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Direito Civil - Contratos: Vínculo contratual que liga as duas partes, ligando
um credor e um devedor. O contrato é um importante instrumento para o
desenvolvimento num geral, se configurando a primeiro momento como um
instrumento de pacificação social, uma vez que ajuda a reger os negócios num geral,
pacificando relações. Por definição, ele também é um instrumento que serve para a
circulação de riquezas, para que o dinheiro continue fluindo, bem como a composição
de interesses contrapostos.
Por fim, o contrato é um meio de concretização do direito à propriedade, uma
vez que ele garante a segurança jurídica para quem vende e para quem compra,
havendo segurança para ambas as partes. Para que ele seja um meio válido,
dependendo do negócio, ele pode ser celebrado de formas diferentes, como até mesmo
da verbal, ou popularmente conhecido como “Confiar o Fio do Bigode” ou em casos
mais específicos, usar um contrato própriamente escrito, ou formal.
Na história é impossível de cravar em qual período histórico os contratos
surgiram, mas da para se teorizar que aos poucos, a humanidade foi desenvolvendo
uma ideia de sociedade e dentro dessas aldeias e vilarejos eram suficientes, mas em
certos casos, haviam a necessidade de trocas e foi então que perceberam que era bem
mais lucrativo, em vez de conquistar, e sim fazer trocas de insumos e matérias primas,
ajudando na questão da pacificação social. Em Roma, durante o império, houve o
nascimento das moedas, começando a ter a comercialização por vias monetárias e
posteriormente sistematizou esse contrato, por meio de Gaio, criando o contrato como
uma fonte de obrigação, onde o contrato sempre vai se adequar a realidade social.
Próximo do final da idade média, onde temos a burguesia, começando a ganhar muito
dinheiro e não aceitam que os reis fiquem na mordomia eles por serem os donos do
dinheiro, queriam ter certos privilégios, por isso há essa mudança de comércio global,
começando a haver uma grande incursão pelas rotas marítimas para esse comércio
estrangeiro.
De certa forma, com a chegada disso, há um deslocamento onde saímos da
visão teocêntrica, onde Deus era o centro de tudo, para um mundo onde o homem é o
centro de tudo, onde sua vontade se torna soberana, baseando-se em três valores
fundamentais: Liberdade, igualdade e fraternidade, todos em absolutos, servindo de
base para a criação de um regime econômico liberal, onde os detentores do capital
detém o poder e o estado não se intromete nessas questões econômicas, criando assim
o pacta sunt servanda, onde o contrato tem que ser cumprido de forma rigorosa e em
questões formais, onde há uma igualdade desigual, havendo uma estruturação civil e a
construção do primeiro código civil.
Depois da segunda guerra mundial, essa visão liberal não poderia mais
prosperar, havendo uma mudança do foco desse contrato de um para liberdade,
surgindo para pregar a justiça, nascendo assim a questão da boa fé objetiva e da
função social, onde fatores desproporcionais podem ser passíveis de anulação, já que
é necessário uma maior análise dos fatores que compõe o contrato e uma clausula
contratual. Hoje em dia há a possibilidade de se celebrar contratos com I.A ou até
mesmo entre duas inteligências artificiais, ou no famoso Metaverso.
Direito Processual Penal: Aury Lopes Júnior - Doutrina. Podcast: Criminal
Player.
Direito Civil: O Conceito clássico é que os contratos são regidos pela boa fé
objetiva e pela função social, mas Caio Mário discorre que são pactos que reunem,
modificam ou entinguam relações de cunho patrimonial, onde Flávio Tartuce
complementa onde os contratos podem ser bilaterais ou plurilaterais.
O negócio Jurídico é um ato jurídico, feito da composição de interesses e com
uma finalidade específica, mas a bilateralidade é um elemento central para a validade
do negócio jurídico, não permitindo a autocontratação, claro, salvo se a parte permitir
ou se a lei permitir tal prática, de resto, é passível de anulação de acordo com o artigo
177.
