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A FALHA NO SISTEMA PENAL BRASILEIRO

Emanuela Mores Tenório


Isabeli Abreu Alves de Oliveira
Lucas Pontes Pires
Rafael Valentim de Oliveira
Professor Orientador :Edineia Duarte da Silva Freitas
Área de conhecimento: Ciências Humanas

RESUMO

Este artigo cientifico tem como objetivo mostrar a realidade, e os motivos de falha no
sistema penal brasileiro.
Como sabemos o Brasil apresenta falhas em muitos tópicos quando o assunto é direitos
e deveres de cidadãos.
Este assunto é de muita relevância pois vamos analisar e descobrir os principais
problemas no sistema presidiário do Brasil, e desenvolver teses científicas de como o governo
pode mudar para melhor a situação nesse quesito.
É com base no sistema penal atual do Brasil que se faz uma reflexão da atuação
profissional do serviço social na reintegração do preso à sociedade, bem como na garantia dos
direitos dos presos. Apresentam-se ainda os problemas enfrentados pelo serviço social no
sistema penal.
A própria Justiça Penal é seletiva, filtrando a delinquência simbólica dos pobres atingidos
pelas prisões, levando os Abolicionistas a dizer que o cárcere já não existe para a criminalidade
subterrânea, onde vigora a impunidade pelo prestígio, privilégio ou influência. Por isso, o
Abolicionismo é uma situação a se constituir no futuro, mas que permite desenvolver a Justiça
com recurso à descriminalização, despenalização, despersonalização, desjudiciarização e
desinstitucionalização (LIMA, 2005).
O direito à educação e ao trabalho, que estão vinculados à formação e ao desenvolvimento
da personalidade do preso, são direitos sociais de grande significação.
Essa pesquisa mostra certos problemas que o Brasil anda enfrentando no sistema penal.

1 INTRODUÇÃO

Foi apenas a partir do século XIX que se deu início ao surgimento de


prisões com celas individuais e oficinas de trabalho, bem como arquitetura
própria para os espaços. Em 1890, cria-se o primeiro Código Penal,
documento que estabelece novas modalidades de penas, além de
considerar penas restritivas de liberdade individual que não deveriam
exceder trinta anos, o que culminou com a extinção das penas perpétuas e
coletivas.
O sistema prisional brasileiro foi criado através da Carta Régia no dia 8 de
julho de 1796, e desde essa época ele já enfrentava diversos problemas que ele
viria à enfrentar hoje, porém aconteciam em escalas menores, devido à menor
população daquela época, a partir do século XIX.
No século XVIII, Cesare Beccaria e John Howard destacaram-se por provocar
mudanças nas concepções pedagógicas de pena e por combater os abusos e
torturas que se realizavam em nome do direito penal (ALMEIDA, 2006).
A origem das prisões, é importante conceituar a palavra Prisão, no qual
entendemos de uma forma ampla que seja um espaço arquitetado para acolher
pessoas condenadas pelos tribunais a cumprir tratamentos penitenciários, só
que na visão de vários doutrinadores.
A privação da liberdade, tolhendo-se o direito de ir e vir, através do recolhimento da
pessoa humana ao cárcere. Não se distingue, nesse conceito, a prisão provisória,
enquanto se aguarda o deslinde da instrução criminal, daquela que resulta de
cumprimento de pena. Enquanto o Código Penal regula a prisão proveniente de
condenação, estabelecendo as suas espécies, forma de cumprimento e regime de abrigo
do condenado, o Código de Processo Penal cuida da prisão cautelar e provisória,
destinada unicamente a vigorar, enquanto necessário, até o trânsito em julgado da
decisão condenatória. [Guilherme de Souza Nucci (2012, p. 606) ]

2 REFERENCIAL TEÓRICO

A partir dessa pesquisa, podemos concluir que a superlotação das celas, o


domínio do sistema por facções criminosas, bem como a insalubridade, a
proliferação de epidemias e o consumo de drogas nas unidades,são os principais
motivos do Brasil ter um sistema penal tão falho.

