o fogo do purgatório que criaram, prometendo no entanto,
aliviar essa situação com missas pagas.
Desconhecendo a Bíblia Sagrada e o amor de Deus, milhões acabam aceitando esses expedientes
matreiros do Catolicismo Romano.
O papa João XXIII, ano 1410, cobrava impostos dos prostíbulos contabilizando-os no orçamento do
Vaticano. (não confundir com o João XXIII mais recente).
O dominicano João Tétzel tornou-se famoso vendendo um documento oficial que "dava o direito
antecipado de pecar. Negociava outra indulgência incrível que garantia: "Ainda que tenhas violado Maria
mãe de Deus, descerás para casa perdoado e certo do paraíso".
O papa Leão X ano 1518 continuou o blefe, necessitando restaurar a igreja de São Pedro que rachava
usou cofres com dizeres absurdos tais como: "Ao som de cada moeda que cai neste cofre uma alma
desprega do purgatório e voa para o paraíso" (Tayne, Hist. da Literatura Ing. Coroado pela Acad. Francesa
e Vol. II, pág. 35,de O Papa e o Concílio).
O Purgatório é o nervo exposto da igreja, não querem que toque. Mas esse dogma no dizer do
historiador Cesare Cantú é a "Galinha dos ovos de ouro da Igreja" e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen
confirma, que com esse expediente a Igreja Católica recolhe por dia, em todo o mundo, muitos milhões de
dólares.
Nos primeiros séculos da era Cristã ninguém ia para o purgatório porque não existia; foi criado por um
decreto papal – nos países protestantes e nas outras igrejas cristãs não há esse perigo, criaram-no só para
almas católicas.
Com esse dogma a igreja católica peca duas vezes e cria um problema de consciência para os padres:
primeiro por oficializar uma inverdade, segundo por receber dinheiro em nome dessa inverdade.
O purgatório tornou-se "comércio espiritual" a partir de 1476 com o Papa Sixto IV, a Igreja é a única
instituição no mundo que "negocia com as almas dos homens" (Apocalipse 18:13)
Nunca informam quando elas deixam o tormento, celebram missas por uma mesma pessoa falecida,
sempre que haja um simplório para pagar. – Não há textos bíblicos de apoio a esse dogma, a não ser uma
referência no livro apócrifo de Macabeus, sem valor.
A influência religiosa do Vaticano e dos papas vem diminuindo sensivelmente, surgiu como poder
mundial no século VI atingindo o ápice no século XIII, passando a declinar até nossos dias.
Com um passado pouco honroso, com seus dogmas questionados pela Cristandade, instituidores de
celibato e com fortes pretensões políticas, a Igreja vem perdendo influência como instituição cristã. – Suas
bulas e encíclicas já não são levadas a sério e quando mencionadas, não surtem efeito.
Essa perda de influência sucede por fora e por dentro. O Geral dos Minoristas João del Parma,
canonizado, registrou que "A Cúria Romana está entregue a charlatania, ao embuste e ao engano sem dar
atenção às almas que se perdem."(Slimbene, Vita del Parma, pág. 169).
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Vazios espiritualmente recorreram ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor. – Se o papa
celebrasse as cerimonias, como fazem os pastores de outras igrejas cristãs, reduziriam em 70% os curiosos,
por essa razão sua indumentária é de espantar. Conforme o cerimonial o papa se apresenta com o Báculo, a
Mitra, a Casula, a Meseta, a Estola, a Batina, o Manto, o Pálio, a Sobrepeliz, a Roquêta, a Faixa, o
Solidéo, o Escapulário, a Coroa, a Tiara, as luvas de seda e os sapatos vermelhos de pelica, tudo muito
colorido e atraente.
O Papa João Paulo II acrescentou mais uma peça na sua indumentária: Colete à prova de bala. –
Comprou dois deles na firma Armoured Body nos Estados Unidos (Jornal de Milão, IL GIORNIO)
"A maioria Católica", mencionada para humilhar outras Igrejas Cristãs , encontra-se nos países mal
alfabetizados e menos desenvolvidos. – Por séculos a Igreja Católica não alfabetizou para explorar as massas
com crendices; impediram os povos de examinar a Bíblia, fonte de progresso e liberdade.
