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TRANSFORMAR
A ANSIEDADE
EM ENERGIA
POSITIVA
Learn2Be
Desenvolvimento
Pessoal Lda
Clinica de Psicologia e
Coaching Learn2Be
ÍNDICE
1. Va m o s falar de Ansiedade 3
2 . Q u an do a A nsiedade se torna um p ro b l e ma 9
7. 8 Fo rm as de Transformar a Ansi e d ad e e m E ne rg i a Po si ti va 28
8 . Con clu s ão 34
2
1. Vamos falar de Ansiedade?
No meu jeito mais audaz de olhar a psicologia e as suas definições, e na temática que
vamos abordar sobre a ansiedade, gostaria de começar por citar Kierkegaard que faz um ma-
Esta possibilidade de mudança cria ansiedade, razão pela qual muitos de nós nos des-
responsabilizamos da nossa própria vida. Uma pessoa sem liberdade não teria grande ansieda-
de, pelo facto de não ter a escolha de antecipar, de tudo ser, salvo seja, muito seguro, progra-
escolher, de tomar decisões, de tomar partidos, de correr o risco de haver perdas nas nossas
decisões, é uma vida em que não controlamos tudo, em que não sabemos o que antecipar (mas
tentamos imenso), é uma vida que alberga, claro está, riscos inerentes a essa liberdade. É aqui
A Ansiedade surge pelas interpretações dos eventos futuros tomarem grandes pro-
e ignorando os positivos.
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Geralmente, essas formas de interpretar o mundo foram aprendidas através das ex-
to no mal estar percebido, como se apenas nos preocupando fosse possível solucionar um
Quantas vezes se deparou com um problema, soube como o resolver mas ficou
parte por isso da nossa experiência vivida e a tentativa de controlar os acontecimentos ba-
A ansiedade vem do nosso interior, é uma reacção ao exterior mas parte de dentro,
Não ficamos muito ansiosos pela equipa de futebol que nada nos diz ir disputar um
jogo imperdível mas sentimos horrores se se tratar das nossas cores, não perdemos muito
ta do nosso país ou de um país vizinho, sentimos, agimos, falamos sobre o assunto, lamen-
tamos e revoltamo-nos.
Tenho sentido na prática clínica que as pessoas ansiosas têm essencialmente de agir.
Pessoas propensas a estados ansiosos não podem ficar na dúvida ou hesitar, têm
Tomar uma decisão, certa ou errada, alivia-nos imenso da ansiedade, a dúvida cai, os
Quando somos confiantes não temos espaço para a ansiedade. Vou dar um exemplo:
4
Se é uma pessoa ansiosa pode veri-
ce do seu controlo.
ansiedade.
não ultrapassadas, têm um risco maior de abusar do álcool quando adolescentes, como for-
das continuarão agregadas à pessoa ao longo da sua vida. Alguns estudos afirmam que
a s perturbações de ansiedade são quadros clínicos com sintomas primários, isto é, não
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Solução Mágica para a Ansiedade
Sinto cada vez mais que as pessoas procuram soluções mágicas para tudo.
De facto, a época actual em que vivemos parece caminhar para que tudo esteja feito,
um carro que anda sozinho, uma luz que se liga ao passarmos por um sensor de movimento,
um telefone que fala connosco e nos responde a perguntas, oferece moradas e faz chamadas
se o pedirmos, robots de cozinha que tratam de tudo, informação vinda de todos os cantos
e feitios.
Não existe nenhuma aplicação que nos tire a ansiedade, não existe nenhuma solução
mágica para fazer desaparecer a ansiedade, e ainda bem, lembre-se que a ansiedade é um
mecanismo interno de sobrevivência, não vamos, por favor, mexer no que está bem feito.
O problema não está em ter ansiedade, o problema está em não a saber interpretar,
Uma forma, quase mágica se é que se pode chamar assim, de mudar o rumo do que nos
O prazer é um forte aliado na motivação, é por isso também muito importante na an-
siedade.
de inerente ao processo.
