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ECUMENISMO

Sumário

NOSSA HISTÓRIA ...................................................................................................... 2

Ecumenismo ................................................................................................................. 3

1 - Introdução ao conceito de religião ............................................................................ 3

1.1 - Formas de atuar de uma religião em uma sociedade .............................................. 3

1.2 - Que é a religião? ................................................................................................... 4

1.2.1 - Definições substantivas ...................................................................................... 4

1.2.2 - Definições funcionalistas ................................................................................... 5

2 - Religiões afroamericanas ......................................................................................... 5

2.1 - Candomblé e umbanda: Religiões afroamericanas e sincretismo religioso ............. 5

2.1.1 - Candomblé ......................................................................................................... 6

2.1.2 - Umbanda ........................................................................................................... 6

3 - Religião Budista ...................................................................................................... 7

3.1 - Fundamentos do Budismo ..................................................................................... 7

4 - Religião Islâmica ..................................................................................................... 8

4.1 - Fundamentos do Islamismo ................................................................................... 8

5 - Religião católica .................................................................................................... 10

5.1 - Os Fundamentos da Igreja ................................................................................... 10

5.2 - A primazia de S. Pedro comprovada nas Sagradas Escrituras e na Tradição ........ 11

5.3 - S. Pedro esteve em Roma, foi o primeiro Bispo de Roma e foi martirizado em Roma
................................................................................................................................... 13

5.4 - Vamos agora provar que S. Pedro foi o primeiro Bispo de Roma: ....................... 14

5.5 - A Sucessão Apostólica ........................................................................................ 15

6 - Religião Evangélica ............................................................................................... 16

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Ecumenismo

Caro aluno, nessa disciplina você irá estudar a origem e fundamentos das religiões.
Vamos conhecer algumas das mais conhecidas religiões existentes na humanidade e para
isso selecionamos um material especial com vídeos e textos para que você amplie seus
conhecimentos sobre elas e instrumentalize sua prática em sala de aula.
Boa leitura e bons estudos!
Disponível em:
http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/arquivos/File/livro_er_19_3_2015.pdf
-acessoem28/04/2016 - Texto Sec. Paraná

1 - Introdução ao conceito de religião

O fenômeno religioso é uma variante importante dos relacionamentos humanos e


esta intrinsicamente relacionado com esta, por isso muitas vezes é fenômenos históricos
para compreender as religiões.

1.1 - Formas de atuar de uma religião em uma sociedade

1. Determina as identidades sociais (ex: na antiga nação yugoslava, os croatas,


os servios e os yugoslavosfalam a mesma língua, mas estão separados pela
religião; na Índia a parte muçulmana sente-se diferente, por isso acabasse
sendo Pakistan).
1. Pode atuar como norma social, isto é, algumas práticas habituais, podem ser mau
vistas, inclusive castigadas, por ser mau consideradas pela religião (ex: mães
solteiras foram em uma época mau vistas, por ser considerado pecaminoso pela
religião cristã). Também faz com que determinadas profissões se considerem de
segunda e inclusive de terceira classe (ex: budistas, vêem aos carniceros de
segunda ou terceira classe por matar animais).
1. Também pode atuar como inspiradora da legislação, isto é, atua de forma
normativa (ex: as sociedades que proíbem a poligamia são de tipo religioso).
Também pode atuar como poder político, já que tinha monarquias que
fundamentavam sua autoridade no poder divino.

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1. Estrutura socialmente as sociedades, em função de critérios religiosos: por pureza,
gêneros, classes sociais… (ex: as castas indianas estruturam-se socialmente pela
pureza ritual; no judaísmo a pureza ritual determina as diferentes classes).
Também tem uma estrutura atribuída aos diferentes papéis, aos diferentes
gêneros… (ex: no cristianismo e o Islã à mulher dá-se-lhe o papel de mãe e esposa
e ao homem dá-se-lhe um âmbito político).

1.2 - Que é a religião?

As definições utilizadas historicamente entram em dois tipos:

