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JÚLIO GONÇALVES ANDRESSA JULIANA

PSICÓLOGO - CRP-12/17614 PSICÓLOGA - CRP-12/19715


BEM VIND@S!

Olá Psi!

Estamos muito contentes em te ver acessando esse conteúdo! É sinal de que já passamos
algumas horas juntos discutindo sobre técnicas e ferramentas para psicoterapia.

Bom, queremos fazer uma breve reflexão a partir de um ditado muito comum, que é: quem
não tem cão caça com gato. Garanto que você já ouviu né? Nós, particularmente, temos uma
posição diferente frente a esse ditado, que é: só caça com gato quem não se prepara para a
caçada.

Brincadeiras a parte, mas vai me dizer que isso não tem nada a ver com a psicologia? Sim,
tem e bastante. Por trabalharmos diretamente com fenômenos complexos e, mais ainda, que
envolvem a vida de outro ser humano, a preparação é algo essencial. Quando falamos de
preparação estamos falando de repertórios, habilidades, acesso às ferramentas,
flexibilidade cognitiva, planejamento, aplicação, testagem, monitoramento, retestagem, e
uma série de fatores que envolvem essa área tão linda que é a Psicologia Clínica.

Para isso, a capacitação é importante demais. Ousamos dizer que esse é o nosso maior
legado como psicólogos: estudar, estudar e estudar (e muito). Ficar de olho nas novas
pesquisas científicas, nas tendências, nos recursos, nas novas teorias e paradigmas em
psicologia, dentre outros. É só assim que conseguiremos aprimorar nossa prática e alcançar
nosso objetivo como profissionais: gerar autonomia, autoeficácia e sentimento de
independência nos nossos clientes.

Use esse material com toda responsabilidade do mundo e se atualize sempre que possível,
pois esses são nossos principais valores como psicólogos.

Desejamos muito sucesso a você colega Psi.

Júlio e Andressa.

RESPONSABILIDADE E DIREITOS AUTORAIS

Todas as informações contidas neste e-book resultam de pesquisas bibliográficas e


experiências pessoais advindas dos processos de avaliação e intervenção que realizamos
como psicólogos. Os dados, as informações e as orientações aqui inseridas, foram possíveis
através de um substancial esforço para garantir a precisão e qualidade das mesmas, desde
que seguidas conforme instruídas. Estas foram coletadas a partir de extensas leituras
embasadas em livros e artigos científicos de psicologia conforme orientação da Society of
Clinical Psychology Division 12 of the APA (https://div12.org/), assim como por meio do
registro dos resultados práticos de nossos casos clínicos.

Os nomes de marcas, produtos e serviços mencionados neste e-book são propriedades de


seus respectivos donos e são usados apenas como referência. Além disso, em nenhum
momento há a intenção de difamar, desrespeitar, insultar, humilhar ou menosprezar você
leitor ou qualquer outra pessoa, cargo ou instituição. Caso qualquer escrito seja
interpretado dessa maneira, eu gostaria de deixar claro que não houve intenção nenhuma de
nossa parte em fazer isso. Caso você julgue que alguma parte deste trabalho seja de
alguma forma desrespeitosa ou indevida e deva ser removida ou alterada, você pode entrar
em contato diretamente conosco pelo e-mail: contato@coscienzapsicologia.com.br

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conteúdo em sites, blogs, jornais ou quaisquer outros veículos de distribuição e mídia.
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SUMÁRIO

RECURSOS DE PSICOEDUCAÇÃO

1. Psicoeducação Vieses Cognitivos


2. Categorização dos pensamentos

RECURSOS DE REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA

3. Personas de Treino
4. Exame de Evidências
5. Registro de Pensamentos disfuncionais (RPD)
6. Checklist de Manejo da Crítica
7. Contestação da Leitura Mental
8. Contestação da Adivinhação do Futuro
9. Contestação da personalização
10. Contestação da Catastrofização
11. Contestação da Rotulação
12. Contestação da Abstração Seletiva
13. Exame e Contestação de Afirmações do tipo "Deveria"
14. Custos e Benefícios do Progresso e da Perfeição + Progredir em vez de Tentar Perfeição
15. Transformação de Crítica de Desapontamento em Curiosidade
16. Decisões pelo Self Atual e Futuro
17. Escolhas de Risco versus Risco
18. Pensamentos versus Realidade
19. Possíveis Desfechos
20. Preocupações produtivas e improdutivas
21. Comparações com Ponto zero
22. Despolarização das Comparações
23. Técnica da seta Descendente e Nova Crença Nuclear
24. Inventário de autoconceito
25. Refutando Distorções Cognitivas na Autoestima
26. Explorando Rótulos
27. Checklist de Manejo de crítica
28. Análise de Custo-Benefício de um Pensamento + Exame de Validade dos Custos Benefícios, no curto e
longo prazo
29. Pedido de Coisas que são importantes para mim
30. Desenvolvimento de pressupostos e regras adaptativas