Considero essencial tomar consciência de que regras e valores dão «chão» à nossa
Assim, torna-se crucial questionar e assumirmos como nossas as decisões que toma-
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Ansiedade e Psicoterapia
lógicos, técnicas e escolas de Psicologia com visões próprias, cada pessoa é vista enquanto
ser individual e único, e nas sessões iniciais trabalhamos a definição dos problemas dos pa-
tomáticos;
s amentos automáticos; e que não são compreendidas, e vamos vivendo com estas
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Quando o conhecimento sobre os factores que mantêm o comportamento mais ansió-
geno está elaborado, focamo-nos em técnicas que auxiliem o paciente a lidar com os seus
sintomas.
Parece simples? Não é simples mas não há razão para tentar simplificar o que por na-
tureza é complexo, tem apenas de ser efectuado porque é este processo de compreensão
da origem das emoções, o dar nome às mesmas e colocá-las no seu lugar, que fará com que
estamos a agir.
sustento à ansiedade.
Pensar sobre a questão das crenças que trazemos não é fácil e o psicoterapeuta é o
técnico especialista em trazer à tona essas crenças, pensar sobre elas, questioná-las e com-
preendê-las.
tos, mudar pensamentos inúteis para pensamentos úteis, promover um auto-diálogo positivo,
Se sente que a sua vida é prejudicada por questões de ansiedade, marque a sua con-
Psicólogo Clínico
Life Coach do Learn2Be Algarve
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2. Quando a Ansiedade se torna um problema
A ansiedade é uma resposta adaptativa do nosso organismo que tem a função de nos
impulsionar para reagir perante determinadas situações e de nos dar sinal de que devemos ter
cuidado, desencadeando mudanças físicas e psicológicas que nos preparam para enfrentar os
perigos.
É uma resposta instintiva para nos proteger de um risco potencial. A ansiedade torna-se
Este tipo de ansiedade surge mesmo quando não existem riscos reais, sendo alimentada
pela sensação constante de ameaça e perigo. Estes riscos são geralmente imaginários ou resul-
A ansiedade patológica condiciona de forma grave o dia-a-dia das pessoas que dela pa-
decem, tendo um impacto profundo na sua qualidade de vida. Viver com ansiedade traduz-se
num grande sofrimento psicológico, que é sentido também a nível físico, sendo assim funda-
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Quais as causas da Ansiedade?
E xistem diversas causas que podem estar na origem da ansiedade patológica. Estas
Causas cognitivas: Na dimensão cognitiva, uma das causas da ansiedade são as dis-
torções cognitivas, ou seja, os erros de pensamento que alimentam uma visão distorcida da
realidade.
vai correr mal sem que existam evidências reais que sustentem esta crença. Outro exemplo,
d e resiliência, ou seja, não acreditar ser capaz de superar sit uações difíceis ou resultados
frustrantes.
Assim, sempre que surgem novos desafios, situações em que é necessário tomar deci-
sões e escolher caminhos, é desencadeada uma ansiedade intensa que abre espaço a cons-
tudo, assentando na crença distorcida de que se não se tiver o controlo total da situação o
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Causas Comportamentais: Em termos comportamentais, a ansiedade pode ser provo-
cada pela negligência face às necessidades pessoais.
Quando se vive em piloto automático, expondo-se sistematicamente a um ambiente
d e sgastante e insatisfatório, é provável que dispare a ansiedade, como sistema de alarme
que é, concebido fisiologicamente para nos alertar que estamos em risco.
Isto acontece quando dedicamos demasiado tempo a tarefas desgastantes, como tra-
lidade e uma alimentação cuidada, e as atividades que nos nutrem e satisfazem como estar
com a família, com os amigos e dedicar tempo aos hobbies e ao desenvolvimento pessoal.
