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Ananda, Gabriela e Martina Daniel Caporale 3º EM.

B 12/05

Pesquisa Eleições
Sistema Eleitoral Brasileiro

O sistema eleitoral brasileiro tem como funcionalidade democratizar a escolha


de representantes para o exercício do ato político, nas finalidades de legislar e
governar seu País, estado e município. No Brasil, a escolha destes candidatos se dá
por meio do voto de escolha do presidente, governadores, senadores e prefeitos
representando o sistema majoritário e o voto para deputados federais, estaduais,
distritais e vereadores pelo sistema proporcional.

Sistema majoritário: Sistema eleitoral majoritário é aquele no qual se considera eleito


o candidato que receber, na respectiva circunscrição, a maioria absoluta ou relativa,
conforme o caso, dos votos válidos (descartados os nulos e os em branco).
No Brasil, é exigida a maioria absoluta dos votos para a eleição do presidente da
República, dos governadores dos estados e do Distrito Federal e dos prefeitos dos
municípios com mais de 200 mil eleitores. Caso nenhum candidato consiga a maioria
absoluta dos votos na primeira votação, realiza-se um segundo turno entre os dois
mais votados no primeiro turno.
Para a eleição dos senadores da República e dos prefeitos dos municípios com menos
de 200 mil eleitores, exige-se apenas a maioria relativa dos votos, uma vez que não
há a previsão de segundo turno de eleição para esses cargos.

Sistema proporcional: Este sistema é somente para eleger representantes


legislativos, valendo-se a quantidade de votos de cada partido ou coligação realizada.
A escolha de quem vai ocupar tal cargo político do legislativo é definida pelo número
de votos recebidos pelo eleitorado. É importante ressaltar que as vagas que os
partidos conquistam, vai de acordo com as coligações partidárias, e o candidato do
partido mais votado tendo coligação ou não, acaba ocupando a vaga. A lista aberta no
sistema proporcional garante a isonomia e possibilidade de um político mais votado
puxar outro menos votado no partido, tornando as eleições mais balanceadas e
representativas.

Desde o início do século 21 é utilizado a urna eletrônica para as eleições, nos


sistemas majoritário e proporcional, garantindo a informatização dos votos e uma
apuração totalmente eletrônica pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que hoje é a
maior jurisdição do país, que exerce administrativamente todo o processo eleitoral.
Papel da Imprensa

O papel da imprensa é ouvir as pessoas, conhecer suas queixas, identificar


suas carências e cobrar soluções dos candidatos. Não se pode permitir que as
assessorias de comunicação dos políticos definam o que deve ou não ser coberto. O
centro do debate tem de ser o cidadão, as políticas públicas; não mais o político,
tampouco a própria imprensa.
De forma um tanto esquemática, é possível dizer que, para que o eleitor seja
capaz de fazer uma opção consciente, ele precisa estar provido de informações
adequadas sobre: Quem são os candidatos, quem os apoia, quais são as suas
trajetórias e as suas propostas, e o mundo social, isto é, quais são os desafios a
serem enfrentados, as alternativas possíveis e suas consequências. Nas sociedades
contemporâneas, o provimento de informações sobre o mundo é tarefa de sistemas
específicos, que formam o jornalismo, entendido aqui em sentido amplo (a imprensa
escrita, mas também a divulgação de notícias por outro meios, como rádio, televisão
ou internet).

