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A REALIDADE DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO

RIBEIRO, Barbara Mai; PATUZZO, Leonardo Demuner; SANTOS, Luiza Cristina Souza; SANTOS,
Miellen Correia; SOUZA, Milena Gorza de.

Graduandos em Direito

FACE - FACULDADE CASA DO ESTUDANTE

Paula, Michelly Moreira de Freitas

Mestre em Administração

FACE - FACULDADE CASA DO ESTUDANTE

RESUMO

O presente estudo tem por objetivo trazer uma breve apresentação sobre a
realidade do sistema prisional brasileiro bem como suas fragilidades e os problemas
crônicos que este sistema possui, buscando ainda demonstrar como esses
problemas estão sendo resolvidos em países desenvolvidos. Deste modo temos o
intuito de contribuir com a sociedade afim de fomentar a discussão e trazer relevante
contribuição para a idealização de soluções para os problemas existentes. Para isso,
adotou-se uma abordagem qualitativa e de pesquisa descritiva associada ao método
exploratório, a técnica adotada foi de pesquisa bibliográfica. Identificou-se que o
Brasil tem sido ineficaz na gerência do sistema prisional, possuindo problemas
crônicos de superlotação, auto índice de reincidência, saúde precária da população
carcerária, má administração e falta reintegração e ressocialização dos detentos.
Diferente do Brasil, países desenvolvidos como Suécia, Noruega, Estados Unidos da
América tem adotado uma postura diferente e conseguiram melhorar os índices dos
problemas supramencionados. Por fim, conclui-se que precisamos priorizar
princípios como o da dignidade humana afim de buscar maior compromisso junto a
sociedade e para isso, temos como exemplo os métodos funcionais adotados em
nações de primeiro mundo.

Palavras-chave: sistema prisional; carcerário; penitenciário, problemas crônicos,


países desenvolvidos, dignidade humana.
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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

O objetivo do sistema penitenciario brasileiro por Silva (2013):

O sistema penitenciário brasileiro tem como objetivo a ressocialização,


educação e a referente punição ao seu delito. É uma forma de vingança
social, pois uma vez que a autotutela é proibida, o Estado assume a
responsabilidade de retaliação dos crimes, isolando o criminoso para que
ele possa refletir sobre os seus atos, alheio a influências externas. Através
da prisão, o infrator é privado da sua liberdade, deixando de ser um risco
para a sociedade.

O tema proposto “A Realidade do Sistema Prisional Brasileiro” foi elaborado para


que possamos apartir deste estudo realizar levantamentos a cerca das fragilidades
que levam a problemas crônicos que sempre são alvos de manchetes e discussoes,
bem como tentar trazer a funcionabilidade do sistema prisional em paises
desenvolvidos.

O sistema prisional ou sistema carcerario, no Brasil é alvo de constantes críticas por


parte de operadores do direito, jornalistas e da sociedade em geral, justamente por
mutas vezes criar ambientes degradantes de encarceramento.

Nem colchão, nem água potável. Um amontoado de 80 homens nus


dividindo espaço numa cela com fezes flutuando em poças de água e urina.
Entre eles, apenas uma bacia higiênica, esvaziada esporadicamente. Odor
insuportável, umidade excessiva, pouca ventilação. Esse foi o cenário com o
qual um grupo do Conselho Estadual de Direitos Humanos deparou na
Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes, em
João Pessoa (PB), no último dia 28 (SARDINHA, 2012).

No fragmento acima Sardinha (2012), descreve o cenário com o qual um grupo


estadual de direitos humanos encontrou os presidiarios em uma penitenciária de
segurança máxima da Paraíba.

Não se trata o fato supramencionado de uma situação isolada, mas sim de uma
realidade do sistema penitenciário brasileiro, sobre isso Novo (2017) diz:
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O sistema penitenciário, tal como ele existe na sociedade capitalista,


principalmente aqui no Brasil, é extremamente cruel, não só porque confina
fisicamente o homem, sem que esse homem possa compreender o
problema da liberdade, senão em relação à sua locomoção física, mas ele
destrói a subjetividade do homem, no sentido de não lhe oferecer nenhuma
possibilidade de racionalização da situação em que se encontra.

