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Uma república é uma forma de governo em que o poder é exercido pelo povo ou por seus representantes eleitos. É
uma forma oposta à monarquia, onde o poder é hereditário e exercido por um monarca.
A principal diferença entre uma república e uma monarquia está na forma como o chefe de Estado é escolhido. Na
república, o chefe de Estado é geralmente eleito, seja diretamente pelo povo ou por seus representantes,
enquanto na monarquia, o chefe de Estado é um monarca que geralmente herda o cargo por linhagem familiar.
Embora muitas repúblicas sejam democráticas, nem todas o são. Uma república pode adotar diferentes sistemas
políticos, como uma república parlamentar, presidencial ou autoritária. Portanto, a presença de eleições e
participação popular não é garantia de democracia em uma república.
A monarquia pode ser democrática se o monarca tiver um papel cerimonial ou representativo, enquanto o poder
político é exercido por um sistema democrático, como um parlamento eleito. Nesse caso, o monarca não detém
poder político efetivo, mas desempenha um papel simbólico ou representativo.
A democracia clássica refere-se aos princípios e práticas democráticas adotadas nas antigas cidades-estado gregas,
como Atenas, onde os cidadãos participavam diretamente das decisões políticas. A democracia moderna é
caracterizada pela representação, em que os cidadãos elegem seus representantes para tomar decisões em seu
nome.
• A democracia pode ser considerada como um sistema em que as minorias devem se submeter as maiorias?
A democracia não é necessariamente um sistema em que as minorias devem se submeter às maiorias. Idealmente,
a democracia busca proteger os direitos e as liberdades individuais, incluindo a proteção das minorias contra a
tirania da maioria. É um sistema que visa promover o diálogo, a inclusão e a proteção dos direitos humanos.
Uma constituição é um documento fundamental que estabelece os princípios e regras básicas de um país, define a
estrutura do governo, os direitos e deveres dos cidadãos e limita o poder do Estado. Sua função é fornecer um
conjunto de leis e princípios que regem o funcionamento do país e garantem a proteção dos direitos e liberdades
dos cidadãos.
Embora a maioria dos países tenha uma constituição, nem todos possuem uma. Alguns países têm uma base legal
estabelecida por meio de outros documentos, como estatutos, leis fundamentais ou tradições.
A constituição brasileira de 1988 é chamada de Constituição Cidadã. Ela recebeu esse nome por ser considerada
uma constituição progressista, que trouxe diversos avanços na garantia dos direitos fundamentais, a proteção das
minorias e a inclusão social.
A Constituição brasileira de 1988 define várias formas de participação popular, como plebiscito, referendo,
iniciativa popular, entre outras. Essas formas permitem que os cidadãos participem diretamente do processo
decisório do país.
• O que é um Plebiscito?
Um plebiscito é uma consulta direta à população sobre uma questão específica antes de ser tomada uma decisão
legislativa. Os cidadãos votam para decidir se concordam ou não com uma proposta apresentada.
• O que é um referendo?
Um referendo é uma consulta popular realizada após uma decisão legislativa, para que a população decida se apoia
ou rejeita essa decisão.
Conselhos são órgãos consultivos compostos por representantes da sociedade civil, que têm como objetivo auxiliar
no processo de formulação de políticas públicas e na tomada de decisões governamentais.
Os três poderes são o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. O poder legislativo tem a função de criar e aprovar leis.
O poder executivo é responsável pela execução das leis e pela administração do governo. O poder judiciário é
responsável por interpretar e aplicar as leis, garantindo a justiça e a resolução de conflitos.
No Brasil, o presidente é o chefe do poder executivo e é eleito por voto direto da população. Em outros países, o
chefe do poder executivo pode ser escolhido de diferentes maneiras, como eleições indiretas pelo parlamento ou
nomeação por um conselho ou monarca.
O poder legislativo é responsável por fazer leis. Ele é composto por representantes eleitos, como deputados e
senadores, que debatem e aprovam as leis do país.
O poder legislativo brasileiro é bicameral, o que significa que é composto por duas casas legislativas: a Câmara dos
Deputados e o Senado Federal. Ambas desempenham papéis diferentes no processo legislativo.
• Qual a diferença entre a forma de eleição e o tempo de mandato dos senadores e deputados?
A diferença entre a eleição e o tempo de mandato dos senadores e deputados no Brasil é que os senadores são
eleitos para mandatos mais longos (8 anos), enquanto os deputados são eleitos para mandatos mais curtos (4
anos). Além disso, o número de deputados é proporcional à população de cada estado, enquanto cada estado
brasileiro e o Distrito Federal elegem três senadores.
O poder judiciário é composto por juízes e tribunais, que são responsáveis pela interpretação e aplicação das leis.
Seu papel é garantir a justiça, resolver disputas legais e proteger os direitos individuais e coletivos.
O poder judiciário é composto por juízes e tribunais, que são responsáveis pela interpretação e aplicação das leis.
Seu papel é garantir a justiça, resolver disputas legais e proteger os direitos individuais e coletivos.
O Ministério Público (MP) é uma instituição autônoma e independente que atua na defesa da ordem jurídica, dos
interesses sociais e individuais indisponíveis. Ele é responsável por fiscalizar o cumprimento das leis, promover
ações judiciais e defender o interesse público.
A doutrina dos pesos e contrapesos, também conhecida como sistema de freios e contrapesos, é um princípio
fundamental da separação de poderes. Ele estabelece que cada um dos três poderes (Legislativo, Executivo e
Judiciário) tem funções e poderes distintos e independentes, e um poder deve equilibrar o outro para evitar abusos
de poder.
• Como a constituição estabelece as relações entre os 3 poderes no Brasil?
