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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL

CURSO DE PSICOLOGIA

GRUPOS VULNERÁVEIS:

PESSOAS COM RESTRIÇÃO DE LIBERDADE

Antonia Girotto, Bianca Ribeiro Werneck,

Mariana Coelho Castro, Simara Iagues,

Vivian Delgado da Costa

Volta Redonda, 2023


Antonia Girotto, Bianca Ribeiro Werneck,

Mariana Coelho Castro, Simara Iagues,

Vivian Delgado da Costa

GRUPOS VULNERÁVEIS:

PESSOAS COM RESTRIÇÃO DE LIBERDADE

Trabalho apresentado como requisito para


obtenção de nota na matéria de Atividades
Práticas Transversais de Aprendizagem IV -
Aplicada aos Direitos Humanos pelo Curso de
graduação em Psicologia, do Centro
Universitário Geraldo Di Biase.

Professora-orientadora: Luiza Angélica


Paschoeto Guimarães

Volta Redonda, 2023


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................5
DESENVOLVIMENTO........................................................................................................................6
METODOLOGIA..............................................................................................................................6
CONCEITOS....................................................................................................................................6
ESTATÍSTICAS...............................................................................................................................6
POLÍTICAS PÚBLICAS DE GARANTIA DOS DIREITOS.........................................................7
SITUAÇÃO SOCIAL ATUAL NO BRASIL....................................................................................8
CONCLUSÃO....................................................................................................................................10
RESUMO

PALAVRAS CHAVES: Direitos humanos, grupos vulneráveis, políticas públicas,


restrição de liberdade, cárcere, sistema prisional.

ABSTRACT

KEY WORDS: Human rights, vulnerable groups, public policies, restriction of


freedom, prison system.
INTRODUÇÃO

Os direitos humanos são um conjunto de princípios protegidos por leis


nacionais e internacionais que buscam garantir a dignidade e o respeito a todos os
indivíduos, sem qualquer tipo de discriminação. Eles incluem direitos civis e
políticos, como a liberdade de expressão e o direito ao voto, e direitos econômicos,
sociais e culturais, como o direito à saúde e à educação. Apesar disso, muitas
pessoas ainda enfrentam violações de seus direitos humanos, como a
discriminação, a violência e a falta de acesso a serviços básicos. Ainda assim,
alguns grupos são mais vulneráveis a violações de seus direitos humanos do que
outros, como mulheres, crianças, adolescentes, idosos, comunidade LGBTQIA+,
pessoas com deficiências, pessoas em sofrimento mental, pessoas em situação de
rua, pessoas com restrição à liberdade, remanescentes de quilombos e ciganos.

Neste presente trabalho abordaremos a situação que envolve os grupos


vulneráveis relacionados às pessoas que estão em restrição de liberdade, ou seja,
indivíduos que cometeram crimes e foram condenados pela justiça como uma forma
de punição ou de proteção da sociedade.
DESENVOLVIMENTO

METODOLOGIA

 tipo de pesquisa;
 dados a serem obtidos;
 forma de obtenção dos dados;
 população e amostra (quando for o caso);
 tratamento e análise dos dados (como serão feitos);
 limitações da pesquisa - pontos fracos que a pesquisa pode ter.

CONCEITOS

ESTATÍSTICAS

As estatísticas que serão apresentadas destacam os principais desafios


enfrentados pelo sistema prisional no Brasil e a necessidade de políticas públicas
mais efetivas para garantir que os direitos humanos das pessoas em cárcere sejam
protegidos e que a prisão cumpra sua função de ressocialização e reintegração à
sociedade. Algumas estatísticas importantes sobre o sistema prisional no Brasil
incluem:

 População carcerária: O Brasil tem uma das maiores populações carcerárias


do mundo, com mais de 800.000 pessoas presas. A maioria dos presos é
composta por homens (cerca de 95% da população carcerária), com uma
grande proporção de jovens e negros.
 Superlotação: O sistema prisional brasileiro tem uma taxa de ocupação média
de cerca de 170%, o que significa que as prisões estão superlotadas e não
conseguem atender às necessidades básicas dos presos. Em alguns estados,
a taxa de ocupação pode chegar a mais de 300%.
 Mortes em prisões: A violência é um problema grave nas prisões brasileiras, e
muitas mortes ocorrem em decorrência de conflitos entre os próprios presos,
negligência médica, tortura e outros tipos de violência. De acordo com dados
do Ministério da Justiça e Segurança Pública, houve um total de 1.454 mortes
em prisões brasileiras em 2020, isso significa que ocorrem cerca de quatro
mortes por dia.
 Feminização da prisão: A população feminina carcerária tem crescido em
ritmo acelerado, sendo que o número de mulheres presas aumentou em mais
de 700% nos últimos 15 anos. Muitas mulheres são presas por crimes
relacionados ao tráfico de drogas e têm filhos pequenos que ficam
desamparados.
 Reincidência: A taxa de reincidência no Brasil é alta, com mais de 50% dos
presos que são libertados voltando para a prisão em menos de cinco anos.
Isso pode ser atribuído, em parte, à falta de políticas efetivas de
ressocialização e reintegração à sociedade.