1.2.1 - Definições substantivas

As que caraterizam o que é uma religião definindo sua essência, tentando definir
o que são.
1. Para Edward Taylor, a religião é “uma crença em seres espirituais”. Mas esta
definição tem o problema real de que deixa fossem muitos elementos importantes
das religiões como as práticas, que em ocasiões são mas importantes que as
crenças. O problema irreal é que deixa fosse religiões tão importantes como
obudismo, em concreto em budismo theravada, já que nesta religião não crêem
em seres espirituais (o professor não esta de acordo com a crítica do irreal, já que
se admite aos seres sobrenaturales).
1. Emile Durkheim define a religião como “um sistema unificado de crenças e
práticas relativas às coisas sagradas, isto é, coisas postas a parte e proibidas,
crenças e práticas que unem em uma comunidade moral chamada igreja a todos
aqueles que se unem a elas”. A vantagem desta definição é que introduz as práticas
e que define a religião não só pelo que é, senão por como funciona dentro da
sociedade.
O problema é que define como objeto da religião as coisas sagradas sem que
ofereça outra definição do que são, salvo dizer que são coisas a parte e proibidas, isto é,
só existiriam coisas sagradas e profanas. Muitos antropólogos não encontram essa
separação funcionando na religião que eles estudam, isto é, em muitas religiões, não
funciona na realidade.
1. Para G. Vão der Leeuw, a religião são “as expressões de uma faculdade inata no
homem culturalmente determinada”. Esta definição afirma que os seres humanos
sempre temos a necessidade de crer em um ser supremo, mas isto exclui e os ateus.

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1.2.2 - Definições funcionalistas

Descrevem as religiões pelo que fazem dentro de uma sociedade. Afirmam que a
religião fornece identidade, dá sentido, esperança… O problema é que são muito amplas
pelo que dentro delas poderíamos introduzir fenômenos que normalmente não
poderíamos introduzir como religiosos. Por exemplo, Yinger afirma que “a religião é um
sistema de crença e pratica, por médio do qual, um grupo de gente luta com os problemas
úteis da vida humana”. As religiões cumprem estas condições, mas também há
fenômenos, como os sistemas filosóficos que se adaptam a esta definição.

2 - Religiões afroamericanas

Assista ao vídeo abaixo sugerido e leia o texto da Profa. Heidi Strecker sobre as
religiões de matriz africanas, que são componentes do cenário das religiões que atuam na
sociedade brasileira, claro, por questões históricas peculiares.
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Ft2sr4YmaoE-acessoem28/04/2016 -
vídeo sobre Religiões afroamericanas

2.1 - Candomblé e umbanda: Religiões afroamericanas e sincretismo religioso

Heidi Strecker, Especial para Pedagogia & Comunicação


Quem trouxe o candomblé para o Brasil foram os negros que vieram
como escravos da África. Entre eles se destacavam dois grupos: os bantos (que vinham
de regiões como o Congo, Angola e Moçambique) e os sudaneses, que vinham da Nigéria
e do Benin (e que são os iorubas, ou nagôs, e os jêjes).
Porém, a religião oficial no Brasil era o catolicismo, trazido pelos brancos, de
origem portuguesa. O candomblé - culto africano que se tornou afro-brasileiro - era
encarado como bruxaria.
Por isso era proibido e sua prática reprimida pelas autoridades policiais. Assim,
os negros passaram a cultuar suas divindades e seguir seus costumes religiosos
secretamente. Para disfarçar, identificavam seus deuses com os santos da religião católica.
Por exemplo, quando rezavam em sua língua para Santa Bárbara, estavam cultuando
Iansã. Quando se dirigiam a Nossa Senhora da Conceição, estavam falando com Iemanjá.
Esse processo foi chamado de sincretismo religioso.

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Candomblé retratado para a Unesco, pelo artista Carybé, argentino radicado na Bahia

2.1.1 - Candomblé

O candomblé tem rituais muito bonitos, realizados ao ritmo de atabaques e cantos


em idioma ioruba ou nagô, que variam conforme o orixá que está sendo cultuado. As
cerimônias do candomblé são realizadas nos "terreiros" - que hoje são casas ou templos,
mas expressam no nome suas origens: era em clareiras na mata que os escravos podiam
expressar sua religiosidade. Os ritos são dirigidos por um pai de santo (que tem o nome
africano de babalorixá) ou uma mãe de santo (ialorixá). Também são feitas oferendas e
consultas espirituais através do jogo de búzios (um tipo de concha do mar que é usada
como um oráculo para orientar e fazer previsões). Atualmente, os terreiros de um
candomblé mais próximo a suas origens estão na Bahia.
Com o tempo, essa religião africana praticada no Brasil foi adquirindo
características próprias. O candomblé de caboclo, por exemplo, é um ritual que incorpora
elementos da cultura caipira e dos índios.

2.1.2 - Umbanda

No início do século 20, algumas décadas depois da abolição da escravatura no


Brasil, originou-se na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, um culto afro-brasileiro muito
importante: a umbanda. Ela incorpora práticas do candomblé, do catolicismo e do
espiritismo. É um culto mais brasileiro, mais simples e mais popular, até porque seu
idioma é o português e não as línguas ou dialetos africanos. Mas a umbanda também
sofreu perseguições. Muitos terreiros foram invadidos pela polícia e os rituais foram
proibidos.