RECURSOS DE REGULAÇÃO EMOCIONAL

31. Cartão de Enfrentamento para Crise de Ansiedade


32. Checklist de Manejo da Raiva
33. Reatribuição da Culpa
34. Relaxamento - Respiração Diafragmática
35. Relaxamento - Progressivo de Jacobson
36. Relaxamento - Escaneamento Corpora
37. Relaxamento Autógeno
38. Meditação Guiada - Nuvens

RECURSOS COMPORTAMENTAIS

39. Monitoramento do Funcionamento Diário


40. Mapa de Rastreio dos Valores + Plano de Ação
41. Psicoeducação sobre Tomada de Decisão + Análise das Vantagens e Desvantagens
42. Méritos e Bons Momentos
43. Plano de Segurança para Risco de Suicídio
44. Plano de Segurança para Crise de Ansiedade
45. Plano de Segurança para uso de Substâncias Psicoativas
46. Fazendo o que não quero
47. Alcançando Metas na Prática

RECURSOS DE MANUTENÇÃO DE SAÚDE MENTAL

48. Escala de Monitoramento dos Objetivos


49. Estratégia pessoais de Manejo Psicológico
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RECURSOS DE
PSICOEDUCAÇÃO
1.PSICOEDUCAÇÃO VIESES COGNITIVOS

Objetivo: Demonstrar ao paciente a relação entre as situações,


pensamentos (crenças e regras) e emoções e como isso se mantém
automaticamente ao longo da vida por meio dos vieses cognitivos.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais.

Pontos de atenção: É preciso garantir que o paciente compreenda


bem a relação entre situações, pensamentos (crenças e regras) e
emoções, pois é a base de toda avaliação e intervenção psicológica.
Reforce esses conhecimentos em toda sessão, envie esses arquivos
ou o faça o paciente anotar as informações deste recurso. Para
maiores esclarecimentos sobre Vieses Cognitivos, ler o capítulo 15
do livro “Manual de Psicologia Cognitiva”, dos autores Eysenck e
Keane (2017).

2.CATEGORIZAÇÃO DOS PENSAMENTOS

Objetivo: Categorizar os pensamentos com base na Distorção


Cognitiva.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: É importante selecionar da conceitualização


cognitiva alguns pensamentos automáticos do paciente e vinculá-los
às categorias de pensamentos, para que o conteúdo se torna mais
fácil de assimilar. Após isso, sempre que possível é interessante para
o paciente procurar identificar sozinho qual tipo de Distorção
Cognitiva costuma cometer no dia a dia.

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RECURSOS DE REESTRUTURAÇÃO
COGNITIVA
3.PERSONAS DE TREINO

Objetivo: Estimular as habilidades críticas e de contestação do


paciente.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias, após


a psicoeducação sobre o modelo cognitivo-comportamental (ver
recurso 1).

Pontos de atenção: Esse recurso é bem parecido com o Exame de


Evidências (ver recurso 4), e se difere por ser simples, direta e usar
pensamentos de uma persona (personagem). Você deve ler o caso
do persona para o paciente, informar o pensamento que irão
trabalhar e solicitar ao paciente para que investigue as possíveis
evidências a favor e contra (no caderno de anotação). Estimule a
imaginação do paciente, reforce as várias hipóteses a favor e contra
que um único pensamento pode ter, e, finalmente, reflita com ele
qual quadrante do diagrama há mais evidências.

4. EXAME DE EVIDÊNCIAS

Objetivo: Avaliar e quantificar as evidências favoráveis e


desfavoráveis ao pensamento automático para fins de garantir uma
observação acurada da realidade.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias.

Pontos de atenção: É muito importante que o psicoterapeuta utilize


uma sessão de treino para demonstrar e ensinar de que forma
preencher o formulário e fazer o cálculo de porcentagens. De
preferência, fazendo uso de personas (ver recurso 3) e/ou exemplos
de pensamentos automáticos e evidências de outros casos que o
psicoterapeuta já conhece, pois a coluna de “evidências contra”
pode se constituir em um grande desafio, afinal, lembre-se, o
sofrimento psicológico pode alterar a percepção e os insights do
paciente.