Para realmente tratar a ansiedade temos de considerá-la não como uma doença, mas
sim como um sistema de alarme, sendo uma das formas que o nosso corpo e a nossa mente
Medicação: Recorrer à medicação, pode ser útil nos casos em que a ansiedade não
permite que a pessoa tenha uma vida minimamente funcional, devido à intensidade dos sin-
No entanto, tendo em conta que esta terapêutica apenas cuida dos sintomas, é funda-
mental que seja aliada a outras formas de tratamento direcionadas para as causas da ansie-
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Psicoterapia: Permite tomar consciência e compreender o ciclo da ansiedade, indo ao
aprender a desconstrui-los.
Na Psicoterapia terá também espaço para refletir se a ansiedade que sente está a ser
despoletada pelo seu estilo de vida. Poderá perceber se o seu modo de funcionamento está a
satisfazer as suas necessidades pessoais, ou se está a viver em piloto automático, num enredo
de obrigações e sacrifícios.
Nesta fase, irá aprender a dar atenção às suas necessidades pessoais. Aprender a cui-
dar de si mesmo, e a dar prioridade à satisfação das suas necessidades básicas (sono, alimen-
tação, etc.) e pessoais (tempo com a família, com os amigos, tempo para os hobbies, para a
diversão, etc.).
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Irá restabelecer o seu equilíbrio e desligar o alarme, ou seja, diminuir a ansiedade para
Em terapia irá também aprender que é responsável pelo seu bem-estar e felicidade e
colhas e ações para alcançar o seu bem-estar, a ansiedade desaparece, pois deixa de existir
Por fim, mas não menos importante, irá aprender a aceitar que não controlamos tudo
e que nem é suposto que o façamos. Não é possível controlarmos o que as outras pessoas
nos com o facto de que tudo o resto acontece como tem de acontecer.
Ana Barrento
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3. Ansiedade Q.b - Três aliados para criar paz na sua vida
Deixe-me falar-lhe na Ana. É uma mulher atarefada, com várias esferas da sua vida às
quais sente que tem de dar resposta – quer ser uma excelente profissional, fazer face às tarefas
domésticas e de cuidado da sua família e estar feliz com a sua imagem. Tudo isto é feito à custa
A Ana gosta e sente que precisa de controlar as coisas, para estar segura e confiante de
si. Detesta imprevistos e surpresas. Muitas vezes apercebe-se de uma tensão interna, algo que
não consegue atribuir a nada específico, mas que não a deixa relaxar e viver o momento. Parece
Cada vez mais triste e isolada, a Ana anseia controlar a ansiedade excessiva e calar as
suas críticas internas. Queria tanto saber como sair desse estado e compreender a razão pela
qual se sente assim, mas não sente a confiança necessária para o fazer sozinha.
Reconhece-se neste relato? O que é que contribui para criar esta experiência? E quais
Neste tempo acelerado, muitos de nós, tal como a Ana, vivem num estado de sobre-
carga de stress e de esforço de controlar 1001 variáveis ilusoriamente sob o seu controlo (e
as outras também...). Dão consigo a pensar em algo do passado que fizeram ou acham que
deviam ter feito, ou a antecipar o seu futuro, criando uma rede externa de segurança e previ-
No entanto, são muitas vezes os seus próprios sabotadores, ao deixar de fazer algo
pelo nível de exigência e expectativas irrealistas acerca dos resultados. O pensamento fica
atordoado por uma constante ruminação acerca de variados cenários, irrealistas mas tantas
vezes imaginados que vão sendo progressivamente aceites como verdadeiros. Estes “filmes”
consomem muitos recursos e acabam por tornar ainda mais rígida uma leitura da realidade
A vida, para estas pessoas, pode ser sentida como um campo de batalha entre duas
necessidades. Por um lado, desejam ser aceites, amadas, perfeitas, capazes, infalíveis – sobre
-humanas!, condição para se amarem e se aceitarem a si mesmas, pelo que vivem desfasadas
de si próprias e do seu presente, adiando as situações que levam ao confronto com a sua
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própria vulnerabilidade e humanidade; por outro lado, desejam profundamente desligar este
alarme desgovernado que dispara sem razão real, e que acaba por influenciar a sua experiên-
cia interna e as relações com os outros.
