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Nome: João Augusto Pacheco Ireno

R.A: 00255456

1)Quais as características do PRESIDENCIALISMO?


O presidencialismo é um sistema de governo em que o Presidente é o Chefe
de Estado e Chefe de Governo. Algumas características desse sistema são:
1. Separação dos poderes executivo, legislativo e judiciário;
2. Eleições diretas para Presidente;
3. Mandato fixo para o Presidente;
4. Responsabilidade direta do Presidente perante o povo;
5. Possibilidade de veto presidencial a projetos de lei;
6. Possibilidade de impeachment do presidente pelo congresso em caso de
crimes de responsabilidade;
7. Maior estabilidade política em relação ao parlamentarismo.

2) Quais as características do PARLAMENTARISMO?


O parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder executivo é
exercido pelo Primeiro-Ministro, escolhido pelo Parlamento. Algumas
características desse sistema são:
1. Fusão dos poderes executivo e legislativo;
2. Eleições para o parlamento;
3. O primeiro-ministro é escolhido pelo parlamento;
4. Governo pode cair a qualquer momento através de moções de desconfiança;
5. Responsabilidade política do Primeiro-Ministro perante o parlamento;
6. O Chefe de Estado é geralmente uma figura cerimonial com poderes
limitados;
7. Maior flexibilidade em relação ao presidencialismo.

3) Quais são os princípios básicos do PARLAMENTARISMO?


Os princípios básicos do parlamentarismo são:
1. Separação dos poderes executivo e legislativo, mas com a possibilidade de
fusão desses poderes;
2. Responsabilidade política do governo perante o parlamento;
3. Nomeação do primeiro-ministro pelo parlamento ou pelo chefe de Estado,
em alguns casos;
4. Controle parlamentar sobre o orçamento público e as políticas
governamentais;
5. Possibilidade de queda do governo através de moções de desconfiança ou
votos de não confiança;
6. Fortalecimento do papel do parlamento como órgão de representação
popular;
7. Maior flexibilidade em relação ao presidencialismo, permitindo uma resposta
mais rápida às necessidades e demandas da sociedade.

4) O Brasil já teve um governo PARLAMENTARISTA?


Sim, o Brasil já teve um governo parlamentarista. O sistema parlamentarista de
governo foi adotado no Brasil em 1961, após a renúncia do presidente Jânio
Quadros. O então vice-presidente João Goulart assumiu a presidência, mas o
Congresso Nacional aprovou a emenda constitucional que instituiu o sistema
parlamentarista, transferindo os poderes executivos para um primeiro-ministro
escolhido pelo Congresso. O sistema parlamentarista durou até 1963, quando
foi restabelecido o presidencialismo através de um plebiscito.

5) Segundo DALMO DE ABREU DALLARI, é possível identificar três


características essenciais do ESTADO DEMOCRÁTICO do Século XVIII,
quais são?
As três características essenciais do Estado Democrático identificadas por
Dalmo de Abreu Dallari são:
1. O poder deve emanar do povo, que é a fonte de toda a autoridade;
2. O exercício do poder deve estar limitado por um conjunto de normas, que
garantam os direitos individuais e coletivos dos cidadãos;
3. Deve haver uma separação de poderes, com o objetivo de evitar a
concentração excessiva de poder em uma só pessoa ou instituição.

6) Qual a diferença de democracia direta, indireta ou representativa e


semidireta?
A democracia pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo da forma
como o poder é exercido pelo povo. As principais diferenças entre democracia
direta, indireta ou representativa e semidireta são:

1. Democracia direta: O povo exerce o poder diretamente, sem intermediação


de representantes. Acontece por meio de instrumentos como plebiscitos,
referendos e iniciativas populares.

2. Democracia indireta ou representativa: O povo exerce o poder por meio de


representantes eleitos, que tomam as decisões em seu nome. Os
representantes são eleitos por meio de eleições diretas.

3. Democracia semidireta: Combina elementos da democracia direta e indireta.


O povo pode participar diretamente de algumas decisões, por meio de
plebiscitos, referendos e iniciativas populares, mas as decisões cotidianas são
tomadas por representantes eleitos.

Em resumo, enquanto a democracia direta e indireta representativa são


opostas, a democracia semidireta é uma combinação de ambas.

