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RESUMO IED II av3

LEGISLATURA: É o período de tempo de quatro anos que coincide com o mandato de deputado federal.

DEPUTADO: Mandato de quatro anos, 513 no total.

SENADOR: Mandato de oito anos, 81 senadores, trê s por unidade federativa.

SESSÃO LEGISLATIVA: um ano. De 2 de fevereiro ao dia 17 de julho e o segundo dia 1 de agosto ao dia 22 de dezembro. 1 ano
parlamentar.

MAIORIA SIMPLES OU RELATIVA: Se refere ao primeiro nú mero inteiro depois da metade dos parlamentares presentes (os alunos na
sala, metade +1).

MAIORIA ABSOLUTA: Trata do primeiro nú mero inteiro depois da metade do nú mero de membros de cada casa. (os alunos da lista de
chamada, metade +1).

MAIORIA QUALIFICADA: Se refere ao nú mero específico acima da maioria absoluta exigida pela constituiçã o em situaçõ es especiais.
3/5 das casas (câ mara ou senado).

QUÓRUM DE INSTALAÇÃO: Nú mero mínimo de representantes para que se possa deliberar sobre qualquer maté ria, sempre será de
maioria absoluta.

QUÓRUM DE APROVAÇÃO: Nú mero mínimo e votos necessá rios para que determinada maté ria seja aprovada. Varia entre a maioria
simples, a maioria qualificada e a maioria absoluta conforme a espé cie normativa.

PROCESSO LEGISLATIVO NO BRASIL

Processo Legislativo Indireto ou Representativo: Aquele em que as normas sã o criadas pelos representantes eleitos pelo povo.

Embora o processo legislativo no Brasil seja indireto, existem formas de participaçã o populares mais efetivas no que se refere à
elaboraçã o das normas que sã o a iniciativa popular, o plesbicito e o referendo.

PLESBICITO: É a consulta popular anterior à elaboraçã o da norma.


REFERENDO: É a consulta popular posterior à elaboraçã o da norma.

PROCEDIMENTO LEGISLATIVO ORDINÁRIO: É destinada exclusivamente a criaçã o de leis ordiná rias.

FASE INICIADORA: É a iniciativa. É a legitimidade que certas pessoas e ó rgã os possuem para apresentaçã o de projetos de lei. Pode ser
comum (concorrente quando só pode ser apresentada por mais de uma pessoa ou ó rgã o) e privativa/reservada (por uma ú nica pessoa
ou ó rgã o). A iniciativa popular depende de 1% da assinatura do eleitorado nacional espalhado por no mínimo 5 Estados brasileiros e
em cada um desses Estados representados pelo menos 0,3% ou 3/10 dos eleitores de cada Estado.

FASE CONSTITUTIVA: Formada por deliberaçã o parlamentar e pela deliberaçã o executiva.

DELIBERAÇÃO PARLAMENTAR: Discussã o, alteraçã o e votaçã o do projeto de lei no congresso nacional. Em regra, a Câmara dos
Deputados é a casa iniciadora e o Senado é a casa revisora.

Os projetos de lei ordiná ria devem ser aprovados por maioria simples em ambas as casas para que sigam para deliberaçã o executiva.

DELIBERAÇÃO EXECUTIVA: É a manifestaçã o do presidente que pode vetar o projeto de lei se nã o concordar e esse veto pode ser por:

Motivação Política: (contrá rio do interesse pú blico)


Motivação Jurídica: (acredita que o projeto de lei é inconstitucional).

O veto pode ser total ou parcial. Parcial: Sua finalidade é explicar ou modificar (abrir exceçã o o artigo limitando-se a complementa o
caput do artigo) ou alínea. O veto poderá ser derrubado pela votaçã o da maioria absoluta dos membros da Câ mara e do Senado em
uma sessã o conjunta.
A sanção pode ser:

Expressa: Ocorre quando o presidente se manifesta formalmente por escrito sobre sua concordâ ncia.

Tácita: Ocorre quando o presidente fica em silê ncio durante 15 dias ú teis contados do recebimento do projeto de lei.

Caso outra pessoa apresente o projeto de lei de iniciativa privativa do presidente, a lei nascerá inconstitucional. E se um
projeto de lei for rejeitado ele somente poderá ser reapresentado na pró xima sessã o legislativa.
A Lei nasce com a sançã o ou a quebra do veto.