Anseiam aceder a uma vivência de paz e descontracção, permitindo-se viver o mo-
mento e o prazer, usufruir da vida e não apenas projectá-la na mente. Muitas vezes não sa-
bem como o fazer, remetendo essa possibilidade para um futuro qualquer. Enquanto a sua
vida não for o seu mais importante projecto, vão mantendo a experiência interna de tensão
e ansiedade.
Então, como controlar este alarme? Como regulá-lo para se activar apenas quando e
Em vez de tentar controlar tudo, é mais eficaz ser selectivo e aprender a gerir o que
realmente importa. Antes de mais, controle a respiração. Sabia que o seu corpo reconhece
pistas como o ritmo a que respira e a cadência a que o faz, associando a respiração calma
e lenta a uma diminuição da tensão muscular e da ansiedade? E que pode ensinar os seus
músculos a relaxar?
Muitas vezes, na consulta de Hipnose Clínica, é por aí que começamos a instalar a cal-
ma e tranquilidade necessárias para as mudanças construtivas. Na nossa vida, muita da nossa
realidade é condicionada e resulta de escolhas nossas – então será essa a primeira escolha,
respirar lenta e profundamente, preparando o corpo para uma diminuição da tensão e dei-
xando que o relaxamento físico se instale progressiva e agradavelmente.
Assim, poderá aceder a um estado tranquilo e adequado para trabalhar os seus pensa-
mentos, crenças e memórias. É que a resposta física de relaxamento é incompatível com um
estado de tensão. O nosso corpo e a nossa mente são um todo e juntos podem efetivamente
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Portanto, poderá focar-se em pensamentos que sejam fonte de segurança e confiança
realista, aceitando os outros e deixando-os ir. O seu foco e atenção alimentam a sua experiência
e pode escolher quais os pensamentos com que quer desenvolver a nossa vida.
Às vezes os pensamentos que trazem ansiedade provêm de experiências do passado. São
uma espécie de lentes, uns “óculos” que moldam os acontecimentos, tornando a percepção de-
les como meras repetições de experiências anteriores e levando à interpretação errónea de que
nada pode mudar. E como seria se esses óculos mudassem? Muita da narrativa interna se trans-
Os pensamentos e memórias trazem consigo emoções que, quando são difíceis de gerir,
levam a uma maneira de ver a vida muito aquém das reais possibilidades. Quando as emoções
não são compreendidas e postas em pensamento, ficam por elaborar e manifestam-se como
sensações ou impressões vagas no corpo, associadas a prazer ou desprazer. Todo este sistema
interage e se associa para gerar a experiência total. Como mudar o que não reconhecemos?
É, pois, necessário dar nome ao que sentimos, para o pensamento nos ajudar a identi-
ficar a emoção e para nos darmos conta se esta é ou não saudável e ajustada à situação. No
fundo, trata-se de reconhecer para ir processando e moldando a nossa experiência, percepção
e comportamentos.
Quando aprende a reconhecer um sentimento e o seu significado, está a permitir-se criar
toda uma série de possibilidades. De repente sentir aquilo já não é intolerável, é um sentimento
que sinaliza uma experiência que podemos ou não querer repetir e que conseguimos pôr em
p alavras, comunicar e partilhar com os outros, ajudando-nos a dar-lhe sentido.
Libertarmo-nos da ansiedade a mais implica muitas vezes o poderoso exercício de aceita-
ção do passado e de curiosa imaginação face ao futuro. A aceitação da realidade tal como ela é,
naquilo que não é possível a cada um mudar, a compreensão e ressignificação das experiências
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s pessoais anteriores e a colocação de objectivos realistas para o futuro permite que cada pes-
soa se aproprie das suas escolhas e que possa agir em conformidade com elas, sentindo-se em
paz consigo. O foco no futuro que deseja ajuda também a definir os passos necessários para
trazer à realidade a sua visão.