Quando o clero menciona "religiões minoritárias" esquece milhões de cristãos, não católicos,
exterminados pelo papado, retardando sua multiplicação.
Há duas civilizações bem definidas. – Esse assunto dispensa defesa por estar bem claro. – Temos a
civilização chamada protestante de Bíblia aberta, governos estáveis, alfabetizada e desenvolvida,
representada pela Alemanha, Escandinávia, Inglaterra, Escócia, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Suíça, e
outras, todas de maioria ou grande densidade protestante.
A outra civilização, a católica romana, semi-analfabeta, com governos instáveis, orientadas pelo
Vaticano, formada pela Espanha, Portugal, México, América Latina, com todos os problemas que
conhecemos e a Itália onde floresce o maior partido Comunista fora da Rússia. – Nenhuma nação protestante
até hoje foi tragada pelo comunismo enquanto as nações católicas são vulneráveis aos Totalitarismos.
(F. NITTI, o Estado, 2-3-30).
Grandes homens, entre eles Roosevelt, Rui Barbosa, Guerra Junqueiro, Getúlio Vargas, verberam o
Catolicismo. Destacamos grande tributo que se pronunciou contra a "romanização do Cristianismo" e citou
D. Pedro II, , que acusou o Vaticano (Pio IX) de provocar discórdias entre nosso povo; esta acusação
resultou na prisão do bispo D. Vital em 21-2-1874.
Getúlio Vargas lamentava: "As massas enganadas pelas imagens milagreiras enquanto a alta
sociedade adota um catolicismo céptico e elegante" (H. Faria, Hist. de D. Pedro II, Vol. III, pag. 344, e O
pais, de 29-8-1925,Rio).
O jornal texano "Fort worth star-telegram" numa reportagem intitulada "Católico no Brasil é
também espirita" afirmou que o Brasil não é o maior país católico do mundo, mas sim o maior país espírita
do mundo. Diz que a Umbanda trazida da África para o Brasil e o Catolicismo trazido pelos colonos
portugueses formaram um sincretismo religioso, negociando estatuetas católicas e ídolos dos "terreiros",
junto com ervas milagrosas, poções de amor; dentes de jacarés, asas de morcegos e pós de baratas."(Edição
do acima de 15-2-83).
Divergências e Contradições
Se a igreja Católica não se gloriasse de "ser a única" e os papas não ambicionassem a infabilidade, não
haveria razão para citar suas divergências e contradições: - O papa Gregório I, por exemplo, pronunciava-se
contra um "Sacerdócio universal nas mãos de um só homem", mas foi o que fizeram.
No ano 896 o Papa Estevão VI desenterrou o cadáver do Papa Formoso, tirou-lhe as vestes, cortou sua
cabeça e o jogou no Rio Tibre, em Roma.
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Entre os anos 1305-77 a igreja foi governada por dois papas ao mesmo tempo, ambos infalíveis. Um
em Avinhão na França e outro em Roma, proferindo anátemas e maldições um contra o outro; não temos
espaço para citar a famosa "Epístola de Lúcifer" contra o papa de Avinhão no ano 1351.
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Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado
As nações orgulham-se do seu passado e festejam seus benfeitores, mas o Vaticano evita mencionar
sua história ou reproduzir a biografia de muitos papas por não harmonizar com o que diziam representar.
O papado no princípio sobreviveu apoiado pelo Império Romano e mais tarde fazendo alianças astutas
com os francos, posteriormente ganhou prestígio com as "FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO", no
começo da idade média usou a força dos países subservientes e mais tarde impôs autoridade derramando
muito sangue na Inquisição, instituída pelo papa Inocêncio III.
Quase todos os papas foram autoritários, como Nicolau V, anos 1447-55, que autorizou o rei de
Portugal "a guerrear com povos africanos, confiscar suas terras e fazer escravos."
Esse papa dizia: "Sou tudo em todos, minha vontade prevalecerá; Cristo mandou Pedro embainhar a
espada, mas eu mando desembainhar."
