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Mais informações:
▪ Teórica crítica feminista;
▪ A autora é uma referência da teoria crítica contemporânea;
▪ Teórica crítica da segunda onda do feminismo (liberal) nos EUA;
▪ Contribuições em debates sobre capitalismo, reconhecimento,
políticas afirmativas, democracia, justiça e feminismo;
▪ A autora se autointitula democrata e socialista.
➢ FRASER, N.; BUTLER, J.; BENHABIB, S.; CORNELL, D. Debates Feministas: um intercâmbio
filosófico. São Paulo: UNESP, 2018. [Feminist contentions: a philosophical exchange. New
York: Routledge, 1995].
➢ FRASER, F.; ARUZZA, C.; BHATTACHARYA, T. Feminismo para os 99%: Um Manifesto. São
Paulo: Boitempo, 2019 [Feminism of the 99%: A manifesto. New York: Verso, 2019 ].
➢ FRASER, N. O velho está morrendo e o novo não pode nascer. São Paulo: Autonomia Literária,
2020.
➢ FRASER, N.; JAEGGI, R. Capitalismo em debate: uma conversa na teoria crítica. São Paulo:
Boitempo, 2020 [Capitalism: a conversation in critical theory. Cambridge: Polity Press, 2018].
➢ FRASER, N. Justiça interrompida: reflexões críticas sobre a condição “pós-socialista”. Trad.
Ana Claudia Lopes e Nathalie Bressiani. São Paulo: Boitempo, 2022 [Justice Interruptus:
Critical Reflections on the “Postsocialist” Condition. Routlege, 1997].
Livros da Nancy Fraser (sem tradução):
➢ FRASER, N. Unruly Practices. Power, discourse and gender in contemporary
social theory. 1989.
➢ FRASER, N.; BARTKY, S.; (orgs). Revaluing French Feminism: Critical Essays on
Difference, 1992.
➢ FRASER, N.; BENHABIB, S. (orgs). Pragmatism, critique, judgment: essays for
Richard J. Bernstein, 2004.
➢ FRASER, N.; HONETH, A. Redistribution or Recognition? A political-philosophical
exchange, 2003.
➢ FRASER, N. Radical Imagination. Between Recognition and Redistribution, 2003.
➢ FRASER, N. Scales of Justice: Reimagining Political Space in a Globalizing
World, 2008.
➢ FRASER, N. Fortunes of Feminism. From State-Managed Capitalism to Neoliberal
Crisis, 2013.
Cannibal Capitalism: How Our System Is Devouring Democracy, Care, and the Planet - and What We Can Do About It
https://www.vermelho.org.br/2022/12/25/nancy-fraser-para-devorar-o-capitalismo-canibal/
SINOPSE:
Capitalismo em debate faz ao leitor o irrecusável convite de se juntar a
uma conversa entre Nancy Fraser e Rahel Jaeggi. Construída de modo
não ortodoxo, a obra se apresenta como um verdadeiro debate entre as
filósofas em torno do contexto atual do capitalismo, levando em conta
problemas econômicos, sociais, políticos e ambientais. Estruturada em
quatro capítulos – “Conceitualizando o capitalismo”, “Historicizando o
capitalismo”, “Criticando o capitalismo” e, finalmente, “Contestando o
capitalismo” –, essa conversa na teoria crítica induz o leitor a refletir
sobre o que define o capitalismo, sobre as transformações e as
permanências desse modelo ao logo da história, sobre como criticá-lo e
como se contrapor a ele. Ao abordar temas de tamanha complexidade
de forma acessível, sem abrir mão do rigor conceitual, Nancy Fraser e
Rahel Jaeggi permitem-se aprofundamentos teóricos e críticos ao
mesmo tempo que se abrem a novos públicos. Capitalismo em debate é
uma obra essencial para tempos que, cada vez mais, demandam uma
transposição do conhecimento teórico para além dos moldes
acadêmicos tradicionais em busca de chaves de compreensão e
intervenção na contemporaneidade.
