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Id – O Id é a fonte da energia psíquica de uma pessoa, de origem orgânica e hereditária e que, segundo
Freud, estava ligada principalmente à libido, isto é, o impulso sexual. O Id se apresenta na forma de
instintos que impulsionam o organismo, estando relacionado a todos os impulsos não civilizados, de tipo
animal. O Id não tolera tensão, se a tensão atinge certo nível o Id age no sentido de descarregá-la. O Id
é regido pelo princípio do prazer, ou seja, sua função e procurar o prazer e evitar o sofrimento. Localiza-
se na zona inconsciente da mente, por isso não conhece a realidade objetiva, a “lei” ética e social, que
nos prende perante a determinadas situações devido às pressões do mundo externo.
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03/04/2018 [Thecnica Sistemas de Treinamento] Id, Ego e Superego: a estrutura e dinâmica da personalidade segundo Freud
Ego – Este termo significa “eu” em latim. O Ego é o responsável pelo contato do psiquismo com a
realidade, o mundo externo ao indivíduo. O Ego atua de acordo com o princípio da realidade,
estabelecendo o equilíbrio entre as reivindicações do Id (inconsciente) e as exigências do superego com
relação ao mundo externo. O Ego é o componente psicológico da personalidade, cujas funções básicas
são a percepção, a memória, os sentimentos e os pensamentos. Localiza-se, portanto, na zona
consciente da mente.
Superego – Atua como censor do Ego. É o representante interno das normas e valores sociais que
foram transmitidos pelos pais através do sistema de castigos e recompensas impostos à criança. Ele é
estruturado durante a fase fálica, quando ocorre o Complexo de Édipo (também chamado de “Complexo
de castração”. É nesse momento que a criança começa a internalizar os valores e as normas sociais. São
nossos conceitos do que é certo e do que é errado. O Superego nos controla e nos pune (através do
remorso, do sentimento de culpa) quando fazemos algo errado, e também nos recompensa (sentimos
satisfação, orgulho) quando fazemos algo meritório. O Superego procura inibir os impulsos do Id, uma
vez que este não conhece a moralidade. O Superego é, portanto, o componente moral e social da
personalidade. As principais funções do Superego são inibir os impulsos do Id (principalmente os de
natureza agressiva e sexual) e lutar pela perfeição.
Estes conceitos parecem muito abstratos, mas podemos utilizar um exemplo bem conhecido para facilitar
sua compreensão:
Se dependesse do Id, o empregado deixaria de comparecer ao trabalho num belo dia ensolarado,
dedicando-se a uma aprazível atividade de lazer como ir à praia ou a um parque.
O Ego aconselharia ter mais prudência, talvez buscando uma oportunidade mais adequada para
essas atividades, enquanto que
O Superego diria ser inaceitável faltar com um compromisso assumido, com o empregados, o chefe
e os colegas de trabalho.
Deste contínuo relacionamento entre estas três forças da mente humana é que surgem os conflitos e
distúrbios psicológicos, pois o Superego é repressor e moral, enquanto que o Id é movido pela busca
incansável do prazer, e o Ego fica tentando arbitrar os inevitáveis conflitos entre o que a pessoa quer
fazer e o que ela deve fazer.
Os três sistemas da personalidade não devem ser considerados como fatores independentes que
governam a personalidade. Cada um deles têm suas funções próprias, seus princípios, seus dinamismos,
mas atuam um sobre o outro de forma tão estreita que é impossível separar os seus efeitos.
Consciente – inclui tudo aquilo de que estamos cientes num determinado momento. Recebe ao mesmo
tempo informações do mundo exterior e do mundo interior.
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03/04/2018 [Thecnica Sistemas de Treinamento] Id, Ego e Superego: a estrutura e dinâmica da personalidade segundo Freud
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