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NOME DO ALUNO
SOCIEDADE E RELIGIÃO
VALPARAISO DE GOIÁS
2021
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NOME DO ALUNO
SOCIEDADE E RELIGIÃO
VALPARAISO DE GOIÁS
2021
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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO...................................................................................................4
2.JUSTIFICATIVA................................................................................................7
3.OBJETIVOS.......................................................................................................8
3.1.Objetivo Geral..........................................................................................8
3.2.Objetivo Específico..................................................................................8
4.DESENVOLVIMENTO (FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA)................................9
4.1.Religião e Sociedade.................................................................................10
4.2.Importância da análise da Religião pela Sociedade.................................11
4.3.A importância dos valores Cristãos, Éticos e Morais................................12
4.4.A Religião como resposta aos problemas humanos e sociais..................13
4.5.Religião x Religiosidade: Qual a diferença?.............................................14
4.6.Problema social: Como combater a intolerância religiosa?......................15
4.7.Diversidade Religiosa................................................................................15
5.METODOLOGIA..............................................................................................17
REFERÊNCIAS..................................................................................................18
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INTRODUÇÃO (TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO)
SOCIEDADE E RELIGIÃO
COMO A RELIGIÃO É VITAL PARA A SOCIEDADE?
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isso, é o próprio homem quem cria, com o propósito de validar a religião, leis e
outras exigências que passam a compor o código doutrinário das religiões. Essas
normas estabelecidas se tornam eficazes somente quando “se inscrevem nas
consciências individuais e nelas se incorporam como se naturais fossem,
transformando-se então em hábitos” (Oliveira, 2011, p. 181).
A intolerância religiosa é um problema social? Como combater? A intolerância
religiosa é uma forma de preconceito por conta da religião. Geralmente, a
intolerância religiosa manifesta-se por meio de discriminação, profanação e
agressões. O Brasil teoricamente e do ponto de vista jurídico é um país laico. Nós
respeitamos, enquanto Estado Nacional, as predisposições estabelecidas
na Declaração Universal dos Direitos Humanos. O artigo 5º da Constituição Federal
de 1988 também assegura a igualdade religiosa e reforça a laicidade do Estado
brasileiro.
Ainda que sociedade atual seja secularizada, onde a interferência da Igreja,
enquanto representante oficial e concreta da religião, é praticamente exígua, isto em
tese, é possível constatar, na prática, alguns resquícios de sacralização da
sociedade. Em recentes fatos históricos ocorridos no Brasil, como as eleições
presidenciais do ano de 2010, foi possível observar o peso da religião na definição
das propostas dos candidatos, graças às exigências que os próprios eleitores
conservadores levantaram, notadamente a respeito do posicionamento desses
candidatos sobre o aborto. Ou seja, mesmo com a quebra do “dossel sagrado” que
outrora protegia a sociedade com costumes e leis pautados em tradições
essencialmente religiosas (Teixeira, 2011), ainda há um remanescente considerável
que é capaz de suscitar discussões e até mesmo decisões a favor da religião.
Portanto, não é possível tentar compreender a religião sem o auxílio da
Sociologia, tendo em vista que a religião tem implicações diretas nos indivíduos e a
Sociologia trata, basicamente, das relações sociais desses indivíduos.
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JUSTIFICATIVA
Para se entender a religião hoje, com suas diversas temáticas, com destaque
para o fenômeno religioso que marca o retorno ao sagrado na década de 1970, bem
como para compreender a própria religiosidade popular, onde se encontra inserido o
catolicismo popular, é preciso estabelecer a relação entre cultura, sociedade e
religião. Afirma-se que a religião, ao lado da família, é um sustentáculo da
sociedade.
Hoje, qualquer pesquisa sobre religiosidade popular, catolicismo popular,
romarias, devoções populares, dentre outros temas, se depara com essa questão
envolvendo a cultura, a sociedade e a religião. À sociedade e à função da religião
como um de seus elementos constitutivos, nos incursionando principalmente na área
da Antropologia, Sociologia e Ciências da Religião.
A religião é definida por Durkheim (1989, p. 79) como “um sistema de crenças
e práticas em relação ao sagrado, que unem em uma mesma comunidade social e
íntegra todos os que a ela aderem.” Assim sendo, só pode haver integridade se a
sociedade possuir um valor superior a de seus membros. Deus e a sociedade,
portanto, têm o mesmo significado, pois a religião é adoração da sociedade
transfigurada. A religião tem, assim, a função de agregar os indivíduos à sociedade,
servindo enquanto um instrumento de controle social, de manutenção da ordem,
funcionando como um código moral, um modelo a ser seguido por seus adeptos,
dando ênfase, enquanto valor agregado, à regularidade para a sociedade,
possibilitando uma reflexão do homem para além de si mesmo.
O pensamento social clássico subsidie na tentativa de compreender a
importância da religião na vida prática, como seus princípios e regras podem
modelar comportamentos. A análise da moral da convicção leva, assim, a uma
Sociologia da Religião.