Vídeo aula “Introdução a Nancy Fraser” por Yara Frateschi (Blog da Boitempo) – Sobre o Feminismo para os
99% e o Capitalismo em Debate: https://www.youtube.com/watch?v=3AHWdYqeTuI
SINOPSE:
O neoliberalismo está se fragmentando, mas o que surgirá entre seus cacos? A
principal teórica política feminista do século XXI, Nancy Fraser, disseca a atual
crise do neoliberalismo e argumenta como poderíamos arrancar novos futuros
de suas ruínas. O colapso político, ecológico, econômico e social global –
simbolizado pela eleição de Trump, Bolsonaro e outros governantes de
extrema-direita que dizem ser antiestablishment, embora façam parte dele –
destruiu a fé de que o capitalismo neoliberal pode beneficiar a maioria do
povo dentro da democracia. Fraser explora como essa fé foi construída no
final do século XX, equilibrando dois princípios centrais: reconhecimento
(quem merece direitos) e distribuição (quem merece renda). Quando eles
começam a se desgastar com as sucessivas crises nas primeiras décadas do
século, novas formas de populismo surgem à esquerda, para os 99%, e à
direita, para o 1%. Fraser argumenta que esses são sintomas da maior crise de
hegemonia do neoliberalismo, um momento em que, como Gramsci disse, “o
velho está morrendo e o novo não pode nascer”. O livro é acompanhado de
uma belíssima entrevista do editor da revista Jacobin, Bhaskar Sunkara, com
Fraser, que argumenta termos a oportunidade de transformar o populismo
progressista em uma força social emancipatória, podendo, assim, reivindicar
uma nova hegemonia. “Nancy Fraser é uma das filósofas sociais mais criativas,
teóricas e críticas de sua geração.” – Cornel West
Escrito a seis mãos, Feminismo para os 99%. Um
Manifesto foi publicado no dia 08 de março de 2019
simultaneamente em mais de vinte idiomas e em países
como Estados Unidos, Brasil, Itália, França, Espanha,
Inglaterra, Argentina, Suécia, Turquia, Hungria, entre
outros. Coisa rara no mercado editorial mundial, mais
rara ainda – inédita, efetivamente – para um manifesto
feminista e que entra em campo assumindo-se
abertamente anticapitalista. Para quem achou que era
este um bordão ultrapassado, utopia de um mundo ido,
palavra de ordem juvenil, Nancy Fraser, Cinzia Arruza e
Tithi Bhattacharya se empenham em mostrar que na
teoria e na prática o feminismo só é emancipador para a
maioria das mulheres se assumir-se anticapitalista.
Ler entrevista:
Nancy Fraser: Um feminismo que visa libertar todas as mulheres deve ser anticapitalista – Blog da Boitempo
SINOPSE:
Justiça Interrompida é uma reflexão crítica sobre o que a filósofa Nancy Fraser
denomina condição “pós-socialista”. A autora procura compreender os desafios
impostos pela derrocada dos socialismos no final dos anos 1980, pelo surgimento das
políticas de identidade e pela fragmentação das frentes de luta progressista. Os textos
e ensaios reunidos na obra, escritos entre 1990 e 1996, iluminam a polarização política
e intelectual contemporânea, o quase abandono das reivindicações por redistribuição
igualitária e o aumento de mobilizações sociais por reconhecimento, esvaziadas no
termo “políticas identitárias”.
Fraser nos oferece um quadro teórico abrangente para analisar as diferentes causas e
soluções para as injustiças econômicas e culturais. Evitando posturas economicistas,
que rechaçam políticas de reconhecimento como “falsa consciência”, bem como
posturas culturalistas, que rechaçam políticas redistributivas como antiquadas, a
autora desenvolve um modelo de crítica social que integra as duas dimensões.