FASE COMPLEMENTAR: É formada pela promulgação (é o ato que atesta formalmente o nascimento da lei) e a publicação (é o ato
que torna a lei conhecida por seus destinatá rios).

ART 3º da LINDB: Ninguém pode alegar desconhecimento da lei, como uma escusa vá lida para nã o a cumprir.

VACATIO LEGIS: É o período de tempo entre a publicaçã o e a vigência.

PROCEDIMENTO DO LEGISLATIVO SUMÁRIO: Também se destina apenas a elaboraçã o de leis ordiná rias, mas ele possui um prazo
CÉ LERE. Cada casa legislativa possui até 45 dias sucessivos para deliberar sobre o projeto de lei. E caso haja emenda na casa revisora a
casa iniciadora terá mais 10 dias para analisá -la. Usado somente nos projetos de lei de iniciativa do presidente.

PROCEDIMENTO LEGISLATIVO ESPECIAL PARA CRIAÇÃO DE LEI COMPLEMENTAR: Basicamente é o mesmo das leis ordiná rias.
Poré m há duas diferenças: Ordem material: Os temas que podem ser objetos de lei complementar já estã o previstas na Constituiçã o.
Ordem formal: É que o quó rum de aprovaçã o da lei complementar é de maioria absoluta.

PROCEDIMENTO PARA CRIAÇÃO DE EMENDA CONSTITUCIONAL: Altera a Constituição ou um projeto de lei. Além dos limites
expressos (as cláusulas pétreas) há também os limites implícitos que sã o: Nã o mudar o Poder Constituinte, Naçã o (povo)
representada pelo congresso nacional; O titular de poder de reforma, congresso nacional; As normas referentes ao processo de
emenda.

Os limites expressos sã o:

FORMAIS: Na fase da iniciativa é legitimado apenas o presidente, um terço dos membros da Câmara ou do Senado e mais da metade
das assembleias legislativas (câ mara dos deputados) DOS Estados (com aprovaçã o por maioria simples em cada uma delas). Na fase
constitutiva nã o haverá participaçã o do presidente, ou seja, nã o existe deliberaçã o executiva. Para aprovar uma PEC demanda dois
turnos de votaçã o em cada casa legislativa com aprovaçã o da maioria qualificada de 3/5 dos membros em todos eles. A maté ria de PEC
rejeitada só poderá ser realizada na pró xima sessã o legislativa. A promulgaçã o da publicaçã o da emenda constitucional é feitas pelas
mesas da Câ mara e do Senado conjuntamente.

MATERIAIS: Sã o as Clá usulas Pé treas:

1- Forma federativa de Estado; Democrá tico de direito.


2- Voto direto, secreto, universal e perió dico.
3- Separaçã o de poderes; Montesquieu.
4- Direitos e garantias individuais (direitos fundamentais). Vida, liberdade, igualdade, segurança e propriedade.

Os limites expressos circunstanciais: Sã o situaçõ es durante as quais a Constituiçã o nã o pode ser emendada. Tais situaçõ es envolvem
algum tipo de crise e sã o trê s: A intervençã o federal, o Estado de sítio e Artigo 60.

PROCEDIMENTO LEGISLATIVO ESPECIAL PARA CRIAÇÃO DE LEI DELEGADA: Sã o espé cies normativas elaboradas pelo presidente
em razã o de uma autorizaçã o de poder legislativo “Delegaçã o Externa Corporis”. Essa delegaçã o é coincidida por meio de uma
resoluçã o aprovada pela maioria simples de cada casa legislativa e que vai determinar quais sã o os limites dessa delegaçã o.

DELEGAÇÃO PRÓPRIA OU TÍPICA: Toda a elaboraçã o da lei se esgota no pró prio poder executivo.