A Constituição brasileira estabelece as relações entre os três poderes por meio de uma série de mecanismos, como
a divisão de competências, a fiscalização mútua e a independência entre eles. Por exemplo, o presidente pode
vetar projetos de lei aprovados pelo Congresso, mas o Congresso pode derrubar o veto por maioria absoluta de
votos.
O sufrágio universal é o direito de voto dado a todos os cidadãos adultos de um país, independentemente de sua
raça, gênero, propriedade ou qualquer outra condição.
O mandato imperativo é um princípio em que os representantes eleitos devem seguir as instruções diretas de seus
eleitores e não têm liberdade para tomar decisões independentes.
O mandato fiduciário é um princípio em que os representantes eleitos têm a responsabilidade de agir em nome e
no melhor interesse de seus eleitores, usando seu próprio julgamento e discernimento.
Um partido político é uma organização que reúne pessoas com ideias e objetivos políticos comuns. Eles
desempenham um papel importante no sistema democrático, representando interesses, apresentando candidatos
para eleições, formulando políticas e mobilizando eleitores.
Um deputado é eleito por meio do voto popular em uma eleição. Os cidadãos elegem seus representantes por
circunscrições eleitorais específicas.
O voto restrito é um sistema em que apenas um grupo seleto de pessoas tem o direito de votar, como propriedade
ou base de educação.
O sufrágio censitário é um sistema em que o direito de voto é baseado na posse de certos critérios, como
propriedade ou renda.
O sufrágio capacitário é um sistema em que o direito de voto é restrito com base em critérios de capacidade ou
conhecimento, como nível educacional ou teste de literacia.
O termo "voto restrito" não é comumente utilizado no contexto político. No entanto, pode-se inferir que se refira a
algum tipo de restrição ou limitação ao direito de voto, como restrições baseadas em critérios como idade,
cidadania ou outros requisitos específicos. No entanto, sem um contexto mais claro, é difícil fornecer uma definição
precisa.
Por outro lado, o voto facultativo permite que os cidadãos escolham livremente se desejam ou não votar. Nesse
caso, não há obrigatoriedade legal de comparecer às urnas, e os indivíduos podem decidir exercer seu direito ao
voto de acordo com sua vontade.
No Brasil, o voto é obrigatório para todos os cidadãos alfabetizados maiores de 18 anos e menores de 70 anos.
Eleitores analfabetos, jovens entre 16 e 17 anos, idosos acima de 70 anos e os maiores de 18 anos e menores de 70
anos que não são alfabetizados têm o direito de votar, mas não são obrigados.
No Brasil, o voto é facultativo para os analfabetos, jovens entre 16 e 17 anos, idosos acima de 70 anos e os maiores
de 18 anos e menores de 70 anos que não são alfabetizados. Essas pessoas têm o direito de votar, mas não são
obrigadas por lei a exercer esse direito.
Voto Nulo: O voto nulo é quando o eleitor, intencionalmente ou por engano, digita um número inexistente na urna
eletrônica ou realiza qualquer outra ação que invalide seu voto. Os votos nulos não são considerados válidos e não
são contabilizados no resultado final.
Voto Branco: O voto em branco ocorre quando o eleitor escolhe a opção "branco" na urna eletrônica, indicando
que não deseja votar em nenhum dos candidatos. Os votos em branco também não são considerados válidos e não
são contabilizados no resultado final.
Abstenção: A abstenção ocorre quando o eleitor, estando apto a votar, escolhe não comparecer às urnas no dia das
eleições. A abstenção não envolve ações diretas na urna eletrônica, mas sim a decisão de não votar. A abstenção é
contabilizada como uma ausência de voto.
Um partido de direita é uma organização política que geralmente defende uma abordagem mais conservadora e
tradicionalista para questões sociais, econômicas e políticas. Eles tendem a apoiar valores como o livre mercado, a
propriedade privada, o individualismo e uma menor intervenção do Estado na economia e nos assuntos sociais.
Um partido de esquerda é uma organização política que geralmente defende uma abordagem mais progressista e
igualitária para questões sociais, econômicas e políticas. Eles tendem a apoiar a justiça social, a distribuição de
riqueza, a proteção dos direitos trabalhistas, uma maior intervenção do Estado na economia e uma abordagem
mais inclusiva em questões sociais.
Um partido de centro é uma organização política que busca um equilíbrio entre as visões de esquerda e de direita.
Eles geralmente adotam posições mais moderadas, buscando consensos e soluções pragmáticas para os problemas.
Os partidos de centro podem variar em suas políticas específicas dependendo do contexto político e das questões
em debate.
Um partido conservador é aquele que se baseia em valores tradicionais, defendendo a manutenção das estruturas
e instituições estabelecidas. Eles tendem a resistir a mudanças abruptas e favorecer a continuidade de práticas e
políticas existentes.
Um partido progressista, por outro lado, é aquele que busca promover mudanças sociais e políticas para avançar
em direção a uma sociedade mais igualitária, justa e progressista. Eles geralmente defendem políticas
progressistas, como direitos civis ampliados, igualdade de gênero, proteção ambiental, inclusão social e bem-estar
público.
Sistema bipartidário: Estados Unidos da América é frequentemente citado como um exemplo de sistema político
bipartidário, onde os principais partidos são o Partido Democrata e o Partido Republicano. Nesse sistema, a maioria
dos votos e representação política está concentrada em apenas dois partidos.
Sistema multipartidário: A maioria dos países ao redor do mundo possui sistemas políticos multipartidários, nos
quais há uma diversidade de partidos políticos que competem eleitoralmente. Um exemplo é a Alemanha, que tem
vários partidos relevantes, como a União Democrata-Cristã (CDU), o Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD),
o Partido Verde e outros. Nesse sistema, a representação política é dividida entre vários partidos, e a formação de
coalizões governamentais é comum.