Santo Afonso Leguori também surpreendeu quando prescreveu que a Igreja sanciona o roubo. Esse
"Santo", canonizado disse que "Se alguém roubar pouco, principalmente se for pobre não comete pecado."
(Dabium Leguori, citado por CHINIQUI, pág, 122)
IDENTIFICA-SE A IGREJA no Apocalipse como "Embriagada com o sangue dos Santos e das
Testemunhas de Jesus" (Cap. 17:6)
Agora note as datas nas quais alguns dogmas que foram introduzidos na igreja, todos depois do
século IV:
Essas inovações foram introduzidas, como se observa, depois do século IV quando aquelas pessoas,
pais da igreja, que souberam guardar a fé já não existiam.
Verifica-se que a igreja Católica não é legítima quando relacionada com o Novo Testamento e com a
fé dos primeiros Cristãos.
O Vaticano e a igreja para serem honestos deveriam informar, inclusive nos calendários, que os
cristãos primitivos que festejam, não foram Católicos romanos, pois nada souberam do festival de dogmas
que foram criados. – Se vivessem hoje fariam outra opção religiosa, jamais o Catolicismo Romano.
Ano da instituição:
310 começam as rezas pelos mortos
320 começam a usar velas nas igrejas
325, o Imperador Constantino celebra o primeiro Concílio.
394, o culto cristão é substituído pela missa.
416 começaram a batizar crianças recém-nascidas
431, instituído o culto Maria, mãe de Jesus.
503, o Purgatório começa a existir... Missas pagas começaram no ano 1476
787, começam com os cultos à imagens
830 começam a usar ramos e água benta
933, instituída a canonização de "santos"
1184, Inquisição. Efetivada anos depois.
1190 instituem a venda de indulgências
1200, a hóstia substitui a Ceia.
1216, instituída a confissão.
1215 decretam a Transubstanciação
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1546 livros apócrifos na Bíblia
1854 dogma da Imaculada Conceição
1870 infalibilidade papal
1950 Assunção de Maria
Devido a essas alterações, a Igreja deixou de ser legítima e causou várias brechas no Cristianismo; a
cada alteração nas doutrinas bíblicas, levas de Cristãos organizavam igrejas independentes que se reuniam
nas catacumbas de Roma.
Em 869 a Igreja Oriental separou-se de Roma recusando submissão ao papa, originando a Igreja
Católica Ortodoxa.
1º - ADORAÇÃO – O primeiro mandamento prescreve: "Eu sou o Senhor teu Deus. Não farás para tí
imagens de escultura nem semelhança do que há em cima no céu... não te encurvarás a elas nem a
servirás", e o apóstolo João disse que "os ídolos devem ser evitados"(Êxodo 20 e I João 5:21)
No Catolicismo as imagens têm prioridade por serem os esteios da Igreja. No rosário há paganismo e
as estatuetas católicas são formas de idolatria que contrariam os 10 mandamentos.
Cristo ensinou a verdadeira adoração com estas palavras: "DEUS É ESPÍRITO, OS
VERDADEIROS ADORADORES ADORARÃO O PAI EM ESPÍRITO E VERDADE, PORQUE
O PAI PROCURA TAI QUE ASSIM O ADOREM." (João 4:23)
Adorar em espírito é usar a mente e o coração em direção a Deus, sem fitar imagens de escultura que
anulam a devoção.
2º - MEDIAÇÃO – O apóstolo São Paulo lembrou que "SÓ HÁ UM MEDIADOR ENTRE DEUS E
OS HOMENS, JESUS CRISTO e o apóstolo Pedro disse: DEBAIXO DO CÉU NÃO HÁ OUTRO NOME
PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS" (II Tim 2:5 e Atos 4:12).
A igreja, no entanto fez de Maria "Medianeira" até bispos e padres se fazem de mediadores e
perdoadores de pecados como se fosse possível substituir Cristo em suas atribuições.
Dom HELDER CÂMARA no entanto, falando à Revista Veja nr. 867, surpreendeu dizendo que
"Não tinha certeza da Salvação de sua alma." – Como harmonizar o testemunho desse bispo com as
afirmativas do Novo Testamento?
Se um bispo está nessa situação espiritual, que dizer do católico comum?