Tanto a Psicoterapia como a Hipnose Clínica são ferramentas poderosas que poderá apli-
car na construção desta experiência, tantas vezes desejada e sonhada e que provavelmente foi
remetendo para um futuro qualquer. Agora é o tempo de se dar paz, confiança e de se tornar a
sua prioridade.
Marque a sua consulta e dê os seus passos neste caminho, rumo a uma vida de confiança,
tolerância realista e mudança construtiva.
Susana Gomes
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4. Ansiedade (d)e desempenho - Passar nos exames e vencer na vida
Cada vez mais chegam à consulta crianças, adolescentes e até jovens adultos que nos
escola, faculdade, em testes e exames, seja em relação ao desporto ou outras provas, aparecem
mente aberta em relação ao mundo e a si próprios. É como se vivessem num espaço limitado
na sua mente, que parece disparar respostas como “Não sou capaz!”, “Não consigo!” ou “Não
realistas possibilidades?
Acho, por vezes, que estes jovens se esqueceram de acreditar em si próprios. Ou, sim-
sinal de fraqueza.
imaginação que se ensaiam os cenários, que se vão materializando na realidade, quando são
conhecer e descobrir. O objectivo passa a ser a nota positiva no teste, no exame, como se essa
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A nota deixa de ser o que é – uma avaliação num tópico específico e feedback em relação ao
trabalho realizado, passando a assumir a dimensão de um rótulo da sua capacidade e inteligên-
cia, do seu valor humano.
Quem espelha o potencial destes miúdos? Quem é que pensará o verdadeiro suces-
so com estes jovens? O que será, para cada um, o sucesso?
Parece claro que nesta lógica imediatista, o sucesso é ter boas notas/ser bom num des-
outros. Para os adultos, será seguir o plano até conseguir o trabalho, o dinheiro, a relação, enfim...
o que corresponder ao objectivo, sentindo-se seguro das suas competências. Essa característica
fica associada à pessoa e à sua identidade. Qualquer situação que possa desafiar a pensar dife-
rente, experienciar, pode pôr em causa esta noção de si e, naturalmente, a pessoa vai deixando
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Sucesso e Desempenho: Um caminho de dentro para fora
Tudo isto não é claro, não é uma nota num cabeçalho nem um resultado numa pauta, é
uma emoção positiva e entusiasmo que vão crescendo por dentro até se materializarem no
exterior.
A questão é: quando é que esta pessoa, e quem nos lê, vai começar a criar o seu filme,
na sua mente? O filme certo para si, o que o impulsiona para a confiança e realização plena?
O que poderá estar no seu caminho? E quais as ferramentas que já tem para desenhar o en-
Aí, as acções são focadas, tudo é ensaiado ao pormenor até ser fluído e as persona-
gens são trabalhadas para que a acção se traduza na certeza da competência e do empenho
necessário para o desempenho pretendido. Nesse filme, a segurança é tanta que todos sa-
bem o que fazer e para quê. Com essa confiança plena, as tarefas cá fora são a face visível da
segurança interna, que acontecerá também noutras áreas da vida.
Fica feito o convite, para que não se conforme com um filme que não é o seu. Marque
a sua consulta e juntos vamos traduzir potencial em resultados, vencendo a ansiedade para
passar nos exames e, sobretudo, nos desafios da sua vida.
Susana Gomes
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5. Ansiedade e Auto-Estima - Onde se cruzam?
O medo que sentimos e projetamos para o futuro, antecipando que algo vai correr
d izer que a ansiedade é uma das perturbações psicológicas com maior prevalência,
t endo em conta que hoje os nossos níveis de ansiedade se encontram acima do que é
quentemente, físico.
É importante salientar que nenhuma emoção ou sentimento são negativos por si,
sendo todos eles, positivos e negativos, sinalizadores do que estamos a percecionar atra-
v és dos órgãos dos sentidos, contendo informação valiosa para a nossa adaptação ao
e a possibilidade de termos uma vida feliz. Acabamos por ficar num estado de alerta,
A ansiedade pode tornar-se uma prisão pelo ciclo eu a mantém pois tendencialmen-
te começamos a evitar ir aos mais variados locais, fazer o que gostamos de fazer, privar-
nos de determinadas situações, para não entrar em contacto com os sintomas desconfor-
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Como ultrapassar a ansiedade?