Desta forma elaboramos a problemática a seguir, bem como os objetivos do


presente estudo.

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA

Quais são as fragilidades do sistema prisional brasileiro?

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo geral

Identificar as principais deficiências do sistema prisional brasileiro.

1.3.2 Objetivos especificos

Os objetivos específicos são:

 Pesquisar sobre a estrurura do sistema prisional brasileiro.

 Identificar os problemas crônicos do sistema prisional brasileiro.

 Identificar como esses problemas estão sendo resolvidos em paises


desenvolvidos.

1.4 JUSTIFICATIVA

As superlotações, as condições degradantes, o atentado contra os direitos humanos


dos presos, a legislação, a crise no sistema carcerário, a incapacidade de
resocialização, descaso das autoridades.

A presente pesquisa busca contribuir na fomentação de ideias que levem para uma
melhor funcionabilidade do sistema prisional brasileiro, que necessita de especial
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atenção, e para isso precisamos estudar seu funcionamento, identificar suas


fragilidades e reuni-las no presente artigo tendo como exemplo países
desenvolvidos que conseguiram implementar um sistema prisional funcional em
suas nações.

Novo (2017) sobre a história do sistema penitenciário no Brasil:

A história do sistema penitenciário no Brasil revela que, desde o início, a


prisão foi local de exclusão social e questão relegada a segundo plano pelas
políticas públicas, importando, consequentemente, a falta de construção ou
a edificação inadequada dos edifícios penitenciários, na maioria das vezes
improvisados.

Ainda de acordo com Novo sobre a discussão a cerca do sistema prisional brasileiro
(2017):

Discussão acerca do sistema prisional brasileiro, a falta de infraestrutura e o


total descaso dos nossos governantes tem contribuído de forma significativa
para a transformação das penitenciárias brasileiras em verdadeiras "escolas
do crime."

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 AS PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS DO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO E


COMO ESTÃO SENDO SOLUCIONADAS EM PAÍSES DESENVOLVIDOS

2.1.1 Superlotação

Conforme Barrucho e Barros (2017) “Um dos principais problemas do sistema


penitenciário brasileiro é a superlotação. Com a quarta maior população carcerária
do mundo, o Brasil possui, segundo o Ministério da Justiça, 622 mil detentos, mas
apenas 371 mil vagas”.

De acordo com o dado apresentado por Barrucho e Barros (2017), o Brasil não
dispõe de vagas suficientes para suprir a demanda carcerária, em 2017 tinhamos
quase o dobro de detentos para a quantidade de vagas nas penitenciárias do país.
Situação alarmante, sobre o tema Silva (2013) diz que: “Houve um aumento de
113% dos presos de 2000 a 2010, de acordo com dados do Ministério da Justiça”.
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Segundo Alessio Scandurra, coordenador do Observatório Europeu das Prisões


apud Barrucho e Barros (2017):

Para melhorar a situação atual, o Brasil deve, em primeiro lugar, reduzir o


número de prisioneiros, começando pelos que estão presos aguardando
julgamento. Se a prisão é um lugar para a reabilitação, elas não podem
estar repletas de pessoas que ainda não foram consideradas culpadas.

Ainda segundo Scandurra:

“Inevitavelmente, as penitenciárias acabam se tornando lugares para estocar gente,


verdadeiros armazéns humanos, e não promovem a reinserção social.”

Para Silva (2013):

A superlotação traz, além do calor insuportável, falta de ventilação e falta de


privacidade, doença, sujeira e estresse. Algumas vezes a revolta com essas
condições leva os detentos a cometerem atos violentos e desumanos.
Trata-se apenas de um reflexo do modo como eles estão sobrevivendo

No Brasil, cerca de três em cada dez detentos esperam para ser julgado o que
acaba contribuindo para a superlotação das penitenciárias (BARRUCHO e
BARROS, 2017).

Em países como Suécia e Noruega os juizes vêm aplicando penas menores


especialmente se tratando de crimes relacionados às drogas (BARRUCHO e
BARROS, 2017).