Alguns bispos e padres quando faleceu Dr. Tancredo Neves, proclamaram que "Os anjos levaram a
alma de Tancredo para os braços de Deus.", o que foi confortador, mas sete dias depois a Igreja deu marcha
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ré, ordenando missas por Tancredo nas chamas do Purgatório. – Afinal Tancredo está nos "braços de Deus
ou em tormento?"
O Catolicismo atravanca o maravilhoso Caminho da Salvação com ritos, cerimônias, penitências,
cultos à imagens e finalmente joga as almas no purgatório. – Dificultam a salvação para tirar proveito.
4º - LIMBO E PURGATÓRIO são lugares intermediários para onde "vão as almas dos católicos
quando morrem" – As demais igrejas cristãs desaprovam esses dogmas. – Esses lugares não existem, mas
são lucrativos e a igreja não os dispensa.
Ao criar o purgatório foram hábeis, pois prescrevem que "Os mortos nesse lugar, se comunicam com
os vivos através das Missas de intenção e das indulgências."- É aí que a igreja entra com seu "serviço."
LIMBO é mais indecifrável, pois sendo instituído para receber as almas das crianças que morrem
sem batismo, abriga também, os que por razões especiais não estão no purgatório. – Esses lugares
intermediários são estranhos na Bíblia.
A mãe de Jesus é invocada no Catolicismo como Nossa Senhora do Parto, das Dores, da Agonia, etc.
Mas, a menção mais insensata e irreverente à Maria encontramos nas palavras do Padre Antônio Vieira (Vol.
10, pág 198), onde compara o "VENTRE VIRGINAL DE MARIA COM A LETRA Ó". Essa expressão deu
origem à Nossa Senhora do Ó, adorada em todo o Brasil.
Muito mais estranho é a doutrina dos jesuítas no "ÉLUCIDARIUM DE POSA", onde descrevem
Maria, concorrendo como homem e mulher para produzir o corpo de Cristo. (Secundan generalem naturae
tenorem ex parte maris et ex parte feminae). – As igrejas evangélicas não são irreverentes assim com o
nome da mãe do Salvador. (Ver Os Jesuítas, Ano IV, nr. 1, pág 5 , Rio de Janeiro).
A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317, foi escrita e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34. –
A palavra AVE era saudação dos romanos ao seu imperador nas arenas; quando o anjo saudou Maria disse-
lhe: SALVE. Lucas 1:28.
Nessa reza João XXII misturou doutrina espírita com textos bíblicos para confundir, pois a
expressão "Rogai por nós agora e na hora da nossa morte" é estranha ao Cristianismo e na
Bíblia. Os cristãos jamais apelaram para os mortos, mesmo que tenham sido santos.
Essa frase foi introduzida na reza, maliciosamente, pois sugere Maria como Mediadora, contrariando
as Escrituras Sagradas que dizem: ‘Só há um MEDIADOR entre Deus e os homens, Jesus Cristo."(I
Tim. 2:5)
Cristo não ensinou rezas, ensinou orações. Rezar é repetir textos decorados, usando o rosário como
instrumento de repetição. Ele disse: "Ao orar não useis de vãs repetições, pois não é por muito falar que se
é ouvido."
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XIII - SÍMBOLOS DA NOVA ERA OU NEW AGE
Estes símbolos podem sofrer pequenas alterações, se misturar com outras imagens, assim
ficando escondidos, ou terem outro nome e significado, para confundir.
Pirâmide
É tida como elemento que capta a energia cósmica e beneficia as pessoas dando
sorte nos negócios e protegendo e energizando o local de trabalho e o lar. Muitas
vezes, para confundir, vem com um símbolo ou imagem cristã dentro (2 Cor 17-
18).
Cristais
O cristal é usado como captador da suposta energia cósmica (chi) com o fim de
equilibrar as supostas energias curativas (yin e yang). (2 Cor 17-18).
Urano
Urano simboliza a harmonia com o cosmo, adoração à deusa Gaia (terra-mãe ou
mãe natureza), o que eles chamam de "Lado feminino de Deus" (Ex 20, 3).