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No entanto, com a Proclamação da República, a Igreja e o Estado se separaram.
A partir daí, tornou-se um contra-senso a polícia discriminar uma religião. Além disso,
com o movimento modernista e a valorização da cultura popular, as religiões afro-
brasileiras tornaram-se objeto de interesse e estudo de intelectuais que saíram em sua
defesa.
Desse modo, a umbanda deixou de ser perseguida e foi conquistando muitos
seguidores. Para a umbanda, o universo está povoado de entidades espirituais que são
chamadas guias e se comunicam através de uma pessoa iniciada, o médium. As guias se
apresentam como pomba-gira, caboclo ou preto-velho. O caboclo é a representação do
índio brasileiro e o preto-velho representa o negro no cativeiro. Existem muitas diferenças
na maneira como a religião é praticada nos diversos templos e terreiros de umbanda e nas
diversas regiões do Brasil.

3 - Religião Budista

Assista ao vídeo e conheça também um pouco dos fundamentos da religião


Budista.
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=vAXb3bsy0Ho-acessoem28/04/2016 -
Vídeo - História de Buda
https://liviatucci.wordpress.com/2010/07/12/principios-fundamentais-do-
budismo/-acessoem28/04/2016 - site sobre o budismo

3.1 - Fundamentos do Budismo

A base dos ensinamentos do Budismo é o sofrimento e a sua consequente extinção.


Siddharta Gautama teve a compreensão de que o sofrimento é decorrente do desejo em
todas as suas formas. Quando se deseja algo e não se obtêm a frustração gera o sofrimento,
assim como quando se obtém o que se deseja há o desejo de manter o objeto do desejo.
Para Siddharta, o desejo deve ser purificado de forma a eliminar o sofrimento. Siddharta
codificou o mecanismo do sofrimento nas Quatro Verdades Nobres, e como purificar o
desejo no Nobre Caminho Óctuplo.
Justamente por ter um aspecto prático, existem muitos debates se o Budismo deve
ser considerado uma religião ou não. O Budismo originalmente preocupa-se apenas com
a extinção do sofrimento humano, e não busca nenhuma interpretação religiosa ou
metafísica do universo, apesar das diversas escolas budistas terem assimilados rituais,

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cultos e divindades de outras religiões para expressar suas interpretações do budismo
através dos tempos. Por isto é comum que muitos praticantes de outras religiões também
pratiquem doutrinas do budismo. O judaísmo por exemplo não considera o Budismo em
si como uma forma de idolatria.

4 - Religião Islâmica

Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=to8ZapwTVLU-acessoem28/04/2016 -
entrevista
http://www.simonsen.br/eja/arquivos-pdf/unidade_2_hist/capitulo-8-hist.pdf-
acessoem28/04/2016 - texto

4.1 - Fundamentos do Islamismo

O Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um


único Deus; é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado
pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua
pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia
Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência de um Deus
único.
A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de
Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe),
aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo,
está presente em mais de 80 países.

Alcorão, livro sagrado do Islamismo

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O livro sagrado do Islamismo é o alcorão (do árabe alqur´rãn, leitura), consiste na
coletânea das revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. Seus principais
ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e
justiça nas relações entre os seres humanos.
Dentre os vários princípios do Islamismo, cinco são regras fundamentais para os
mulçumanos:
Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta;
-Realizar cinco orações diárias comunitárias (sãlat);
-Ser generoso para com os pobres e dar esmolas;
-Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã (mês anual de jejum);
- Ir em peregrinação à Meca pelo menos uma vez durante a vida (hajj).

Oração dos mulçumanos

Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu ramificações, ocorrendo


divisão em diversas vertentes com características distintas. As vertentes do Islamismo
que possuem maior quantidade de seguidores são a dos sunitas (maioria) e a dos xiitas.
Xiita significa “partidário de Ali” – Ali Abu Talib, califa (soberano muçulmano) que se
casou com Fátima, filha de Maomé, e acabou assassinado. Os sunitas defenderam o
califado de Abu Bakr, um dos primeiros convertidos ao Islã e discípulo de Maomé. As
principais características são:
Sunitas – defendem que o chefe do Estado mulçumano (califa) deve reunir
virtudes como honra, respeito pelas leis e capacidade de trabalho, porém, não acham que
ele deve ser infalível ou impecável em suas ações. Além do Alcorão, os sunitas utilizam