7) Qual sistema democrático é privilegiado na Constituição Federal


brasileira?
A Constituição Federal brasileira adota o sistema democrático representativo,
que é uma forma de democracia indireta ou representativa. Nesse sistema, o
povo exerce o poder por meio de seus representantes, eleitos por meio de
eleições diretas. Além disso, a Constituição Federal brasileira também prevê
mecanismos de participação popular, como plebiscitos, referendos e iniciativas
populares, que são formas de democracia direta ou semidireta.

8) Qual a diferença entre DIREITOS FUNDAMENTAIS e GARANTIAS


FUNDAMENTAIS?
Os direitos fundamentais e as garantias fundamentais são dois conceitos
relacionados, mas distintos, presentes na Constituição Federal brasileira.

Os direitos fundamentais são as prerrogativas e liberdades individuais que são


reconhecidas e protegidas pelo Estado. São direitos que asseguram a
dignidade humana, a liberdade, a igualdade, a propriedade, a segurança, entre
outros, e que devem ser garantidos a todos os cidadãos.

Já as garantias fundamentais são instrumentos e meios que visam assegurar o


exercício efetivo dos direitos fundamentais. São as proteções jurídicas e
institucionais que garantem que esses direitos sejam respeitados e efetivados.
As garantias fundamentais incluem, por exemplo, o direito ao devido processo
legal, à ampla defesa, ao contraditório, à presunção de inocência, à liberdade
de expressão, entre outros.

Em resumo, os direitos fundamentais são os direitos em si, enquanto as


garantias fundamentais são os meios para garantir que esses direitos sejam
efetivados.

9) O que são DIREITOS SOCIAIS?


Direitos sociais são direitos fundamentais garantidos a todos os cidadãos, com
o objetivo de promover igualdade e justiça social. Eles abrangem diversas
áreas da vida em sociedade, como educação, saúde, trabalho, moradia,
segurança, cultura, lazer, previdência social, entre outros. Esses direitos são
estabelecidos em leis e constituições de diversos países, buscando assegurar
condições dignas de vida e o bem-estar coletivo. A implementação e garantia
dos direitos sociais são responsabilidade do Estado e estão intrinsecamente
ligados ao desenvolvimento humano e à qualidade de vida das pessoas.

10) Explique e conceitue CONSTITUIÇÃO IMUTÁVEL, RÍGIDA,


SEMIRÍGIDA e FLEXÍVEL.
A Constituição de um país pode ser classificada de acordo com seu grau de
rigidez e flexibilidade. Aqui estão as definições de cada uma dessas categorias:

1. Constituição Imutável: Uma Constituição imutável é aquela que não pode ser
modificada ou alterada de forma alguma. Ela é considerada permanente e
intocável ao longo do tempo. Geralmente, esse tipo de Constituição é
extremamente difícil de ser alterado, exigindo um processo legislativo complexo
e exigências rigorosas. Em termos práticos, é muito raro encontrar uma
Constituição imutável na realidade, já que as sociedades evoluem e as leis
precisam se adaptar às mudanças.

2. Constituição Rígida: Uma Constituição rígida é aquela que requer um


processo especial e mais complexo para ser modificada. Geralmente, exige-se
um procedimento formal, como uma maioria qualificada no parlamento, um
referendo popular ou uma assembleia constituinte para alterar qualquer parte
da Constituição. A rigidez visa garantir a estabilidade e a proteção dos direitos
fundamentais, dificultando mudanças arbitrárias ou impulsivas.
3. Constituição Semirrígida: Uma Constituição semirrígida tem características
intermediárias entre uma Constituição rígida e uma Constituição flexível. Ela
estabelece procedimentos mais flexíveis para a modificação de certas partes,
enquanto mantém outras seções mais rígidas. Normalmente, há diferenciação
entre as cláusulas pétreas (disposições que não podem ser alteradas) e outras
partes da Constituição que podem ser modificadas com um processo legislativo
mais simples.

4. Constituição Flexível: Uma Constituição flexível é aquela que pode ser


modificada com facilidade, geralmente por meio de um processo legislativo
comum. Não há requisitos especiais ou procedimentos formais para alterar seu
conteúdo. A flexibilidade permite uma adaptação mais rápida às mudanças
sociais, políticas e econômicas, mas também pode aumentar o risco de
alterações arbitrárias ou violações dos direitos fundamentais.

É importante ressaltar que a classificação de uma Constituição como imutável,


rígida, semirrígida ou flexível pode variar de acordo com o sistema jurídico e
político de cada país. Além disso, a própria Constituição de um país pode
apresentar características mistas, combinando elementos de diferentes
categorias.