Yin-Yang
Representa o equilíbrio, unidade, entre as forças contrárias: negativo e positivo
bem e mal, preto e branco. O bem e o mal é a mesma coisa, apenas são vibrações
altas ou baixas. Assim, a Nova Era afirma que Deus e Lúcifer se completam, pois
as forças opostas são parte da mesma perspectiva divina (3 Jo.1, 11).
Triângulo
É um símbolo de manifestação finita na magia ocidental, sendo usado em rituais
para invocar os espíritos quando o selo ou sinal da entidade a ser invocada está no
centro do triângulo (Lv 20, 27). O triângulo é equivalente ao número três - número
mágico poderoso - e é um símbolo sagrado da Deusa Tripa: Virgem, Mãe e Anciã
(Sf 2, 11). Invertido simboliza o princípio masculino.
Fita Entrelaçada – Sem Fim
Significa a vida entrelaçada, onde há sempre uma continuidade em outras
encarnações. Representa, assim, a teoria do espiritismo e da reencarnação (Ef 1,7).
Unicórnio
É o símbolo da liberdade e promiscuidade sexual: homossexualismo, lesbianismo,
heterossexualismo, fornicacionismo, sexo grupal, a androgenia etc (Gl 5, 13, 1 Pd
4,3).
Casal Transpessoal
Símbolo do fim do casamento representado pela letra ômega, última letra do
alfabeto grego. Os adeptos da Nova Era dizem que o ser humano não deve
pertencer a nenhuma família possessiva, mas deve ficar sempre livre para buscar
outros parceiros (Gn 2, 24 ou 1 Cor 7, 4 ou Mt 19, 9).
Chifre
Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos
negativos (mal olhado, olho gordo...). É usado no pescoço, como pendentes em
pulseiras, na sala principal das casas como amuleto e objeto de superstição (Gl
5, 19-21 e Is 3, 16-23).
Cruz Suástica
Para o Movimento Nova Era simboliza o movimento cósmico e perpétua
regeneração (2 Sm 12, 23). A cruz suástica é inspiração de chamberlain, um
vidente satânico e conselheiro de Hitler. Foi ele que inspirou a Hitler as idéias de
um reino de terror e poder. Também conhecida como cruz gamada. Trata-se de
um símbolo místico usado há mais de três mil anos.
Lua Celta
Amuleto de proteção. Os Celtas paganizaram muitos dos símbolos cristãos, sob a
roupagem de adaptação cultural do cristianismo (2 Mc 10, 1 ou Sl 90, 4).
Triskle Celta (Símbolo celta)
Associado aos quatro elementos básicos da natureza - a terra, o fogo, o ar e a água,
o triskle celta é o símbolo que sintetiza toda a sabedoria desse povo. Representam
as três faces da mulher, considerada a expressão máxima da natureza: a anciã, a
mãe e a virgem. Usado como talismã, atrai as três principais qualidades femininas -
a intuição, a ternura e a beleza. A divindade relacionada a esse talismã é a própria
natureza, cultuada pelos celtas (1 Cor 8,5 ou 10, 20 ou 12, 2).
Cruz Celta
Associada à coragem e ao heroísmo, a cruz celta ajuda a superar obstáculos e a
conquistar vitórias graças aos próprios esforços. Atrai reconhecimento, fama e
riqueza, mas essas bênçãos só são garantidas para quem trabalha com afinco e
dedicação. Por isso, a cruz celta também concede força de vontade e disposição. A
divindade relacionada a esse talismã é Lug, o Senhor da Criação na mitologia celta.
Chalice Well
Associado aos poderes mágicos, o chalice well representa o poço do Glastonbury,
no fundo do qual estaria escondido o Santo Graal - o cálice usado por Cristo na
última ceia. É um objeto da tradição celta mais recente, pois remonta o início da
Era Cristã e ao período medieval. Usado como talismã, atrai proteção e facilita a
comunicação com os seres elementais - fadas, gnomos, ondinas, silfos,
salamandras e duendes. Não há uma divindade associada a esse talismã, porque ele
se identifica com o cristianismo (incorporado pelos celtas), não tendo, portanto,
uma ligação direta com o druidismo nem com a mitologia celta primitiva.