O sistema presidencialismo brasileiro


O Brasil adota o sistema presidencialista desde 1891, quando foi feita a


primeira constituição como república, na constituição de 1988 após a ditatura militar foi
feito um plebiscito, onde a população pode votar ou no presidencialismo ou
parlamentarismo, e sem nenhuma surpresa o sistema vencedor foi o
parlamentarismo.
Nessa ordem, o presidente da república é o chefe do Poder Executivo,
juntamente com o vice presidente e seus ministros são responsáveis por coordenar
suas áreas de atuação. A eleição é direta, e precisa ocorrer 50% + 1%, se isso não
ocorrer no primeiro turno, ocorre um segundo turno com os mais votados do primeiro,
o mandando é de 4 anos, é possível apenas uma reeleição, ou seja, um presidente e
um vice só podem permanecer no poder 8 anos em sequência.
Caso o presidente atente contra a união, o Poder Legislativo, Judiciário,
Ministério Público, algum dos poderes institucionais da federação, os direitos políticos
sejam eles individuais ou sociais, a segurança do país, probidade na administração, lei
orçamentária, o cumprimento de leis ou decisões judiciais pode sofrer impeachment, o
processo passa pela Câmara de deputados (precisa ter dois terços de votos), Senado
Federal em caso de crime de responsabilidade ou STF em caso de crime comum.
Além das medidas usuais (representação do país, assinatura de
tratados, declarar guerra e celebrar a paz etc.), o presidente ainda possui
competências legislativas seja através da possibilidade de edição de medidas
provisórias ou através da edição de leis delegadas, além de ampla competência
regulamentar no campo administrativo, ademais é responsável por nomear diversos
cargos como Ministros do Supremo Tribunal Federal, Ministros dos Tribunais
Superiores, Procurador-Geral da República, presidente e diretores do Banco Central,
Ministros do Tribunal de Contas da União, dentre outros, além de obviamente nomear
e demitir ad nutum os Ministros de Estado. É de sua competência privativa decretar a
intervenção federal e o estado de sítio
Em resumo, o presidente possui poderes imperiais. Ele tem capacidade
de dominar a agenda política, retirar temas da pauta, vetar, produzir atos normativos
independentemente de autorização legislativa e ainda, conforme será demonstrado
adiante, consegue direcionar e aprovar a maioria de suas propostas no parlamento.

Modelos de Debate
O debate eleitoral é o momento da campanha em que os candidatos estão
mais expostos, é de suma importância para conhecer os candidatos, uma vez que se
conta com o fator improviso, onde os candidatos não possuem um roteiro, o tema e
perguntas são decididos na hora,
Os debates possuem um mediador, aquele que irá conduzir, sendo neutro,
ele irá apresentaras regras, organiza e conduz os candidatos, a divisão dos blocos do
debate e o tempo de formulação de perguntas, réplicas, tréplicas e direitos de
resposta. Os temas podem ser pré-definidos ou escolhidos na hora, as perguntas
podem ser feitas pelos candidatos (uns aos outros), pela plateia, jornalistas ou
mediadores. Algumas regras são:

Como já dito, todos os participantes devem ser tratados igualmente;


Os candidatos não podem fazer pedidos explícitos de voto;
A emissora que transmitirá o debate deve convidar os candidatos pelo menos três
dias antes do evento;
Os debates de candidatos a prefeito podem ser organizados de duas formas: i) um
único debate, com a presença de todos os candidatos; e ii) debate em grupos, em
datas diferentes, com no mínimo três candidatos por vez;

Participam do debate, os candidatos de partidos com pelo menos cinco


deputados, os outros podem ser convidados pela emissora mas só se dois terços dos
participantes participarem. Os candidatos podem adotar algumas estratégias como:

Não participar: a ausência pode evitar uma exposição desnecessária a um


candidato bem posicionado nas pesquisas eleitorais. Mas o ato de faltar tem um
peso simbólico grande. Passa a imagem de que o candidato está fugindo da
disputa, que está desinteressado ou que tem medo de perder.
Defesa ou tangenciamento: quando assumem uma posição burocrática,
geralmente quando estão em vantagem, para preservar a imagem, ou quando a
postura do candidato é impopular.
Ataque e acusação: mais comum entre candidatos de oposição, o ataque é um
recurso usado para demonstrar as fraquezas dos adversários. Exemplos de
ataques são relembrar promessas de campanha não cumpridas pelo candidato de
situação, ou expor inconsistências das ideias de outros adversários, pode causar
desclassificação no debate caso cause danos à imagem do adversário.
Discurso propositivo: para além de simplesmente atacar ou se defender, espera-
se que os candidatos efetivamente exponham suas propostas ao público. Esse é o
objetivo do debate, afinal. O ideal é que os meios de se alcançar tais propostas
também sejam apresentados, mas nem sempre o candidato consegue fazer isso.
Auto-enaltecimento: candidato enaltece suas propostas, sua trajetória de vida,
as conquistas de seu governo, entre outros. Enaltecer suas próprias qualidades
também é comum em debates. Muitas vezes tal postura não vem acompanhada
de propostas factíveis.
Opinião: muitas vezes o candidato se limita a trazer sua opinião sobre os temas
em debate, sem expor propostas substanciais. Opiniões bem colocadas podem ter
bom efeito, já que reforçam crenças da maior parte do eleitorado. Além disso, para
obter a simpatia dos eleitores, o candidato pode se utilizar de slogans, frases de
efeito e lugares comuns.
Argumento de autoridade: O argumento de autoridade consiste em justificar
opiniões, ideias e propostas a partir da autoridade de outras pessoas. Podem ser
citados depoimentos de líderes e formadores de opinião, por exemplo.
“Pessoa importante X apoia isso, é evidente que é uma boa ideia”.
“Instituições Y e Z são contrárias ao que meu adversário defende, você tem
certeza de que ele é a melhor opção?”.
A minha biografia é íntegra, pode perguntar para A, B e C que eles assinam
embaixo”.
Esse argumento é frequentemente utilizado, muitas vezes de forma sutil. É capaz
de convencer eleitores que possuem respeito pelas instituições ou pessoas citadas
pelo candidato.
Roteiro de Debate
BLOCO 1 - Apresentação dos Candidatos Neste bloco cada chapa terá um tempo de
10 minutos para apresentar os pontos mais relevantes de sua proposta de gestão. A
ordem de apresentação será definida por sorteio.
BLOCO 2 - Questões dirigidas pela Comunidade Unespiana Neste bloco cada chapa
terá dois minutos para responder uma questão de cada segmento de nossa
comunidade, entre aquelas que foram encaminhadas à Comissão Eleitoral. A ordem
das chapas e as questões serão definidas por sorteio, para cada segmento, na
seguinte sequência: corpo docente, corpo técnico administrativo e corpo discente.
BLOCO 3 - Questões dirigidas entre chapas Neste bloco cada chapa terá um minuto
para formular uma questão a ser respondida pela chapa concorrente. Será concedido
dois minutos para resposta, um minuto para réplica e um minuto para tréplica. A
ordem para formulação da questão entre as chapas será definida por sorteio.
BLOCO 4 - Análise e considerações sobre temas de interesse geral Neste bloco cada
chapa terá três minutos para fazer uma análise sintética e expressar suas
considerações sobre um tema de interesse geral proposto pela Comissão Eleitoral. A
chapa concorrente terá dois minutos para fazer, na sequência, suas considerações
sobre o mesmo tema. Opcionalmente, a chapa que iniciou a análise sobre o tema
sorteado terá mais um minuto para complementar suas considerações. A ordem das
chapas e o tema para este bloco serão definidas por sorteio.
BLOCO 5 - Considerações finais Neste bloco cada chapa terá dois minutos para
proceder suas considerações finais relacionadas a sua proposta de gestão. A ordem
das chapas para apresentação das considerações finais será definida por sorteio.
Observações: Quando uma chapa se sentir agredida poderá requerer ao mediador o
direito de defesa que, sendo concedido, terá até dois minutos para manifestar a sua
contestação.
Papel de fiscalizadores internacionais (ONU e ONGs)
Os membros da ONU fiscalizam as eleições e garantem a segurança do local. O
relator da ONU sobre os direitos à reunião pacífica e liberdade de associação,
Clément Nyaletsossi Voule, disse que o Estado deve garantir que todos os processos
eleitorais sejam livres de discriminação, desinformação, fake news e discursos de
ódio. "Peço ao Estado para que proteja candidatos e candidatas de quaisquer
ameaças ou ataques online e offline". Uma vez que, principlamente no Brasil a
violência política com aqueles que não exercem a mesmo opinião é muito grande, e é
um número cada vez mais crescente, ainda mais quando a política é com mulheres ou
pessoas afrodescentes. Que embora tenhamos alcançado direitos de igualdede de
gênero e de cor, mulher e negros ainda são extremamente discriminados na política.
Não só os canditados sofrem, mas o número de violências feitas sobre pessoas que
tem a função de garantir os direitos humanos é chocante.
Já as ONGs as organizações não governamentais são entidades privadas da
sociedade civil, sem fins lucrativos, cujo propósito é defender e promover uma causa
