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INTRODUÇÃO

..Como sera abordado o princípio da dig

FALAR UM POUCO DO PRINCÍPIO

Tal princípio está amparando tanto na Declaração Universal dos D H de 1948 quanto a nossa
atual Constituição Federal de 1988.

O princípio da dignidade humana é um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito e


está consagrado na Constituição Federal brasileira em seu artigo 1º, inciso III. Esse princípio
garante que todas as pessoas, independentemente de sua condição social, econômica ou
criminal, são titulares de direitos e garantias fundamentais.

A dignidade humana é um princípio fundamental do direito brasileiro, consagrado na


Constituição Federal de 1988. De acordo com este princípio, todos os seres humanos são iguais
em dignidade e direitos, independentemente de raça, religião, sexo, condição social ou
qualquer outro fator.

Lei de Execução Penal (LEP/1984, art. 3º) expressa os direitos estabelecidos à pessoa privada
de liberdade: o direito à alimentação, ao trabalho, à saúde, à assistência (material, jurídica,
educacional, social e religiosa) e à previdência socia

SITUAÇÃO PROB.

A partir desse contexto, é claro o fato de que a superlotação é um problema no sistema


penitenciário brasileiro, não sendo diferente no maior e falecido complexo penitenciário
paulista, o Carandiru, na qual é a base desse artigo.

Formulando assim, o seguinte problema de pesquisa:

Em que medida a superlotação carcerária viola o princípio da dignidade humana?

E quais são as consequenciais de tal superlotação?

O massacre ocorrido em 1992, é a consequência pra toda essa ineficiência governamental, é a


falta dos direitos mínimos para a sobrevivência humana, a falta da sua dignidade.

QUAIS DIREITOS HUMANOS SÃO QUEBRADOS NA SUPERLOTAÇÃO

QUAL MOTIVO DE TER ACONTECIDO O MASSACRE por conta da superlotação


SUPERLOTAÇÃO GERA VIOLENCIA, PRESOS FAZ COISAS QUE AQUI FORA ACHAM IMPUGNATE,

O Carandiru foi construído em duas etapas. A primeira etapa, a Penitenciária do Estado, foi
inaugurada em 1920. A segunda etapa, a Casa de Detenção, foi concluída em 1956

A superlotação do presídio do Carandiru foi apontada como uma das causas do massacre
ocorrido em 1992 – em que 111 detentos foram mortos pela Polícia Militar durante uma
rebelião. Mais de 20 anos depois, os crimes enfim começaram a ser julgados, mas o sistema
penitenciário brasileiro segue sucateado e, segundo especialistas, continua um barril de
pólvora.

Celas superlotadas, quadro de funcionários insuficiente, falta de condições de higiene e de


atendimento médico, abuso por parte de agentes penitenciários, além de violência por parte
de militares dentro dos presídios. A lista de problemas é extensa e, pelo menos a médio prazo,
parece não ter solução.

"Em 1992, quando houve o massacre, as condições de encarceramento não eram tão ruins
como nos dias de hoje. Na última década, o Brasil quadruplicou sua população carcerária e
temos, atualmente, cerca de 500 mil pessoas presas, das quais cerca de 200 mil no Estado de
São Paulo", explica Bruno Shimizu, o defensor público e coordenador do Núcleo Especializado
de Situação Carcerária da Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

A população carcerária brasileira é a terceira maior do planeta em números absolutos. Perde


apenas para Estados Unidos e China.

exemplo emblemático da violação do princípio da dignidade humana na superlotação


carcerária
PROBLEMA

superlotação carcerária é um problema grave que viola o princípio da dignidade humana. No


Brasil, a população carcerária é de cerca de 773.000 pessoas, enquanto a capacidade do
sistema prisional é de apenas 416.000 pessoas. Isso significa que os presídios brasileiros estão
superlotados em cerca de 80%.

A superlotação carcerária tem um impacto negativo na vida dos presos. Eles são submetidos a
condições degradantes, como falta de espaço, higiene, alimentação e assistência médica. Além
disso, a superlotação aumenta a violência e a criminalidade dentro dos presídios.

O massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, é um exemplo emblemático da violação do


princípio da dignidade humana na superlotação carcerária. Na ocasião, 111 presos foram
mortos por policiais militares durante uma rebelião no presídio Carandiru, em São Paulo. O
massacre foi um evento trágico e que evidenciou a precariedade do sistema prisional brasileiro.

O massacre do Carandiru também teve um impacto significativo na sociedade brasileira. Ele


despertou a consciência da população sobre a gravidade da superlotação carcerária e a
necessidade de reformas no sistema prisional.

A superlotação carcerária é um grave problema que atinge o Brasil e outros países do mundo.
No Brasil, segundo o Conselho nacional do Ministério Público, a taxa de ocupação média dos
presídios é de 175%, o que significa que há mais presos do que vagas disponíveis. Essa situação
resulta em uma série de violações dos direitos humanos dos presos, incluindo

 Falta de espaço e higiene;

 Falta de acesso a alimentação, água e medicamentos;

 Falta de segurança;

 Falta de assistência jurídica e social;

 Falta de condições para a ressocialização.

