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ITABUNA – BA
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................2
2 PROBLEMA..........................................................................................................................4
3 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................4
4 OBJETIVOS...........................................................................................................................3
4.1.Geral.............................................................................................................................3
4.2.Específicos....................................................................................................................3
5 METODOLOGIA..................................................................................................................5
6 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................................8
7 REFERÊNCIAS.....................................................................................................................8
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1 INTRODUÇÃO
Vale ressaltar que a presença do Estado não se faz ausente, uma vez que, tem
responsabilidade secundária e a Lei de Execução Penal nº 7.210/84, garante a figura da
Direção e do Pessoal dos Estabelecimentos Penais. A figura do Estado direciona e coordena a
atuação da empresa de cogestão, na busca das garantias fundamentais do apenado, no intuito
de que a penitenciária seja um método de reeducação e ressocialização e não de punição,
garantindo também a sua integridade pessoal, conforme a busca a Convenção Americana
sobre Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica).
A problemática da terceirização deve ser aceita beneficamente, uma vez que são
inúmeras as vantagens apresentadas neste tipo de concessão, mas não se deve pensar somente
nas vantagens lucrativas e sim na preservação da dignidade e ressocialização dos apenados.
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2 PROBLEMA
Segundo NILANDER:
No Brasil, foi a partir do século XIX que se deu início ao surgimento de prisões
com celas individuais e oficinas de trabalho, bem como arquitetura própria para a pena de
prisão. O Código Penal de 1890 possibilitou o estabelecimento de novas modalidades de
prisão, considerando que não mais haveria penas perpétuas ou coletivas, limitando-se às penas
restritivas de liberdade individual, com penalidade máxima de trinta anos, bem como prisão
celular, reclusão, prisão com trabalho obrigatório e prisão disciplinar.
3 JUSTIFICATIVA
Nesse sentido, afirma Maria Aparecida Fagundes (2001, apud NICOLI, 2007, p. 03),
a privatização “apresenta-se a alternativa de tornar mais flexível a Administração
Pública, surgindo como tema recorrente e ganhando especial destaque a ideia de
parcerias com o setor privado”. (CRUZ, 2011)
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necessidade do investimento do Estado, ou vamos continuar assistindo essas cenas
que envergonham nossa nação perante o 32 mundo. Portanto, a “privatização” não é
questão de escolha, mas uma necessidade indiscutível é um fato” (CAPEZ apud
VIEIRA, 2011, p. 61)
4 OBJETIVOS
4.1 Geral
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4.2 Específicos
5 METODOLOGIA
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6 REFERENCIAL TEÓRICO
Primeiramente, temos que ter em mente que o tema aqui abordado, é disciplinado
na Lei de Execuções Penais (Lei 7210.84), apresenta-se como sendo o instrumento para dar
norteio ao tema ligado ao instituto prisional.
[...] R$ 650,00 por preso, mesmo valor gasto nos presídios públicos, o
presídio implantou um sistema de vigilância com 64 câmeras, que
monitoram os detentos 24 horas. O Estado do Paraná paga a Humanitas
(empresa que administra a PIG) o valor de 1,4 mil, mensais por interno,
que é onde lucra a empresa. Mas segundo a ex-secretária nacional da
justiça Elizabeth Sussekind diz: “que o alto valor compensa”. Pois
oferece aos presos, apenas o que determina a LEP, mas que nenhuma
penitenciária consegue oferecer por inteiro. Sendo uma forma vantajosa
para reabilitar o detento e ser a verba bem aplicada em vez de aplicar e
não ter resultado eficaz. (ALMEIDA, 2013, online).
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As áreas de pesquisar utilizadas neste projeto derivam-se do Direito Penal, Direito
Constitucional e no Direito Administrativo. No Direito Penal é a aplicação e o conhecimento
da LEP que informam as garantias e assistências que o preso tem e o dever do Estado em sua
aplicação, no Direito Constitucional o enfoque é voltado à normal garantindo a aplicação dos
princípios constitucionais e a não restrição de direito, e por fim, não menos importante, no
Direito Administrativo é levado em consideração a harmonia e a aplicação das normas gerais
nos processos de licitação com a parceria das empresas privadas.
7 REFERÊNCIAS
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2004
CARVALHO, FL. A Prisão. Publifolha. São Paulo, 2002.
Cruz, Ramon Aranha da. Os Benefícios da Privatização de presídios à luz da teoria ressocializadora da
pena - Trabalho Acadêmico Orientado (Graduação em Direito) – Universidade Estadual da Paraíba,
Centro de Ciências Jurídicas, 2011.
D’URSO, Luiz Flávio Borges. Direito criminal na atualidade. São Paulo: Atlas, 2009
MAURICIO, Célia Regina Nilander. A Privatização do Sistema Prisional. São Paulo, 2011.
Dissertação (Mestrado em Direito das Relações Sociais) - Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, 2011
OLIVEIRA, Edmundo. Revista Prática Jurídica. Propósitos científicos da prisão. Brasília, 2002, n.3, p.
60-63.
ALMEIDA, Lukas de; Presídios Privatizados no Brasil: Um Modelo a ser seguido.
BARROS, Suzana Toledo de. O Princípio da Constitucionalidade das Leis Restritivas de Direitos
Fundamentais.2. ed. Brasília Jurídica, 2000, p. 175-178.
CHIES, Luiz Antônio Bogo. Privatição Penitenciária e Trabalho do Preso. Pelotas: EDUCAT, 2000,
p.10.
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