Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SAÚDE LGBTQIA+
LGBTQIA+ Health
Local: Data de Adoção:
Data de Expiração:
RESUMO
ABSTRACT
The LGBTQIA+ population has long sought the recognition of their rights and the
end of prejudice, however, despite their efforts, there are still many changes to be done.
Although there is an increasing social movements , whose purpose is to fight against the
existing disparities regarding LGBTQIA+ people, many of the rights and needs of this
population are neglected. This situation invariably leads to a significant worsening in health,
either due to difficulties of access, prejudice or assistance that fails to adapt to the
individuality of this population.
Aiming to take a position regarding the garantee of the rights of the LGBTQIA+
population, IFMSA Brazil emphasizes the importance of this document as tool for accessing
information and as a lead of future positionings and activities. Thus, it seeks to give visibility
and grounding to this neglected theme.
CONTEXTUALIZAÇÃO
JUSTIFICATIVA
A IFMSA Brazil acredita que toda pessoa deve ter acesso ao mais alto padrão de
saúde física e mental, independente da sua orientação sexual ou identidade de gênero,
como previsto nos Princípios de Yogyakarta sobre a Aplicação da Legislação Internacional
de Direitos Humanos em relação à Orientação Sexual e Identidade de Gênero. Referência
Para integralização desse acesso é necessário que haja qualificação das equipes de
saúde em todos os níveis de atenção, além da inserção da Pauta LGBTQIA+ nos espaços
de formação desses futuros profissionais, sobretudo nos cursos de Medicina, que, em sua
maioria, não contemplam em sua grade curricular aspectos necessários para a atenção
integral à Saúde da População LGBTQIA+.
Como forma de suprir essa lacuna, estudantes e profissionais de saúde devem
buscar informação por meio de fontes confiáveis garantindo assim um cuidado de
qualidade a essa população. Outrossim, é importante que esses pleiteiem em suas
instituições pela inserção dessa temática nos cursos de graduação e em ambientes de
formação continuada, além de buscarem produzir conteúdo científico para o embasamento
de novas ações e políticas.
Assim, será possível aumentar a longo prazo a qualidade do cuidado a população
LGBTQIA+, além da efetivação de políticas públicas, a exemplo da Política Nacional de
Atenção Integral à População LGBT.
COMPROMISSOS:
Dada a importância desta temática que se evidenciou nos últimos anos, devido a
busca por direitos de pessoas LGBTQIA+, deve ser estimulada na sociedade uma discussão
ampla e justa que assegure esses direitos, de acordo com missão e visão da IFMSA Brazil.
Ainda nesse contexto, tendo em vista que estudantes de medicina e médicos podem atuar
como formadores de opinião para que no SUS e na sociedade, como um todo, seja dada a
assistência necessária a pessoas LGBTQIA+ visando seu bem estar biopsicossocial e o
estímulo a quebra de preconceitos que lhe causam sofrimento.
- Trabalhar ativamente para que sejam abordados temas relacionados à saúde LGBTQIA+
nas faculdades, principalmente na grade curricular dos estudantes;
- Desenvolver parcerias com outras instituições que trabalhem em prol dos direitos da
população LGBTQIA+, seja em âmbito nacional ou regional (local e municipal);
- Mobilizar a federação para atividades e pesquisas que tenham como enfoque a população
LGBTQIA+;
REQUERIMENTOS
Aos estudantes de medicina:
- Buscar conhecer um pouco mais sobre a comunidade LGBTQIA+ para que seja possível
uma maior sensibilidade e empatia com essa população;
- Buscar capacitar-se sobre atenção integral à saúde da população LGBTQIA+, além do que
é fornecido pelas escolas médicas, tendo em vista que muitas vezes essa temática não é
abordada;
Às Escolas médicas:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1. BARBOZA, Patricia Oliva and BADILLA SOLANO BARBOZA, Andrey. Posiciones diversas:
Aportes teórico-políticos sobre la diversidad. Rev. Rup. [online]. 2020, vol.10, n.1
[cited 2020-09-16], pp.74-102. Available from:
<http://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2215-
24662020000100074&lng=en&nrm=iso>. ISSN 2215-
2989. http://dx.doi.org/10.22458/rr.v10i1.2751.
2. Rufino AC, Madeiro A, Trinidad AS, et al. Disclosure of Sexual Orientation Among Women
Who Have Sex With Women During Gynecological Care: A Qualitative Study In Brazil. J Sex
Med 2018;15:966–973.
3. Prefeitura Municipal De Porto Alegre E Secretaria Municipal De Saúde. Diretrizes Para A
Assistência À Saúde De Lésbicas, Mulheres Bissexuais E Que Fazem Sexo Com Outras
Mulheres. Institui protocolo de atendimento. 2011. [Acesso em Julho e Agosto de 2020].