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5. REGISTRO DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS (RPD)

Objetivo: Identificar, avaliar e contestar pensamentos automáticos


disfuncionais

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de Atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação do


modelo cognitivo-comportamental, principalmente da inter-relação
entre ambiente, aspectos cognitivos-comportamentais, emocionais e
o impacto dos vieses cognitivos no dia a dia (ver recurso 1). De
preferência, aplicar essa técnica depois de ter aplicado o Exame de
Evidências (ver recurso 4), além disso, é muito importante que o
psicoterapeuta utilize uma sessão para demonstrar e ensinar de que
forma preencher o RPD, de preferência utilizando situações da vida
do paciente.

6. CHECKLIST DE MANEJO DA CRÍTICA

Objetivo: Classificar o tipo de crítica disparada e os críticos


envolvidos.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias e/ou


finais.

Pontos de atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação


sobre a tríade cognitiva e como isso pode se tornar um fator
predisponente para a sensação de estar sendo criticado. Se
possível, é viável realizar a leitura do capítulo 6 do livro “As dez
bobagens mais comuns que as pessoas inteligentes cometem”, dos
autores Freeman e DeWolf (2016). Reserve uma sessão para
executar e refletir sobre a técnica com o paciente.

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7. CONTESTAÇÃO DA LEITURA MENTAL

Objetivo: Contestar a Distorção Cognitiva de Leitura Mental

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação sobre


as Distorções Cognitivas (ver recurso 1), de modo que o paciente já
tenha aprendido a identificá-las antes da aplicação deste recurso.
Reserve uma sessão para executar e refletir sobre a técnica com o
paciente.

8. CONTESTAÇÃO DA ADIVINHAÇÃO DO FUTURO

Objetivo: Contestar a Distorção Cognitiva de Adivinhação do Futuro

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação sobre


as Distorções Cognitivas (ver recurso 1), de modo que o paciente já
tenha aprendido a identificá-las antes da aplicação deste recurso.
Reserve uma sessão para executar e refletir sobre a técnica com o
paciente.

9. CONTESTAÇÃO DA PERSONALIZAÇÃO

Objetivo: Contestar a Distorção Cognitiva de Personalização

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação sobre


as Distorções Cognitivas (ver recurso 1), de modo que o paciente já
tenha aprendido a identificá-las antes da aplicação deste recurso. Essa
técnica é similar à de Reatribuição (ver recurso 17), mas, tem um
enfoque maior no processamento cognitivo. Reserve uma sessão para
executar e refletir sobre a técnica com o paciente.

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10. CONTESTAÇÃO DA CATASTROFIZAÇÃO

Objetivo: Contestar a Distorção Cognitiva de Catastrofização

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação sobre


as Distorções Cognitivas (ver recurso 1), de modo que o paciente já
tenha aprendido a identificá-las antes da aplicação deste recurso.
Reserve uma sessão para executar e refletir sobre a técnica com o
paciente.

11. CONTESTAÇÃO DA ROTULAÇÃO

Objetivo: Contestar a Distorção Cognitiva de Rotulação.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação sobre


as Distorções Cognitivas (ver recurso 1), de modo que o paciente já
tenha aprendido a identificá-las antes da aplicação deste recurso.
Reserve uma sessão para executar e refletir sobre a técnica com o
paciente.

12. CONTESTAÇÃO DA ABSTRAÇÃO SELETIVA

Objetivo: Contestar a Distorção Cognitiva de Abstração Seletiva.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação sobre


as Distorções Cognitivas (ver recurso 1), de modo que o paciente já
tenha aprendido a identificá-las antes da aplicação deste recurso.
Reserve uma sessão para executar e refletir sobre a técnica com o
paciente.

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13. EXAME E CONTESTAÇÃO DE AFIRMAÇÕES DO TIPO
“DEVERIA”

Objetivo: Contestar afirmações do tipo “deveria”.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: O paciente pode acreditar que contestar essas


informações o fará agir de maneira irresponsável ou imoral. É possível
classificar as regras como boas e ruins, e fazer o paciente pensar se
elas se aplicam a todas as pessoas. Para pacientes que acreditam
que suas regras os estimulam a realizar mais coisas, é útil avaliar
possíveis consequências: procrastinação, evitação, ineficiência,
distração etc.