11) Quais são os sistemas de votação e representação brasileiro?


No Brasil, o sistema de votação utilizado é o sistema eleitoral proporcional,
combinado com o sistema de representação proporcional. Esse sistema é
adotado tanto para as eleições legislativas (Câmara dos Deputados,
Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais) quanto para as eleições
proporcionais do Senado Federal.

No sistema proporcional, os votos recebidos por cada partido ou coligação são


levados em consideração para a distribuição das vagas. As cadeiras são
alocadas proporcionalmente à quantidade de votos obtidos por cada partido ou
coligação, levando em conta o quociente eleitoral, que é o número de votos
válidos dividido pelo número de vagas em disputa.

Quanto à representação, o Brasil adota o sistema de representação


proporcional, onde os candidatos eleitos são escolhidos com base na ordem de
votação dentro dos partidos ou coligações. Em geral, os partidos definem uma
lista de candidatos e o eleitor vota no partido, ajudando a definir a ordem dos
eleitos dentro da lista. No entanto, é importante notar que há diferenças
específicas nas regras para cada cargo e nível de eleição.

É importante mencionar que essas informações são válidas até setembro de


2021, e eventuais mudanças podem ter ocorrido desde então.

12) O Estado Democrático de Direito é evolução de qual Estado?


O Estado Democrático de Direito é considerado uma evolução do Estado de
Direito. O Estado de Direito é um princípio fundamental que estabelece que o
poder político deve estar sujeito a leis claras e previsíveis, aplicadas de forma
igualitária a todos os cidadãos. Já o Estado Democrático de Direito vai além,
acrescentando a dimensão democrática ao Estado de Direito. Isso implica que
além de ser governado por leis, o poder político deve ser exercido com base na
vontade da população expressa por meio de mecanismos democráticos, como
eleições livres e justas, liberdade de expressão e participação popular. Em
resumo, o Estado Democrático de Direito combina o respeito aos direitos
fundamentais dos cidadãos com a participação democrática na tomada de
decisões políticas.

13) Qual a diferença de Estado de Direito e Estado Democrático de


Direito?
O Estado de Direito é um princípio fundamental que estabelece que o poder
político deve estar sujeito a leis claras e previsíveis, aplicadas de forma
igualitária a todos os cidadãos. Ele garante que nenhum indivíduo, incluindo
autoridades governamentais, está acima da lei. Nesse modelo, o Estado é
regido por um conjunto de normas e princípios que limitam o exercício do
poder, protegem os direitos individuais e estabelecem um sistema de justiça
independente.

Por sua vez, o Estado Democrático de Direito combina os princípios do Estado


de Direito com a dimensão democrática. Além de ser governado por leis, o
Estado Democrático de Direito implica que o poder político deve ser exercido
com base na vontade da população expressa por meio de mecanismos
democráticos. Isso envolve eleições livres e justas, respeito às liberdades
fundamentais, participação popular e respeito aos direitos humanos. O Estado
Democrático de Direito busca garantir não apenas a legalidade das ações do
Estado, mas também a legitimidade democrática dessas ações.

Em resumo, a diferença fundamental entre o Estado de Direito e o Estado


Democrático de Direito está na adição da dimensão democrática, que implica a
participação popular e o respeito aos direitos e liberdades fundamentais dos
cidadãos no exercício do poder político.

14) No que consiste a laicidade do Estado?


A laicidade do Estado refere-se ao princípio de separação entre as esferas
religiosa e política. Consiste na neutralidade do Estado em relação às questões
religiosas, garantindo a igualdade de tratamento a todas as crenças e
assegurando a liberdade de religião ou crença para os cidadãos.

Um Estado laico não adota uma religião oficial nem promove qualquer religião
em detrimento de outras. Ele reconhece e respeita a diversidade religiosa
presente em sua sociedade, proporcionando um ambiente em que os cidadãos
possam exercer livremente sua fé ou optar por não seguir nenhuma religião.

A laicidade do Estado também implica na separação das instituições religiosas


e do governo. O Estado não interfere em assuntos religiosos internos das
organizações religiosas, e estas não têm influência direta sobre as decisões
políticas e governamentais.

Assim, a laicidade do Estado busca garantir a liberdade de consciência,


promover a igualdade entre as diferentes crenças e assegurar que a religião
seja uma escolha pessoal, protegendo a autonomia individual dos cidadãos em
relação às suas convicções religiosas.

