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Docente: Sónia
2º Ano
Abordagens da personalidade....................................................................................................1
Estrutura da Personalidade.........................................................................................................3
Dinâmica da personalidade........................................................................................................5
Teorias da personalidade............................................................................................................7
Conclusão...................................................................................................................................8
Referências Bibliográficas.........................................................................................................9
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Introdução
O estudo da personalidade constitui um domínio particularmente interessante nas áreas
Sociais e Humanas. Desde os primórdios, a noção de personalidade tem sofrido significativas
mudanças, o que, desde já, nos deixa a reflectir acerca do quão complexo é esta temática bem
como de tofdas as componentes intimamente frelacionados.
Posteriormente, Freud ao reavaliar essa distinção no aparelho psíquico, deu início ao estudo
da chamada 2ª tópica, e propôs os conceitos de id, ego e superego.
Segundo Freud, a estrutura da personalidade é formada por três instâncias, o id, o ego e o
superego. De acordo com a teoria estrutural da mente, o id, o ego e o superego funcionam em
diferentes níveis de consciência. Há um constante movimento de lembranças e impulsos de
um nível para o outro.
Abordagens da personalidade
Existem duas grandes vias de abordagem no que se retoma ao estudo da personalidade, sendo
estas a abordagem ideográfica e a nomotética.
No que concerne à abordagem ideográfica, considera o indivídio como uma pessoa inteira e
única, cujo processo consiste na concetração de um indivídio e na observação das suas
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características em diversas situações como acontece por exemplo nos estudos de caso. Ao
passo que a abordagem nomotéctica faz referência a procura de regras que possam ser
aplicadas a vários indivídios, onde neste caso se estuda as características de um vasto número
de indfivídios comparando os entre si (Hansenne, 2003)
Sigmund Freud descreveu numerosos modelos e tipos de personalidade, modelos esses que
interagem constantemente entre eles e se complementam a nível teórico. Os dois modelos
descritos nesse artigo são apenas uma pequena parte de toda as teorias da personalidade
segundo Freud e devem ser entendidos como um processo de búsqueda da definição mais
ampla e absoluta que pode ser feita da psique humana.
Com o passar dos anos, a concepção da personalidade mudou radicalmente. O que no início
era um aspeto cheio de enigmas, definições individuais e extensas análises pessoais, hoje em
dia pode ser reduzido a algumas ideias estatísticas. Alguns especialistas proporcionaram
grandes teorias como as teorias de personalidade de Eysenck, Maslow com a sua pirâmide ou
Cattel com o seu famoso teste de 16 fatores.
Estrutura da Personalidade
As observações de Freud a respeito de seus pacientes revelaram uma série interminável de
conflitos e acordos psíquicos. A um instinto opunha-se outro; proibições sociais bloqueavam
pulsões biológicas e os modos de enfrentar situações freqüentemente chocavam-se uns com
os outros. Ele tentou ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos
estruturais <te psique: o id, o ego e o superego.
O Id. O Id “contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento, que está
presente na coristituição-acima de tudo, portanto, os instintos que se originam da organização
somática e que aqui (no id) encontrair uma primeira expressão psíquica, sob formas que nos
são desconhecidas (1940, livro 7, pp. 17-18 na ed. bras.). É a estrutura da personalidade
origini. básica e mais central, exposta tanto às exigências somáticas do corpo coir aos efeitos
do ego e do superego. Embora as outras partes da estrutura se ct- senvolvam a partir do id, ele
próprio é amorfo, caótico e desorganizado. “. As leis lógicas do pensamento não se aplicam
ao id. . . . Impulsos contrários existem lado a lado, sem que um anule o outro, ou sem que um
diminua o outro” (1933, livro 28, p. 94 na ed. bras.).
Os conteúdos do id são quase todos inconscientes, eles incluem configurações mentais que
nunca se tornaram conscientes, assim como o material que fai considerado inaceitável pela
consciência. Um pensamento ou uma lembrança, excluído da consciência e localizado nas
sombras do id, é mesmo üsim capaz de influenciar a vida mental de uma pessoa. Freud
acentuou o fato de que materiais esquecidos conservam o poder de agir com a mesma
intensidade mas sem controle consciente.
O Ego. 0 ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa.
Desenvolve-se a partir do id, à medida que o bebê toma-se cônscio de sua própria identidade,
para atender e aplacar as constantes exigências do id. Como a casca de uma árvore, ele
protege o id mas extrai dele a energia, a fim de realizar isto.
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Tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade. Freud descreve suas
várias funções em relação com o mundo externo e com o mundo interno, cujas necessidades
procura satisfazer.
