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DIREITO ELEITORAL

Conceitos e Fontes do Direito Eleitoral


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CONCEITOS E FONTES DO DIREITO ELEITORAL

Noções iniciais

Conceito

“Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público cujo objeto são os institutos, as normas e os
procedimentos que regulam o exercício do direito fundamental de sufrágio com vistas
à concretização da soberania popular, à validação da ocupação de cargos políticos e à legi-
timação do exercício do poder estatal” (GOMES, 2022, p. 31).

 Obs.: o direito eleitoral atua nas fases do processo eleitoral.


 Alistamento eleitoral: Emissão do Título de Eleitor (primeira fase).
 Convenções partidárias: Ocorrem entre 20 (vinte) de Julho e 5 (cinco) de Agosto do
ano das eleições. Trata-se do momento em que os partidos escolhem os candidatos.
 Registro das candidaturas: Momento em que os candidatos escolhidos pelos par-
tidos são registrados na Justiça Eleitoral.
 Propaganda eleitoral: Propaganda após o dia 5 (cinco) de Agosto do ano eleitoral.
Momento em que os partidos estão liberados para pedir votos (propaganda para con-
quistar o eleitor).
5m
 • Propaganda partidária: Ocorre durante todo o ano e tem como objetivo a promo-
ção do partido.
 • Propaganda intrapartidária: Voltada para os filiados dos partidos.
 • Eleição e Resultados: Dia em que os eleitores votam.
 • Diplomação dos eleitos: Encerramento das fases do processo eleitoral.
 • As questões sobre direito eleitoral expõem um caso específico e solicitam uma
resposta para o problema apresentado nele (ex.: caso de inelegibilidade reflexa).
Além disso, são cobradas questões relacionadas às datas e a competência exclusiva
da Justiça Eleitoral.
10m

Direito Eleitoral

• Conceito: Ramo do Direito Público que normatiza o exercício do poder de sufrágio,


viabilizando a democracia.
ANOTAÇÕES

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 Obs.: as partes não tem autonomia para realizarem determinados acordos, pois trata-se de
um ramo do Direito Público.

• Objeto: Normatização de todo o chamado “processo eleitoral”, que se inicia com o


alistamento do eleitor e a consequente distribuição do corpo eleitoral e se encerra
com a diplomação dos eleitos.
• Objetivos: Garantia da normalidade e da legitimidade do poder de sufrágio popular.
(Fonte: BARREIROS NETO, 2022, p. 22)

Democracia
15m

É condição à existência do direito eleitoral. Os valores democráticos protegidos pelo


Direito Eleitoral são:

• Liberdade;
• Igualdade;
• Dignidade humana.

• Liberdade
 – Primeira República: Voto de Cabresto (eleitores sob o domínio daquele que detinha
poder político sobre determinada região). Além disso, o voto não era secreto.
 – 1932: Criação do primeiro Código Eleitoral e da Justiça Eleitoral.
 – 1937: Estado Novo.
 – Ruptura democrática com a ditadura militar entre 1964 e 1985.
 – 1988: Nova Constituição (elementos para a participação popular e para a liberdade).

• Dignidade humana
 – O Código Eleitoral de 1965 expõem expressões inadequadas como: inválidos (indi-
víduos que não eram obrigados a votar).
 – A Justiça Eleitoral visa garantir que todo o eleitor possa exercer o direito ao voto.
(garantir a condição de dignidade).
20m
 – Reconhecimento e admissão dos indivíduos que utilizam nome social (condição de
dignidade).

• Igualdade
 – O art. 10 da Lei das Eleições (1997) expõe que as eleições proporcionais (elegem
deputados e senadores) devem apresentar uma distribuição entre os gêneros com
o mínimo de 30 % para cada gênero e o máximo de 70%. Essa medida tem como
objetivo garantir a participação das mulheres na política (candidaturas femininas).

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 – A legislação atual é mais rigorosa para evitar o uso fraudulento de candidaturas.


Ex.: se for provada a existência de fraude nas cotas de gênero, o partido responsável
perderá todos os cargos proporcionais conquistados por meio da eleição (punição).
 – A questão da participação feminina na vida política.
25m

Espécies de Democracia

• Democracia direta: exercício do poder popular sem a presença de intermediários.


• Democracia representativa (indireta): pouca atuação efetiva do povo no poder (a
partir das revoluções burguesas como a Revolução Gloriosa, na Inglaterra – século
XVII e a Revolução Francesa – século XVIII);

 Obs.: • Constituição de 1824: restrições para o direito ao voto (ex.: voto censitário).
 • Democracia semidireta* (participativa): preservação da representação política
aliada por meios de participação direta do povo.

 Obs.: • Atuação do eleitor no processo de escolha do representante.


 • Inovações como os institutos do referendo, do plebiscito e da iniciativa popular.
Além de outros institutos. Assim, a democracia deixa de ser meramente representa-
tiva e passa a ser uma democracia semidireta (ou mista).
30m
 • O que caracteriza este modelo de democracia é a participação do povo no processo
legislativo (como o referendo e o plebiscito).
 Ex.:
 • Ocorreu um Plebiscito no ano de 1993 para a escolha da forma e do sistema
de governo.
 • 2005: Referendo de armamento.
 • 2012: Consulta de plebiscito no estado do Pará, em 2012, para definir se ele seria
dividido em 3 (três) partes.
 • Iniciativa popular: proposta de Lei (tanto lei complementar quanto lei ordinária) que
o povo pode apresentar.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pelo professor Odair José Torres de Araújo.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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