Cruz de Caravaca
Muitas vezes utilizado como talismã, amuleto, ou como símbolo cabalístico em
rituais mágicos. Adotado pelos cruzados, templários e missionários como símbolo
de proteção. Esotéricos e bruxos também a usam em seus rituais. O problema
reside em se distanciar do que realmente representa – Jesus - e usar como amuleto
(1 Tes 2, 4).
Espiral
Simboliza o conceito de crescimento, expansão e energia cósmica. Para os antigos
habitantes da Irlanda, a espiral representava o sol (Jo 4, 22).
OM
É o símbolo universal da Yoga, e quando pronunciado se torna o mais poderoso
dos mantras. O "Om" é considerado a origem e o fim de todos os verbos. Nele o
universo se cria, se conserva e se dissolve. É o som-semente que desenvolve o
centro de força da "Terceira Visão", responsável pela intuição, meditação e pelos
fenômenos da telepatia e clarividência. O "Om" é considerado o som mais próximo
da palavra divina, e a origem de todas as demais.
Cruz virada para baixo
Símbolo de zombaria da Cruz Sagrada de Jesus. Usado em rituais satânicos (2 Pd
3, 3).
Cruz de Nero
Ou "pé-de-galinha". É uma cruz com os braços quebrados e caídos. Simboliza a
"verdadeira" paz sem Cristo. O círculo representa o inferno. Símbolos no
movimento Hippie e Ecologia. (Jo 14,27)
Signo de Lúcifer
Este sinal é o símbolo da bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta
Terra como reino de satanás. O ponto são os homens, instrumentos a serviço
deste reino (Dt 6, 13).
Serpente
Assim como o dragão e o escorpião, é associada ao próprio satanás.
(Ap 20,2; Lc 10, 18-19)
Olho de Hórus
Usado em roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e
chorando por aqueles que estão fora do seu alcance - judeus e cristãos
principalmente – (At 13, 10 e Rm 16, 20).
Olho de Lúcifer
É um olho dentro de um triângulo. Simboliza o olhar de satanás sobre as finanças
do mundo - ver nota de um dólar - (Lc 16, 13). Também usado pela maçonaria, é
o olho de tudo vê (Apenas Deus é onipresente).
Raio
É o reconhecimento do poderio de satanás, senhor, Satã, e a disposição de estar a
seu serviço (Lc 10, 18).
Cabeça de Bode
É um símbolo de zombaria ao cordeiro de Deus: "Jesus". No satanismo é o
símbolo do demônio “Amon”. (Jo 1, 29)
Besouro ou Escaravelho
Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo (Ap 17,
12-14)
Mão chifrada
Satã é o Senhor! Usado por artistas ligados à música (principalmente Rock) e
seus fãs. Simboliza o louvor em rituais satânicos (Is 58, 9).
SS
Usado por grupos nazistas e grupos de Rock também em roupas, broches,
tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás (Mt 22, 37).
Mão Boba
Consiste na saudação usando os dedos polegar e mínimo abertos e os demais
fechados. Significa frouxidão, relaxamento, estado de embriaguez, de
prostração, de negligência. Este gesto significa também o rebaixamento e queda
da trindade - Pai, Filho e Espírito Santo - (os três dedos abaixados) e exaltação do
diabo. Os dois dedos levantados (polegar e mínimo) formam o chifre que
simboliza o diabo. (Mt 19, 17).
Símbolo da Besta
Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usado com maior
freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da
Alice Bailey, suma-sacerdotiza da Sociedade Teosófica. (Ap 13, 18)
Tridente
Tridente – Espécie de garfo gigante com três pontas; representa a maneira como o
diabo segura e fere fortemente suas vítimas; muito usado em rituais de magia
negra (Jo 8, 44). Simboliza uma aliança com o poder das trevas (1 Cor 10, 21).
XIV - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bibliografia Básica:
Guia de Seitas e Religiões – Bruce Bickel e Stan Jantz, Rio de Janeiro, CPAD, 2009.
Bibliografia Complementar:
Sites Consultados:
www.monergismo.com
www.vivos .com.br
www.ecclesia.com.br
www.cacp.org.br
www. Solascriptura.org
www.mackenzie.br.