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e-book

COMO MANTER o
EQUILÍBRIO EMOCIONAL
QUANDO AS COISAS NÃO
ESTÃO FAVORÁVEIS.
QUEM SOU EU

Sou o Thiago Souza (CRP 05/59015), desde 2014


venho me dedicando ao estudo da mente humana
e seus comportamentos, e quanto mais adquiro
conhecmento mais apaixonado estou pelo
desenvolvimento humano em todos os seus
aspectos. Minha experiência na área de Psicologia
foi com ênfase em Psicologia Cognitiva-
comportamental, Avaliação Psicológica e Psicologia
Organizacional e do Trabalho, atuando
principalmente como Psicólogo Clínico e mentor de
carreira.

Minha missão enquanto profIssional é, através dos


métodos científicos, estudar aquilo que influencia o
seu modo de pensar, sentir e agir e trazer estratégias
de intervenção para que você consiga superar suas
queixas. Além disso, ajudo pessoas a superar crises no
relacionamento, problemas de ansiedade, estresse,
medo, depressão, distúrbios alimentares, abuso de
substâncias, dificuldades sexuais e outros transtornos.

Aqui nesse e-book você encontrará métodos e


dicas que irão te auxiliar a regular suas emoções e a
enfrentar seus dilemas em tempos de crise.

Me acompanhe:
www.souzapsicologia.com.br
@souzapsicologia
introdução

Se você está lendo esse e-book, de duas uma: ou


você já me conhece e gosta do meu trabalho, ou
possivelmente, não esteja em um dos seus melhores
dias e deseja encontrar um equilíbrio emocional.

Mas, não há problema nisso, na nossa vida por muitas


vezes somos surpreendidos com situações
embaraçosas que mexem com nossas emoções e
nos tiram totalmente do eixo. Quantas vezes você já
não imaginou que não conseguiria mais suportar
uma determinada situação? Quantas vezes já não se
sentiu tão ansioso(a) que pensou que poderia
explodir? Ou quantas outras vezes já não se sentiu
tão angustiado(a) que não conseguia fazer nada
além de se sentir a pior pessoa do mundo?

Constantemente, recebo
pessoas sofrendo com
coisas semelhantes a
essas no meu consultório,
sendo assim, decidi
escrever esse e-book
para que você e tantas
outras pessoas possam
encontrar pelo menos
uma mostra de luz em
meio a esse turbilhão de
sentimentos. Uma
ressalva, porém, antes de
iniciarmos: nada aqui
substitui a psicoterapia!
Para começar, gostaria de lhe dizer que as nossas
emoções e comportamentos sofrem influência direta
daquilo que pensamos. Na verdade, nós sentimos
aquilo que pensamos. Eu sei que você pode virar
para mim e dizer: “Ah Thiago, mas eu não penso em
nada quando estou nessa situação... minha vontade
é só de sair correndo e gritar de desespero...”, como
eu já ouvi de diversas pessoas. A grande questão é
que existem modelos de pensamentos tão
automatizados em nós que muitas vezes não nos
damos conta de que eles estão ali.

Como por exemplo, vou citar algumas das nossas


principais distorções cognitivas, que são como lentes
de contato que ao coloca-las passamos a enxergar
os outros, a nós mesmos e o mundo a partir dessa
ótica:

Filtro negativo - aqui a pessoa foca somente naquilo


que há de ruim e esquece o que existe de positivo.
Podemos tomar como exemplo, um momento de
quarentena, onde você foca apenas em não poder
sair de casa e esquece de que muitas vezes você só
queria estar na sua casa e fazer algo que se sentisse
confortável.

Catastrofização – Aqui você entende que algo é


terrível demais para que você consiga suportar. Por
exemplo, uma demissão.
Predições do futuro - Consiste em você supor que
algo de ruim poderá acontecer, sem mesmo ter
evidências que afirmam isso. Por exemplo, supor que
devido a uma crise as coisas nunca mais serão como
antes.

Generalização – A pessoa tende a pegar um evento


isolado e torná-lo como parâmetro para todos os
outros. Um exemplo clássico é, se eu não consegui
uma vez, então não conseguirei nunca mais.

Comparações injustas – Aqui é estabelecido


padrões irreais e/ou superiores que diferenciam
totalmente da realidade do sujeito.

Raciocínio emocional – Você presume que os


sentimentos são evidências reais sobre os fatos. Por
exemplo, “sinto que aquela pessoa é falsa, logo isso
é verdade”.

Pensamento dicotômico – É o famoso tudo ou nada,


aqui a pessoa considera a vida a partir de duas ideias
cristalizadas. Por exemplo, se ninguém me elogiou,
então não sou bom o bastante.

Maximização e minimização – Você é levado a dar


uma supervalorização a suas falhas e eventos ruins e
desqualificar todos os acertos e positividades.
Incapacidade de refutar - ocorre quando o sujeito
nega todas as evidências que contradizem o
pensamento disfuncional.

“Os deverias” – Sabe aqueles momentos em que


você gasta toda sua energia pensando naquilo que
acredita que deveria ter feito e esquece de notar o
que é possível fazer?