A obra traz elementos para escaparmos do quadro de fragmentação e carência de
uma visão alternativa de sociedade emancipada: “A atual ausência de uma visão
utópica certamente está longe de corroborar a afirmação rasa de Francis Fukuyama de
que 1989 representa o 'fim da história'. Não há qualquer razão para acreditarmos que
isso vá durar. Mas essa ausência caracteriza nossa situação. Pelo menos até o
momento, as lutas progressistas não estão ancoradas em nenhuma visão credível de
uma alternativa à ordem atual. Como consequência, a crítica política é pressionada
para que refreie suas ambições e permaneça 'de oposição'. Em certo sentido, estamos
sem rumo”, escreve Fraser na introdução.
ENTREVISTAS
BLOG DA UNICAMP – MULHERES NA FILOSOFIA
https://www.blogs.unicamp.br/mulheresnafilosofia/nancy-fraser-e-o-feminismo/
https://www.dmtemdebate.com.br/para-devorar-o-capitalismo-canibal-entrevista-com-nancy-fraser/
BBC Brasil News
Vinicius Pereira Role, 26 junho 2023
Nancy Fraser: “O neoliberalismo não se legitima mais” (diplomatique.org.br)
ANPOF - “O neoliberalismo não se legitima mais. As pessoas querem a proteção do Estado” - entrevista com Nancy
Fraser
https://www.vermelho.org.br/2022/12/25/nancy-fraser-para-devorar-o-capitalismo-canibal/
Link: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/50109
Da Redistribuição ao Reconhecimento:
Link: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/50109
DA REDISTRIBUIÇÃO AO RECONHECIMENTO?
DILEMAS DA JUSTIÇA NUMA ERA “PÓS-SOCIALISTA”
Nancy Fraser
Fraser defende que nenhuma das posições é adequada e que temos pela frente uma importante tarefa
intelectual e prática:
“(...) a de desenvolver uma teoria crítica do reconhecimento, que identifique e assuma a defesa
somente daquelas versões da política cultural da diferença que possam ser combinadas
coerentemente com a política social da igualdade” (p. 231).
De acordo com a pensadora, a JUSTIÇA exige tanto REDISTRIBUIÇÃO quanto RECONHECIMENTO.
Examinar a relação entre ambos, significa:
➢ Pensar que reconhecimento cultural e igualdade social devem sustentar um ao outro;
➢ Teorizar sobre os meios pelos quais privação econômica e desrespeito cultural se entrelaçam e se
sustentam simultaneamente;
➢ Também precisamos resolver os problemas políticos decorrentes do combate às duas injustiças
simultaneamente.
“Meu objetivo maior é ligar duas problemáticas políticas atualmente dissociadas; pois é somente
integrando reconhecimento e redistribuição que chegaremos a um quadro conceitual adequado às
demandas de nossa era” (p. 231-2).
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INJUSTIÇA
INJUSTIÇA CULTURAL:
INJUSTIÇA ECONÔMICA:
A injustiça cultural – é simbólica e não
Está enraizada na estrutura político- material – “se enraíza nos padrões sociais de
econômica da sociedade e leva, por exemplo: representação, interpretação e comunicação”.
▪ à exploração do trabalho, Seus exemplos se manifestam:
▪ à marginalização econômica, ▪ na dominação cultural,
▪ à privação de um padrão material adequado ▪ no não reconhecimento (ocultamento),
de vida.
▪ no desrespeito.
p. 232
ESSAS DUAS FORMAS DE INJUSTIÇA (CULTURAL E ECONÔMICA) SE REFORÇAM!
Essas duas formas de injustiça (cultural e econômica) se reforçam!
A injustiça econômica, enraizada na estrutura
político-econômica da sociedade, leva, por exemplo,
à exploração do trabalho, à marginalização
econômica e à privação de um padrão material
adequado de vida. Em geral, as mulheres
desempenham funções menosprezadas, são mal
remuneradas e quando ocupam os mesmos
postos de trabalho que os homens, os seus
salários ainda são inferiores.
