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As leis ordinárias são as leis típicas, ou as mais comuns, devendo ser elas aprovadas
pela maioria dos parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal presentes
durante a votação.
Ela pode tratar e abordar assuntos diversos da área penal, civil, tributária,
administrativa e da maior parte das normas jurídicas do país, regulando quase todas as
matérias de competência da União, com sanção do presidente da República.
O projeto de uma lei ordinária só será aprovado por maioria simples, podendo ser
proposto pelo presidente da República, deputados, senadores, Supremo Tribunal Federal
(STF), tribunais superiores e procurador-geral da República. Além destes, os cidadãos
também podem propor tal projeto, desde que seja subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado
do país, distribuído pelo menos por cinco estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de
cada um deles.
As diferenças entre uma lei ordinária e uma lei complementar estão no quórum de
aprovação (expressão utilizada para especificar a quantidade de votos necessária para a
aprovação de uma lei) e na matéria (assunto a ser tratado por meio da lei ordinária ou da lei
complementar).
Uma Lei complementar, de acordo com o art. 69 da Constituição, será aprovada por
uma maioria absoluta, já a Lei ordinária, de cardo com o art. 47 da mesma, será aprovada
por maioria simples. Isso significa que ambas exigem mais da metade dos votos para ser
aprovada, porém no caso da lei complementar, ela leva em conta o número total de membros
que legalmente integram o órgão, e na lei ordinária, consideram-se apenas os presentes à
votação.
Sendo assim, a maioria simples representa o primeiro número inteiro superior à
metade dos presentes, enquanto a maioria absoluta representa o primeiro número inteiro
superior à metade dos membros. É importante observar que, enquanto o número
correspondente à maioria absoluta é fixo, a maioria simples representa um número variável,
a depender da quantidade de pessoas presentes no dia específico.
De acordo com o aspecto da matéria, uma Lei Complementar exige matérias
específicas da Constituição, já a Lei Ordinária é tida como modo residual, ou seja, nos casos
em que não houver a expressa exigência de lei complementar.
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CONCLUSÃO
Ao realizar esse trabalho, conclui-se que o processo legislativo federal tem grande
notoriedade, pois promove as decisões democráticas que levam ao exercício da cidadania.
Para que surjam novos projetos de lei ordinárias e complementares, é necessária a
necessidade da iniciativa de qualquer parlamentar, ou comissão da Câmara, do Senado ou do
Congresso Nacional, do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal, dos
Tribunais Superiores, do Procurador-Geral da República e dos cidadãos.
Em nível federal, uma Casa Legislativa da início ao processo, enquanto a outra o revisa,
podendo apresentar ou não, modificações por meio de emendas parlamentares. A maioria dos
projetos de lei tem início na Câmara dos Deputados, sendo que ao receber as proposições, os
Presidentes da Câmara ou do Senado, fazem a distribuição às Comissões, quais irão emitir
suas avaliações mediante a apresentação de um parecer. Após esse percurso, os projetos de lei
ordinária e complementar seguem para avaliação do Presidente da República, sendo que a ele
cabe sancionar, promulgar e publicar a matéria. Caso considere o projeto inconstitucional
pode vetá-lo total ou parcialmente.
As diferenças entre uma lei ordinária e uma lei complementar estão no quórum de
aprovação e na matéria, devendo a Lei Complementar ser aprovada por uma maioria
absoluta, e a Lei Ordinária, aprovada por maioria simples e no aspecto da matéria, uma Lei
Complementar exige matérias específicas da Constituição, já a Lei Ordinária é tida
como modo residual.
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REFERÊNCIAS
GERÔNIMO, Miguel. Processo Legislativo - Série Inteligov (p. 6). Edição do Kindle.
Disponível em: <https://www.camara.leg.br>. Acesso em: 23/02/2023
Disponível em: <http://www4.planalto.gov.br/>. Acesso em: 23/02/2023