Outro fator importante é a patrimonialidade, onde em vários casos, há um
conteúdo patrimonial bem cheio, como casamento e a questão de direitos de imagem,
havendo um valor econômico, não necessariamente precisando ser material,
envolvendo a manifestação de vontade, obviamente limitado pelos mandamentos
constitucionais.
Outra questão relevante é a função social, precisando de forma clara e concisa
que respeite a dignidade humana, pois em uma avaliação, é necessário observar se as
partes estão em igualdade, se são partes em mesmo pé, ou se é uma pessoa contra uma
multinacional. Em certos casos, é necessário que haja uma relativização do princípio
da igualdade, necessitando buscar uma igualdade material, com o reconhecimento da
hipossuficiencia economica e jurídica. Normalmente, os contratos entre PJ’s é regido
pelo CV, mas se há uma relação de consumo entre PJ e PF, entra o CDC havendo uma
disparidade econômica, normalmente.
Dentro da boa fé objetiva, temos outros fatores que o ajudam a tomar forma,
como o respeito ao meio ambiente e o respeito aos valores sociais do trabalho, além é
claro da boa fé objetiva, dos deveres de lealdade, confiança, assistência,
confidencialidade e informação.
Depois de passado tudo isso, chegamos no conceito moderno de contrato:
onde é um negócio jurídico bilateral, por meio do qual as partes, visando atingir
determinados interesses patrimoniais, convergem suas vontade criando um dever
jurídico principal e, deveres jurídicos anexos, decorrentes da boa fé objetiva e do
superior princípio da função social, dessa forma, além da obrigação de dar e vender,
há um outro contrato anexo referente ao seu bom andamento e caso não seja cumprido
esse contrato em anexo, é passível de inadimplemento a parte lesada. Sua natureza
jurídica é um negócio jurídico que envolve manifestação de vontades convergentes,
respeito aos pressupostos de existência, validade e eficácia, com o objetivo de
produzir um resultado almejado pelas partes.
Escada Ponteana - estudo dos elementos estruturais do negócio jurídico, sendo
os planos de existência, validade e eficácia do contrato, onde recebeu esse nome
graças a seu criador, sendo uma teoria que apresenta que o contrato para atingir seu
potencial máximo, ele deve subir três degraus, começando ao existir e terminando ao
ser eficaz, passando por sua avaliação de validade. O primeiro plano é o de existência
do contrato, onde para que ele exista, é necessário a manifestação de vontade, uma
exteriorização de sua vontade, sendo precedido pelo Agente, para que haja o contrato,
além do objeto a ser colocado nesse contrato e uma forma de vender esse objeto,
dessa forma, haverá a existência de um contrato.
Direito Comercial - Título de Crédito: Vivante - Conceito presente no CC, artigo 887.
É o documento justamente necessário ao exercício de um direito liberal e
autônomo nele contido.
Seu principal objetivo, além de vários outros, é de permitir a circulação do
crédito que está representado naquele documento dentro do mercado financeiro antes
mesmo do vencimento da obrigação, se operando de duas maneiras: através de uma
negociação, usando esse título como moeda de troca, ou forma de pagamento em uma
transação, ou na forma de uma transferência de um credor para outro, mediante uma
compensação financeira, como por exemplo em um caso que haja juros
compensatórios. Há duas espécies de Juros, os moratórios (que visam ressarcir o
atraso no pagamento de uma obrigação) e Juros compensatórios (que são incidentes
quando ocorre o adiantamento do pagamento de uma obrigação).
Atributos: há dois principais - Negociabilidade e Executividade, onde o
primeiro é justamente a possibilidade e a capacidade desse título circular no mercado
financeiro e a executividade, uma capacidade de ter seu cumprimento exigido, na
forma de uma ação de execução, só podendo ser objeto de ação executiva os títulos
executivos, onde uma pessoa que tem um crédito a receber, mas ainda não recebeu,
ele pode ajuizar ao judiciário de três formas, sendo a de execução (O título de Crédito
entra nessa, assim ele deve estar dentro do prazo fixado por lei de sua cobrança, sendo
um credor que perdeu sua capacidade de cobrar esse título), a monitória e a de
conhecimento, com cada uma tendo suas características específicas.