14. CUSTOS E BENEFÍCIOS DO PROGRESSO E DA PERFEIÇÃO


+ PROGREDIR EM VEZ DE TENTAR A PERFEIÇÃO

Objetivo: Auxiliar o paciente a reconhecer o progresso em vez de


esperar a perfeição.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Alguns pacientes acreditam que a autocrítica é


motivada. Nesses casos, deve-se enfatizar o foco na resolução de
problemas em vez de na autocrítica.

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15. TRANSFORMAÇÃO DE CRÍTICA E DESAPONTAMENTO EM
CURIOSIDADE

Objetivo: Ajudar o indivíduo a perceber situação desafiadoras como


uma experiência de aprendizagem, em vez de vê-la como uma
avaliação ou teste.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Aqui, da mesma maneira que na técnica de


Custos e Benefícios da Perfeição (ver recurso 16), os pacientes
podem acreditar que a autocrítica é essencial para atingir objetivos.
Deve-se ajudar o paciente a avaliar os custos e benefícios de adotar
uma atitude de perfeccionismo versus uma atitude de curiosidade e
desafio.

16. DECISÕES PELO SELF ATUAL E FUTURO

Objetivo: Inverte o foco do self atual para dar mais valor ao self
futuro.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Os pacientes podem ter dificuldade para


imaginar um self futuro. Neste caso, é preciso educar o paciente a
respeito de como esta dificuldade pode estar impactando as decisões
tomadas até então, e sobre como é importante realizar este exercício.

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17. ESCOLHAS DE RISCO VERSUS RISCO

Objetivo: Ajuda o indivíduo a ter uma visão racional pesando o risco


de decidir versus o risco de não decidir.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Alguns pacientes acreditam que, de alguma


maneira, conseguirão evitar o risco. Deve-se mostrar que há
possíveis riscos envolvidos na espera e na coleta de informações
para tentar evitar riscos.

18. PENSAMENTOS VERSUS REALIDADE

Objetivo: Ajudar os pacientes a contestar a crença de que o


pensamento é a mesma coisa que realidade.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Os pacientes podem acreditar que o


pensamento é real para ele. Neste caso, o terapeuta pode usar
técnicas para ajudar o paciente a ter um determinado pensamento e
transformar o pensamento em realidade (ex: levitar uma cadeira).

19. POSSÍVEIS DESFECHOS

Objetivo: Ajudar o paciente a diminuir o viés seletivo, imaginar um


bom desfecho e levantar o que é necessário que ele faça para que
esse desfecho se realize.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Alguns pacientes acreditam que, se há uma


pequena probabilidade de algo ruim acontecer, ele deve se
preocupar. É preciso ajudá-lo a avaliar quais são os custos e os
benefícios de se manter esse pensamento.

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20. PREOCUPAÇÕES PRODUTIVAS E IMPRODUTIVAS

Objetivo: Ajudar o paciente a distinguir entre preocupações


produtivas e improdutivas.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Alguns pacientes podem achar necessário ter


absoluta certeza para se sentirem seguros. É preciso ajudá-los a
avaliar os custos e benefícios desta exigência e considerarem porque
é plausível lidar com incertezas no dia a dia e não tolerar essas
incertezas em relação à situação atual.

21. COMPARAÇÕES COM O PONTO ZERO

Objetivo: Ajudar o indivíduo a avaliarem-se a partir do ponto zero,


revertendo padrões perfeccionistas ou injustos, focando no que de
fato obtiveram de positivo.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Alguns indivíduos podem sentir que seu


sofrimento está sendo invalidado, portanto, é necessário assinalar
que a intenção do exercício é estimular a apreciação do que é
verdadeiro e positivo na situação.

22. DESPOLARIZAÇÃO DAS COMPARAÇÕES

Objetivo: Despolarizar comparações do indivíduo, ajudando-o a


reduzir seus pensamentos autocríticos relacionados à própria
competência.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Para indivíduos que consideram necessário


esperar 100% de si mesmos, será preciso utilizar outras técnicas
como análise de custos e benefícios e exame das evidências
(relacionado à autocrítica e motivação – ver recursos 4 e 7
respectivamente).

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23. TÉCNICA DA SETA DESCENDENTE E NOVA CRENÇA
NUCLEAR

Objetivo: Identificar crenças nucleares disfuncionais, formular uma


nova crença nuclear adaptativa e examinar evidências para fortalece-
las.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Em alguns casos não será necessário formular


uma nova crença, mas sim identificar antigas crenças nucleares
adaptativas.

