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RIBEIRO, Barbara Mai; PATUZZO, Leonardo Demuner; SANTOS, Luiza Cristina Souza; SANTOS,
Miellen Correia; SOUZA, Milena Gorza de.
Graduandos em Direito
Mestre em Administração
RESUMO
O presente estudo tem por objetivo trazer uma breve apresentação sobre a
realidade do sistema prisional brasileiro bem como suas fragilidades e os problemas
crônicos que este sistema possui, buscando ainda demonstrar como esses
problemas estão sendo resolvidos em países desenvolvidos. Deste modo temos o
intuito de contribuir com a sociedade afim de fomentar a discussão e trazer relevante
contribuição para a idealização de soluções para os problemas existentes. Para isso,
adotou-se uma abordagem qualitativa e de pesquisa descritiva associada ao método
exploratório, a técnica adotada foi de pesquisa bibliográfica. Identificou-se que o
Brasil tem sido ineficaz na gerência do sistema prisional, possuindo problemas
crônicos de superlotação, auto índice de reincidência, saúde precária da população
carcerária, má administração e falta reintegração e ressocialização dos detentos.
Diferente do Brasil, países desenvolvidos como Suécia, Noruega, Estados Unidos da
América tem adotado uma postura diferente e conseguiram melhorar os índices dos
problemas supramencionados. Por fim, conclui-se que precisamos priorizar
princípios como o da dignidade humana afim de buscar maior compromisso junto a
sociedade e para isso, temos como exemplo os métodos funcionais adotados em
nações de primeiro mundo.
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Não se trata o fato supramencionado de uma situação isolada, mas sim de uma
realidade do sistema penitenciário brasileiro, sobre isso Novo (2017) diz:
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1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
A presente pesquisa busca contribuir na fomentação de ideias que levem para uma
melhor funcionabilidade do sistema prisional brasileiro, que necessita de especial
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Ainda de acordo com Novo sobre a discussão a cerca do sistema prisional brasileiro
(2017):
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.1 Superlotação
De acordo com o dado apresentado por Barrucho e Barros (2017), o Brasil não
dispõe de vagas suficientes para suprir a demanda carcerária, em 2017 tinhamos
quase o dobro de detentos para a quantidade de vagas nas penitenciárias do país.
Situação alarmante, sobre o tema Silva (2013) diz que: “Houve um aumento de
113% dos presos de 2000 a 2010, de acordo com dados do Ministério da Justiça”.
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No Brasil, cerca de três em cada dez detentos esperam para ser julgado o que
acaba contribuindo para a superlotação das penitenciárias (BARRUCHO e
BARROS, 2017).
Nessa mesma linha de pensamento Barrucho e Barros (2017) diz que: “O estado
americano do Oregon, reduziu o tempo de prisão para quem comete infrações de
menor gravidade, como falsidade ideológica e porte de maconha para consumo
próprio”. E acrescenta: “Outros Estados do país também vêm fazendo o mesmo,
revendo penas mínimas e reclassificando infrações”.
2.1.2 Reincidência
Sobre a reincidência Silva (2013): “Presos acabam saindo da cadeia piores do que
entraram por viverem em condições sub-humanas. É notória que a reincidência dos
presos é uma variável que depende do tipo de tratamento para com os mesmos”.
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Segundo Barrucho e Barros (2017): “70% dos que deixam a prisão acabam
cometendo crimes novamente”. Acrescenta: “Um relatório sobre reincidência
realizado pelo Departamento de Justiça dos Estados em 2007 mostrou que um
encarceramento mais rígido aumenta, na verdade, as chances de um ex-detento
voltar a cometer crimes”.
Diferente das políticas adotadas no Brasil, a Noruega adota um sistema que propõe
restaurar os danos causados pelo crime, que ao invés de somente punir, busca
reabilitar o prisioneiro. Exemplo dessa política é a penitenciária do Halden na qual os
prisioneiros convivem em uma relação de amizade, não possui grades nas janelas e
as celas são equipadas com TVs de tela plana, frigobar e banheiro privativo. Por
isso é descrita como a penitenciária mais “humana do mundo”. Iniciativas
semelhantes ocorrem na Alemanha e Holanda (BARRUCHO e BARROS, 2017).
Em muitas prisões dos dois países, detentos não são obrigados a usar
uniforme e podem exercer controle parcial sobre as suas vidas. Por outro
lado, são forçados a trabalhar e a estudar. Eles também desfrutam de certa
privacidade - os guardas, por exemplo, batem antes de entrar nas celas - e
mantêm o direito ao voto. Celas solitárias são raramente usadas.
“Estudos mostram que detentos brasileiros têm 30 vezes mais chances de contrair
tuberculose e quase dez vezes mais chances de serem infectados por HIV (vírus
que causa a AIDS) do que o restante da população” (BARRUCHO e BARROS,
2017).
2.1.4 Má administração
De acordo com Barrucho e Barros (2017): “O sistema prisional brasileiro sofre com a
má administração. Prisões geridas tanto pelo poder público quanto pelo capital
privado enfrentam problemas como superlotação, condições insalubres e rebeliões”.
básicos do preso vão sendo aos poucos sendo priorizados. (NETO et al.
2009):
3 METODOLOGIA
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Quanto ao método exploratório Gill (1999) apud Oliveira (2011) considera que:
A técnica adotada foi à pesquisa bibliografica que para Lakatos e Marconi (2001, p.
183):
“Em suma, todo trabalho científico, toda pesquisa, deve ter o apoio e o
embasamento na pesquisa bibliográfica, para que não se desperdice tempo com um
problema que já foi solucionado e possa chegar a conclusões inovadoras”
(LAKATOS & MARCONI 2001 apud Oliveira 2011).
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para ser bem compreendido o resultado dos estudos desse tema, temos que
entender o significado do Princípio da Dignidade Humana, no que diz respeito ao
valor moral e espiritual especiífico da pessoa.
Apartir dessa fala, podemos compreender que independente de quaquer ato falho do
ser humano, nõo há nada que tire o valor dessa pessoa em quanto sociedade.
5 REFERÊNCIAS