15) Quais são os princípios norteadores do Estado Democrático de


Direito?
Existem diversos princípios norteadores do Estado Democrático de Direito. A
seguir, vou mencionar alguns dos mais importantes:

1. Soberania Popular: A vontade da população é a fonte legítima do poder


político. Os cidadãos exercem sua influência por meio de eleições livres e
justas para escolher seus representantes e participam ativamente nas decisões
políticas.

2. Igualdade: Todos os cidadãos são iguais perante a lei, independentemente


de sua origem, raça, religião, gênero ou qualquer outra característica. O Estado
deve garantir a igualdade de direitos e oportunidades para todos.

3. Estado de Direito: O Estado Democrático de Direito se baseia no respeito


irrestrito às leis e ao devido processo legal. Nenhum indivíduo, incluindo
autoridades governamentais, está acima da lei. As leis devem ser claras,
previsíveis e aplicadas de forma justa.

4. Direitos Fundamentais: O Estado deve garantir e proteger os direitos


fundamentais dos cidadãos, como a liberdade de expressão, a liberdade de
religião, a igualdade perante a lei, o direito à privacidade, entre outros direitos
humanos reconhecidos internacionalmente.

5. Separação dos Poderes: O Estado é dividido em poderes independentes e


autônomos: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Essa separação visa
evitar a concentração excessiva de poder e permitir um sistema de freios e
contrapesos, garantindo a fiscalização mútua entre os poderes.

6. Transparência e Prestação de Contas: O Estado deve ser transparente em


suas ações e políticas, prestando contas à população. Os cidadãos têm o
direito de saber como as decisões são tomadas e como os recursos públicos
são utilizados.

Esses são apenas alguns dos princípios que norteiam o Estado Democrático
de Direito. Cada país pode ter sua própria constituição e conjunto de valores
que refletem esses princípios de acordo com sua realidade e história.

16) Quais são as características dos DIREITOS HUMANOS?


Os direitos humanos possuem algumas características fundamentais que os
distinguem e os tornam universais e indivisíveis. Aqui estão algumas
características importantes dos direitos humanos:

1. Universalidade: Os direitos humanos são inerentes a todos os seres


humanos, independentemente de sua nacionalidade, etnia, religião, sexo,
orientação sexual, status social, ou qualquer outra condição. Eles se aplicam a
todas as pessoas, em todos os lugares.
2. Inalienabilidade: Os direitos humanos são inalienáveis, o que significa que
não podem ser tirados ou renunciados. Ninguém pode ser privado desses
direitos básicos, independentemente de suas ações ou circunstâncias.

3. Indivisibilidade e Interdependência: Os direitos humanos são interligados e


interdependentes. Eles formam um conjunto indivisível, onde a violação de um
direito pode afetar outros direitos. Por exemplo, a privação do direito à
liberdade de expressão pode limitar a capacidade de participar na vida política.

4. Igualdade e Não-Discriminação: Os direitos humanos são baseados no


princípio da igualdade. Todas as pessoas devem ser tratadas com igualdade e
dignidade, sem discriminação de qualquer forma. A discriminação com base em
características como raça, gênero, religião, origem étnica, deficiência, entre
outras, é inaceitável.

5. Exigibilidade e Proteção: Os direitos humanos devem ser protegidos e


garantidos pelos Estados. Isso significa que os governos têm a
responsabilidade de respeitar, proteger e cumprir os direitos humanos de seus
cidadãos, adotando medidas legais, políticas e sociais adequadas.

6. Participação e Empoderamento: Os direitos humanos incluem o direito à


participação ativa na vida política, social e cultural de uma sociedade. Os
indivíduos têm o direito de serem ouvidos, de expressar suas opiniões e de
participar nas decisões que afetam suas vidas.

Essas são algumas características essenciais dos direitos humanos. Eles são
uma parte fundamental da dignidade e liberdade de todos os seres humanos, e
sua proteção é crucial para construir sociedades justas e inclusivas.

17) Quais são as dimensões dos DIREITOS HUMANOS?


Os direitos humanos são geralmente divididos em três dimensões principais: os
direitos civis e políticos, os direitos econômicos e sociais, e os direitos culturais.