24. INVENTÁRIO DE AUTOCONCEITO

Objetivo: Ajudar o paciente a realizar uma autoavaliação exata para


perceber a si mesmo de uma maneira realisticamente positiva.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais.

Pontos de atenção: Quanto maior a proporção de itens negativos em


relação aos positivos, mais esforço será preciso para ajudar o paciente
a adquirir um autoconceito realisticamente positivo de si. Deve-se
eliminar toda a linguagem pejorativa e inexata quanto aos pontos
fracos e incluir tantos pontos fortes quanto forem possíveis.

25. REFUTANDO DISTORÇÕES COGNITIVAS NA AUTOESTIMA

Objetivo: Ajudar o paciente a reconhecer as distorções cognitivas que


prejudicam sua autoestima e ensiná-lo a combatê-las, a fim de
perceber as situações de maneira equilibrada, exata e auto
compassiva.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais.

Pontos de atenção: É preciso explicar as distorções cognitivas para o


paciente e ajudá-lo constantemente e identificá-las.

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26. EXPLORANDO RÓTULOS

Objetivo: Ajudar o paciente a lidar com questões relacionadas à


estereótipos que podem ter afetado negativamente a autoestima dele.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias.

Pontos de atenção: Se o paciente achar difícil responder as


perguntas, deve-se investigar a existência de crenças nucleares que
tem algum componente relacionado com como alguém do estereótipo
em questão deve ou não se comportar.

27. CHECKLIST DE MANEJO DA CRÍTICA

Objetivo: Para isso, é necessário classificar e filtrar que tipo de crítica


é essa, assim como, quais críticos estão envolvidos.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais.

Pontos de atenção: Pessoas que possuem uma tríade cognitiva


(visão de si, mundo e futuro) rígida, inflexível e distorcida, interpretam
as situações de modo seletivo, movidos pelo impulso de confirmar ou
desconfirmar suas crenças. Isso ocorre a todo instante, de maneira
que tudo pode parecer uma crítica para algumas pessoas. Isso pode
trazer alguns impactos para a rotina diária, tanto no nível emocional
(ansiedade, depressão, insegurança, frustração) e comportamental
(brigar, fugir).

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28. ANÁLISE DE CUSTO-BENEFÍCIO DE UM PENSAMENTO

Objetivo: Avaliar os custos e benefícios a curto e longo prazo de


manter uma crença.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias.

Pontos de atenção: É preciso educar o paciente de que todo


pensamento, mesmo negativo, tem algum benefício para ele (mesmo
que pareça irracional para ele). Se ele achar que as vantagens são
maiores que as desvantagens, é preciso refletir sobre a necessidade
de arcar com os custos de manter o pensamento.

29. PEDIDO DE COISAS QUE SÃO IMPORTANTES PARA MIM

Objetivo: Ajudar o paciente a considerar os aspectos positivos


existentes em sua vida, que podem estar sendo desconsiderados.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias.

Pontos de atenção: Alguns pacientes podem considerar a técnica


como algo que os invalide, principalmente após uma perda ou conflito,
pela percepção de que essa perda ou conflito é real. Para isto,
trabalhe com o paciente que essas mesmas coisas que estão sendo
trabalhadas na técnica também são reais e que não costumamos
percebê-las até perde-las.

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30. DESENVOLVIMENTO DE PRESSUPOSTOS E REGRAS
ADAPTATIVAS

Objetivo: Avaliar as vantagens e desvantagens de regras e


pressupostos desadaptativos atuais e desenvolver crenças
condicionais mais adaptativas.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias.

Pontos de atenção: Crenças centrais não são trabalhadas apenas


através de técnicas experimentais, por este motivo, é necessário
incluir como plano de ação experimentos comportamentais que
auxiliem o paciente aos poucos alcançar suas metas.

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RECURSOS DE REGULAÇÃO
EMOCIONAL
31. CARTÃO DE ENFRENTAMENTO PARA CRISE DE ANSIEDADE

Objetivo: Reduzir estados de ansiedade e romper a retroalimentação


do ciclo de respostas fisiológicas, cognitivas e comportamentais.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias e/ou


finais.

Pontos de atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação do


modelo cognitivo-comportamental, principalmente da inter-relação
entre pensamentos, emoções e respostas fisiológicas (ver recurso 1),
e como isso funciona na Ansiedade. Reserve uma sessão para discutir
e refletir sobre a técnica com o paciente. O oriente a deixá-la acessível
no celular ou impresso (na carteira, bolsa, mochila, etc.), para que
esteja disponível sempre que necessário.

