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GISLENE RANDOLI
Santos
2022
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GISLENE RANDOLI
Santos
2022
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GISLENE RANDOLI
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Dr./ Me./ Esp.
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DEDICATÓRIA
RESUMO
INTRODUÇÃO
1. DAS PENAS------------------------------------------------------------------------------------- 10
2. CONCEITO DE PENA--------------------------------------------------------------------------10
3. FINALIDADE DA PENA -----------------------------------------------------------------------11
4. ESPÉCIES DE PENA----------------------------------------------------------------------------13
CONSIDERAÇÕES FINAIS------------------------------------------------------------------------20
REFERÊNCIAS----------------------------------------------------------------------------------------22
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A INEFICÁCIA DA RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO NO SISTEMA
PENITENCIÁRIO BRASILEIRO
RESUMO
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INTRODUÇÃO
1. DAS PENAS
O estado faz jus das normas jurídicas para representar as ações lesivas
aos bens jurídicos por ele tutelados e o meio de ação de que se vale o Direito Penal é a
pena, em que já se viu a necessidade de existência da justiça, penalizando o autor da
conduta punível a uma sanção compatível com a gravidade do dano causado por ele.
2. CONCEITO DE PENA
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O Direito emana das necessidades do seu povo, moldando-se dentro do
contexto histórico, cultural e social de um determinado tempo e lugar, sua evolução está
intimamente ligada a própria evolução da humanidade. De acordo com o desenvolvimento
da sociedade o direito vem a progredir junto, pois necessita-se de que ambos caminham
juntos para que assim não exista irregularidades.
3. FINALIDADE DA PENA
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Na teoria absoluta ou da retribuição a finalidade da pena é punir aquele
que viola a ordem jurídica vigente, com um castigo condigno ao mal gerado por sua
conduta, finalidade da pena é punir o autor de uma infração penal. A pena á a retribuição
do mal injusto, praticado pelo criminoso, pelo mal justo previsto no ordenamento jurídico.
Por esta teoria, a pena tem sua função meramente retributiva, ou seja, é
utilizada como um castigo para aquele que cometeu um ato ilícito.
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do homem. Essa teoria valeu-se dessas ideias fundamentais para não cair no terror e no
totalitarismo absoluto. Teve, necessariamente, de reconhecer, por um lado, a capacidade
racional absolutamente livre do homem – que é uma ficção como livre-arbítrio, e por outro
lado, um Estado absolutamente racional em seus objetivos, que também é uma ficção.
De acordo com o artigo 59, caput, do Código Penal, preconiza que a pena
apresenta natureza mista, ou seja, é retributiva e preventiva.
4. ESPÉCIES DE PENA
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Conforme o artigo 32, do Código Penal brasileiro, as espécies de penas
são: as privativas de liberdade, as restritivas de direitos e multa.
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privativas de liberdade podem ser de reclusão, detenção ou prisão simples, variando,
principalmente, o grau de institucionalização do indivíduo.
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cumprimento de pena, podendo ter fixação inicial ou por regressão de acordo com a
gravidade infração penal.
Todo o ser humano possui liberdade de escolha e ação, desde que sua
conduta não transgrida uma ordem legal tipificada no ordenamento jurídico, que foi
positivada justamente para coibir condutas nocivas para a vida humana, para a
convivência harmônica e pacífica em sociedade.
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A pena, tem como seu mecanismo vigente, evitar que os bens jurídicos
tutelados sejam violados, através da pena o Estado busca inibir e evitar a reincidência de
condutas que ferem a ideia de convivência harmônica. “O Direito Penal enquanto
ordenador da sociedade deve transmitir tranquilidade social, evitando a prática de
infrações e reprimindo as praticadas.
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limitar sua liberdade, mas principalmente o reeducando para o convívio social, durante
seu confinamento.
Por lei todo reeducando deveria ter acesso à Educação, este na verdade
deveria ser requisito obrigatório, sem educação como este cidadão poderá se
profissionalizar. É dever do sistema propiciar cursos profissionalizantes, para que ao
reingressar ao convívio possa exercer uma atividade laboral lícita.
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O detento é condicionado as atividades criminosas, e se porventura
recusar é reprimido e até mesmo tem ceifada sua vida. A prisão que deveria ressocializar
virou uma escola para o crime. Celas superlotadas imputam a estes um desgaste físico,
psicológico e moral.
Cabe destacar:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, a pena possuía não apenas uma função de represália, mas sim
uma forma de controle social pelo ente estatal, desta ideia resultou uma série de teorias
ao tema, passando da teoria absoluta, pautada única e exclusivamente na demonstração
de soberania do Estado, para a teoria relativa que buscava não apenas a punição, mas
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sim a prevenção, ou seja, buscava através de atividades sociais reeducar aqueles que se
encontravam presos, para que assim não voltasse a delinquir. Porém, ambas as teorias
possuíam pontos negativos, assim foi necessário a elaboração de uma nova teoria, está
chamada de Teoria Mista, buscando a junção dos pontos positivos de cada teoria e de
mesma forma excluindo os pontos negativos.
deveram ser utilizados desde o início da demanda jurisdicional como o princípio do devido
processo legal, proporcionalidade, transcendência, até o fim da demanda que se dá com
o cumprimento da pena, devendo o Estado resguardar pela integridade física, dos seus
tutelados.
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prisionais, aplicando aos mesmos medidas alternativas de pena. Uma vez que não se faz
possível a aplicação de medidas alternativas de aplicação da pena, o Estado deve
conceder aos presos uma existência digna, sistema de baixo custo como educação,
alimentação, saúde, cultura e lazer são de extrema importância para que seja atendida a
ressocialização da pena, bem como atividades laborativas com fundo de dar a estes
indivíduos uma oportunidade no mercado de trabalho quando retornarem ao âmbito
social, assim conquistando uma vida digna. Diante ao exposto no decorrer desta
pesquisa, concluo que a ineficácia da ressocialização no Sistema Prisional brasileiro
indubitavelmente é de responsabilidade do Estado, devido à falta de competência do
mesmo para mantê-lo.
REFERÊNCIAS
BARROS, Flávio Monteiro de. Direito Penal- Parte Geral. São Paulo: Saraiva, 2006
BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. 16. ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal – parte geral. 11. ed. São Paulo: Saraiva. 2007.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 15. ed. São Paulo: Saraiva, v. 1,
2011, p. 19.
COSTA JR, Paulo José da. Curso de Direito Penal. 11 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
DAMÁSIO, de Jesus. Direito Penal Parte Geral. 33. ed. Saraiva, 2013.
HUNGRIA, Nelson. Novas Questões Jurídico - Penais. São Paulo: Nacional de Direito.
1945.
LEAL, João José. Direito Penal Geral. São Paulo: Atlas. 1998.
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MASSON, Cleber Rogério. Direito Penal Esquematizado. 26. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MASSON, Cleber Rogério. Sistema penitenciário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, São
Paulo: MÉTODO, 2009.
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