Nessa mesma linha de pensamento Barrucho e Barros (2017) diz que: “O estado
americano do Oregon, reduziu o tempo de prisão para quem comete infrações de
menor gravidade, como falsidade ideológica e porte de maconha para consumo
próprio”. E acrescenta: “Outros Estados do país também vêm fazendo o mesmo,
revendo penas mínimas e reclassificando infrações”.

2.1.2 Reincidência

Sobre a reincidência Silva (2013): “Presos acabam saindo da cadeia piores do que
entraram por viverem em condições sub-humanas. É notória que a reincidência dos
presos é uma variável que depende do tipo de tratamento para com os mesmos”.
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Segundo Barrucho e Barros (2017): “70% dos que deixam a prisão acabam
cometendo crimes novamente”. Acrescenta: “Um relatório sobre reincidência
realizado pelo Departamento de Justiça dos Estados em 2007 mostrou que um
encarceramento mais rígido aumenta, na verdade, as chances de um ex-detento
voltar a cometer crimes”.

Diferente das políticas adotadas no Brasil, a Noruega adota um sistema que propõe
restaurar os danos causados pelo crime, que ao invés de somente punir, busca
reabilitar o prisioneiro. Exemplo dessa política é a penitenciária do Halden na qual os
prisioneiros convivem em uma relação de amizade, não possui grades nas janelas e
as celas são equipadas com TVs de tela plana, frigobar e banheiro privativo. Por
isso é descrita como a penitenciária mais “humana do mundo”. Iniciativas
semelhantes ocorrem na Alemanha e Holanda (BARRUCHO e BARROS, 2017).

Barrucho e Barros (2017):

Em muitas prisões dos dois países, detentos não são obrigados a usar
uniforme e podem exercer controle parcial sobre as suas vidas. Por outro
lado, são forçados a trabalhar e a estudar. Eles também desfrutam de certa
privacidade - os guardas, por exemplo, batem antes de entrar nas celas - e
mantêm o direito ao voto. Celas solitárias são raramente usadas.

Os Estados Unidos também possui programas de resocialização que também vem


dando certo, no estado do Texas por exemplo, possui um programa prisional que
ensina aos detentos como empreender e como criar seu plano de negócios e busca
financeira. Como resultado a taxa de reincidencia é de apenas 7% bem menor que a
media nacional de 76% (BARRUCHO e BARROS, 2017).

2.1.3 Saúde precária

“Estudos mostram que detentos brasileiros têm 30 vezes mais chances de contrair
tuberculose e quase dez vezes mais chances de serem infectados por HIV (vírus
que causa a AIDS) do que o restante da população” (BARRUCHO e BARROS,
2017).

Em contrário a essa realidade temos nos Estados Unidos o estado da Georgia


que “[...] investiu US$ 5,7 milhões (R$ 18,3 milhões) em programas de combate ao
abuso de álcool e drogas, reduzindo, assim, a probabilidade de que o prisioneiro
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volte a cometer crimes depois de ganhar a liberdade (BARRUCHO e BARROS,


2017)”.

Já na Suécia, segundo Barrucho e Barros (2017):

[...] há um programa específico composto de doze etapas para tratar presos


com algum tipo de vício, o que, segundo especialistas, está na raiz de
muitos crimes. Um funcionário cuida de cada preso. Mas especialistas
suecos acreditam que não basta combater o vício. Nils Oberg, chefe do
Serviço de Prisão e de Liberdade Condicional da Suécia, contou ao jornal
britânico The Guardian acreditar que vários casos de reincidência de crimes
estão ligados a Transtorno de Deficit de Atenção, depressão e outros
distúrbios, e o país passaram a oferecer tratamento qualificado para estes
problemas.

“Segundo o The Guardian [jornal britânico], desde 2004, a população prisional da


Suécia - país com 9,5 milhões de habitantes - caiu de 5.722 para 4.500, e algumas
prisões tiveram de ser fechadas por falta de presos.” (BARRUCHO e BARROS,
2017)

2.1.4 Má administração

De acordo com Barrucho e Barros (2017): “O sistema prisional brasileiro sofre com a
má administração. Prisões geridas tanto pelo poder público quanto pelo capital
privado enfrentam problemas como superlotação, condições insalubres e rebeliões”.

