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Herbety Fernandes
Psicólogo 06 - 131314
Responsabilidade Exagerada
Importância Exagerada em pensamentos
Importância demasiada em controlar pensamentos
Exacerbação do Risco
Intolerância à incerteza
Perfeccionismo
TERAPIA DO TOC
É preciso encontrar e compreender o início de tudo, quando se iniciaram os
sintomas obsessivos compulsivos, se foram desencadeados por fatores externos,
quais ruminações cognitivas estão envolvidas no desenvolvimento dos sintomas
obsessivos compulsivos. Com o decorrer das sessões compreende-se os tipos de
compulsões, quais os rituais envolvidos no alívio, qual a relação com os
pensamentos obsessivos, quais pensamentos automáticos surgem e baseado em
quais crenças disfuncionais.
Quando a compreensão estiver clara, psicólogo e cliente trabalharão na
técnica de Exposição e Prevenção de Resposta (EPR), e paralelamente na
correção de crenças distorcidas. Esta etapa do processo terapêutico vai na
contramão do que a pessoa está habituada a fazer para aliviar seus pensamentos.
Os PENSAMENTOS INDESEJÁVEIS que são evitados pela pessoa serão
"PERMITIDOS", ou seja, serão evocados intencionalmente. Já os
COMPORTAMENTOS COMPUSLIVOS que são manifestos para alívio das
obsessões, serão "PROIBIDOS". Desta forma a pessoa perceberá a desconexão
entre seus comportamentos compulsivos e suas obsessões.
Outra técnica de grande valor é o Diário de Sintomas Obsessivos
Compulsivos, onde o objetivo é a pessoa identificar ao longo do dia, ver quais
horários, situações e locais nos quais a mente é invadida pelas obsessões e há a
necessidade de executar algum comportamento compulsivo. Esta técnica é de valor
pois podemos compreender os gatilhos envolvidos nas obsessões e a pessoa
desenvolve o hábito de monitorar seus pensamentos, já que por muito tempo, os
pensamentos da pessoa com TOC foram automáticos e fora de controle.
TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO
O desenvolvimento de estresse pós traumático vem de fatores como
gravidade, duração e proximidade da exposição da pessoa ao evento traumático. A
falta de apoio social é um fator de risco para o desenvolvimento deste transtorno, já
que sem suporte, a pessoa se sente só, sem saber onde se apegar.
NEUROBIOLOGIA DO ESTERSSE PÓS TRAUMÁTICO
Pensamento intrusivos, pesadelos e flashbacks são sintomas perturbadores
recorrentes do Transtorno de Estresse Pós Traumático, e marcam a falha da
memorização traumática no sujeito, mantendo assim o transtorno. As partes do
cérebro envolvidas no processamento nas memórias de medo são a amígdala,
córtex pré frontal e hipocampo. Lembrando que a amígdala é responsável pelo alerta
de perigo e impulso das emoções como o medo; o córtex pré-frontal é fundamental
para nosso censo crítico, raciocínio, atenção e etc. O hipocampo está relacionado
com nossas memórias.
Como seria esta circuitaria no estresse pós traumático? O choque causado
frente a algo que lembre o evento traumático, leva o córtex pré-frontal a ter sua
ativação baixada, ou seja, raciocinar que aquilo estimulo ali não tem relação com o
que você passou, fica difícil. A amígdala procura pistas sensoriais de coisas
relacionadas ao seu trauma, enquanto o hipocampo guarda as recordações do que
foi vivido. Para haver um controle dos medos disparados pela amígdala, o córtex
pré-frontal precisa ser estimulado a analisar friamente o presente e o ambiente onde
você está, e conseqüentemente influenciar o hipocampo a armazenar novas
memórias, onde as coisas tem ocorrido bem. Por mais que as memórias do evento
traumático permaneçam, elas perderão sua intensidade e influência para com o
sujeito. Córtex Pré-Frontal e Hipocampo reestruturados conseguem controlar de
forma mais efetiva a amígdala, e assim, conseqüentemente, o pavor no estresse pós
traumático ficará cada vez mais sob controle.
EXEMPLO - Digamos que você foi vítima de um acidente de carro, e após
isso, sempre que escuta uma freada ou entra em um carro, sua mente já te
transporta para as mesmas sensações de quando sofreu o acidente. Perguntas para
reflexão ajudam a cognição a digerir melhor a situação que já passou:
do estímulo temido - coisas que podem levar sua integridade física a correr
perigo, como algum animal feroz, uma pessoa agressiva, veículo em alta
velocidade, etc.
das respostas verbais, fisiológicas e comportamentais - no medo falamos
aceleradamente ou chegamos até mesmo a gritar. Nosso corpo aumenta os
batimentos cardíacos, aumenta nosso suor e freqüência respiratória, nos
levando a fugir, tremer ou ficar com músculos tensionados.
dos significados destes estímulos - qual perigo o estímulo trará.