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A teoria estrutural da mente, o Id, Ego e Superego podem transitar, até certo ponto, entre os

níveis mentais supracitados. Ou seja, não são elementos estáticos ou estruturas completamente rígidas.
São instâncias psíquicas da mente que nos direciona em momentos diversos e condiciona nosso
comportamento e atitudes.

Freud

O Id é o elemento mais primitivo da personalidade, sendo este o sistema original com o qual já
nascemos. Formado por nossos instintos, composto pelo prazer e impulsos. A partir dele que são
ampliadas outras estruturas. Podemos dizer que o Id é primordial para a estrutura da personalidade, pois
é a estrutura original e mais essencial da personalidade. Ele demanda as principais sensações primarias
e busca dos primeiros prazeres da vida, como por exemplo, saciar a Fome. Ele é completamente
inconsciente e inclui desejos, vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos instintos e
desejos orgânicos de prazer. O id é a fonte de toda a energia psíquica, por isso, é o principal componente
da personalidade.

O Ego começa a ser desenvolvido quando o bebê começa a se interagir com o seu ambiente.
Ele busca controlar ou regular os impulsos presentes do id, de modo que o sujeito busque soluções
menos imediatas e mais realistas. O Ego ou “eu” procura adaptar os desejos e as necessidades a essa
realidade, ele é o elemento psíquico que se desenvolve a partir do id, e contrapõe a ele o “princípio da
realidade”, se esforçando para satisfazer os desejos do id de maneira realista e socialmente aceitável.
Embora seja um componente adquirido, o ego começa a se desenvolver já nos primeiros anos de vida do
indivíduo.

O Superego, é a terceira parte da estrutura da personalidade, representa o aspecto moral, dos


princípios e regras. Ele se desenvolve quando os pais e ou outros adultos responsáveis, transmitem
valores e normas à criança. Esta é a última parte da personalidade que é desenvolvida a partir do ego.
Trabalha como censor, informando para o ego o que é certo e errado sobre as atividades a ser
executadas e pensamentos presentes no ego. Com isso, podemos dizer que o Superego é o veículo de
todos os julgamentos e valores que são transmitidos de geração em geração, ele representa três funções,
consciência, auto-observação e formação de ideias.

Freud comparou o id e o ego com o cavalo e o cavaleiro (2ª Tópica 2002, p.96 observação feita
por Valente). O primeiro (o id) é quem tem a força para realizar os deslocamentos, mas é o segundo (o
ego) quem dá a direção. Assim, o id fornece a impulsividade para os comportamentos, mas é o ego quem
decide a forma como eles serão executados.

A relação dessas duas estruturas, uma com a outra se dá da seguinte maneira: o id é totalmente
inconsciente; o ego é totalmente consciente e o superego é parcialmente consciente e parcialmente
inconsciente.
A teoria da psicanálise tem como objetivo explicar todo o funcionamento do ser humano, desde os
comportamentos mais visíveis até às emoções mais reprimidas, passando por traumas e transtornos
psicológicos que começaram a ser documentados desde o nascimento dessa disciplina.

Para Freud a psique do ser humano é como um sistema de energia: cada pessoa é movida, segundo ele,
por uma quantidade limitada de energia psíquica. Essa energia provém das pulsões, às vezes chamadas
incorretamente de instintos. Segundo os estudos de casos, o ser humano possui duas pulsões inatas, a
sexual e a de morte. Toda ação do homem é motivada, assim, pela busca hedonista de dar vazão à
energia psíquica acumulada.

A estrutura da Personalidade estabelecida por Freud

Sigmund Freud ordenou em três componentes básicos da vida psíquica humana, o Id, Ego e
Superego. Entendido como conceito, a estrutural da personalidade representa a impulsividade,
racionalidade e a moralidade.

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