POLÍTICAS PÚBLICAS DE GARANTIA DOS DIREITOS

As políticas públicas de garantia dos direitos das pessoas em cárcere no


Brasil são essenciais para garantir a proteção dos direitos humanos dessas
pessoas, promover a ressocialização e reduzir a reincidência criminal. Alguns
exemplos de políticas públicas voltadas para essa população incluem:

 Humanização do sistema prisional: essa política busca humanizar o ambiente


carcerário, tornando-o mais digno e respeitoso para as pessoas em cárcere.
Entre as medidas adotadas estão o combate à superlotação, a oferta de
atividades de lazer e cultura, a oferta de assistência religiosa, entre outras.
 Trabalho e capacitação profissional: a oferta de trabalho e capacitação
profissional para as pessoas em cárcere é importante para prepará-las para a
reintegração social e para reduzir a reincidência criminal. Essa política inclui
parcerias com empresas, órgãos públicos e organizações não-
governamentais para oferecer cursos e oportunidades de trabalho para essa
população.
 Saúde e assistência médica: é fundamental garantir o acesso à saúde e
assistência médica adequada para as pessoas em cárcere, incluindo
tratamentos de saúde mental, prevenção e tratamento de doenças e
acidentes, entre outras medidas.
 Assistência jurídica: garantir o acesso à assistência jurídica é um direito
fundamental das pessoas em cárcere e é importante para garantir o acesso à
justiça e a proteção de seus direitos.
 Programas de educação e cultura: oferecer programas de educação e cultura
para as pessoas em cárcere é importante para o desenvolvimento pessoal,
para reduzir a ociosidade e a violência no ambiente carcerário, e também
para a reintegração social após o cumprimento da pena.
 Alternativas à prisão: a oferta de alternativas à prisão para crimes de menor
potencial ofensivo, como penas restritivas de direitos, é uma política
importante para reduzir a superlotação das unidades prisionais e garantir que
apenas as pessoas realmente perigosas sejam mantidas em cárcere.

SITUAÇÃO SOCIAL ATUAL NO BRASIL

A situação prisional no Brasil é crítica e apresenta diversos desafios em


termos de direitos humanos, dignidade e ressocialização dos indivíduos em privação
de liberdade. Algumas das principais questões são:

 Superlotação: as prisões brasileiras apresentam altos índices de


superlotação, o que significa que há mais pessoas em cárcere do que o
sistema prisional é capaz de acomodar. Isso leva a condições insalubres, falta
de privacidade, violência e outros problemas.
 Condições precárias: muitas prisões no Brasil têm condições precárias, com
celas superlotadas, falta de higiene, falta de água potável e saneamento
básico adequado, falta de assistência médica e outras deficiências.
 Violência: a violência é um problema frequente no sistema prisional brasileiro,
com brigas entre os próprios detentos, torturas e outros tipos de violações de
direitos humanos.
 Falta de ressocialização: a falta de políticas públicas efetivas de
ressocialização e preparação para a reintegração à sociedade é um dos
principais desafios para o sistema prisional no Brasil. Muitas pessoas saem
da prisão sem habilidades ou recursos para se reintegrar à sociedade, o que
pode levar a reincidência criminal.
 Falta de investimentos: o sistema prisional no Brasil carece de investimentos
adequados em infraestrutura, recursos humanos, equipamentos e tecnologia,
o que dificulta a implementação de políticas públicas eficazes.

A superlotação e as condições precárias das prisões brasileiras são resultado de


vários fatores, incluindo a falta de políticas públicas efetivas de combate à
criminalidade, a morosidade do sistema judiciário e a falta de investimentos em
políticas de prevenção e ressocialização. A solução para esses problemas requer
um esforço conjunto de diferentes atores, incluindo o poder público, organizações da
sociedade civil e a população em geral, para garantir que os direitos humanos das
pessoas em cárcere sejam protegidos e que o sistema prisional cumpra sua função
de ressocialização e reintegração à sociedade.
CONCLUSÃO

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