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níveis mentais supracitados. Ou seja, não são elementos estáticos ou estruturas completamente rígidas.
São instâncias psíquicas da mente que nos direciona em momentos diversos e condiciona nosso
comportamento e atitudes.
Freud
O Id é o elemento mais primitivo da personalidade, sendo este o sistema original com o qual já
nascemos. Formado por nossos instintos, composto pelo prazer e impulsos. A partir dele que são
ampliadas outras estruturas. Podemos dizer que o Id é primordial para a estrutura da personalidade, pois
é a estrutura original e mais essencial da personalidade. Ele demanda as principais sensações primarias
e busca dos primeiros prazeres da vida, como por exemplo, saciar a Fome. Ele é completamente
inconsciente e inclui desejos, vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos instintos e
desejos orgânicos de prazer. O id é a fonte de toda a energia psíquica, por isso, é o principal componente
da personalidade.
O Ego começa a ser desenvolvido quando o bebê começa a se interagir com o seu ambiente.
Ele busca controlar ou regular os impulsos presentes do id, de modo que o sujeito busque soluções
menos imediatas e mais realistas. O Ego ou “eu” procura adaptar os desejos e as necessidades a essa
realidade, ele é o elemento psíquico que se desenvolve a partir do id, e contrapõe a ele o “princípio da
realidade”, se esforçando para satisfazer os desejos do id de maneira realista e socialmente aceitável.
Embora seja um componente adquirido, o ego começa a se desenvolver já nos primeiros anos de vida do
indivíduo.
Freud comparou o id e o ego com o cavalo e o cavaleiro (2ª Tópica 2002, p.96 observação feita
por Valente). O primeiro (o id) é quem tem a força para realizar os deslocamentos, mas é o segundo (o
ego) quem dá a direção. Assim, o id fornece a impulsividade para os comportamentos, mas é o ego quem
decide a forma como eles serão executados.
A relação dessas duas estruturas, uma com a outra se dá da seguinte maneira: o id é totalmente
inconsciente; o ego é totalmente consciente e o superego é parcialmente consciente e parcialmente
inconsciente.
A teoria da psicanálise tem como objetivo explicar todo o funcionamento do ser humano, desde os
comportamentos mais visíveis até às emoções mais reprimidas, passando por traumas e transtornos
psicológicos que começaram a ser documentados desde o nascimento dessa disciplina.
Para Freud a psique do ser humano é como um sistema de energia: cada pessoa é movida, segundo ele,
por uma quantidade limitada de energia psíquica. Essa energia provém das pulsões, às vezes chamadas
incorretamente de instintos. Segundo os estudos de casos, o ser humano possui duas pulsões inatas, a
sexual e a de morte. Toda ação do homem é motivada, assim, pela busca hedonista de dar vazão à
energia psíquica acumulada.
Sigmund Freud ordenou em três componentes básicos da vida psíquica humana, o Id, Ego e
Superego. Entendido como conceito, a estrutural da personalidade representa a impulsividade,
racionalidade e a moralidade.