Medicação
Pode ser útil em alguns casos em que a sintomatologia não permite que a pessoa tenha
mentos automáticos.
Terapia
A ansiedade é muito mais que os sintomas físicos que se sente. Tem todo um ciclo que
mentos associados.
É fundamental perceber:
- Quando?
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Sugestões para lidar com a Ansiedade
truímos novos significados que não alimentam as crenças que mantêm o ciclo da ansieda-
de = novas oportunidades.
Permite que sejam experienciadas novas sensações além da tensão e desconforto que a
ansiedade provoca.
Atenção plena, estar no momento. Exercícios como tomar banho, comer, prestando aten-
contacto consigo e a valorizar a magia de viver atento ao momento presente e não focado
no futuro.
5. Aceitação e ação
6. Exposição
p erigo e a identificação dos recursos internos para lidar com determinada situação ou
emoção.
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Baixa AutoEstima
grupos de pares…
À medida que nos desenvolvemos descobrimos o nosso valor pessoal e em que é que
somos importantes para o mundo.
Quando este processo não ocorre como esperado, dá origem a crianças\adultos\ado-
• Sentimento de inadequação
• Crenças auto-sabotadores – não sou capaz
• Não reconhecer ou acreditar no seu valor pessoal e potencialidades
• Pessimismo, negatividade, falta de confiança em si ou nos outros e na vida,.
• Não se sentir merecedor de respeito, amor
• Assumir culpas pro tudo o que acontece ou tentar encontrar um culpado para tudo
o que acontece
• Não criar objetivos= mantem o padrão de nada de bom me acontece
• Comportamento de Submissão ou agressividade
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• Não ter iniciativa
• Medo de não ser aprovado
• Ver-se demasiado através dos olhos dos outros
• Perfecionismo
Processo terapêutico:
mais positiva”
Não deixe que o seu olhar negativo sobre a vida se torne a sua realidade permanen-
te. Todos passamos por momentos bons e menos bons, contudo, a forma como lidamos
com eles irá moldar a nossa realidade. Está nas suas mãos viver a realidade que deseja,
l i bertando-se do fardo do passado, vivendo um presente mais satisfatório e confiando
num futuro feliz.
Seja responsável pela sua vida. Faça sempre por querer ser tudo aquilo que pode
s e r. Não se limite. Marque a sua consulta. Não deixe para amanha o que pode resolver
hoje. A vida não espera por si. Sabemos como o ajudar a ultrapassar estes desafios. Está
nas suas mãos fazer diferente.
Catarina Martins
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6. Quando te consomes mais do que é preciso, o corpo é que paga!
Sandra Fonseca
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7. 8 Formas de transformar a ansiedade em energia positiva
Primeiro de tudo, é importante salientar, que a ansiedade não é uma doença. A ansie-
dade é uma resposta biológica do nosso organismo, a um perigo real ou imaginário. No en-
tanto, quando esta é excessiva e não controlada, todo o seu corpo físico e emocional sofre:
Pode ficar sem energia, pode ficar paralisado, a sua produtividade baixa, a sua saúde deterio-
ra-se e a sua criatividade fica bloqueada.
Deixo-lhe de seguida, 8 sugestões, que acredito que vão ajudá-lo bastante, em lidar com a ansiedade:
soas que sentem muita ansiedade, relatarem que sentem falta de ar. O curioso, é que esta sensa-
ção não é provocada por falta de ar nos pulmões, mas sim, por ar a mais.
O seu corpo está a sentir-se em perigo e então vai fazer um esforço para ter muito ar
disponível, de forma a que você possa fugir, ou lutar, face a essa situação de perigo (Real ou
imaginária).