Essas são apenas algumas dentre várias distorções


que podemos ter. Talvez você tenha ficado
abismado e se identificou com todos, relaxa. Como
dizia uma professora minha: “o problema é quando
você fixa só em um que aí a gente fecha
diagnóstico.”

Agora falando sério, o objetivo de colocar tudo isso


aqui é para que você consiga ficar atento sobre a
irracionalidade de muitos dos nossos pensamentos,
grande parte deles podem ser irreais e sem razão de
existir, mas ainda assim o alimentamos. Vamos fazer
uma atividade? Liste aqui pelo menos cinco
pensamentos disfuncionais que você vem tendo nos
últimos dias e em seguida, pense em respostas
alternativas para eles.

Vou deixar um exemplo para te ajudar...


pensamento reposta mais
funcional
Essa situação ruim nunca terá fim. Já vivenciei muitas outras situações difíceis e
no final elas passaram, talvez isso dure apenas
por mais algum tempo e já vai passar.

Como eu falei no início, talvez você esteja


enfrentando dias difíceis, mas eu queria te encorajar
a buscar um novo olhar para tudo isso. Que tal tentar
tirar alguma coisa boa disso tudo? Dentro da
Psicologia positiva, nós aprendemos que existem dois
estilos atributivos, ou seja, formas de analisar uma
situação:

PESSIMISTA
VÊ O PROBLEMA COMO ABRANGENTE,
PESSOAL E PERMANENTE.

OTIMISTA
ENXERGA COMO ESPECÍFICO,
IMPESSOAL E TEMPORÁRIO.
É importante que você saiba isso, porque quando
você tende a pensar no modelo mais pessimista,
facilmente, acreditará que os problemas que
ocorrem na sua vida são por sua culpa, só
acontecem com você e não vão acabar nunca.
Com isso, será difícil não ficar com a sua autoestima
e autoconfiança lá embaixo.

E ai chegamos onde eu desejava, é importante que


você cheque melhor os seus pensamentos, vamos
estar mais atentos a forma que estamos pensando e
deixo aqui aquela pergunta clássica que talvez você
já tenha ouvido no consultório: “Qual a evidencia de
que isso é uma verdade absoluta?”, “De que outra
maneira você poderia enxergar tudo isso?”

Costumo dizer, meu caro leitor, que o


sofrimento aponta para uma
necessidade de mudança e
ressignificação, mas é impossível que
isso ocorra sem que antes você
reconheça onde está e o que pode
ser feito para chegar onde gostaria
de estar. Aceitar a realidade como
ela é não impede você de se
comprometer com a mudança, na
Psicologia chamamos isso de
aceitação e compromisso. Você
consegue perceber o cenário, valida
suas emoções e se permite sentir,
mas está comprometido em buscar
soluções para os problemas que
estão emergindo naquele cenário.
Agora que você compreendeu um pouco mais
sobre essa relação entre os nossos pensamentos e as
nossas emoções, para finalizar esse e-book e não o
tornar um livro, gostaria de apresentar algumas dicas
práticas para que você tente colocar em cena
durante os dias difíceis.

1) Abra espaço na sua vida para reflexão e autoconhecimento, permita se


conhecer melhor. As vezes investimos tanto nos outros e pouco em nós mesmos.
Quando foi a última vez que você fez algo por você? O que te deixa feliz?

2) Busque equilíbrio na vida, não precisa ser tudo a ferro e fogo.

3) Esteja atento aos sinais do seu corpo, ele fala muito. As emoções e
pensamentos ignorados tornam-se reações fisiológicas, como uma forma de
alerta para que você perceba que algo precisa ser feito.

4) Invista em atividades que lhe dão prazer.

5) Trabalhe sua gratidão, a ciência já nos afirmou a importância disso nos nossos
dias. Que tal reservar um momento do dia para ser grato por algo?

6) Organize o seu tempo, planeje suas atividades, seja sua prioridade.

7) Ao invés de só focar no problema, busque soluções para eles. Tente encontrar


respostas mais eficazes e adequadas para os seus pensamentos.

8) Faça terapia! Por muito tempo, havia um certo preconceito em relação a


quem busca ajuda psicológica, já hoje, eu e você sabemos que é algo
necessário e todos poderiam usufruir disso em algum momento da vida.

9) Naqueles momentos em que parece que sua mente está tão cheia de
pensamentos que você não sabe o que fazer tente passá-los para um papel,
faça checklists, isso poderá te auxiliar a organizar melhor suas ideias.

10) Controle sua respiração. Faça o que chamamos de respiração


diafragmática: puxe o ar lentamente pelo nariz, segura por alguns segundos e
solta pela boca.
Essas são apenas algumas possibilidades de estar te
auxiliando na sua regulação emocional. Caso você
tenha dúvidas ou perceba que precisa de alguma
ajuda especifica não se intimida, entre em contato
comigo. Eu terei o prazer de lhe ajudar. Mas antes,
coloque na caixa abaixo ideias e insights que você
teve durante a leitura desse e-book e atividades que
você possa fazer por você e para você.

ideias

THIAGO SOUZA | PSICÓLOGO


CRP 05/59015 | @souzapsicologia

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