3 METODOLOGIA

Para a pesquisa obtivemos por bibliográfica, e de campo. Usamos sites,


e entrevistas com profissionais que entendem sobre o tema abordado
O meio de pesquisar pela internet nos ajudou a obter muitas informações.
Gustin (2010, p. 33) ressalta, que a pesquisa jurídica precisa oferecer uma
contribuição ao pesquisador e aos leitores do estudo e, assim, deve ser
organizada e desenvolvida com foco nessa necessidade. Para tanto, além de
apresentar teorias de diferentes autores, os pesquisadores da área jurídica
podem contar com o apoio da pesquisa jurisprudencial, aquela apoiada sobre
decisões dos tribunais e que, assim, permitem uma compreensão teórica e
prática da questão em análise.
Para Marconi e Lakatos (2003), a pesquisa de campo quantitativo-descritiva
consiste em investigações empíricas, que objetivam o delineamento ou análise
das características principais ou decisivas de um fenômeno, a avaliação de
programas ou ainda o isolamento de variáveis principais ou chave.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

O Brasil ao longo dos anos percebe-se que muitas leis, costumes, culturas,
foi mudando-se. Uma delas é o sistema prisional, que de acordo com o tempo
foi só piorando, tendo muitas falhas, e os principais motivos para isso é:
Corrupção de agentes prisionais que em troca de dinheiro permitem o acesso de
drogas e armas para dentro dos presídios, Falta de servidor público (falta de
agente prisional) nos presídios o que faz enfraquecer a segurança dos presos e
do presídio; estrutura dos presídios que são considerados frágeis (fracos) para
manter encarcerado os presos de alta periculosidade.
“SISTEMA DEZ” “Dez graçado, Dez humano,
Dez truidor, Dez ligado, Dez figurado,
Dez engonçado, Dez agregador,
Dez temperado, Dez trambelhado, Dez informado”
(Frase escrita a mão, vista pela CPI, em uma porta
na Penitenciária Lemos de Brito, em Salvador)
O Sistema Penal Brasileiro há anos apresenta problemas de
superlotação e falência financeira e funcional. Tais problemas acabam
voltando-se contra o próprio sistema, atingindo todos aqueles que à ele estão
sujeitos. Com isso, o Estado ignora os mais fundamentais deveres dos
encarcerados, deixando-os jogados à mercê do tempo e da própria sorte.
Em suma, o sistema penal do Estado Brasileiro baseia-se na ideia de
que o Estado pode recuperar o indivíduo, enquanto este fica segregado da
sociedade, e retorná-lo, recuperado para o convívio social. Tanto é que nossa
Constituição Federal, em seu art. 5º, inciso XLVII, veda a pena perpétua e o
art. 75 do Código Penal, estipula prisão máxima de 30 anos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Obtivemos muitas informações sobre esse tema. E podemos concluir que


o sistema penal brasileiro precisa de muitas reformas, quanto em leis, estrutura
ou funcionários. A reforma precisa ser tratada desde agora, para que no futuro
não haja problemas maiores.
Esse tópico é de grande importância e utilidade pública, sendo
relacionado ao cumprimento dos nossos direitos e deveres da constituição.
Pode-se argumentar que a Lei de Execução Penal traça objetivos
teóricos bem delineados, porém, na prática, a contradição é notória. O sistema
prisional brasileiro deve ser concebido como última solução para a
problemática da violência, pois a prisão não é, nunca foi e jamais será solução
possível para a segurança pública de um povo.
O direito à educação e ao trabalho, que estão vinculados à formação e ao
desenvolvimento da personalidade do preso, são direitos sociais de grande
significação.

REFERÊNCIAS

http://tcc.bu.ufsc.br/Geografia283197.pdf

https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/7575/1/TCC%20Re
nan.pdf

https://www.clp.org.br/

https://www.jusbrasil.com.br/artigos/falhas-do-sistema-penal-
brasileiro/311942237

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