1. Direitos Civis e Políticos: Essa dimensão abrange os direitos relacionados à


liberdade e igualdade individual, como o direito à vida, à liberdade de
expressão, à privacidade, ao devido processo legal, à liberdade de
pensamento, religião e opinião, entre outros. Também inclui direitos políticos,
como o direito de participar na vida política e o direito de voto.

2. Direitos Econômicos e Sociais: Essa dimensão envolve os direitos


relacionados ao bem-estar econômico e social das pessoas. Inclui direitos
como o direito ao trabalho, à segurança social, à educação, à moradia
adequada, ao acesso à saúde, ao padrão de vida adequado e à proteção
contra a fome e a pobreza.

3. Direitos Culturais: Essa dimensão se concentra nos direitos relacionados à


identidade cultural, à participação na vida cultural e ao acesso à cultura. Isso
engloba direitos como o direito à liberdade cultural, à participação nas
atividades culturais da comunidade, à preservação do patrimônio cultural e à
liberdade de expressão cultural.

Essas três dimensões são interdependentes e indivisíveis, o que significa que


todas são igualmente importantes e devem ser respeitadas e protegidas para
garantir uma vida digna e plena para todas as pessoas.

18) No que consiste os direitos humanos de primeira dimensão?


Os direitos humanos de primeira dimensão, também conhecidos como direitos
civis e políticos, referem-se a um conjunto de liberdades e garantias
fundamentais que protegem os indivíduos em relação ao seu governo e à
sociedade. Esses direitos incluem a liberdade de expressão, de religião, de
pensamento, de associação e de imprensa, bem como o direito à vida, à
igualdade perante a lei, ao devido processo legal e à proteção contra tortura e
tratamento cruel.

Esses direitos são considerados essenciais para a dignidade humana e para o


exercício da liberdade individual. Eles estabelecem os alicerces básicos para
uma sociedade livre e democrática, assegurando que os indivíduos tenham
proteção contra abusos e possam participar ativamente na vida política e
social.

É importante ressaltar que os direitos humanos não são estáticos e evoluem ao


longo do tempo para enfrentar novos desafios e necessidades da sociedade.

19) No que consiste os direitos humanos de segunda dimensão?


Os direitos humanos de segunda dimensão são conhecidos como direitos
econômicos, sociais e culturais. Eles se referem a um conjunto de direitos que
visam garantir condições de vida dignas, igualdade de oportunidades e acesso
a recursos necessários para o desenvolvimento humano.

Esses direitos incluem o direito ao trabalho, à educação, à saúde, à segurança


social, à moradia adequada, à alimentação, ao meio ambiente saudável, à
cultura e ao lazer. Eles reconhecem a importância de garantir a igualdade de
acesso a recursos e oportunidades, bem como a necessidade de proteção e
apoio aos grupos mais vulneráveis e marginalizados da sociedade.

Diferentemente dos direitos de primeira dimensão, que focam na proteção


individual contra abusos governamentais, os direitos de segunda dimensão têm
um caráter mais abrangente e buscam promover uma distribuição justa e
equitativa dos recursos e benefícios sociais.

É importante ressaltar que os direitos de primeira e segunda dimensões são


complementares e interdependentes, e ambos são considerados fundamentais
para a garantia da dignidade humana e para a construção de sociedades justas
e inclusivas.

20) No que consiste os direitos humanos de terceira dimensão?


Os direitos humanos de terceira dimensão, também conhecidos como direitos
coletivos, solidários ou de fraternidade, estão relacionados à proteção dos
direitos de grupos e comunidades, bem como ao desenvolvimento sustentável
e à paz. Esses direitos vão além do indivíduo e abordam questões de caráter
global e coletivo.

Alguns exemplos de direitos de terceira dimensão incluem o direito ao


desenvolvimento, o direito à autodeterminação dos povos, o direito à paz, o
direito a um meio ambiente saudável e sustentável, o direito ao patrimônio
cultural e o direito à comunicação.

Esses direitos refletem a interdependência dos povos e a necessidade de


cooperação internacional para enfrentar desafios globais, como a pobreza, a
desigualdade, a degradação ambiental, os conflitos armados e as violações
dos direitos humanos em larga escala.

Os direitos de terceira dimensão enfatizam a importância da solidariedade, da


cooperação entre países e da responsabilidade compartilhada na promoção e
proteção dos direitos humanos em nível global, visando um mundo mais justo,
pacífico e sustentável.

21) O que se compreende como formas de governo?