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como fonte de ensinamentos religiosos as Sunas, livro que reúne o conjunto de tradições
recolhidas com os companheiros de Maomé.
Xiitas – alegam que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupada por
alguém que seja descendente do profeta Maomé ou que possua algum vínculo de
parentesco com ele. Afirmam que o chefe da comunidade islâmica, o imã, é diretamente
inspirado por Alá, sendo, por isso, um ser infalível. Aceitam somente o Alcorão como
fonte sagrada de ensinamentos religiosos.
Alguns pontos em comum entre Xiitas e Sunitas são: a individualidade de Deus,
a crença nas revelações de Maomé e a crença na ressurreição do profeta no Dia do
Julgamento.
No Brasil, o Islamismo chegou, primeiramente, através dos escravos africanos
trazidos ao país. Posteriormente, ocorreu um grande fluxo migratório de árabes para o
território brasileiro, contribuindo para a expansão da religião. A primeira mesquita
islâmica no Brasil foi fundada em 1929, em São Paulo. Atualmente existem
aproximadamente 27,3 mil muçulmanos no Brasil.

5 - Religião católica

Assista ao vídeo sobre os fundamentos da religião católica e leia o texto do Prof.


Sérgio Campos Gonçalves
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=fSVrFga0kug-acessoem28/04/2016 - vídeo -
Prof. Jaime Francisco de Moura
http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pdf1/08%20Sergio%20Campos%20Goncalves
.pdf-acessoem28/04/2016 – Texto do Prof. Sérgio Campos Gonçalves

5.1 - Os Fundamentos da Igreja

"E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei as chaves do reino dos Céus:
e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado também nos céus." (Mt. 16, 18)

Como isso é claro e positivo! Jesus Cristo muda o nome de Simão, em pedra
(aramaico: Kephas, significa pedra e pedro, numa única palavra, como em francês Pierre
é o nome de uma pessoa e o nome do minério pedra).

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Deus fez diversas vezes tais mudanças, para que o nome exprimisse o papel
especial que deve representar a pessoa. Assim mudou o nome de Abrão em Abraão (Gn
17, 5), para exprimir que devia ser o pai de muitos povos.
Mudou ainda o nome de Jacob em Israel (Gn 32, 28) para significar a "força contra
Deus". Assim Jesus Cristo mudou o nome de Simão em Pedro, sobre a qual estará fundada
a Igreja, sendo o seu construtor o próprio Cristo.
Em todo o trecho em que Nosso Senhor confirma S. Pedro como primeiro Papa,
fica evidente que Ele se dirige, exclusivamente, a S. Pedro, sem um mínimo desvio: "Eu
te digo... Tu és Pedro... Sobre esta pedra edificarei... Eu te darei... O que desatares..."
S. Pedro é a pessoa a quem tudo é dirigido ... é ele o centro de todo este texto.
Esse ponto é muito importante, pois a interpretação truncada dos protestantes quer
admitir o absurdo de que Nosso Senhor não sabia se exprimir corretamente. Eles dizem
que Cristo queria dizer: "Simão, tu és pedra, mas não edificarei sobre ti a minha Igreja,
por que não és pedra, senão sobre mim." Ora, é uma contradição, pois Nosso Senhor
alterou o nome de Simão para "Kephas", deixando claro quem seria a "pedra" visível de
Sua Igreja.

5.2 - A primazia de S. Pedro comprovada nas Sagradas Escrituras e na Tradição

"Eu te darei as chaves do Reino dos Céus" [a S. Pedro] - (Mt. 16, 17-19) - Primazia
de jurisdição sobre todos, pois é a ele que a sentença é dita.
O primado de S. Pedro sobre os outros fica claramente expresso quando ele: 1)
preside e dirige a escolha de Matias para o lugar de Judas (At 1,1-25); 2) É o primeiro a
anunciar o evangelho no dia de Pentecostes (At 2, 14); 3) Testemunha, diante do Sinédrio,
a mensagem de Cristo (At 10, 1); 4) Acolhe na Igreja o primeiro Pagão (At 10,1); 5) Fala
primeiro no Concílio dos Apóstolos, em Jerusalém, e decide sobre a questão da
circuncisão: "Então toda a assembléia silenciou" (At 15, 7-12), etc.
Todos os sucessores dos apóstolos atestam o primado de Pedro e dos seus
sucessores, como, por exemplo: 1) Tertuliano: "A Igreja foi construída sobre Pedro"; 2)
S. Cipriano: "Sobre um só foi construída a Igreja: Pedro"; Santo Ambrósio: "Onde há
Pedro, aí há a Igreja de Jesus Cristo".
S. Mateus enumerando os apóstolos, confirma o primado de S. Pedro: "O
primeiro, Simão, que se chama Pedro" (Mt 10, 2).
No século I, o Bispo de Roma, Clemente, escrevendo aos Coríntios, para chamar
à ordem os que injustamente tinham demitido os presbíteros, declara-lhes que serão réus