É usada a execução quando há duas modalidades de título executivo, cujas são:
Judiciais, são as sentenças, acórdãos e afins( artigo 515 do novo CPC) e os títulos
Extrajudiciais, sendo eles Contrato de Locação, Termo de Acordo referendado,
acordo assinado por um advogado ou MP, etc, mas é importante são as letras de
câmbio, a nota promissória, a duplicata, as Debêntures(usada em casos de sociedades
para levantar juros de acionistas) e os cheques (Artigo 784, inciso 1° do novo CPC).
a seguir vem os princípios que regem os títulos de crédito, sendo três - cartularidade,
liberalidade e autonômia.
Cártula = Título de crédito.
Direito Processual Penal - Sistemas Processuais Penais - podem ser vistos por três
óticas, três vertentes referentes a um assunto em específico.
O primeiro é o sistema processual inquisitório, mas há pessoas que ainda usam,
mesmo sendo proibido por lei. Predominante até final do séc XVIII, onde nasceu os
conceitos de direitos dos humanos e de valorizar sua natureza. As principais
características desse tipo de sistema é que a gestão iniciativa probatória está nas mãos
do juiz, sendo o juiz que vai julgar, investigar e ele será o acusador. A figura do juiz é
um ator, uma espécie de ativismo judicial, fazendo o que ele bem entender como se
fosse um deus, cabendo aos advogados e demais partes ficarem a mercê dessa força.
Não existe a separação da função de julgador e acusador, havendo também a violação
do princípio de ne procedat iudex ex officio, uma vez que o juiz nesse caso pode agir
sem ser provocado, podendo atuar de ofício, sem uma prévia invocação, tendo uma
parcialidade, um juiz contaminado causando uma desigualdade de armas e
oportunidades de defesa.
Existe outros dois, como o acusatório e o misto. O Acusatório suas
características é ter a distinção das características de acusar e de julgar, tirando da
mão do juiz o poder de acusar e somente de decidir. A iniciativa probatória cai no
colo das vítimas, também saindo das mãos do juiz essa responsabilidade. O
tratamento deve ser igualitário das partes e o juiz deve ser alheio, apenas um
expectador desse caso, deve ser garantido o direito do contraditório, a ausência de
uma tarifa probatória, sustentando-se a sentença pelo livre conhecimento motivado do
orgão jurisdicional, bem como a instituição atendendo a critérios de segurança
jurídica (e social) da coisa julgada e também se há o direito do duplo grau de
jurisdição, podendo interpor um recurso, de impugnar as decisões.
O seguinte é o misto, sendo uma divisão do processo em duas partes, tendo
nascido no código de napoleão e adotado aqui no Brasil. Essa razão se dá por haver
duas fases normais, há a fase inquisitória (pré processual) onde o delegado, por meio
de um inquérito pode realizar o que bem entender, ao ter sido concluída essa fase,
elabora-se um relatório final e envia-o ao MP, cabendo ao orgão seguir dois caminhos,
arquivamento ou denúncia, entrando na segunda fase do processo sendo a fase
acusatória. Logo, se da por misto por haver duas fases, uma pré e uma processual,
onde adquire características dos dois sistemas previamente vistos, mas há o problema
que os processos, mesmo sendo misto, pode acabar pendendo para um lado, seja
acusatório ou inquisitório.
Direito Processual Civil - Forma dos Atos Processuais, iniciando a partir da petição
inicial, sendo responsável por dar início ao processo jurídico, provocar a atividade
jurisdicional.