O padrão normal da nossa respiração é lenta, na qual é usada a parte inferior dos nossos
pulmões. Em tempos de stress, nós começamos a respirar, usando as partes mais superiores dos
Quando você sentir-se tenso, ou observar uma mudança de padrão na sua respiração,
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Comece por tomar uma respiração longa e lenta. Inspire pelo nariz e concentre-se em
encher totalmente os seus pulmões, encha primeiro a parte inferior dos seus pulmões, usando
o diafragma e concentrando-se na dilatação da zona do seu estômago, e continue a encher
os seus pulmões de ar, até sentir as partes mais superiores dos seus pulmões cheios, ou seja,
até sentir o seu peito dilatado.
Segure a respiração por um momento e depois expire lentamente pela boca. Enquanto
você expira, o foco deve estar em relaxar os seus músculos, onde você carrega a sua tensão.
Praticando várias vezes, este tipo de exercícios de relaxamento, você irá tornar-se mais
consciente das suas tensões musculares e de outras sensações físicas causadas pela ansie-
dade. Desta forma, fica a conhecer melhor o seu corpo, e fica mais atento para dar conta de
quando o seu corpo começa a exibir manifestações de ansiedade. Assim, poderá trabalhar a
sua ansiedade antes que esta escale, evitando assim a ansiedade crescente em espiral e fora
do controlo.
Por muito que a nossa mente nos queira ajudar, muitas vezes, principalmente quando
estamos ansiosos e deprimidos, os processos que nela se desenvolvem, só atrapalham. Muitas
v ezes até, são as próprias espirais de pensamento, que acabam por ser factores desenca-
deantes, de mais stress e ansiedade.
Isto não acontece para nos atrapalhar, mais uma vez, é apenas uma resposta do nosso
corpo a um perigo real ou imaginário, mas a verdade, é que a maior parte das vezes, quando
estamos ansiosos, os nossos pensamentos não nos ajudam em nada.
Então é fundamental você parar esses processos. Quase como fazer um “restart” ao
seu computador mental, para parar esses processos de “loop”, de forma a poder voltar a pen-
sar normalmente.
Então como se faz isso? Engane a sua mente. Force para se desconcentrar dos seus
pensamentos para parar esses processos. Foque-se em sensações físicas, tais como: fechar
um punho e apertar com força essa mão, para depois, de forma controlada, ir relaxando os
músculos dessa mão, e sentir o bem estar do relaxamento; encolha os dedos dos seus pés,
dentro dos seus sapatos, ou mesmo descalço num tapete ou numa alcatifa, para sentir uma
sensação boa de relaxamento; ao respirar, usando o exercício acima, imagine o ar que inspira
de cor azul, e o ar que expira de cor vermelha etc…
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O importante é você não acreditar nos pensamentos que está a ter nesse momento de
ansiedade e conseguir parar essa espiral de pensamentos ansiogénicos.
Continue a questionar-se até que a situação fique bem clara para si e o desafio fique
colocado na devida perspectiva.
Pergunte-se também: «Qual é a pior coisa que pode acontecer?» Esta pergunta irá
ajudá-lo a perceber, que o problema ou a situação, provavelmente, não é tão trágico, quanto
parece.
Quando você se sentir consciente da situação e dos passos que terá que fazer para a
resolver, irá sentir-se também mais competente e com mais controlo sobre a situação, o que
irá aliviar muita ansiedade e tornar a situação mais leve, para que você possa começar a agir,
no sentido de a resolver.
Quando estamos a resolver um luto na nossa vida, temos sempre que passar por 5 fa-
ses: Negação, Raiva, Tristeza, Negociação e, finalmente, a Aceitação.
Quando lidamos com problemas que nos causam ansiedade, muitas vezes passamos
também por estas 5 fases, e outras tantas, ficamos encalhados numa delas.
É comum, quando a pessoa lida com um problema ansiogénico, ter a tendência para
negar o problema, focando-se noutras coisas, ou ficar revoltado ou triste com a situação. E
p or muito que seja importante sentirmos, na emoção, os nossos problemas, enquanto não
chegarmos à fase da aceitação, à fase do “eu tenho um problema com isto”, não começamos
realmente a resolver esse problema.