Inicialmente, considerou que todas essas pulsões seriam ou de origem sexual, ou que
atuariam no sentido de autopreservação. Posteriormente, introduziu o conceito das pulsões de
morte, que atuariam no sentido contrário ao das pulsões de agregação e preservação da vida.
O id é responsável pelas demandas mais primitivas e perversas.
O superego, a parte que contra age ao id, representa os pensamentos morais e éticos da
sociedade que são internalizados pelo indivíduo. O superego se desenvolve mais ou menos na
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época em que a criança resolve o complexo de Édipo e começa a se identificar com os pais e
suas expectativas e exigências.
Dinâmica da personalidade
Freud considerava que a personalidade já estava bem formada no final do quinto ano de vida
e que o desenvolvimento ulterior era essencialmente a elaboração dessa estrutura básica.
Conforme a psicanálise freudiana, a personalidade se desenvolve em resposta a quatro fontes
importantes de tensão:
2. Frustrações
3. Conflitos;
4. Ameaças.
Como uma consequência direta do aumento das tensões provenientes dessas fontes, o
indivíduo é forçado a aprender novas formas de reduzir a tensão. Essa aprendizagem seria o
desenvolvimento da personalidade.
Freud acreditava que as pessoas nascem com impulsos biológicos que devem ser
redirecionados para tornar possível a vida em sociedade. Ele dividiu a personalidade em três
componentes hipotéticos: ID, EGO e SUPEREGO.
Os recém-nascidos são governados pelo id, que opera sob o principio do prazer – o impulso
que busca satisfação imediata de suas necessidades e desejos.
Quando a gratificação é adiada, como acontece quando os bebês precisam esperar para serem
alimentados, eles começam a ver a si próprios, como separados dos mundo externo.
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O ego, que representa a razão, desenvolve-se gradualmente durante o primeiro ano de vida e
opera sob o principio da realidade. O objetivo do ego é encontrar maneiras realistas de
gratificar o id.
O superego se desenvolve por volta dos 5 ou 6 anos, este inclui a consciência e incorpora
“deveres” e “proibições” socialmente aprovados ao próprio sistema de valores da criança. O
superego é altamente exigente e se os seus padrões não forem satisfeitos, a criança pode se
sentir culpada ou ansiosa.
Para Freud a personalidade forma-se através dos conflitos inconscientes da infância entre os
impulsos inatos do id e as exigências da sociedade.
Carl G. Jung
Jung fundou uma escola de psicoterapia e psicologia que ele denominou psicologia
analítica.
Freud não viu razão na psicoterapia para pessoas acima de cinqüenta anos, porque ele
acreditava que a personalidade já estava permanentemente formada nessa idade.
Carl G. Jung e Erik Erikson, dois teóricos do estagio normativo, possuem trabalhos que
fornecem uma estrutura de referência para a maior parte da pesquisa e da teoria do
desenvolvimento da meia-idade.
Individualização e transcendência
Teorias da personalidade
São várias as teorias da personalidade, a saber: Perspectiva Psicanalítica, Perspectiva
Neo – analítica, Perspectiva Humanista, Perspectiva de aprendizagem, Perspectiva
cognitiva, perspectivas das Disposiçoes, Perspectiva Psicobiológica, mas como este
trabalho fala da Personalidade segundo Sigmund Freud, destacarei apenas a primeira
teoria (Perspectiva Psicanalítica).
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Nesta teoria, cujo autor é Freud, os elementos mais importantes desta teoria são: a
personalidade é um conjunto dinâmico constituído por componentes em conflito,
dominadas por forças incoscientes e a sexualidade tem um papel crucial nesta teeoria.
Refere também a existência da primeira tópica e da segnda tópica sendo o icosciente, o
pré – consciente, consciente e o Eu, Id, Supereu, respectivamente.
Conclusão
Segundo Freud, a estrutura da personalidade é formada por três instâncias, o id, o ego e o
superego. De acordo com a teoria estrutural da mente, o id, o ego e o superego funcionam
em diferentes níveis de consciência. Há um constante movimento de lembranças e
impulsos de um nível para o outro. O id é o sistema original da personalidade, a matriz o
qual se originam o ego e o superego. O id é o reservatório inconsciente das pulsões, as
quais estão sempre ativas. Ele está diretamente relacionado à satisfação das necessidades
corporais. Para Freud, ele age de acordo com o princípio do prazer. O id não tolera
aumentos de energia, que são experienciados como estados de tensão desconfortáveis
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Referências Bibliográficas
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