Formas de governo são as diferentes maneiras pelas quais um país ou uma
sociedade organiza e exerce o poder político. Elas descrevem as estruturas
institucionais e as relações de autoridade entre os governantes e os
governados. Alguns exemplos de formas de governo são a democracia, a
monarquia, a ditadura e a república. Cada uma dessas formas de governo tem
características distintas em termos de como as decisões são tomadas, quem
detém o poder e como ele é exercido.

22) Quais as características da MONARQUIA?


A monarquia é uma forma de governo em que um único indivíduo, geralmente
chamado de monarca ou soberano, exerce o poder supremo como chefe de
Estado. Algumas das características comuns da monarquia incluem:

1. Hereditariedade: A posição de monarca é geralmente transmitida por meio


de uma linha de sucessão familiar, ou seja, passa de um monarca para o
próximo dentro da mesma família.

2. Poder concentrado: O monarca possui autoridade e poder concentrados em


suas mãos, muitas vezes com prerrogativas especiais, como a capacidade de
nomear e destituir governantes, declarar guerra e promulgar leis.

3. Função cerimonial: Em algumas monarquias constitucionais, o papel do


monarca é principalmente cerimonial, desempenhando funções representativas
e simbólicas, enquanto o poder executivo é exercido por um governo eleito.

4. Estabilidade institucional: A monarquia muitas vezes é vista como uma


instituição estável e duradoura, pois a sucessão hereditária pode evitar lutas de
poder e transições políticas abruptas.
5. Variações regionais: Existem diferentes formas de monarquia, como a
monarquia absoluta, em que o monarca tem amplos poderes sem restrições
constitucionais, e a monarquia constitucional, em que os poderes do monarca
são limitados por uma constituição e o governo é exercido por representantes
eleitos.

É importante ressaltar que as características específicas da monarquia podem


variar de país para país, dependendo do sistema político e das tradições
históricas de cada nação.

23) O que se compreende por ARISTOCRACIA?


A aristocracia é um sistema social em que o poder e os privilégios são
geralmente mantidos nas mãos de uma classe privilegiada, conhecida como
aristocratas. Essa classe é geralmente composta por indivíduos que nasceram
em famílias nobres ou possuem um status elevado na sociedade devido à
riqueza, herança ou conquistas pessoais. A aristocracia pode ser hereditária,
em que o status é transmitido de geração em geração, ou pode ser baseada
em critérios de mérito, como conquistas militares ou sucesso empresarial. Em
uma sociedade aristocrática, a classe aristocrática geralmente detém o poder
político e econômico, enquanto as classes sociais mais baixas têm acesso
limitado a esses recursos e privilégios.

24) O que diferencia a ARISTOCRACIA da MONARQUIA?


A aristocracia e a monarquia são dois sistemas sociais distintos, embora
possam estar relacionados em certos contextos. Aqui estão algumas das
principais diferenças entre esses sistemas:

1. Origem do poder: Na aristocracia, o poder e os privilégios são mantidos nas


mãos de uma classe privilegiada, conhecida como aristocratas. Essa classe
obtém seu status e poder geralmente por meio de hereditariedade, riqueza ou
conquistas pessoais. Na monarquia, o poder é geralmente concentrado em um
único indivíduo, o monarca, que herda o poder através de uma linha de
sucessão familiar.

2. Distribuição do poder: Na aristocracia, o poder é compartilhado entre os


membros da classe aristocrática. Eles podem ter diferentes níveis de influência
e autoridade, mas, em geral, possuem certos privilégios e governam em
benefício próprio ou de sua classe. Na monarquia, o poder está centralizado
nas mãos do monarca, que detém autoridade suprema e governa em nome de
todo o reino ou país.

3. Base de legitimidade: Na aristocracia, a legitimidade do poder muitas vezes


é baseada na tradição, na hereditariedade e no reconhecimento da classe
aristocrática. Na monarquia, a legitimidade do poder é frequentemente
justificada por meio de crenças religiosas, tradição histórica, linhagem de
sangue ou pactos sociais.

4. Função política: Na aristocracia, diferentes membros da classe aristocrática


podem desempenhar funções políticas e administrativas, ocupando cargos de
liderança e influência. Na monarquia, o monarca geralmente tem a autoridade
final nas tomadas de decisão políticas e pode delegar responsabilidades a
conselheiros ou ministros, mas o poder centralizado no monarca é
fundamental.