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OBJETIVOS:
Objetivo Geral
Este projeto de pesquisa tem como objetivo geral analisar a religião como
uma necessidade social, construindo uma nova visão sob a leitura da sociologia,
desenvolvendo desta forma os valores, as atitudes e o conhecimento religioso do
homem e da sociedade em geral.
Objetivos Específicos
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DESENVOLVIMENTO (FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA)
Conceito
Religião é um sistema de regras e valores morais, estabelecido por meio de
crenças que caracterizam um grupo de indivíduos. Um aspecto importante das
religiões é servirem de ponte entre o mundo humano e o espiritual. As crenças
mencionadas são introduzidas por meio de narrativas que procuram atribuir sentido
à vida. Elas também explicam a origem das coisas, como o mundo e o universo.
O termo religião vem de religio, que originalmente remonta-se ao universo
romano antigo e tem seu significado próximo a algo escrupuloso ou cuidadoso. A
vinculação de religio com religiosus, segundo Derrida, dá o sentido de “escrupuloso
em relação ao culto” (Derrida, 2000, p. 52) relacionado a uma espécie de cuidado ou
zelo com as práticas do culto romano aos deuses. Na célebre obra de Cícero, De
Natura Deorum, o termo religio recebe a denominação de relegere e reforça a ideia
de um fazer corretamente ou uma cuidadosa postura na prática do culto.
Já o autor Kerényi relata que religio pode estar relacionado com a questão da
escuta, de saber ouvir atentamente, no sentido de ouvir o que os deuses têm a nos
dizer. Desse modo, “a verdadeira religio é moderada, é uma abertura absoluta ao
acontecer divino do mundo, um sutil escutar atentamente seus signos e uma vida
encaminhada a ela e organizada em sua função” (Kerényi, 1972, p. 127).
No que diz respeito à fé em divindades, a religião pode ser classificada como:
Ateia, quando não se crê em nenhuma divindade. Por mais que o
ateísmo seja definido muitas vezes como a ausência de religião, ele pode, na
verdade, ser uma característica da religião. Esse é o caso do budismo,
confucionismo e taoísmo.
Agnóstica, quando se afirma ser impossível saber, por meio da razão,
se existem ou se não existem divindades. Religiões assim foram criadas por
humanistas, como August Comte, fundador da Religião da Humanidade.
Deísta, quando se crê na existência de um ou mais deuses. O
judaísmo, cristianismo e o islamismo são exemplos de religiões deístas e são
também as maiores do mundo.
Entre o Deísmo, há ainda dois tipos de religião:
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As monoteístas, que creem em um Deus supremo. Esse é o caso das
religiões deístas citadas acima e também da umbanda e do candomblé. Essas duas
últimas, embora possuam outras figuras divinas, acreditam em um Deus acima de
todos os outros.
As politeístas, que creem em mais de um deus. O hinduísmo, algumas
religiões tradicionais africanas e as religiões da Grécia e Roma antiga são exemplos
de politeísmo.
Religião e Sociedade
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Importância da análise da religião pela sociologia
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nossas reações, a maneira de proceder, o comportamento, a apresentação e muitos
outros valores próprios não devem passar de moda.
A sociedade em que vivemos caracteriza-se pela predominância do
relativismo. As concepções de certo e errado tornaram-se cada vez mais comuns,
padrões valorativos tem se perdido em meio a sociedade. Para a maioria da
população as ideias que referenciam o apropriado e não apropriado devem ser
entendidas e relacionadas a concepções próprias de cada pessoa e que estas
concepções são corretas, pois dizem respeito à ideologia individual.
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Assim, é na religião que o homem busca o amparo para suas idiossincrasias.
É ela, fruto do próprio homem, que dá sentido aos seus próprios problemas. Ela
constitui-se o ópio necessário para suportar a divisão, a miséria real. Nas situações
de agonia vivenciadas pelo homem, há a necessidade de uma ilusão capaz de
compensá-la. Esta ilusão o homem encontra na religião (Lesbaupin, 2011, p. 15).
Baseado nessas premissas, a religião tem sido utilizada em diversos meios a
fim de dar sentido às mais variadas situações da vida humana. Surge no cenário
atual, profissionais religiosos capazes de sanar quaisquer dificuldades através do
acesso de pessoas outrora agnósticas a um mundo “espiritual” capaz de resinificar
suas dores, sentimentos, desejos e incompreensões.
Existem, por outro lado, pessoas que têm uma prática religiosa assídua e que
também padecem em meio ao sofrimento. Ressalte-se que este padecer não
significa desistir ou entregar-se à situação. Esses fiéis testemunham da capacidade
que têm de relevar situações contrárias através da fé, que seria uma força maior que
lhe permite suportar as dificuldades da existência e vencê-las (Sanchis, 2011, p. 65).
Com isto, a religião continua sendo uma variável considerável nas discussões
da sociedade, não somente por impor-se a ela no sentido de estar sempre na
contramão, mas por ser cada vez mais intrínseca à sociedade. Obviamente ela
assume seu papel enquanto concebida pela própria sociedade.