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de falta grave se não lhe obedecerem. O procedimento de Clemente de Roma tem maior
importância, se considerarmos que nessa época ainda vivia o apóstolo S. João que não
deixaria de intervir se o Bispo de Roma estivesse no mesmo plano dos outros bispos.
No princípio do sec. II, Santo Inácio escreve aos romanos que a Igreja de Roma
preside a todas as demais.
S. Irineu diz ser a Igreja Romana a "máxima" e fundada pelos apóstolos Pedro e
Paulo (Heres. 3. 3. 2). Traz mais a lista dos dirigentes da Igreja Romana desde S. Pedro
ate o Papa reinante no tempo dele, que era S. Eleuterio. Ao todo eram só doze. Eis a lista
de modo ascensional: Eleuterio; Sotero; Aniceto; Pio; Higino; Telesfor; Xisto; Alexandre;
Evaristo; Clemente; Anacleto; Lino; Pedro. (veja que S. Irineu deve ter vivido no entre o
ano 100 e 200 DC). S. Jerônimo escrevendo a S. Dâmaso, Papa, diz: "Eu me estreito a
Vossa Santidade que equivale a Cátedra de Pedro. E esta a pedra sobre a qual Jesus
Cristo fundou a sua Igreja. Seguro em vossa cátedra eu sigo a Jesus Cristo". Fala nisto
direta ou indiretamente diversos santos e cristãos dos primeiros séculos, formando a mais
universal das tradições, a mais firme convicção histórica. Só para citar alguns: S.
Epifanio, Osório Pedro de Alexandria, Dionísio de Corinto, S. João Crisóstomo, Papias,
etc.
Nosso Senhor: "Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu com instância para vos
joeirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que não desfaleça a tua fé; e tu, uma vez
convertido, confirma os teus irmãos" (Luc. 22, 31-32). Ou seja, é S. Pedro que tem a
missão, dada pelo próprio messias, de 'confirmar' seus irmãos. Essa missão supõe,
evidentemente, o primado de jurisdição.
S. Pedro é nomeado pastor das ovelhas de Cristo. Após a Ressurreição, Nosso
Senhor confia a Pedro a guarda de seu rebanho, isto é, confia-lhe o cuidado de toda a
cristandade, dos cordeiros e das ovelhas: "Apascenta os meus cordeiros", repete-lhe duas
vezes; e à terceira: "apascenta as minhas ovelhas" (Jo. 21, 15-17). Ora, conforme o uso
corrente das línguas orientais, a palavra apascentar significa "governar". Apascentar os
cordeiros e as ovelhas é, portanto, governar com autoridade soberana a Igreja de Cristo;
é ser o chefe supremo; é ter o primado. Além do que a imagem de "pastor" designa, na
Sagrada Escritura, o Messias e sua obra (cf. Mq 2,13; 4,6s; Sf 3,18s, Jr 23,3; 31,19; Is
30,11; 49,9s). Ora, confiando a S. Pedro a missão de pastor, Nosso Senhor o constituiu
seu representante visível na Terra.
No catálogo dos apóstolos (Mt 10, 2-4; Mc 3, 16-19; Lc 6, 13-16; At 1, 13), S.
Pedro sempre é colocado em primeiro lugar. Em Mt. 10, 2 lê-se explicitamente que Pedro

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é o primeiro ("Prótos"). Ora, "prótos" tanto quer dizer o primeiro numericamente como
o primeiro em dignidade e honra (v. Mt 20, 27; Mc 12, 28,31; At 13, 50; 28,17).
Em Mt. 17, 24-27, curiosamente, Nosso Senhor mandou pagar o tributo ao templo
em nome Dele e de S. Pedro, demonstrando a importância daquele que seria o seu
representante visível. Ele não manda que se pague em nome dos outros apóstolos, apenas
de S. Pedro.