A Solenidade fica fixada a atos que sua necessidade seja estritamente formal,
por meios formais, mas há atos que não são solenes, que alcançando o objetivo e não
prejudicando a parte credora, estará dado como resolvido.
Alguns atos devem ser praticados da forma prevista em lei, seja físico ou
virtual, caso seja oral, ele será reduzido a um termo, como as intimações, os pré
requisitos para se fazer uma petição inicial e a sentença e as cartas, onde todos os
requisitos que estão previstos na lei são inegociáveis. Os atos processuais são todos os
atos jurídicos que tem uma importância para o processo e no processo, podendo haver
procedimentos e atos que podem ser praticados por fora, mas que geram
consequências dentro desse processo. Os Fatos processuais são acontecimentos que
independem da vontade humana, como a morte de uma das partes, advogados, greves,
pandemia.
Esses atos processuais podem ser divididos em: atos do orgão jurisdicional,
incluindo de forma distinta os atos do juiz e dos auxiliares de justiça, como a
protocolo de uma petição inicial que eventualmente será distribuído para as varas e
será levado ao juiz e posteriormente começará a correr o processo. Há também os atos
das partes, como os postulatórios (petição inicial, contestação e réplica), instrutórios
(audiência de Instrução, perícia, constatação por oficial de justiça), dispositivos
(negócios, acordos e etc) e reais (atos praticados por livre e espontânea vontade em
um processo mas praticado de forma fora do processo).
Atos do Juiz - Pronunciamentos ou Provimentos: o juiz profere esses
pronunciamento, onde ele manifesta sua autoridade jurisdicional, seja elas sentença,
decisão interlocutória e despacho (Artigo 203 do CC), salvo se houver disposições
expressas dos procedimentos especiais, mas como na sentença é a fase pela qual o juiz
põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como, extinguir a execução.
Os despachos são todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo de
ofício ou a requerimento da parte. Atos materiais são normalmente instrutórios ou de
documentação, instrutórios se destinam a preparar o resultado final do processo e os
de documentação são atos para registrar ou autenticas outros atos processuais, como
assinar uma decisão ou um termo de audiência.
Os atos dos auxiliares de justiça são, como o nome diz, ajudam ao juiz,
incidindo como os atos de movimentação, juntada de documentos e os atos de
execução como a realização de uma citação, penhora, constatação. Os Atos das partes,
como uma prévia, se dividem em atos postulatórios (através das quais as partes
manifestam suas pretensões, seja por um pedido, por meio de uma postulação
principal, ou um requerimento, qualquer outra postulação diferente do pedido, sendo
em ambos indispensáveis) e em atos instrutórios (destinados a influir na formação do
resultado do processo, onde as partes exercem direito ao contraditório, dividindo-se
em alegações e em atos probatórios, como juntada de documentos, oitivas, perícias etc)
Há também os atos dispositivos, que são atos que são praticados pelas partes para
regular sua posição no processo, podendo ser unilaterais e bilaterais, além de também
haver atos reais, sendo praticados por outros meios de manifestação de vontade que
não pelo uso da palavra.
O atos dependem de forma, mas nem sempre precisam ser feitos dessa forma,
chamado de Instrumentalidade das formas, sendo considerados válidos se atingirem
sua finalidade, mesmo que realizado de modo diverso.
Outra regra clássica é a da publicação dos atos processuais, seguindo o
princípio da publicidade, pois em regra, os atos são públicos, caso seja requerido
segredo de justiça havendo uma publicidade restrita, mas no caso de sigilo, a consulta
requer uma senha.
Direito Processual Civil - Após 2013, começou-se a haver o uso de sistemas virtuais
para processos, dessa forma, o processo pode ser total ou parcialmente digital, de
acordo com o artigo 193 do CPC, da forma a permitir que sejam produzidos,
comunicados, armazenados e validados por meio eletrônico, nas formas da lei, bem
como na prática de atos notariais e de registro, como é previsto no parágrafo único
desse mesmo artigo.