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Pode-se dizer que religião é um conjunto de crenças e filosofias que são
seguidas por uma grande massa de pessoas de acordo com seus ensinamentos,
doutrinas e costumes. Além da religião, também existe a religiosidade, que é a
qualidade de ser religioso, ou seja, ter uma religião.
Diversidade Religiosa
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Representa também a liberdade religiosa dos indivíduos e a valorização de todas as
manifestações religiosas.
Algumas das religiões que existem no mundo, são: Cristianismo; Espiritismo;
Judaísmo; Sikhismo; Budismo; Religião Tradicional Chinesa; Hinduísmo; fé Baha'i;
Jainismo; Xintoísmo; Candomblé; Umbanda; Taoísmo; Tenrikyo; Wicca;
Zoroastrismo.
Há também as religiões populares ou tradicionais de um povo, como: as
religiões tradicionais africanas, como o Iorubá, Vodun e Mitologia Bandus; a religião
aborígene australiana: animista; as religiões e rituais indígenas.
O Brasil é um país que possui uma rica diversidade religiosa. A população
brasileira é majoritariamente cristã, sendo sua maior parte católica, devido à
colonização portuguesa. Inclusive, o catolicismo foi a religião oficial do Estado
brasileiro até 1890, quando o Decreto de número 119-A, decretou o Estado como
laico, ou seja, o Estado e as religiões foram separados.
Até 1890, poderiam existir outras religiões e crenças no Brasil, mas não havia
a liberdade de culto. Ou seja, outras religiões que não fosse o catolicismo, não
poderiam fazer cultos ou rituais públicos. Hoje, existem diversas religiões no Brasil,
como o espiritismo, o protestantismo, o budismo, e religiões afro-brasileiras, como o
Candomblé e a Umbanda.
A Constituição Brasileira (artigo 5º, VI) afirma que a liberdade de consciência
e escolha de religião é inviolável e a proteção de locais de cultos e suas liturgias é
garantida por lei. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos todo
indivíduo tem direito a liberdade de pensamento, consciência e religião.
Este direito também inclui a liberdade de mudar de religião ou crença. A
liberdade de manifestar sua religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e
pela observância isolada ou coletiva.
Um dos principais comprometimentos dos Direitos Humanos com a
diversidade religiosa é assegurar os direitos, o respeito, a liberdade e o
reconhecimento de diferentes religiões ao redor do mundo. Assegura também os
direitos e liberdade de quem não professa fé alguma.
A diversidade religiosa modela cada vez mais as relações e as dinâmicas do
Ocidente. Não é coincidência que o termo sociedade pós-secular entra cada vez
mais nas características da contemporaneidade, mas essa imagem ainda precisa
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ser aprofundada, descrita e ajustada. Uma confirmação de que o sagrado não é
facilmente marginalizável, ou até mesmo suprimível, como o positivismo costumava
acreditar. A emancipação, a racionalidade, a ciência não substituem a fé, mas se
integram com ela, pois a demanda pela verdade, pelo absoluto e pelo eterno nunca
morre e só se torna mais premente à medida que o homem progride.
METODOGIA
Este estudo foi fundamentado por uma análise de pesquisa, nas referências
bibliográficas que investigam a religião na sociedade como formação de valores,
com ênfase na análise de obras de diversos autores que tratam do tema. Foi
efetuada por meio de pesquisa documental, bibliográfica e qualitativa sendo usada
como principal método de investigação ou associada a outras técnicas de coleta,
obtendo uma visão atual do assunto. Várias biografias de autores com expressão
significativa no campo científico foram pesquisadas, onde se extraem as principais
ideias com o escopo de fundamentar a proposta deste trabalho. Além disso, também
foram pesquisadas e coletadas informações relevantes e atuais na internet, acerca
do tema proposto, delineando a reflexão conforme se veem, bem como as
referências bibliográficas.
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REFERÊNCIAS
BERGER, Peter L.. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da
religião. São Paulo: Paulus, 1985.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC Ed., 1989.
https://www.arcos.org.br/artigos/o-cristao-advogado-e-a-mentira/a-proposta-crista-
cristianismo-etico-profissional
https://catequisar.com.br/texto/colunas/juberto/28.htm
https://declaracao1948.com.br/declaracao-universal/declaracao-direitos-humanos/?
gclid=Cj0KCQjwt-6LBhDlARIsAIPRQcKi_qiSwqY5BlbDZU-
9pPXJPfcehNfkE3uUwC5FdZ1L46K0yghulHkaAvZmEALw_wcB
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https://www.ecycle.com.br/religiao/
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/571121-o-que-e-a-diversidade-religiosa
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/liberalismo-tocqueville.htm
http://www.ppghis.ueg.br/conteudo/16012_____cultura__religiao_e_sociedade
https://www.significados.com.br/diversidade-religiosa/
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/religiao-x-
religiosidade-qual-a-diferenca/53689
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