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POLO DE AJURICABA-RS
SÍLVIO MARIANO
AJURICABA/RS
MARÇO/2019
E, por fim, o superego, que tem como principal função manter o equilíbrio mental.
O superego surge a partir dos 3 anos de idade e é resultado da
socialização (basicamente o que se aprende através dos pais) e da
internalização das normas socialmente aceitas. É a entidade psíquica
que supervisiona o cumprimento das regras morais. É por isso que o
superego pressiona o indivíduo a fazer grandes sacrifícios no intuito de que
a personalidade internalize o máximo possível a ideia de perfeição e
bondade. Como o “id” rejeita a todo custo se submeter à moral e o ego,
apesar de tentar suprimir os impulsos do id, é movido por objetivos egoístas,
é papel do superego enfrentar os dois a fim de que não sejamos dominados
pelos nossos instintos e nem movidos por objetivos puramente egoístas.
(PSICONLINEWS, 2016)
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Para Freud, estas estruturas da psique existem em todas os sujeitos e são
partes indispensáveis do processo mental. No entanto, Freud também acreditava
que a luta entre o Id, o Ego e o Superego às vezes gera um estresse no processo
mental que, por sua vez, produz sofrimento ou até mesmo psicopatologias. A
psicanálise serve para reequilibrar essas forças que estão em constante luta.
Com relação ás funções do Ego cabe dizer que uma de suas principais
funções é a de manter o equilíbrio do aparelho psíquico.
Inúmeras são as funções do EGO, tais como a aquisição do controle motor,
a questão da percepção sensorial e sua ligação direta com o meio ambiente
(ou realidade externa), todos os aspectos relacionados à memória
(armazenamento de experiências, lembranças), etc.
O EGO tem, ainda, por função a criação dos mecanismos de defesa
(aspecto inconsciente do EGO). São eles: projeção, introjeção, formação
reativa, cisão, racionalização, regressão, negação e outros. (LIMA E SILVA,
1998)
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Exemplo: o sujeito não se considera bom em gramática, mas tira
excelentes notas em matemática.
Negação: o sujeito nega a existência da dor, ansiedade e outros
sentimentos que representem o desprazer ao indivíduo.
Exemplo: diante do término de um namoro, o sujeito pode dizer “Está tudo
bem. Eu nunca gostei dele (a) mesmo. Estou ótimo (a)!”
Regressão: é um mecanismo onde o sujeito retorna a um estágio anterior à
situação que causa desconforto/desprazer ao sujeito. Nessa fase anterior,
geralmente o prazer era mais imediato e não havia a existência das
circunstâncias atuais que causam desprazer. Pode ser benéfico pois nos
permite ter uma outra perspectiva da situação, pois a angústia é
temporariamente afastada; porém, se for usado demais, pode levar o sujeito
à fantasia e fuga da realidade.
Exemplo: diante do falecimento de um ente querido, o sujeito decide, por
exemplo, ficar brincando somente com seus brinquedos, pois isso o trás de
volta ao período infantil.
Identificação: ocorre quando o sujeito assimila as características dos
outros (geralmente de pessoas que são modelos para esse sujeito). O
sujeito deseja ter as mesmas características para si mesmo.
Exemplo: crianças que possuem os mesmos comportamentos dos pais.
Sublimação: é um mecanismo bastante útil ao lidar com as demandas e
conflitos criados pelo Id e superego. Quando o ego não consegue satisfazer
uma necessidade imediata, ele gratifica o Id de outra forma, de uma forma
que seja mais aceitável pelo superego. É a partir da sublimação, segundo a
psicanálise, que podemos nos tornar sujeitos civilizados.
Exemplo: alguém que não pode ter filhos apega-se aos bichinhos de
estimação.
Racionalização: é quando o sujeito procura respostas lógicas para afastar
o sofrimento.
Exemplo: diante de uma situação que cause sofrimento, a pessoa costuma
fazer a si mesma tantos questionamentos – e questionamentos dentro dos
questionamentos – que acaba deixando o sofrimento de lado. É comum o
sujeito criar muitas teorias, e teorias sobre teorias, a fim de tentar explicar e
justificar para si mesmo uma determinada situação.
Formação reativa: ocorre uma inversão do desejo real. A pessoa tenta de
forma lógica explicar os acontecimentos, mas tudo isso é uma forma de
disfarçar os verdadeiros desejos, que estão ocultos.
Exemplo: o sujeito possui uma postura e atitude extremamente rígidas com
relação à sexualidade, pode estar ocultando seu lado sexual mais libertino e
o que a sociedade consideraria imoral. (FRIANO, 2014)
LIMA E SILVA, Marcia Vasconcelos de. Função do Ego no Aparelho Psíquico. 1998.
Disponível em: <:
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Psicologia/Funcao_do_ego_no_aparel
ho_psiquico.htm. Acesso em: 18 jul. 2019.