política. Essa causa pode ser virtualmente de qualquer tipo: direitos humanos, direitos
animais, direitos indígenas, gênero, luta contra o racismo, meio ambiente, questões
urbanas, imigrantes, etc. Elas tem papel de muita importância durante as eleições,
pois garantem que as pessoas sejam ouvidas e tenham voz em meio a tantos debates
As organizações não governamentais, conforme elucida Ricardo Silveira, surgiram
para suprir demandas que não eram atendidas de modo satisfatório pelos Estados.
Muitos investidores sociais doavam recursos para governos de países
subdesenvolvidos e percebiam que tais quantias não eram revertidas em bens
públicos, por incompetência, falta de lisura ou uma série de outros motivos. Nesse
cenário, as ONGs prosperaram e proliferaram como organizações competentes e
exemplares, com as quais filantropos, governos e outras instituições podiam contar.
As ONGs também cumprem o papel de lidar com questões que todos os governos
(sejam eles de países desenvolvidos ou em desenvolvimento) não querem ou não são
capazes de tratar.
Papel do presidenre, vicepresidente, senador e deputado
O presidente é uma figura essencial dentro do nosso sistema político, porque exerce
funções muito importantes. Como pensar e executar políticas públicas, escolher
ministros, sugerir, vetar ou sancionar projetos de lei aprovados pelo Legislativo.
O presidente é auxiliado pelos seus ministros para cuidar de uma grande gama de
assuntos de interesse nacional. Responde pela infraestrutura nacional , transportes,
comunicações, fontes de energia, pelas políticas de saúde, cultura e educação.
Também cuida da defesa e das relações com outros países. É uma infinidade de
responsabilidades relacionadas ao cargo. Sendo o perfil e forma de atuação de quem
o ocupa impactantes para o rumo do país.
Seu dever é de aplicar as leis do país, principalmente as que pertencem à
Constituição Federal. Porém, é de sua atribuição também propor leis: ele pode enviar
ao Congresso Nacional projetos de lei que tenham a ver com as suas atribuições,
como a criação de universidades federais, de cargos e funções na administração
federal ou criação e extinção de ministérios, entre outros.
Além disso, as leis que são aprovadas no Congresso chegam até o Presidente para
que ele então as aprove ou vete – o poder de veto do Presidente é muito importante e
uma ferramenta de muito poder. E, por conta disso, o Congresso pode inclusive
derrubar um veto presidencial.
Na ausência do chefe do Executivo, ou quando é delegado por este, o vice-presidente
é o seu principal representante, consequentemente do povo, em situações de alta
relevância para o Estado. Assim, o vice-presidente tem poderes plenos no comando do
País diante de eventual ausência da Presidência ou quando é solicitado pelo presidente
da República para representá-lo em missões internacionais, assinatura de medidas e
projetos, elaboração de políticas públicas.
Assim, a figura do vice-presidente da República é fundamental para estabilidade do
País. Isso porque é o segundo nome na linha sucessória presidencial, sendo a pessoa
responsável por assumir as rédeas da nação em casos como morte, doença, renúncia
ou impeachment do presidente da República.
Senadores e senadoras são representantes políticos que atuam no Senado Federal,
casa que faz parte do Congresso Nacional, sendo considerada a Câmara Alta. Os
senadores têm funções importantes e, como parte do Legislativo, atuam como
legisladores e fiscalizadores, e também podem julgar e autorizar nomeações do
presidente.
Senadores e senadoras têm um mandato de oito anos de duração, sendo que, a cada
quatro anos, há eleição para novos representantes, promovendo uma renovação
parcial das cadeiras. Os senadores são eleitos por meio do critério majoritário, no qual
o mais votado ou é eleito.
Os senadores na política brasileira ocupam uma posição no Legislativo, sendo
representantes do povo na Câmara Alta do Congresso Nacional, conhecida como
Senado. Essa posição na política brasileira é ocupada por homens e mulheres, embora
ainda haja uma grande desigualdade na política brasileira que faz com que as mulheres
sejam sub-representadas.
O deputado assume mandato de quatro anos. Durante esse tempo, participa das
sessões plenárias e dos trabalhos das Comissões. Além disso, atende pessoalmente
aos eleitores, encaminhando seus pedidos a órgãos governamentais ou apresentando
em Plenário assuntos de interesse do segmento social ou da região que o elegeu.
Ouve a opinião de grupos organizados que reivindicam a colocação de temas
específicos em pauta. Para isso, o deputado costuma receber em seu gabinete
trabalhadores, dirigentes sindicais, lideranças de várias comunidades e entidades
representativas.
Outra atribuição do deputado é a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial do Estado. No exercício do mandato, ele tem livre acesso às
repartições públicas. Pode fazer diligências pessoalmente nos órgãos de administração
direta ou indireta.
É função do parlamentar apresentar projetos de lei, de decreto legislativo, de resolução,
e proposta de emenda à Constituição Estadual e avaliar aqueles encaminhados por
outros.
Perderá o mandato o deputado que, entre outros motivos, deixar de comparecer à terça
parte das sessões ordinárias, exceto quando em licença autorizada pela Assembleia
Legislativa.

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