A superlotação carcerária, portanto, representa uma grave ameaça à dignidade humana dos
presos.

A LUZ DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DO CARANDIRU

A resolução do problema de pesquisa será, a análise das violações específicas do direito a


dignidade humana decorrente da superlotação carcerária

JUSTIFICATIVA

O sistema prisional do Carandiru foi um exemplo emblemático da superlotação


carcerária e da violação do princípio da dignidade humana. O presídio tinha
capacidade para 3.000 presos, mas abrigava cerca de 8.000 pessoas. Os presos eram
submetidos a condições degradantes, como falta de espaço, higiene, alimentação e
assistência médica. Além disso, a superlotação aumentava a violência e a
criminalidade dentro do presídio.

Vinte anos depois do massacre do Carandiru - com a execução de 111 presos em outubro de
1992 pela Polícia Militar de São Paulo -, o Brasil não resolveu o problema de superlotação dos
presídios. Enquanto no Carandiru daquela época, mais de 7 mil presos se dividiam em 3.250
vagas (média de 2,2 presos por vaga), hoje ao menos seis estados superam esse índice em suas
unidades prisionais

O princípio da dignidade humana é um dos fundamentos da Constituição Federal brasileira, e


independente de sua condição social ou criminal.
A superlotação carcerária é um grave problema no Brasil, e o Complexo do Carandiru foi um
dos exemplos mais emblemáticos dessa realidade. Em 1992, a rebelião no Carandiru resultou
na morte de 111 presos, sendo considerado um dos maiores massacres da história do país.

A superlotação carcerária viola o princípio da dignidade humana de diversas formas. Em


primeiro lugar, ela coloca em risco a vida e a saúde dos presos, que são submetidos a
condições insalubres e precárias. Em segundo lugar, ela dificulta a ressocialização dos presos,
que não têm condições de se preparar para a vida em liberdade.

A pesquisa sobre o princípio da dignidade humana face à superlotação carcerária em relação


ao Complexo do Carandiru é importante para compreender as dimensões desse problema e
promover sua superação. Essa pesquisa pode contribuir para a elaboração de políticas públicas
mais eficazes para o sistema prisional brasileiro.

Alguns objetivos específicos que podem ser perseguidos por essa pesquisa incluem:

 Analisar a legislação brasileira e os tratados internacionais de direitos humanos que


tratam da dignidade humana e da superlotação carcerária;

 Investigar as causas da superlotação carcerária no Brasil;

 Avaliar os impactos da superlotação carcerária sobre a vida dos presos;

 Propor soluções para o problema da superlotação carcerária.

A pesquisa pode ser realizada por meio de uma revisão bibliográfica, entrevistas com
especialistas, pesquisa de campo ou uma combinação desses métodos. Os resultados da
pesquisa podem ser divulgados por meio de artigos científicos, publicações em veículos de
comunicação ou eventos acadêmicos.

A pesquisa sobre o princípio da dignidade humana face à superlotação carcerária em relação


ao Complexo do Carandiru é uma contribuição importante para a promoção dos direitos
humanos e da justiça no Brasil.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

Objetivos gerais

 Garantir a dignidade humana dos presos, respeitando os seus direitos fundamentais,


tais como a vida, a integridade física e moral, a liberdade de consciência e de religião, a
saúde, a educação, o trabalho e a assistência social.

 Promover a ressocialização dos presos, preparando-os para o retorno à sociedade.


 Reduzir a violência e a criminalidade nos sistemas prisionais brasileiros

Objetivos específicos

 Reduzir a superlotação carcerária, adequando ao número de presos.

 Garantir condições adequadas de higiene e segurança.

Relação com o massacre do Carandiru

O massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, foi um evento trágico que deixou 111 presos
mortos. O massacre foi motivado pela superlotação carcerária, pelas condições precárias de
higiene e segurança, e pela falta de assistência aos presos.

Os objetivos gerais e específicos propostos visam a evitar que situações semelhantes ao


massacre do Carandiru voltem a ocorrer. A superlotação carcerária é um dos principais fatores
que contribuem para a violência e a criminalidade no sistema prisional. Ao garantir condições
adequadas de higiene e segurança, e ao oferecer atendimento médico, odontológico,
educacional, profissional e social aos presos, é possível reduzir a violência e a criminalidade, e
promover a ressocialização dos presos.

A seguir, são apresentadas algumas análises e discussões específicas sobre os resultados da


superlotação carcerária face ao princípio da dignidade humana, com base no sistema prisional
do Carandiru

Reformar as instalações do Complexo do Carandiru, adequando-as à capacidade de lotação.

 Contratar mais agentes penitenciários para garantir a segurança do Complexo do


Carandiru.

 Contratar profissionais de saúde, educação, qualificação profissional e assistência


social para atender aos presos do Complexo do Carandiru.
Essas ações requerem um investimento financeiro significativo, mas são necessárias para
garantir a dignidade humana dos presos do Complexo do Carandiru e para prevenir a violência
e a criminalidade no sistema prisional.

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