O contrário ocorre em países como os Estados Unidos que somente no estado da


Carolina do Sul conseguiu economizar US$ 5 milhões (cerca de R$16 milhões) por
ano em recursos reduzindo a população carcerária opôs adotar uma estratégia
chamada "reinvestimento de Justiça" (BARRUCHO e BARROS, 2017).

Sobre o programa “Reivestimento de Justiça”:

A partir do uso de modelos matemáticos, as autoridades reúnem dados para


entender o que há por trás dos custos do sistema prisional ─ por exemplo,
por que o número de presos está crescendo. Elas desenvolvem, então,
políticas para solucionar esses problemas, como penas alternativas para
crimes de menor gravidade ou acompanhamento obrigatório de prisioneiros
em liberdade condicional. A partir daí, acompanham o progresso para ver
quais reformas estão funcionando. Em última análise, o objetivo é evitar que
os prisioneiros voltem a cometer crimes. (BARRUCHO e BARROS, 2017).
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Também nos Estados Unidos, no Estado de Ohio ultilizam-se ferramentas que


ajudam a prever fatores de risco criminais dos infratores e a probabilidade de
reincidencia. Tais ferramentas permitem as autoridades saberem quem pode ser
solto com supervisão (BARRUCHO e BARROS, 2017).

2.1.5 Reintegração ou ressocialização

A falta de apoio da sociedade pode ser um problema na reintegração dos presos.


(BARRUCHO e BARROS, 2017).

Sobre os aspectos negativos da falta de ressocialização Neto et al. (2009):

A reincidência é o principal indicador da deficiência de qualquer sistema de


atendimento jurídico-social, porque através dela é possível perceber que as
pessoas entram nas instituições por apresentarem certas carências, que
vão desde a falta de moradia digna, da deficiência na escolaridade,
ausência de qualificação profissional ou de caráter e personalidade, e que,
independente do tempo que tenham passado sob os cuidados das
instituições, ao saírem apresentam as mesmas deficiências que originaram
sua entrada no sistema.

A exemplo de apoio a ressocialização:

No Estado americano de Minnesota, uma ONG conduz entrevistas para


saber se os detentos têm acesso a auxílio-moradia, acompanhamento
psicológico e plano de saúde. Desde 2014, a Transition from Jail to
Community Initiative (Iniciativa de Transição da Prisão para a Comunidade)
vem fornecendo esses tipos de serviços a quem acabou de deixar a prisão.
(BARRUCHO e BARROS, 2017).

Sobre os aspectos positivos da ressocialização:

A ressocialização vem no intuito de trazer a dignidade, resgatar a auto-


estima do detento, trazer aconselhamento e condições para um
amadurecimento pessoal, além de lançar e efetivar projetos que tragam
proveito profissional, entre outras formas de incentivo e com ela os direitos

básicos do preso vão sendo aos poucos sendo priorizados. (NETO et al.
2009):

3 METODOLOGIA
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A abordagem ultilizada neste estudo, adotou-se o metodo qualitativo, que segundo


Malhotra (2006) “proporciona uma melhor visão e compreenção do problema”. Na
integra:

A pesquisa qualitativa proporciona melhor visão e compreensão do


problema. Ela o explora com poucas ideias pré-concebidas sobre o
resultado dessa investigação. Além de definir o problema e desenvolver
uma abordagem, a pesquisa qualitativa também é apropriada diante de uma
situação de incerteza, como quando os resultados conclusivos diferem das
expectativas. Ela pode fornecer julgamentos antes e depois do fato. A
pesquisa qualitativa é baseada em amostras pequenas e não-

representativas, e os dados não são analisados estatisticamente (Malhotra


2006, p. 113).

Quanto ao tipo de pesquisa adotou-se o método do descritivo associado ao método


exploratório. De acordo com Segundo Gil (1999) apud Oliveira (2011) sobre as
pesquisas descritivas:

[...] têm como finalidade principal a descrição das características de


determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações
entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob
este título e uma de suas características mais significativas aparece na
utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.