É importante ressaltar que essas são apenas algumas diferenças gerais entre
aristocracia e monarquia, e a realidade histórica e cultural de cada sociedade
pode apresentar variações e combinações desses sistemas.

25) Aristóteles diferencia as formas impuras e corruptas de governo,


classificando-as em TIRANIA, OLIGARQUIA e DEMAGOGIA. Explique cada
uma delas.
Aristóteles, o filósofo grego, fez uma distinção entre formas puras e corruptas
de governo. Ele classificou as formas corruptas como tirania, oligarquia e
demagogia. Vou explicar cada uma delas:

1. Tiranía: A tirania é uma forma corrupta de governo em que o poder é


exercido por um indivíduo, conhecido como tirano, que governa de forma
arbitrária e opressiva. O tirano geralmente adquire o poder por meio de meios
ilegítimos, como golpe de Estado ou usurpação. Ele governa em benefício
próprio e ignora os interesses e direitos dos cidadãos. A tirania é caracterizada
pela falta de restrições legais ou constitucionais, e o tirano exerce um controle
absoluto sobre o governo e a sociedade.

2. Oligarquia: A oligarquia é outra forma corrupta de governo em que o poder


está nas mãos de um pequeno grupo de pessoas privilegiadas. Essas pessoas,
conhecidas como oligarcas, geralmente são ricas e influentes, e seu poder é
mantido por meio de restrições e exclusões deliberadas à participação política
dos cidadãos comuns. Na oligarquia, as decisões políticas são tomadas para
proteger os interesses e benefícios da classe dominante, em detrimento da
maioria da população.

3. Demagogia: A demagogia é uma forma corrupta de governo em que os


líderes políticos exploram as emoções, os preconceitos e os medos do povo
para ganhar apoio e poder. Os demagogos geralmente usam retórica inflamada
e populista para manipular as massas e obter vantagens políticas. Eles
prometem soluções rápidas e fáceis para os problemas, mas, em vez disso,
muitas vezes levam a políticas irresponsáveis e prejudiciais. A demagogia é
caracterizada pela manipulação da opinião pública em benefício próprio e pela
falta de uma tomada de decisão política baseada em princípios sólidos e
racionais.

É importante observar que Aristóteles considerava essas formas corruptas de


governo como desvios das formas puras, como monarquia, aristocracia e
democracia. Nas formas puras, o poder é exercido com base na virtude, justiça
e bem comum, enquanto nas formas corruptas, esses princípios são
corrompidos ou negligenciados em favor dos interesses particulares ou
opressivos de alguns.

26) Quais são os princípios caracterizadores da república?


A República é um sistema de governo caracterizado por certos princípios
fundamentais. Embora esses princípios possam variar em detalhes de um país
para outro, aqui estão alguns princípios comumente associados à república:

1. Soberania popular: Na república, o poder político emana do povo. Os


cidadãos têm o direito de participar ativamente no processo político, seja por
meio do voto, da eleição de representantes ou de outras formas de participação
cívica. A vontade do povo é a base legítima do poder governamental.

2. Estado de direito: A república é regida pelo princípio do Estado de direito,


que significa que o governo e seus agentes estão sujeitos às leis e devem agir
dentro dos limites estabelecidos por elas. Todos os cidadãos,
independentemente de sua posição ou influência, são iguais perante a lei.

3. Separação de poderes: A república geralmente adota o princípio da


separação de poderes, que divide o poder governamental em diferentes ramos
independentes, como o legislativo, o executivo e o judiciário. Essa separação
visa evitar o abuso de poder, garantir a prestação de contas e promover o
equilíbrio de poder.

4. Responsabilidade governamental: Na república, os governantes são


responsáveis perante o povo. Eles são eleitos ou nomeados para representar
os interesses dos cidadãos e devem prestar contas de suas ações e decisões.
Os governantes são sujeitos a mecanismos de controle e fiscalização para
garantir que ajam em benefício do bem comum.

5. Proteção dos direitos individuais: A república valoriza e protege os direitos


individuais e as liberdades civis dos cidadãos. Esses direitos incluem liberdade
de expressão, liberdade de religião, direitos de propriedade, igualdade perante
a lei, entre outros. Os governantes têm o dever de garantir esses direitos e
evitar sua violação.

Esses são apenas alguns princípios caracterizadores da república. Vale


ressaltar que diferentes nações podem ter variações nos detalhes e nas formas
de implementação desses princípios, mas eles servem como diretrizes gerais
para governos republicanos.

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