Teoria freudiana - A Psicanálise para leigos

Antes de iniciarmos nosso tema, pode-se dizer que a Teoria freudiana

nos conduz entender nossa relação com o mundo e com os outros, a partir da
compreensão de nós mesmos, uma vez que o ser humano não se
comportando de maneira lógica, percebe-se que o conteúdo do pensamento,
nesse caso, abrange muito mais do que as pesquisas cognitivas estudam
normalmente.
Nesse pensamento, pode-se dizer que a psicanálise é um método de
psicoterapia que foi criado por Sigmund Freud no final do século XIX. Ela se
baseia na ideia de que a mente humana é dividida em três partes: o id, o ego e
o superego.
O id é a parte mais primitiva da mente, e é responsável pelos nossos
desejos e impulsos mais básicos. O ego é a parte da mente que lida com a
realidade e tenta satisfazer os desejos do id de uma forma socialmente
aceitável. O superego é a parte da mente que representa nossos valores
morais e tenta nos impedir de fazer coisas que são consideradas erradas
socialmente.
Entender um pouco essas três instâncias de nossa mente, pode
esclarecer alguns aspectos de nosso comportamento. Também nos faz
compreender o funcionamento da terapia psicanalítica, principalmente quando
não temos conhecimento certo a respeito da psicanálise de Freud.
Inicialmente, pode-se considerar o ego como sendo uma das três partes
da estrutura da personalidade humana, isso de acordo com a teoria
psicanalítica. Outras duas vão compor esse arcabouço, as quais, relacionadas
acima, são o id e o superego, e serão comentadas a seguir.
O ego é a parte racional da personalidade e é responsável por equilibrar
os impulsos do id e as demandas do superego. O ego é o centro da
consciência e é responsável por tomar decisões, controlar os pensamentos e
comportamentos e manter a estabilidade emocional.
Fala-se do ego como sendo formado durante a infância, à medida que a
criança começa a interagir com o mundo ao seu redor. O ego aprende a lidar
com as demandas da realidade do mundo, e a se adaptar às regras tácitas,
propostas pela sociedade em seu processo sócio-histórico. O ego também
aprende a controlar os impulsos do id, que são irracionais e impulsionados pelo
desejo de prazer.
O ego é considerado como uma parte essencial da personalidade
humana e é responsável por nosso funcionamento diário. O ego nos ajuda a
tomar decisões, controlar nossos pensamentos e comportamentos e manter a
estabilidade emocional.

Aqui estão algumas das funções do ego:

Equilibrar os impulsos do id e as demandas do superego;

Controlar os pensamentos e comportamentos;
Manter a estabilidade emocional;
Tomar decisões;
Adaptar-se à realidade;
Lidar com o estresse;
Formular planos e metas;
Representar o indivíduo na realidade da vida.