Existe uma variação de sistemas, mas há projetos para se unificar os sistemas,
porém há a questão dos vídeos de depoimento, onde em muitos sistemas, é permitido
a gravação, caso contrário, é necessário haver uma transcrição desse depoimento. Há
uma necessidade de se ajustar a questão de dar ferramentas as partes, de acordo com o
artigo 198, onde instaurou-se um sistema híbrido, onde a parte ou a testemunha se
dirige ao prédio do fórum.
Dos Atos das Partes - Artigo 200 tem extrema importância, pois tudo o que for
escrito no processo tem um efeito e há até certas coisas que não há a necessidade da
manifestação do juiz, por isso o artigo 200 ele regula o momento em que os atos das
partes se tornam eficazes.
Ocorrem por meio de Declarações de Vontade - transação, renúncia ao direito
de recorrer, desistência de recurso, reconhecimento de pedido, etc. A desistência da
ação depende de homologação judicial, pois trata-se de ano unilateral, ou seja, antes
da citação, caso ocorra após a citação, deve haver a concordância do réu. O recibo de
protocolo é outra parte importante, pois como há no artigo 201, onde as partes
poderão exigir o recibo de petições, arrazoados papéis e documentos que entregarem
em cartório, mas com a chegada do protocolo virtual, houve uma diminuição da
burocracia. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz
poderá mandar riscar, impondo a quem as escrever multa, de acordo com o artigo 202
do CPC.
Direito Civil - Artigo 422 - Todas as etapas do contrato são obrigados a guardar
assim na conclusão do contrato, bem como em sua execução, os princípios de
probidade e boa fé, incidindo nas fases pré e pós contratual.
Responsabilidade Contratual: o stj considerou essa situação que a hipoteca
firmada entre a construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior a celebração da
promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel, bem
como no pós-contratual, ou post factum, onde nesse caso há a ofensa a boa fé objetiva.
Desdobramentos da boa fé objetiva - proibição de agir contraditório das partes
em relação a um contrato, para benefício próprio, o artigo 330 reitera isso, uma vez
que o pagamento reitera feito em outro lugar faz presumir renúncia do credor
relativamente ao efeito. Supressio - Perda de um direito por não ter sido exercido ele,
mas mesmo assim, cobra a parte devedora mesmo por ter já perdido esse direito,
diferente do prazo prescricional, ela acontece quando já passou o ou ainda não chegou
o término do prazo prescricional e depois de muito tempo, eu quero esse direito, mas
pode ser alegado supressio, uma vez que a parte não pleiteou seu direito em prazo
razoável, não tendo prazo próprio. Surrectio - é semelhante a supressio, porém sua
principal diferença é que ela é uma decorrência do venirem contra factum próprio,
onde a surrectio surge de um pacto entre os contratantes onde o devedor adquire um
direito, mas na hora de cobrá-lo, o credor disse que não houve tal pacto. Tu quoque -
Traição, facada nas costas, uma traição que pode surgir de forma dolosa pela parte
devedora em favor dela.
Exceptio Doli - Exercer um direito próprio que visa prejudicar a terceiros,
como cobrar uma dívida ja paga, ficando obrigado a pagar ao devedor.
Inalegabilidade das nulidades formais - a parte querendo requerer a nulidade sendo
que foi ela que deu causa a nulidade, de acordo com o 276 do CPC. Clausula de
Stopeel - visa garantir o respeito a boa fé nos contratos internacionais. Duty to
mitigate the loss - Dever que o credor tem em reduzir seu próprio prejuízo, de mitigar
sua perda, logo ele não pode de maneira dolosa esperar que a dívida aumente para
executar o devedor. Nachfrist - Extensão de prazo. O contrato quando é firmado para
que ele seja cumprido e preservado, onde o devedor, para que possa cumprir com o
objeto da dívida, há uma dilação de prazo onde o credor espera esse prazo passar para
uma eventual execução.