32. CHECKLIST DE MANEJO DA RAIVA

Objetivo: Manejar no nível cognitivo e comportamental a emoção de


raiva

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias e/ou


finais.

Pontos de atenção: Reserve uma sessão para aplicar a técnica junto


com o paciente.

33. REATRIBUIÇÃO DA CULPA

Objetivo: Manejar no nível cognitivo e comportamental o sentimento


de culpa e vergonha.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias e/ou


finais.

Pontos de atenção: Reserve uma sessão para aplicar a técnica junto


com o paciente.

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34. RELAXAMENTO - RESPIRAÇÃO DIAFRAGMÁTICA

Objetivo: Reduzir estados de tensão e corrigir a respiração

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias e/ou


finais.

Pontos de atenção: Reserve uma sessão para aplicar a técnica junto


com o paciente e o oriente a praticar todos os dias, durante alguns
minutos.

35. RELAXAMENTO PROGRESSIVO DE JACOBSON

Objetivo: Reduzir estados de tensão e distinguir sensações de


contração e relaxamento.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias e/ou


finais.

Pontos de atenção: Reserve uma sessão para aplicar a técnica junto


com o paciente e o oriente a praticar todos os dias, durante alguns
minutos.

36. RELAXAMENTO - ESCANEAMENTO CORPORAL

Objetivo: Reduzir estados de tensão e atentar para o momento


presente.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias e/ou


finais.

Pontos de atenção: Reserve uma sessão para aplicar a técnica junto


com o paciente e o oriente a praticar todos os dias, durante alguns
minutos.

@coscienzapsicologia
37. RELAXAMENTO AUTÓGENO

Objetivo: Reduzir estados de tensão por meio de auto sugestão.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias e/ou


finais.

Pontos de atenção: Reserve uma sessão para aplicar a técnica junto


com o paciente e o oriente a praticar todos os dias, durante alguns
minutos.

38. MEDITAÇÃO GUIADA - NUVENS

Objetivo: Experienciar a transitoriedade da resposta emocional, de


modo a enfraquecer a associação ameaçadora com emoções
negativas e fortalecer a sua capacidade de se abster de tentativas
inúteis de eliminar essas respostas.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias,


essencialmente após a psicoeducação sobre o modelo cognitivo-
comportamental (ver recurso 1).

Pontos de atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação do


modelo cognitivo-comportamental, principalmente da inter-relação
entre pensamentos e emoções. Se possível, é viável realizar a leitura
do capítulo 6 do livro “A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental
baseada em Mindfulness e Aceitação”, das autoras Roemer e Orsillo
(2010).

@coscienzapsicologia
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RECURSOS COMPORTAMENTAIS
39. MONITORAMENTO DO FUNCIONAMENTO DIÁRIO

Objetivo: Identificar as situações ativadoras nas rotinas diárias e a


resposta do paciente nestes contextos, com foco nas dificuldades
manifestas (sensações, comportamentos, consequências) e
mecanismos psicológicos subjacentes (pensamentos, emoções,
desejos).

Momento de Aplicação: Sessões iniciais, essencialmente após uma


psicoeducação breve sobre o modelo cognitivo-comportamental (ver
recurso 1).

Pontos de atenção: É muito importante que o psicoterapeuta utilize


uma sessão para demonstrar e ensinar de que forma preencher o
formulário, de preferência utilizando situações da vida do paciente.

40. MAPA DE RASTREIO DOS VALORES + PLANO DE AÇÃO

Objetivo: Rastrear valores nos diversos âmbitos de vida do paciente e


operacionalizá-los em objetivos e metas tangíveis, desde curto à longo
prazo.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais e/ou intermediárias.

Pontos de atenção: A aplicação desse recurso vai depender muito das


demandas do paciente. Há pessoas que tem muito claro o que querem
da vida, e, somente, não operacionalizou em como “chegar lá”, nesse
caso o Plano de Ação talvez seja suficiente. Outras pessoas, com
Depressão por exemplo, se apresentam, em grande maioria das vezes,
com baixa interação ambiental, de modo que o trabalho de ativação
comportamental deverá ser mais denso, para isso o Rastreio de Valores
e o Plano de Ação com base nos valores selecionados podem ser
utilizados em conjunto. Para maiores esclarecimentos, ler o capítulo 7
do livro “A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental baseada em
Mindfulness e Aceitação”, das autoras Roemer e Orsillo (2010) e o
capítulo 5 do livro “Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos:
Tratamento passo a passo”, do Barlow (2016).

