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DATA: 02/05/2023
No Brasil, é adotado o sistema presidencialista. Deste modo, os cargos do Poder Executivo são
ocupados por representantes escolhidos em eleições diretas. O mesmo ocorre com Poder
Legislativo. Já os cargos do Judiciário dependem de uma comprovada capacidade para o cargo
(provas, títulos e nomeações).Em países que adotam o parlamentarismo, o chefe do Executivo é
escolhido por representantes do Parlamento (Poder Legislativo).
Poder Legislativo
Os representantes eleitos para ocupar os cargos do Poder Legislativo cumprem a função de
legislar em defesa dos diferentes grupos sociais que os elegeram. Isto é, criar leis que possam
garantir os interesses desses grupos, Por conta disso, no Poder Legislativo tornam-se mais
evidentes as distintas ideologias e correntes políticas. Os parlamentares, como são chamados
os senadores e deputados federais, deputados estaduais e vereadores, debatem e posicionam-
se politicamente. Eles têm como objetivo a deliberação sobre as leis. É responsabilidade dos
parlamentares fiscalizar todos os atos do Executivo, tendo em vista a adequação às leis e
conformidade com os interesses públicos. No caso de ter sido comprovado o descumprimento
de leis por parte do Poder Executivo, cabe ao Legislativo atuar de maneira a assegurar seu
cumprimento. Em casos mais extremos, o Poder Legislativo pode deliberar sobre o
impedimento (impeachment) do representante do Executivo. Após esse processo, o Poder
Judiciário é responsável por julgar a constitucionalidade dos atos.
Poder Judiciário
O Poder Judiciário representa a Justiça. Ao contrário dos outros poderes, não participa das
eleições gerais. Seus membros são nomeados a partir de um grupo de juízes magistrados. A
magistratura depende da comprovação das capacidades de seus representantes para a
ocupação dos diversos cargos através de uma série de pré-requisitos. Seus representantes são
ministros dos tribunais, juízes, desembargadores, procuradores, tem como principais
responsabilidades: zelar pela constituição, o cumprimento das leis e a resolução de possíveis
conflitos como forma de promover a justiça. No nível federal, é representado pelos ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ). No nível estadual, contam
com os diferentes Tribunais de Justiça (TJ) e o Tribunal Regional Federal (TRF). Diferentemente
dos outros poderes, o Poder Judiciário possui como princípio a imparcialidade. Para que os
julgamentos sejam realizados de maneira justa, os magistrados não podem se deixar influenciar
por inclinações políticas ou interesses externos.
Entretanto, essa harmonia depende do respeito, da delimitação e regulação dos poderes entre
os próprios. Para isso, além das suas atribuições, existe a atuação de cada um dos poderes
sobre os demais.
A divisão do poder do Estado impede que este fique centralizado nas mãos de uma só pessoa
ou um pequeno grupo. A medida é orientada pelos ideais democráticos, que são a base da
república.
De acordo com a Constituição brasileira, as funções do Estado são exercidas por três Poderes
distintos e independentes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Eles devem funcionar em
harmonia, de maneira a se complementarem e se limitarem em suas ações. Dessa forma, um
Poder controla o outro. Na organização do Estado, cada um dos três Poderes tem competências
e prerrogativas definidas na Constituição. O Executivo tem responsabilidade direta sobre os
serviços públicos, tais como saúde, educação, segurança e infraestrutura. O Legislativo tem a
função de discutir as leis e negociar com a sociedade e o Executivo o formato dessas propostas
para, finalmente, votá-las. Também cabe ao Legislativo fiscalizar o Executivo e representar
vários setores da sociedade. O Judiciário é o Poder que faz os julgamentos. Cabe a ele resolver
conflitos entre cidadãos, entre os cidadãos e o Estado ou entre os Poderes do Estado. É o
Judiciário que decide qual das partes no processo está com a razão.