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3º Diário de bordo
Alunos: Alex Valachinski, Patricia Balem, Gabrielli Decker , Matheus Nazario e Guilherme huntemann
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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE PENSANDO NA PESSOA
COM DEFICIÊNCIA TEM COMO DIRETRIZES:
Promoção da qualidade: Através da perspectiva do modelo social, discutindo a inclusão da pessoa com
deficiência em espaços que proporcionam a qualidade de vida.
Prevenção de deficiência e atenção integral à saúde: Com viés de uma perspectiva mais biomédica, pois é
abordar políticas de acompanhamento como gestação e vacinação por exemplo.
Melhoria dos mecanismos de informação: Necessidade de melhoria dos mecanismos de registros e coletas
de dados sobre e com as pessoas com deficiência. Além disso, aperfeiçoar o sistema de informação do SUS
através e a produção e distribuição de materiais educativos e informativos em formatos acessíveis.
Capacitação de RH: Diz respeito a capacitação de profissionais tanto na rede básica de atenção como em
serviços de reabilitação. A inclusão também de disciplinas e conteúdo de prevenção, atenção e reabilitação
as pessoas com deficiência na graduação de profissionais de saúde. Capacitar gestores que pensem ações
para as PCD’s
Organização e funcionamento dos serviços: Propiciar uma rede descentralizada, intersetorial e participativa,
tendo como porta de entrada a UBS. As ações do NASF que também tem o objetivo de permitir a
acessibilidade da PCD
O abuso Sexual: Infelizmente, há vários casos de assédio sexual a pessoa com deficiência por falta
de acesso a essa informação.
"Crianças com deficiência têm quase quatro vezes mais probabilidade de se tornarem vítimas de violência
do que crianças sem deficiência, e são quase três vezes mais propensas a sofrer violência sexual, sendo
que as meninas têm o maior risco.
Em um estudo do Fórum Africano de Políticas para Crianças sobre violência contra crianças com
deficiência, quase todos os entrevistados sofreram abuso sexual pelo menos uma vez – e mais do que
uma vez. Outro estudo conduzido na Austrália constatou que 62% das mulheres com deficiência com
menos de 50 anos experimentaram violência desde os 15 anos de idade, e que as mulheres com
deficiência sofreram violência sexual a três vezes mais do que aquelas que não tinham deficiências."
- Movimento Down, 2019
A visão preconceituosa: Muitas vezes se vê as pessoas com deficiência como assexuados (mito). Isso vai
deslegitimar a sexualidade dessas pessoas. Além disso, os direitos humanos são também o direito a
reprodução e direitos sexuais.
PCD podem ter autonomia, com apoio, ou seja, mesmo sendo dependente ela tem sua autonomia.
É necessário que ocorra a valorização das vivências e experiências da PCD para elaboração de uma maneira
singular de viver sua sexualidade.
Exemplo de descriminação: embalagens de camisinha não possuem braile em sua grande maioria.
Na legislação brasileira PCD intelectual ou múltipla que são consideradas incapazes de se gerirem,
portanto elas precisam de autorização caso queiram casar ou ter filhos, essa autorização seria porque elas
precisam de uma tutela que geralmente é o pai ou mãe, ou ambos.
PCD intelectual por exemplo não respondem por um crime, mas isto é um debate por gerar impedimentos
as pessoas, é uma questão paradoxal.
A ASSISTÊNCIA SOCIAL
SUAS: Antigamente estava associada ao assistencialismo. Após a constituição de 1988, isso muda.
Quando se há um trabalho pensado como filantrópico, não existe um aporte do governo, o que acaba
sendo capacitista.
Deve-se pensar em um trabalho diferenciado para cada situação. Por exemplo, uma pessoa com
deficiência auditiva pode ter autonomia elevada, enquanto uma pessoa com paralisia cerebral pode
ser totalmente
dependente.
À maior negligencia de homens com deficiência até seus 59 anos, enquanto as mulheres são
negligenciadas após os 59 anos, já na terceira idade.
Necessidade de uma melhora na gestão do valor acolhido pela assistência social, a fim de que se
destine de forma correta os valores as verdadeiras demandas.