O ego é uma parte complexa da personalidade humana e desempenha

um papel importante em nosso funcionamento diário. O ego nos ajuda a nos
adaptar ao mundo ao nosso redor e a manter a estabilidade emocional.
Se o ego é a complexidade de nossa personalidade, também é promotor
de nosso equilíbrio psíquico, quando das demandas do ID. Então, é importante
entende-lo em suas especificidades.
O ID é a parte mais primitiva da mente, de acordo com a psicanálise. É
governado pelo princípio do prazer, que busca a satisfação imediata de todas
as necessidades e desejos.
O ID não é lógico ou racional, e não leva em consideração as
consequências de suas ações. Está sempre buscando prazer e evitando a dor.
O prazer é a realização de nossos intentos, e quando não os realizamos,
sentimos a dor da frustração.
O ID é constituído por todas as nossas necessidades e desejos inatos,
que são derivados do nosso passado evolutivo. Inclui os nossos instintos
básicos de sobrevivência, como a fome, a sede, o sexo e o sono. Também
inclui os nossos desejos mais primitivos, como a agressividade, a raiva e a
vingança.
O ID é inconsciente, ou seja, não temos acesso direto a ele. No entanto,
podemos percebê-lo por meio dos nossos pensamentos, emoções e
comportamentos. Por exemplo, quando estamos com muita fome, podemos
pensar em comida o tempo todo, sentir ansiedade ou irritação, e acabar
comendo compulsivamente até que advenha o prazer de estar saciado.
O ID é uma parte importante da nossa mente, mas não é o único
componente. O ID é controlado pelo ego e pelo superego, que são as outras
duas partes da mente. O ego é responsável por equilibrar as necessidades do
ID com as demandas do superego e da realidade. O superego é responsável
por nos proporcionar um senso de moralidade e ética.
O ID, o ego e o superego estão constantemente em conflito uns com os
outros. O ID quer nos satisfazer imediatamente, o ego quer nos proteger de
consequências negativas, e o superego quer nos fazer agir de acordo com
nossos valores sociais. É o equilíbrio entre esses três componentes que nos
permite ter uma vida saudável e feliz.
Como pudemos observar até aqui, o equilíbrio de nossa mente depende
da estabilidade entre o ego, o ID, e o superego. Esta última, não menos que as
outras, se nos apresenta como o bom senso; tudo aquilo que a sociedade
inscreveu em nosso acordo tácito.
O superego é uma das três partes da personalidade humana, de acordo
com a teoria psicanalítica de Sigmund Freud. As outras duas partes são o id e
o ego. O superego é responsável por nos controlar e nos ajudar a seguir as
regras e normas sociais. Ele é formado a partir da nossa interação com nossos
pais ou cuidadores, ou mesmo outros adultos significativos em nossas vidas.
O superego é dividido em dois componentes: o superego ideal e o
superego moral. O superego ideal é responsável por nos fazer sentir
orgulhosos e satisfeitos com nossas ações. Ele nos incentiva a sermos
perfeitos e a alcançar realizações sociais. O superego moral, por outro lado, é
responsável por nos fazer sentir culpados e envergonhados quando fazemos
algo errado, aquilo que dista do que é sancionado pela sociedade. Ele nos diz
o que é certo e o que é errado e nos faz sentir medo das consequências de
nossas ações.
 O superego pode ser uma força muito poderosa em nossas vidas. Ele
pode nos ajudar a nos tornar pessoas melhores, mas também pode nos
impedir de viver nossa vida ao máximo. Se o superego for muito forte, ele pode
nos fazer sentir culpados e envergonhados o tempo todo. Isso pode nos levar a
evitar situações sociais, tomar riscos e expressar nossos verdadeiros
sentimentos.
É importante que o superego esteja em equilíbrio com o id e o ego. O id
é responsável por nossos impulsos e desejos primitivos. O ego é responsável
por nos ajudar a lidar com a realidade e a tomar decisões racionais. Quando o
superego está em equilíbrio com o id e o ego, ele nos ajuda a ser pessoas
morais e responsáveis.
Quando nos encontramos em conflito com o superego, é importante
procurar ajuda de um profissional. Um terapeuta pode nos ajudar a entender o
nosso superego e a desenvolver mecanismos de enfrentamento saudáveis.
Bem, essas são as partes, se assim podemos falar, a compor nossa
personalidade. Não só isso, mas de princípio, nos permite entender a proposta
da Psicanálise.
A psicanálise é uma abordagem terapêutica que visa ajudar as pessoas
a entender e a lidar com o seu ID. Através da análise, os pacientes podem
aprender a reconhecer e a controlar os seus impulsos primitivos, e a
desenvolver um ego mais forte e um superego mais saudável.
A psicanálise acredita que muitos dos nossos problemas psicológicos
são causados por conflitos entre essas três partes da mente. Por exemplo, se
um desejo do id é proibido pelo superego, o ego pode tentar reprimi-lo, o que
pode levar a sintomas psicológicos como ansiedade, depressão ou compor as
neuroses.
A terapia psicanalítica ajuda as pessoas a entender e resolver esses
conflitos inconscientes. Ela se baseia na ideia de que, através da fala livre e da
associação livre, os pacientes podem acessar seus pensamentos e
sentimentos inconscientes e começar a entender como eles estão afetando
suas vidas.
A psicanálise é uma terapia de longo prazo a depender do paciente;
sendo breve em alguns casos, mas pode levar vários anos para que alguns
pacientes alcancem resultados significativos.
 No entanto, percebe-se a Psicanálise como uma teoria da
personalidade, um método de psicoterapia e um instrumento de investigação
científica. O que dá sentido às técnicas da Psicanálise é sua raiz ética. Pode-se
falar de uma ferramenta muito eficaz para o tratamento de uma variedade de
problemas psicológicos, incluindo depressão, ansiedade, neuroses, transtornos
alimentares e vícios.

Aqui estão alguns dos benefícios da psicanálise:

Ela ajuda as pessoas a entender e resolver conflitos inconscientes;

Ela ajuda as pessoas a desenvolver uma maior consciência de si
mesmas e de seus pensamentos, sentimentos e comportamentos;
Ela ajuda as pessoas a desenvolver habilidades de enfrentamento e a
lidar com situações estressantes;
Ela ajuda as pessoas a melhorar suas relações interpessoais;
Ela ajuda as pessoas a alcançar uma maior satisfação com a vida.
Se você está pensando em fazer terapia psicanalítica, é importante
encontrar um terapeuta qualificado e experiente. A psicanálise não é uma
terapia comum a todos, mas pode ser uma ferramenta muito eficaz para o
tratamento de uma variedade de problemas psicológicos que são as neuroses.