REDISTRIBUIÇÃO RECONHECIMENTO
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Questões:
❑ Qual é a relação entre lutas por reconhecimento, voltadas para remediar a injustiça cultural, e
lutas por redistribuição, voltadas para compensar a injustiça econômica?
❑ Que espécie de interferências mútuas podem brotar quando os dois tipos de reivindicação são
feitos simultaneamente?
p. 232-233
Razões para se preocupar com essas interferências mútuas:
Lutas de reconhecimento assumem com Lutas de redistribuição buscam com freqüência
freqüência a forma de chamar a atenção para a abolir os arranjos econômicos que embasam a
presumida especificidade de algum grupo e de especificidade do grupo (um exemplo seriam as
afirmar seu valor. demandas feministas para abolir a divisão do trabalho
➢ Tendem a promover a diferenciação do segundo o gênero).
grupo. ➢ Tendem a promover a desdiferenciação do grupo.
Dilema da redistribuição-reconhecimento:
Pessoas sujeitas à injustiça cultural e à injustiça econômica necessitam de reconhecimento
e redistribuição. Necessitam de ambos para reivindicar e negar sua especificidade. Como
isso é possível?
Quando lidamos com coletividades que se Quando lidamos com coletividades que se
aproximam do tipo ideal da classe aproximam do tipo ideal da sexualidade
trabalhadora explorada, encaramos desprezada, encaramos injustiças de
injustiças distributivas que precisam de discriminação negativa que precisam de
remédios redistributivos. remédios de reconhecimento.
O caráter bivalente do gênero é a fonte de um dilema. Uma vez que as mulheres sofrem, no mínimo, de
dois tipos de injustiça analiticamente distintos, elas necessariamente precisam, no mínimo, de dois
tipos de remédios analiticamente distintos: redistribuição e reconhecimento (ambos pendem para
direções opostas)
Questão (ligada ao dilema redistribuição-reconhecimento): Como as feministas podem lutar ao mesmo
tempo para abolir a diferenciação de gênero e para valorizar a especificidade de gênero?
p. 234-235
Gênero bidimensional:
“A análise que eu proponho requer que se enxergue gênero
de uma forma bifocal, através do uso simultâneo de duas
lentes. Através da visão de uma das lentes, gênero tem
afinidade com classe; e através da visão da outra lente, é
mais ligado a status. Cada uma dessas lentes coloca em
foco um aspecto importante da subordinação da mulher,
porém, nenhum delas sozinha é suficiente. Uma complexão
plena só se torna possível quando as duas lentes estão em
superposição. Nesse ponto, gênero aparece como um eixo
de categoria que alcança duas dimensões do ordenamento
social: a dimensão da distribuição e a dimensão do
reconhecimento”.
Cf. “Política feministas na era do reconhecimento: uma abordagem
bidimensional da justiça de gênero”. In: Gênero, democracia e sociedade
brasileira. Bruschini, C. & Unbehaum. S. (Orgs). São Paulo: Editora 34, 2007.,
p. 64.
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INJUSTIÇA RACIAL
RAÇA: ➢ Tem dimensões econômico-políticas:
Também se trata de um modo de Aparece como uma espécie de injustiça redistributiva,
COLETIVIDADE BIVALENTE: que clama por remédios redistributivos.
▪ No que diz respeito à categoria classe Nesse caso, é preciso abolir a divisão racial do trabalho,
social, o elemento “raça” estrutura a que inclui a exploração, marginalização e privação
especificamente marcadas pela “raça”.
divisão capitalista do trabalho;
➢ Tem dimensões culturais valorativas:
▪ estrutura a divisão das categorias
▪ EUROCENTRISMO = “construção autorizada de
dentro do trabalho remunerado, normas que privilegiam os traços associados com o
constituindo um legado histórico do ‘ser branco’”, o que constitui um aspecto central do
colonialismo e da escravidão; racismo.