5.3 - S. Pedro esteve em Roma, foi o primeiro Bispo de Roma e foi martirizado em
Roma

A estadia de S. Pedro em Roma é incontestável historicamente. Sobre ela atestam


Orígenes (ano 254), Clemente de Alexandria (215), Tertuliano (222), S. Irineu (202),
Dionísio (171). Do século primeiro, convém destacar S. Inácio (107) e Clemente Romano
(101). Esses historiadores e testemunhas são reconhecidos, pela crítica moderna, como
autoridades dignas de fé.
Existe uma série ininterrupta de testemunhos do Século III até aos apóstolos e isso
sem uma voz discorde.
Em Cartago e em Corinto, em Alexandria e Roma, na Gália como na África, no
Oriente como no Ocidente, a viagem de S. Pedro a Roma é afirmada unanimemente, como
fato sobre o qual não pairou nunca a mínima dúvida.
Orígenes (+ 254) diz: "S. Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse
crucificado de cabeça para baixo" (Com. in Genes., t. 3).
Clemente de Alexandria ( + 215) diz: "Marcos escreveu o seu Evangelho a pedido
dos Romanos que ouviram a pregação de Pedro" (Hist. Ecl. VI, 14).
Tertuliano (+ c. 222), por sua vez, diz: "Nero foi o primeiro a banhar no sangue
o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando
o suspenderam na Cruz" (Scorp. c. 15).
No século II abundam igualmente provas.
Santo Irineu (+ 202) escreve na sua grande obra "contra as heresias": "Mateus,
achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e
Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja" (L. 3, c. 1, n. 1, v. 4).
Dionísio (+ 171) escreve ao papa Sotero: "S. Pedro e S. Paulo foram à Itália, onde
doutrinaram e sofreram o martírio no mesmo tempo" (Evas. Hist. Eccl. II 25).
Do século I convém destacar:

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Santo Inácio (+ 107), Bispo de Antioquia, que conviveu longos anos com os
apóstolos. Condenado por Trajano, fez viagem para Roma, onde foi supliciado, tendo
escrito antes uma carta aos Romanos onde diz: "Tudo isso eu não vos ordeno como Pedro
e Paulo; eles eram apóstolos, e eu sou um condenado" (ad Rom., c IV).
Clemente Romano (+101), 3o sucessor de S. Pedro, conheceu-o pessoalmente em
Roma. É, por isso, autoridade de valor excepcional. Eis o que escreve: "Ponhamos diante
dos olhos os bons apóstolos Pedro e Paulo. Pedro que, pelo ódio iníquo, sofreu; e depois
do martírio, foi-se para a mansão da glória. A estes santos varões, que ensinavam a
santidade, associou-se grande multidão de eleitos, que, supliciados pelo ódio, foram
entre nós de ótimo exemplo".
Note que só estão citados autores do início do cristianismo, para que não fique
dúvida acerca da idoneidade dos testemunhos, que poderiam ser objeto de dúvida dos
protestantes... É bom revelar que nenhum protestante imparcial teve a ousadia de
contestar esses historiadores.
É, portanto, um fato certo que S. Pedro esteve em Roma e foi ali martirizado sob
o reinado de Nero. Nenhum historiador, até os protestantes, isto é, durante 1500 anos, o
contesta; ao contrário: para todos eles é um fato notório e público.

5.4 - Vamos agora provar que S. Pedro foi o primeiro Bispo de Roma:

Poderíamos citar muitas longas passagens de S. Irineu, Caio, S. Cipriano, S.


Agostinho, S. Optato, S. Jerônimo, Sulpício Severo, que atestam "unânimes" o
episcopado romano do príncipe dos apóstolos. Limitemo-nos a umas curtas citações:
Caio: falando de S. Vitor, Papa, diz: "Desde Pedro ele foi o décimo terceiro Bispo
de Roma" (ad Euseb. 128)
S. Jerônimo: "Simão Pedro foi a Roma e aí ocupou a cátedra sacerdotal durante
25 anos" (De Viris Ill. 1, 1).
S. Agostinho: "S. Lino sucedeu a S. Pedro" (Epist. 53)
Sulpício Severo, falando do tempo de Nero, diz: "Neste tempo, Pedro exercia em
Roma a função de Bispo" (His. Sacr., n. 28)
S. Ireneu: "Os apóstolos Pedro e Paulo fundaram a Igreja, e o primeiro remeteu
o episcopado a Lino, a quem sucedeu Anacleto e depois Clemente".
Convém notar ainda que todos os catálogos dos Bispos de Roma, organizados
segundo os documentos primitivos, pelos antigos escritores, colocam invariavelmente o
nome de Pedro à frente de todos.