Quanto ao método exploratório Gill (1999) apud Oliveira (2011) considera que:

[...] tem como objetivo principal desenvolver, esclarecer e modificar


conceitos e idéias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos
ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Segundo o autor, estes
tipos de pesquisas são os que apresentam menor rigidez no planejamento,
pois são planejadas com o objetivo de proporcionar visão geral, de tipo
aproximativo, acerca de determinado fato.

A técnica adotada foi à pesquisa bibliografica que para Lakatos e Marconi (2001, p.
183):

[...] abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema


estudado, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros,
pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos, etc. [...] e sua
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finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi


escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto [...]”.

“Em suma, todo trabalho científico, toda pesquisa, deve ter o apoio e o
embasamento na pesquisa bibliográfica, para que não se desperdice tempo com um
problema que já foi solucionado e possa chegar a conclusões inovadoras”
(LAKATOS & MARCONI 2001 apud Oliveira 2011).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tratando-se do sistema prisional brasileiro, sabemos que existem diversos


problemas que atingem sua funcionabilidade tornando-o deficiente para o fim que se
destina.

Para ser bem compreendido o resultado dos estudos desse tema, temos que
entender o significado do Princípio da Dignidade Humana, no que diz respeito ao
valor moral e espiritual especiífico da pessoa.

Esse princípio pode ser entendindo conforme Greco (2011):

[...] é entendida como uma qualidade que integra a própria condição


humana, sendo, em muitas situações, considerada, ainda, irrenunciável e
inalienável. É algo inerente ao ser humano, um valor que não pode ser
suprimido, em virtude da sua própria natureza. Até o mais vil, o homem mais
detestável, o criminoso mais frio e cruel é portador desse valor.

Apartir dessa fala, podemos compreender que independente de quaquer ato falho do
ser humano, nõo há nada que tire o valor dessa pessoa em quanto sociedade.

No entanto, muitas vezes a ausência de compromisso por parte do Estado leva o


sistema prisional a problemas como o de superlotação, reeincidência, a saúde
precaria dos detentos, colabora para a má administração e por fim falham na
reintegração e ressocialização.

Interessante seria começarmos a olhar para as políticas prisionais que outras


nações adotaram e estão sendo eficazes para podermos pensar em implementar
algo similar em nosso país, para que possamos não somente resolver os problemas
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encontrados mas sim, devolver a dignidade a população carcerária e avançarmos


como sociedade.

5 REFERÊNCIAS

BARRUCHO, Luiz. BARROS, Luciana. 5 problemas crônicos das prisões


brasileiras - e como estão sendo solucionados ao redor do mundo. BBC Brasil
em Londres, 2017. Disponivel em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-
38537789> Acesso em: 08/06/2018.

GRECO, Rogério. Direitos humanos, sistema prisional e alternativas à privação


de liberdade. São Paulo: Saraiva, 2011.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos metodologia científica. 4.ed.


São Paulo: Atlas, 2001.

MALHOTRA, N. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 4.ed. Porto


Alegre: Bookman, 2006.

NETO. M. V. F. et al. A ressocialização do preso na realidade brasileira:


perspectivas para as políticas públicas. Nº 65 - Ano XII - JUNHO/2009. Disponivel
em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6301%3E> Acesso em: 08/06/2018.

NOVO, Benigno Núñez. A realidade do sistema prisional brasileiro. DireitoNet,


2017. Disponivel em: <https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/10325/A-
realidade-do-sistema-prisional-brasileiro> Acesso em: 07/06/2018

OLIVEIRA, Maxwell Ferreira de. Metodologia científica: um manual para a


realização de pesquisas em administração.UFG, Goiás, 2011.

SARDINHA, Edson. Presidiários vivem nus no meio de fezes na Paraíba.


Congresso em Foco, 2012. Disponível em:
<http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/manchetes-anteriores/presidiarios-
vivem-nus-no-meio-de-fezes-na-paraiba> Acesso em 07/06/2018.
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SILVA, Elisa Levien da. A realidade do sistema penitenciário brasileiro e o


princípio da dignidade da pessoa humana . DireitoNET, 2013. Disponivel em:
<https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/7926/A-realidade-do-sistema-
penitenciario-brasileiro-e-o-principio-da-dignidade-da-pessoa-humana> Acesso em:
08/06/2018.

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