II - Quanto a Estrutura
Ordem de pagamento - Nesses títulos (sacador) profere uma ordem para que
seja cumprido, por alguém, que assuma o pagamento ou a obrigação - LC, Duplicata,
CH
Promessa de Pagamento - É aquele título em que o emitente (o próprio sacador)
assume a condição de devedor da obrigação - NProm.
Vinculado - Sãos os títulos que para que sejam efetivos, eles precisam seguri
um modelo estabelecido em lei, assim sendo, não considerado um título de crédito se
não for emitido em modelo próprio - Duplicata e Cheques
Não à Ordem - Nome do Credor (Consta no TC), Credor (Aquele cujo nome
consta no TC), Transferência do TC (Cessão Civil de Crédito) e Fundamento Legal
(Artigo 921 CC).
Direito Processual Civil - Dos Prazos Processuais
Objetividade Jurídica
5 - Consumação: No momento que o agente pratica os verbos, ainda que a vítima não
realize o ato suicida ou a automultilação - Crime Formal.
Direito Processual Civil - Nas cartas precatórias, elas são enviadas a outro estado,
para que lá se de o mandado de intimação, assim, seja ele cumprido, devolve-se esse
mandado a carta e a carta retorna para o deprecante. No caso dos emails, quando o
email é juntado ao processo principal, começa a se correr o prazo.
Outra forma de se começar a decorrer o prazo é a tomada de ciência física no
balcão, valendo a mesma coisa para certos sistemas de pesquisa processual online,
onde o simples fato de consultar alguma publicação, passará a contar o prazo a partir
do primeiro dia útil seguinte a consulta, sendo dias corridos.
Aborto é a morte da criança antes que ela nasça, onde as espécies são Natural -
o organismos natural expele o produto da concepção e o Acidental - onde por um
acidente ocorre a morte da criança, mas ambas condutas não são criminalizadas, mas
existe o aborto criminoso, com quatro modalidades e que é uma conduta
criminalizada e que nos artigos posteriores estão previstos essas condutas.
Existe o aborto com o consentimento da Gestante ou que ela mesmo tenha
provocado, previsto no 124, e no 125 e 126 é previsto nos casos em que o aborto foi
causado por terceiro, mas no 127 e 128 há a forma qualificada e os casos em que o
médico não é punido por essa conduta, respectivamente, conhecido como aborto legal.
Quando o crime é qualificado, aumenta-se a pena base.
Obs: a gestante que consentir com o fato de aborto, ela incide no artigo 124 do
CP, enquanto o terceiro que o executa, ocorre na pena do artigo 126.
A citação em regra tem que ser pessoal, mas admite exceções, como
representantes legais, procuradores, mandatários, administradores e as PJ são julgadas
por meios próprios, perante órgão de advocacia pública. Em relação a localidade, por
via de regra, pode ser em qualquer lugar, sendo irrelevante se for no mesmo local
indicado no mandado.
Existem impedimentos à realização da citação, sendo previsto tais hipóteses no
artigo 244, uma vez que é necessário o respeito ao princípio da dignidade humana e
aos direitos pessoais e se forem praticadas dentro dessas hipóteses, será considerado
nulo. Nos casos em que o citado tenha algum problema mental visível, ou é incapaz,
dessa forma ele deverá certificar e informar o juiz, para que abra um procedimento
paralelo para que haja a interdição dessa pessoa e ele passe a responder por seu
curador.
No tocante as modalidades de citação está previsto no primeiro parágrafo do
artigo 246, onde pode ser pelo correio, pelo oficial de justiça, pelo escrivão do
cartório ou por edital, além de estar ciente de que há meios eletrônicos para tal, com
prazo de confirmação em 3 dias. Pelo correio, ela pode ser para qualquer comarca do
país, exceto durante ações de estado (separação, etc), quando o citando for incapaz,
quando for pessoa de direito público e quando ele residir em local não atendido pela
entrega domiciliar e quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.