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As políticas públicas são ações para melhorar a qualidade dos serviços de saúde e
adequar esses serviços às necessidades de diferentes grupos, que devem estar
conectadas com os princípios do SUS. Os princípios do SUS (universalidade, integralidade
e equidade) ainda representam grande desafio para a saúde pública. Abrir o debate da
equidade na saúde tem a intenção de provocar a percepção coletiva sobre as nossas
diferenças para acolhermos a diversidade apresentada pela população atendida. Mas o
que vem a ser equidade? De modo resumido, atender com equidade representa incluir as
diferenças entre gênero e de identidade de gênero, aspectos geracionais, étnicorraciais,
culturais, de origem e condições sociais.
A diversidade cultural necessita uma diversidade de ações para atender tantas diferenças.
O SUS é um sistema universal que dá direitos legais de atendimento a todos brasileiros e
estrangeiros. Logo, os atendimentos são direitos dos imigrantes. Mas muitos imigrantes e
refugiados desconhecem seus direitos, desconhecem nossas condutas terapêuticas,
medicalização e têm crenças e religiosidades que precisam ser ouvidas e respeitadas. A
imigração é um dos maiores desafios da saúde pública, os imigrantes e refugiados, assim
como os profissionais que atendem essa população, tem enfrentado grandes desafios no
acesso ao serviço de saúde. A falta de informação, a barreira linguística, percepção de
saúde e autocuidado, são apenas algumas barreiras de acesso e inclusão.
Em muitos casos, o avanço da idade vem acompanhado de alterações e
limitações referentes à condições de saúde, por isso, é crucial que seja ofertado
um serviço de qualidade para esta comunidade.A velhice pode ser uma fase
vivenciada com qualidade de vida e que o ambiente social é um dos pontos
cruciais. Nesse sentido, é importante lembrar que os idosos não são só custo
para a sociedade em termos de aposentadorias e atenção de saúde.
As pessoas com algum tipo de deficiência são indivíduos que podem (ou não) ter
algum impedimento de participar de algumas atividades sociais devido a questões
físicas, mentais, intelectuais ou sensoriais. Em 2008, entrou em vigor a Convenção
das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD). A CDPD
afirma que as pessoas com deficiência terão os mesmos direitos fundamentais e
liberdades como todas as outras e proíbe, em princípio, a internação compulsória
e o tratamento compulsório.