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5.5 - A Sucessão Apostólica

Agora veremos como o Papa é sucessor direto de S. Pedro, primeiro Bispo de


Roma:
Primeiramente, os protestantes deveriam provar que o Papa não é sucessor de S.
Pedro, todavia, como eles não tem nenhum texto histórico ou religioso que prove, eles
pedem uma prova dos católicos. Eles só negam, nada podem afirmar.
Vamos analisar as Sagradas Escrituras. Lá existe não só a investidura de S. Pedro
como chefe visível da Igreja, mas a investidura perpétua dos apóstolos, para serem os
"enviados" de Cristo (Mt. 28, 18 - 20): "É me dado todo o poder no céu e na terra; ide
pois e ensinai a todos os povos e eis que estou convosco todos os dias até a consumação
do mundo".
Que quer dizer isso?
1 - Cristo tem todo poder, é a primeira parte
2 - Cristo transmite este poder, é a segunda parte (Lembremo-nos, no mesmo
sentido, da frase: "tudo que ligares na terra será ligado no céu e tudo o que desligares na
terra será desligado no céu")
3 - A quem Ele transmite? Aos apóstolos.
4 - Até quando? Até a consumação do mundo
Ora, Cristo transmitiu este poder unicamente aos apóstolos presentes? Não pode
ser, pois os apóstolos deviam morrer um dia, como todos os homens morrem. Ele diz:
"estarei convosco até à consumação do mundo".
Se Ele promete estar com os apóstolos até o fim do mundo, é claro que ele não
está se dirigindo aos apóstolos como pessoas físicas, mas como um "corpo moral", que
deve perpetuar-se nos seus sucessores, e hão de durar atá o fim dos tempos.
Eis uma prova evidente que o bispo de Roma, que é o Papa, é o sucessor de S.
Pedro e de sua "jurisdição".
A sucessão também é observada nos primeiros cristãos, que nomeavam diáconos
e bispos, transmitindo-lhes as obrigações de seus antecessores.
Jesus Cristo, fundando uma sociedade religiosa visível, que devia durar até ao fim
do mundo, devia necessariamente nomear um chefe, com sucessão, para perpetuar a
mesma autoridade: "Quem vos escuta, escuta a mim" (Mt 28, 18). Se assim não fosse,
Nosso Senhor não teria podido dizer: "Eis que estou convosco todos os dias até o fim do

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mundo"; devia ter dito que estaria apenas com S. Pedro até o fim de sua vida. Dessa forma,
cumpre-se o que manda a Bíblia: "Um só senhor, uma só fé, um só batismo" (Ef. 4, 5)
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=QFd1D0ESj_8-acessoem28/04/2016 – vídeo
da Pra. Ângela Valadão
http://files.comunidades.net/cclogos/livroebookareligiaoevangelica..J.C._Rylepd
f.pdf-acessoem28/04/2016 - texto

6 - Religião Evangélica

O protestantismo é um dos principais ramos (juntamente com a Igreja Católica


Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa) do cristianismo. Este movimento iniciou-se
na Europa Central no início do século XVI como uma reação contra as doutrinas e
práticas do catolicismo romano medieval.[1] Os protestantes também são conhecidos pelo
nome de evangélicos juntamente com os pentecostais e neopentecostais oriundos de
Igrejas Protestantes.[2]

No Brasil, entretanto, o termo "protestante" é geralmente usado para se referir às


Igrejas oriundas diretamente e contemporaneamente da Reforma Protestante, como
a Luterana, a Presbiteriana, a Anglicana, a Metodista, Batista e a Congregacional; o
termo "evangélico" é usado para se referir tanto a essas, com exceção da Anglicana,
quanto àquelas indiretamente e/ou posteriormente oriundas da reforma, como as
pentecostais e as neopentecostais. Adeptos dessas também são chamados de protestantes,
embora, no Brasil, por preferência de nomenclatura, não costumem se denominar assim,
preferindo a nomenclatura evangélicos. Todo Protestante é Evangélico, mas nem todos
os Evangélicos são protestantes.[3]
As doutrinas das inúmeras denominações protestantes variam, mas muitas
incluem a justificação por graça mediante a fé somente - doutrina conhecida como Sola
fide, o sacerdócio de todos os crentes - e a Bíblia como única regra em matéria de fé e
ordem, doutrina conhecida como Sola scriptura.
No século XVI, seguidores de Martinho Lutero fundaram Igrejas Luteranas -
Evangelische Kirche, em alemão - na Alemanha e na Escandinávia. As igrejas
reformadas (ou presbiterianas) na Suíça e na França foram fundadas por João Calvino e
também por reformadores como Ulrico Zuínglio. Thomas Cranmer reformou a Igreja da
Inglaterra e, depois, John Knox fundou uma comunhão calvinistana Igreja da Escócia.