Disponível em:
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/sms/usu_doc/protocolo_mulheres_lesbica
s2.pdf
4. Relatório, Oficina Atenção à Saúde de Mulheres Lésbicas e Bissexuais, 23 a 25 de abril de
2014; Brasília, Brasil. Ministério da Saúde, 2014. [acesso em julho e agosto de 2020]
Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/31/livreto-atencao-a-
saude-de-mulheres-lesbicas-versao-web.pdf
5. Moscheta, Febole, Anzolin. Visibilidade seletiva: a influência da heterossexualidade
compulsória nos cuidados em saúde de homens gays e mulheres lésbicas e bissexuais. Sau.
& Transf. Soc., ISSN 2178-7085, Florianópolis, v.7, n.3, p.71-83, 2016.
6. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde do homem:
princípios e diretrizes. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2009.
7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento
de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e
Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Brasília : Ministério da Saúde,
2012.
8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento
de Apoio à Gestão Participativa. Homens gays e bissexuais: direitos, saúde e participação
social / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento
de Apoio à Gestão Participativa. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
9. SEPARAVICH, Marco Antonio; CANESQUI, Ana Maria. Saúde do homem e masculinidades
na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: uma revisão bibliográfica.
Saude soc., São Paulo , v. 22, n. 2, p. 415-428, June 2013 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
12902013000200013&lng=en&nrm=iso>. access on 25 Aug. 2020.
10. Silva LC, et al. OS AVANÇOS E DESAFIOS NA CONTEMPORANEIDADE QUANTO AO
PROCESSO DE GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS PARA A POPULAÇÃO LGBT NO BRASIL.
RJLB [Internet]. 2020; (4). Acesso em: 02/09/2020. Disponível em:
https://www.cidp.pt/revistas/rjlb/2020/4/2020_04_1893_1917.pdf
11. 2- da Silva ACA, et al. Implementação da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas,
Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (PNSI LGBT) no Paraná, Brasil. INTERFACE [Internet].
2020 May 29;24. DOI 10.1590/interface.190568. Acesso em: 02/09/2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/icse/v24/1807-5762-icse-24-e190568.pdf
12. Moscheta MS, Fébole DS, Anzolin B. Visibilidade seletiva: a influência da heterossexualidade
compulsória nos cuidados em saúde de homens gays e mulheres lésbicas e bissexuais.
Revista Saúde e Transformação Social [Internet]. 2016 [Citado em 12 de agosto de 2020];
7(3): 71-83. Disponível em:
http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/view/4318
13. Lúcio FPS, Zerbinati JP, Bruns MAT, Souza-Leite CRV. Saúde sexual da mulher lésbica e/ou
bissexual: especificidades para o cuidado à saúde e educação sexual. Revista Ibero-
Americana de Estudos em Educação [Internet]. 2019 [Citado em 12 de agosto de 2020];
14(2): 1465-1479. Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/12611.
14. Prado, EAJ; Souza, MF. Políticas Públicas e a saúde da população LGBT: uma revisão
integrativa. Tempus - Actas de Saúde Coletiva, 2017,v. 11 n. 1. p. 69-80.
15. RAIMONDI, Gustavo Antonio et al . Corpos (Não) Controlados: Efeitos dos Discursos sobre
Sexualidades em uma Escola Médica Brasileira. Rev. bras. educ. med., Brasília , v. 43, n. 3, p.
16-26, July 2019.
16. Negreiros, FRN; Ferreira, BO; Freitas, DN; Pedrosa, JIS & Nascimento, EF. Saúde de Lésbicas,
Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais: da Formação Médica à Atuação Profissional. Revista
Brasileira de Educação Médica, 2020. v.43(1), p. 23-31.
17. Loria GB, Canesin GMF, Silva GM, Amorim GHO, Melo JM, Santos LR, et al. Saúde da
população LGBT+ no contexto da atenção primária em saúde: relato de oficina realizada no
internato integrado de Medicina de Família e Comunidade/Saúde Mental em uma
universidade pública. Rev Bras Med Fam Comunidade.2019;14(41):1807.
18. Val, AC; Mesquita, LM; Rocha, VA; Cano-Prais, HA & Ribeiro, GM. “Nunca Me Falaram sobre
Isso!”: o Ensino das Sexualidades na Perspectiva de Estudantes de uma Escola Federal de
Medicina. Revista Brasileira de Educação Médica, 2020. v.43(1, Suppl. 1), p.108-118.
19. Raimondi, GA et al. Gênero e Sexualidade nas Escolas Médicas Federais do Brasil: uma
Análise de Projetos Pedagógicos Curriculares. Rev. bras. educ. med. 2020, vol.44, n.2
20. Rufino, AC; Madeiro, AP; Girão, MJBC. O Ensino da sexualidade nos cursos médicos: a
percepção de estudantes do Piauí. Revista Brasileira de Educação Médica, 2013. v.37(2),
p.178-185.
21. Rufino, AC; Madeiro, AP. 6 Práticas Educativas em Saúde: Integrando Sexualidade e Gênero
na Graduação em Medicina. Revista Brasileira de Educação Médica, 2020. v.41(1), p.170-178.
22. Albuquerque MRTC, Botelho NM, Rodrigues CCP. Atenção integral à saúde da população
LGBT: Experiência de educação em saúde com agentes comunitários na atenção básica. Rev
Bras Med Fam Comunidade. 2019;14(41):1758