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Direito Penal I – Teoria do crime e norma penal

Docente: Bruno Silveira Rigon


Discente: Marcio Silva Carvalho

Sistema prisional brasileiro – Resenha critica

Quando se fala em sistema penitenciário no Brasil, entendesse que se trata em prender os


indivíduos independentemente se há condições de reclusão, e se de fato, já ouve a ação
condenatória, é preciso mais pericia, para conter o grande aumento dessa população e de
seus custos gerados ao estado.

O sistema carcerário brasileiro é um dos que não para de crescer, ele está entre os países
com maior população carcerária, com má infraestrutura, descaso do poder público, onde
ele é precário e precisa ser revisto, a falta de condições higiênica e medicas contribuem
para as mas condições de saúde das população carcerária.

Vários aspectos interferem nisso, como ¨acaba sendo com o poder público de manter
o sistema prisional brasileiro em condições satisfatórias, ate porque esta obrigação
não é de um órgão publico somente, mas sim, de vários órgãos diferentes¨ (SEM
PENA,2014).

A precariedade do sistema prisional brasileiro, a falta de fiscalização ou mesmo a


fiscalização insuficiente do agentes, quanto a possibilidade e fuga, motim, a falta de
segurança, acaba por ampliar a violência e ate na execução de presos, a falta de assistência
de advogados e defensores públicos falta de assistência medica, psicológica e
psiquiátrica, a falta de higiene e o trafico de drogas dentro das celas, o crime organizado
dentro das cadeias, a falta de políticas para ressocialização dos apenados, muitas histórias
dessas pessoas podem ser encontradas em história Carandiru, ¨como o dia do massacre
na casa de detenção, pavilhão 09 que nos relata a invasão, de como o batalhão de
choque iniciou a retomada da penitenciaria, de como o silencio foi quebrado com
gritos pavorosos, latidos de cães e muito barulho de tiro¨(REVISTA
LIBERDADES,2012), esse cenário segue sendo encontrado periodicamente nas
penitenciarias, onde o sistema penitenciário e o estado está pouco preparado para punir e
ressocializar o apenado.

A muitos anos se sofre com uma crescente nos crimes e condenações no sistema causando
um acumulo de presos e pessoas aguardando julgamento já incluídos no sistema prisional
gerando superpopulação e acúmulos de processos no sistema jurídico. Onde o grande
número de reincidência nos presídios, acabo por contribuir com o aumento da população
carcerária, isso quer dizer que não esta sendo eficiente a recuperação desses indivíduos,
este que acaba voltando pra cadeia pelos mesmos motivos, ou ate mesmo por novos
motivos, sinalizando que há uma parcela dessa população com mais dificuldade de
reinserção na sociedade, onde sem os investimentos adequados como ensino e uma nova
profissão, a reinserção deste indivíduo na sociedade é mais difícil, tento o ex detento a
praticar novamente atos ilícitos por sua dificuldade muitas vezes de recolocação
profissional, viabilizando a necessidade de retornar ao crime. É uma falha na
ressocialização, onde o estado não tem controle do sistema prisional, para garantir os
direitos que o próprio estado prevê, na tentativa de fazer com que aquele cidadão sair
melhor do que entrou naquele estabelecimento prisional, e não agregando mais violência
na vida daquele que um dia foi preso por um crime patrimonial crime de furto e receber
tratamento de crimes hediondos. Outro grande problema é o excesso de violência dentro
dos presídios, muitas vezes organizado por facções criminosos, dando a impressão de um
poder paralelo dentro das prisões, onde muitos deles continuam exercendo seus trabalhos
as facções mesmo dentro dos presídios, expondo uma necessidade de desarticular essas
atividades dentro do sistema prisional.

A pessoa ainda que criminosa, tem o direito de ser tratado com dignidade, ¨mesmo que
no cárcere seletivo, racista, punitivo, injusto e sectário¨
(RIGON,R;LAZZARI,F;MARQUES,J,2016,p110) há diversos artigos que pressupõe
a humanidade que o preso tem direito, espaço, higiene e alimentação de qualidade e
pensão as famílias, punir e recuperar para evitar a reincidência, a reeducação e
ressocialização do apenado e a principal finalidade do estado, passando por aspectos
sociais e culturais.

Política de encarceramento em massa, é basicamente o principal sistema de punição


oficial, independentemente do crime cometido, é claro que existe outras punições como
trabalho voluntario, pagamentos de fianças, mas ainda assim a maior parte dos crimes
envolve diretamente a prisão, isso naturalmente vai fazer que a superlotação dos presídios
comece a afetar na qualidade de recuperação do apenado, dificultando seu reingresso na
sociedade como cidadão e com o mínimo de condições básicas para o mercado de trabalho
para suas condições básicas de sobrevivência, ¨tirei um dia a menos, um dia a mais, sei
lá tanto faz, os dias são iguais(SOBREVIVENDO AO INFERNO/RACIONAIS
MC´S, 2018) onde a cadeia de servir para recuperar e não punir.

É preciso por atividades para recuperar esses indivíduos para que possam de fato
recuperar essas pessoas que estão nos presídios ensino e estruturação para que quando ele
saia esteja pronto para novas oportunidades, e é necessário que seja desarticulado e essas
facões criminosos para que possam para de articular dentro dos presídios, assim
facilitando o reingresso desse cidadão na sociedade. ¨É preciso aumentar o numero de
cadeias para conter as superlotações, assim, contribuindo para melhores condições
higiênica e sanitárias para a população carcerária¨ (JUSTIÇA,2004).

O estado como principal agente, a ação do estado em criar politicas para ressocializar
apenados , promover a defesa dos detentos que cumprem medida provisória, é necessário
mais advogados dativos em defesa destes apenados, assim e possível a diminuição da
população carcerária, onde há incentivos fiscais a empresas que contratam ex detentos,
assim colaborando com a não reincidência dos crimes, promovendo segurança na
sociedade.

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