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41. PSICOEDUCAÇÃO SOBRE TOMADA DE DECISÃO +
ANÁLISE DAS VANTAGENS E DESVANTAGENS

Objetivo: Demonstrar ao paciente as etapas necessárias para a


tomada de decisão assertiva, assim como apresentar o diagrama de
apoio à análise de vantagens e desvantagens dos dilemas pessoais.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais, intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: É preciso garantir uma boa psicoeducação


sobre a relação entre tomada de decisão e emoções. De
preferência, aplicar essa técnica depois de ter explicado a parte 1
(Psicoeducação sobre Tomada de Decisão), além disso, é muito
importante que o psicoterapeuta utilize uma sessão para demonstrar
e ensinar de que forma preencher o diagrama de Análise das
Vantagens e Desvantages, de preferência utilizando situações da
vida do paciente.

42. MÉRITOS E BONS MOMENTOS

Objetivo: Registrar e refletir sobre méritos e bons momentos diários.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais, intermediárias.

Pontos de atenção: Frequentemente os pensamentos negativos


são expressos em maior medida do que os positivos, de modo que
momentos bons e conquistas passam despercebidos pelas pessoas.
Esse viés de memória pode reforçar mais ainda regras e crenças
disfuncionais, impedindo com que se obtenha uma percepção mais
realista, apurada e lógica do mundo. Assim, estimule que o paciente
registre realizações, méritos e bons momentos todos os dias, e
refletir sobre os mesmos uma vez por mês, auxilia no
desenvolvimento de um processamento cognitivo mais funcional e
realista. Reserve uma sessão para ensinar e demonstrar a técnica
ao paciente.

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43. PLANO DE SEGURANÇA PARA RISCO DE SUICÍDIO

Objetivo: Ajudar o paciente a reconhecer os sinais de advertência


ou os gatilhos que precedem uma crise suicida, e pensar
colaborativamente em estratégias para conter o impulso de se matar
e dar tempo para os pensamentos suicidas diminuírem e se
tornarem mais controláveis.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais.

Pontos de atenção: Os gatilhos podem ser melhor identificados


através de uma entrevista narrativa a respeito da crise suicida. É
necessário perguntar detalhes do planejamento (se houver). Deve-
se pedir para o paciente anotar as informações solicitadas no
momento da elaboração do plano, para que ele não esqueça
posteriormente. Deve salientar a necessidade de carregar o plano
consigo e de consultá-lo sempre que perceber a presença de um
gatilho.

44. PLANO DE SEGURANÇA PARA CRISE DE ANSIEDADE

Objetivo: Ajudar o paciente a reconhecer os sinais de alerta ou os


gatilhos que precedem uma crise de ansiedade (pânico).

Momento de Aplicação: Sessões iniciais.

Pontos de atenção: É importante que o paciente já tenha aprendido


algumas técnicas de manejo da ansiedade (ver recursos 31, 34, 35,
36 e 37). Deve-se pedir para o paciente anotar as informações
solicitadas no momento da elaboração do plano, para que ele não
esqueça posteriormente. Deve salientar a necessidade de carregar o
plano consigo e de consultá-lo sempre que perceber a presença de
um gatilho, por isso é importante orientá-lo a deixá-lo acessível no
celular ou impresso (na carteira, bolsa, mochila, etc.), para que
esteja disponível sempre que necessário.

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45. PLANO DE SEGURANÇA PARA USO DE SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS

Objetivo: Ajudar o paciente a reconhecer os sinais de alerta ou os


gatilhos que precedem a fissura e o uso de substâncias psicoativas.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais.

Pontos de atenção: Deve-se pedir para o paciente anotar as


informações solicitadas no momento da elaboração do plano, para
que ele não esqueça posteriormente. Deve salientar a necessidade
de carregar o plano consigo e de consultá-lo sempre que perceber a
presença de um gatilho, por isso é importante orientá-lo a deixá-lo
acessível no celular ou impresso (na carteira, bolsa, mochila, etc.),
para que esteja disponível sempre que necessário.

46. FAZENDO O QUE NÃO QUERO

Objetivo: Ajudar os pacientes a fazerem a escolha consciente de


tolerar o desconforto e fazer o que não querem para alcançar os
objetivos desejados.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias e/ou finais.

Pontos de atenção: Nenhum.