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Sabia que a palavra “responsabilidade”, significa “capacidade de resposta”? Pois é! En-
quanto você não se responsabilizar pelo problema que o aflige, não irá pôr em marcha, a sua
capacidade de resposta à situação.
Basta fazer o esforço, para a transição dos seus pensamentos auto-destrutivos e viti-
mizantes, tais como, “Porquê eu?” ou “Porquê a mim?”, para pensamentos focados nas so-
luções, para ter de volta um sentimento de controle necessário, para conseguir lidar melhor
com a situação.
Na verdade, nada se controla nesta vida e quanto mais cedo conseguirmos lidar paci-
ficamente com essa realidade, mais felizes iremos ser. Mas quando estamos ansiosos, ajuda
bastante, conseguirmos criar a sensação que conseguimos controlar minimamente as situa-
ções. E isso faz-se, policiando e alterando a nossa forma de pensar sobre a situação.
6- Agir
fazer, para lidar com a ansiedade, é agir. Fazer algo para uma possível solução, faz com que
tudo mude.
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Se você não tomar medidas para resolver
negativo da ansiedade.
Uma vez que você já pensou em todas as possíveis soluções e opções para lidar com
o problema, está na hora de agir. Com base em todas as suas ideias e outras informações,
escolha uma solução e comece a fazer as tarefas necessárias para alcançar esse objectivo.
A parte mais difícil sobre a tomada da ação é o medo do fracasso. Confie que você fez
a melhor decisão no momento com base em todas as informações que você teve.
É fácil olhar para trás e ver as coisas de forma diferente, mas olhando para trás não vai
ajudar. Até porque, lá atrás, com os recursos e os dados que você tinha, provavelmente teria
decidido da mesma forma. Uma vez que você tome uma decisão, esteja confortável com ela,
Olhando para trás, você arrepende-se mais das coisas que fez, ou das coisas que dei-
Não tenha medo de falhar. Quanto mais você se arriscar a falhar na sua vida, mais você
Você tem feito o seu trabalho de se questionar, pensar em soluções e agir no sentido
de resolver as situações. Quando você trabalha os seus desafios desta forma, com as melho-
Mesmo que não seja o resultado que você esperava, é o resultado que era para ser. In-
dependentemente do resultado, há sempre uma lição a aprender. Aprenda essa lição, use-a,
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Não há necessidade de sucumbir aos efeitos da ansiedade, do stresse e da preocu-
pação. Uma vez que você reconhecer isso dentro do seu peito, poderá começar a fazer
coisas, no sentido de lidar com, e resolver, esses problemas. O objetivo é fazer alguma
coisa de forma a não ficar paralisado com a ansiedade. E lembre-se, uma otima forma de
Miguel Gonçalves
Diretor Clínico no Learn2be
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8. Conclusão
A ansiedade não é uma doença, mas sim uma sinalização do nosso corpo de que temos
de fazer algo, tomar alguma decisão, ganhar novos recursos, ou mudar algo em nós, como os
nossos hábitos por exemplo.
O problema é quando a pessoa se entrega ao sintoma e não faz o trabalho que se tem
de fazer para ultrapassar essa situação.
A roda já está inventada, as questões de ansiedade não são um mistério, há ações mui-
to práticas que se podem ter para resolver estas questões, e o primeiro passo é procurar um
serviço onde, acompanhada, a pessoa aprende a usar as suas ansiedades a seu favor.
Aqui no Learn2Be, somos especialistas também nesta temática, mas o primeiro passo
é sempre da pessoa.
As pessoas têm sempre muita resistência em marcar consulta, é normal. É preciso co-
ragem para iniciar estes processos de auto-conhecimento e de Desenvolvimento Pessoal. Mas
os resultados são sempre fantásticos.
Coragem para este seu primeiro passo. Estamos cá para o(a) ajudar na sua caminhada.
Seja a personagem principal da sua vida e a melhor versão de si próprio(a)! A vida não
espera por ninguém!
Ma r q ue a sua c onsulta
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