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Visando explicar a razão desse fenômeno, no capítulo seguinte, Weber apresenta
sua definição de "Espírito do capitalismo". É aqui que ele define seu objeto de pesquisa,
considerado por ele uma "individualidade histórica". Evitando dar definições abstratas,
ele escolhe como exemplo desta forma de comportamento as máximas de Benjamin
Franklin: tempo é dinheiro, crédito é dinheiro, dinheiro é fértil por natureza, o bom
pagador sempre terá crédito, as mínimas ações afetam o crédito, etc. Nestas regras ele vê
a manifestação de um certo espírito moral ou ethos: a ideia da profissão como dever e da
necessidade de se dedicar ao trabalho produtivo como fim em si mesmo. Essa forma de
encarar diferenciava-se claramente do tradicionalismo econômico, pois aqui o indivíduo
apena se dedicava ao trabalho enquanto algo necessário, mas não como um valor
intrínseco, um fim em si mesmo. O tradicionalismo foi o grande inimigo do espírito do
capitalismo. Ao final do capítulo Weber distingue claramente entre a "forma" e "espírito"
do capitalismo, afirmando que vai tratar apenas do primeiro desses elementos. Ele
também negou qualquer tipo de ligação necessária (ou não histórica) entre a forma do
capitalismo e o seu espírito.
Isso o leva às raízes religiosas dessa forma de ação e à análise do "Conceito de
vocação em Lutero". Analisando a tradução que Lutero fez da Bíblia e do termo
"profissão" ou "vocação" (em alemão Beruf) ele diz estar aí presente uma ideia nova: a
de uma missão dada por Deus. Lutero teve um papel fundamental na origem do espírito
do capitalismo ao levar a ascese dos monges para a prática cotidiana. Dessa forma ele
confere um valor religioso ao trabalho. O senso de dever e disciplina que o monge pratica
fora do mundo (ascese extramundana) passou a ser exigida de todo e qualquer leigo
cristão dentro do mundo (ascese intramundana). Mas, em Lutero o tipo de profissão
exercido pelo indivíduo ainda era concebido de forma tradicionalista. Não era objetivo de
Lutero dar sustentação ideológica ao capitalismo nascente, pois a influência de suas teses
é concebida por Weber como uma consequência não premeditada por ele. Não obstante,
Weber quer averiguar qual a "afinidade eletiva" entre a moral protestante e a conduta
capitalista.
Na segunda parte do livro "Os fundamentos religiosos da ascese
intramundana" ele analisa os principais ramos do protestantismo posterior a Lutero
também chamado de "protestantismo ascético" ou "puritanismo". De um lado estão as
seitas que aceitam a tese da predestinação (segundo a doutrina de João Calvino, Deus
escolhe quem será salvo, independente dos méritos e conhecimentos dos indivíduos),
como é o caso do calvinismo pedoietismo. Um segundo portador importante do

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puritanismo são os grupos anabatistas que apregoam a necessidade de separar puros e
impuros e, por isso, rebatizar todos os cristãos adultos. Em ambos os casos o indivíduo
tinha que provar sua qualificação religiosa com base no trabalho árduo, sério, honesto e
disciplinado.
As consequências econômico-sociais de todo esse processo são analisadas no
último capítulo chamado de "Ascese e capitalismo". Neste capítulo Weber demonstra
como essas crenças religiosas modificaram a visão religiosa que se tinha da riqueza. Ela
nunca poderia ser um fim em si mesma, mas agora ela era considerada como uma
comprovação da honestidade e idoneidade religiosa do indivíduo. Nunca a riqueza tinha
sido vista de forma tão positiva. A partir dessa crença a dedicação ao esporte, as artes e
outras atividade era considerada uma falha com a principal obrigação da vida: trabalhar.
A religião protestante contribuiu assim para formar o moderno homem de negócios e
mesmo o trabalhador dos tempos atuais: "ela fez a cama para o homem econômico
moderno" (p.158). O espírito profissional dos tempos modernos tem sua raiz na moral
religiosa puritana. Em outros termos, apesar de atualmente estar apagada, a motivação
religiosa está por detrás do impulso aquisitivo que está na base da conduta capitalista.

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REFERÊNCIAS

Max Weber; Peter R. Baehr; Gordon C. Wells (2002).

WEBER, Max (1967). A ética protestante e o espírito do capitalismo (São Paulo:


Pioneira).

WEBER, Max (2004). A ética protestante e o “espírito” do capitalismo (São Paulo:


Companhia das Letras (Tradução de José Marcos Mariani de Macedo)).

PIERUCCI, Antonio Flávio (2004). O desencantamento do mundo Companhia das


Letras [S.l.]

SCHLUCHTER, Wolfgang (1981). The Rise of Western Rationalism: Max Webers


Developmental History (Berkeley: University Press).

SELL, Carlos Eduardo (2013). A racionalização da vida (Petrópolis: Vozes).

«ISA - International Sociological Association: Books of the Century». International


Sociological Association. 1998. Consultado em 25-07-2012.

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