47. ALCANÇANDO METAS NA PRÁTICA

Objetivo: Auxiliar o paciente a definir objetivos, monitorar metas e


aplicar passos diários em direção aos seus sonhos.

Momento de Aplicação: Sessões iniciais.

Pontos de atenção: É muito importante que o psicoterapeuta utilize


uma ou duas sessões para construir objetivos reais e inseri-los na
rotinas com o paciente. Esse instrumento também pode ser utilizado
para planejar experimentos comportamentais ou até mesmo servir
como base para a construção de Ativações Comportamentais.

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5

RECURSOS DE MANUTENÇÃO DA
SAÚDE MENTAL
48. ESCALA DE MONITORAMENTO DOS OBJETIVOS

Objetivo: Monitorar objetivos e metas do tratamento psicológico.

Momento de Aplicação: Sessões intermediárias à finais (logo


após devolutiva da avaliação psicológica). Essa escala pode ser
aplicada de forma verbal, de modo que, no início de cada sessão,
pode ser solicitada que pontuação (-2, -1, 0, +1, +2) o paciente se
dá concernente aos seus objetivos e metas. A cada 10 sessões,
por exemplo, se pode fazer uma devolutiva breve ao paciente,
indicando se houve alcance de suas metas ao longo desse
período.

Pontos de atenção: A aplicação desse recurso é personalizada, e


vai depender das demandas e problemas coletados na formulação
de caso de cada paciente. Depois de definir os problemas e os
objetivos psicoterápicos, as metas com base nesses objetivos
devem ser dimensionadas colaborativamente entre o profissional e
paciente, para assim, identificar variações no alcance das metas
reais e possíveis. O dimensionamento de uma meta envolve a
identificação de variações no alcance da meta que indicam
movimento acima ou abaixo das expectativas de tratamento ou
intervenção. Para cada objetivo, desenvolva uma escala.

49. ESTRATÉGIAS PESSOAIS DE MANEJO PSICOLÓGICO

Objetivo: Organizar e centralizar todas estratégias psicológicas


aprendidas na psicoterapia.

Momento de Aplicação: Sem momentos específicos, pois é uma


construção ao longo das sessões.

Pontos de atenção: Sempre que for ensinado ao paciente uma


nova técnica/estratégia, ou o paciente adotar uma nova cognição,
deixe registrado neste documento. Assim, quando o tratamento
psicoterápico for finalizado, o paciente mantém acesso integral à
todos aprendizados e estratégias desenvolvidas para o
enfrentamento de seus problemas.

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REFERÊNCIAS:

Barlow, D. H. (2016). Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos: tratamento


passo a passo. 5 ed. Porto Alegre: Artes Médicas do Sul.

Eysenck, M.W. & Keane, M. (2017). Manual de Psicologia Cognitiva. 7 ed. Porto
Alegre: Artes Médicas do Sul.

Freeman, A. & DeWolf, R. (2016). As dez bobagens mais comuns que as pessoas
inteligentes cometem. Rio de Janeiro: Guarda Chuva.

Kahneman, D. (2012). Rápido e devagar: duas formas de pensar. Rio de Janeiro:


Editora Objetiva.

Kiresuk, T. J. & Sherman, M. (1968). Goal attainment scaling: A general method for
evaluating comprehensive community mental health programs. Community Mental
Health Journal, 4(6), 443-453. Doi: https://doi.org/10.1007/bf01530764

Knapp, P. (2004). Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto


Alegre: Artes Médicas do Sul.

Leahy, R. (2019). Técnicas da Terapia Cognitiva: Manual do Terapeuta. 2 ed. Porto


Alegre: Artes Médicas do Sul.

Lipp, E. M. N. & Novaes, M. L. E. (2016). Treino Cognitivo de Controle da Raiva:


passo a passo do treinamento. São Paulo: Editora Cognitiva.

Roemer, L. & Orsillo, S. (2010). A prática da Terapia Cognitivo-Comportamental


baseada em Mindfulness e Aceitação. Porto Alegre: Artes Médicas do Sul.

Shankar S, Marshall SK, Zumbo BD. (2020). A Systematic Review of Validation


Practices for the Goal Attainment Scaling Measure. Journal of Psychoeducational
Assessment, 38(2), 236-255. Doi: https://doi.org/10.1177%2F0734282919840948

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JÚLIO GONÇALVES ANDRESSA JULIANA
PSICÓLOGO - CRP-12/17614 PSICÓLOGA - CRP-12/19715
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