▪ Tratado como superfluo e excluído do ▪ RACISMO CULTURAL = envolve a “desqualificação
sistema produtivo. generalizada das coisas codificadas como ‘negras’,
‘pardas’, ‘amarelas’ paradigmaticamente”.
Envolve a injustiça no reconhecimento.
O remédio para essa injustiça envolve o reconhecimento
positivo ao grupo desvalorizado.
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AFIRMAÇÃO X TRANSFORMAÇÃO
(remédios afirmativos X remédios transformativos)
INJUSTIÇA CULTURAL:
INJUSTIÇA ECONÔMICA:
Deverá englobar:
• As preocupações tradicionais das teorias da
justiça distributiva, especialmente a pobreza,
a exploração, a desigualdade e os diferenciais
de classe;
• As preocupações com o reconhecimento
falso, o desrespeito, o imperialismo cultural e
a hierarquia de status. Ou seja, trata-se de
uma concepção bidimensional de justiça.
“O remédio para a injustiça econômica é algum tipo
de reestruturação político-econômica” (por exemplo,
distribuição de renda, reorganização da divisão do
A injustiça econômica, enraizada na estrutura político-
trabalho, etc.), ao passo que o remédio para a
econômica da sociedade, leva, por exemplo, à exploração
injustiça cultural “é algum tipo de mudança cultural
do trabalho, à marginalização econômica e à privação de
ou simbólica”.um padrão material adequado de vida. Em geral, as
Fraser, Nancy. “Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da
mulheres desempenham funções menosprezadas,
justiça na era pós-socialista”. são mal
remuneradas e quando ocupam os mesmos postos de
trabalho que os homens, os seus salários ainda são
inferiores.
Fraser, Nancy. “Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça na era pós-socialista”. P. 232
Revisão do conceito de justiça:
A sociedade capitalista foi, por 150 anos, a principal categoria para a teoria crítica, desde, pelo menos, Marx,
passando pela Escola de Frankfurt, e por aí vai. Isso foi muito formativo para mim, uma pessoa de 1968, para
minha geração. Então, para nós, não tinha como não dizer essa palavra quando você precisava de algum
conceito para dar nome à totalidade social, que emergia com suas várias formas de injustiça e
características desestabilizantes. Mas essa palavra meio que desapareceu do foco da teoria crítica e do
senso comum por algumas décadas, desde 1990, vamos dizer. De repente, ela voltou. Nosso livro é uma
tentativa, de um lado, endossar esse retorno da questão do capitalismo, de dizer que é uma coisa boa, que é,
de fato, a categoria a ser usada, mas também queremos dizer, ok, não é suficiente apenas trazer essa palavra
de volta. Nós realmente precisamos ter uma concepção analítica do que estamos falando.
FONTE: ANPOF - “O neoliberalismo não se legitima mais. As pessoas querem a proteção do Estado” - entrevista
FEMINISMO LIBERAL:
Crítica ao • Cede ao individualismo e ao elitismo, afastando-se
sempre e cada vez mais das lutas que visam a maioria.
liberalismo • Se contenta com a luta por direitos.
• Não garante as condições materiais e sociais.
• Aposta na justiça criminal para o combate à violência
de gênero;
• Concepção de mulher universal, que desvincula o
gênero da raça.
Feminismo para os 99%: precisa ser anticapitalista, na
medida em que contesta toda a forma de enfrentamento da
questão de gênero, sobretudo enfrentando o problema da
reprodução social, que afeta a ampla maioria das pessoas.
Feminismo que, sem descuidar das
outras formas de subordinação
simbólicas de identidade e culturais,
priorize olhar para o problema da
FEMINISMO reprodução social.
A crise da reprodução social afeta a
ANTICAPITALISTA sociedade como um todo (talvez deixe
de fora aquele 1%), com um efeito
devastador sobre os laços sociais, sobre
o tecido social e sobre os modos de
relacionamento.