DELEGAÇÃO IMPRÓPRIA OU ATÍPICA: O presidente elabora o projeto de lei e ele passa por aprovaçã o (podem aprovar ou rejeitar o
projeto sem que sejam feitas emendas), do legislativo em uma sessã o conjunta com votaçã o com maioria simples.
PROCEDIMENTO PARA CRIAÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA: Adotadas pelo presidente em caso de relevâ ncia E urgê ncia. Possuem
efeitos imediatos e vigência de 60 dias que podem ser prorrogados por mais 60 dias caso sejam analisados pelo congresso nacional.
Caso o legislativo rejeite a medida provisó ria, ela nã o será sancionada. E se for aceita se converte em lei ordiná ria. Caso a MP for
incompatível com alguma lei anterior, tal lei terá seus efeitos suspensos. Caso a MP for rejeitada ou entã o perder seus efeitos em razã o
do fim do prazo de 12º dias os seus efeitos terã o retroatividade (ex tunc) perderá seus efeitos desde que ela foi criada, como se a
norma nã o tivesse existido. Caso o congresso nacional nã o editar um decreto legislativo regulamentando as relaçõ es jurídicas que
surgiram da MP rejeitada, os efeitos da MP se manté m. A MP também segue a linha de uma aná lise de lei ordiná ria, é aprovada por
maioria simples. Começa ser analisada na Câ mara Se a Medida Provisória for rejeitada ou mesmo que perca seu prazo de 120 dias
ela NÃO poderá ser reapresentada na mesma sessão legislativa sob pena de crime de responsabilidade.

PARA CRIAÇÃO DE DIREITOS LEGISLATIVOS: Maté rias exclusivas do congresso nacional sã o aprovadas por ambas as casas
legislativas sem que haja deliberaçã o executiva.

Normalmente os Tratados internacionais assumem o cará ter de Lei Ordiná ria.

 Quando os tratados abordam direitos humanos eles poderã o virar emendas constitucionais ou entã o assumirã o um
status supralegal.

 Para os tratados internacionais se tornarem Emendas Constitucionais eles devem observar as mesmas formalidades
que as emendas exigem, ou seja, aprovaçã o por maioria qualificada de 3/5 dos membros de cada casa e em dois turnos
de votaçã o.

 Caso nã o seja assim; e os tratados internacionais forem aprovados por maioria simples; eles serã o incorporados com o
chamado status supralegal.

PARA CRIAÇÃO DE RESOLUÇÕES: Depende do rendimento interno de cada casa. Podem tratar de assuntos das duas casas; ou de cada
uma separadamente. Nã o há deliberaçã o executiva.

LINDB E LEI COMPLEMENTAR 95/98: Normas de Sobre direito ou “LEX LEGUM“ leis que tratam de leis.

LINDB: Disciplina as questõ es relativas á aplicaçã o, vigê ncia, eficá cia e interpretaçã o das normas brasileiras como um todo.

Já a lei complementar 95/98 aborda as questõ es relativas à elaboraçã o, redaçã o, alteraçã o e consolidaçã o de todas as normas
brasileiras.

LEI 95/98

Art. 2º

§2º Na numeraçã o das leis serã o observadas ainda os seguintes crité rios:

I- As emendas à Constituiçã o terã o sua numeraçã o iniciada a partir da promulgaçã o da Constituiçã o;


II- As leis complementares, as leis ordiná rias e as leis delegadas terã o numeraçã o sequencial em continuidade à s sé ries iniciadas em
1946.

Art. 3º da Lei complementar 95/98 diz que a estrutura da Lei será dividida em trê s partes:

I- Parte Preliminar:

 Epígrafe-> Título/ nome da lei.


 Ementa-> O objeto da lei.
 Preâ mbulo-> Indica o ó rgã o ou instituiçã o compete para a prá tica do ato e sua base legal.
 Enunciado do objeto-> objeto da lei.
 Â mbito de aplicaçã o da lei-> Conhecimento té cnico ou científico da á rea respectiva.

II- Parte Normativa: O que a lei determina que seja feito e caso seja quebrada uma sançã o.

III- Parte Final: Medidas necessá rias à implementaçã o dessa norma de conteú do substantivo, á s disposiçõ es transitó rias, se for o caso,
clá usula de vigência e a clá usula de revogaçã o.
Art. 8º A vigê ncia da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoá vel para que dela se tenha amplo
conhecimento, reservada a clá usula “entra em vigor na data de sua publicaçã o” para as leis de pequena repercussã o. A lei tem que ter a
data escrita.

§1º A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabelecem período de vacâ ncia far-se-á com a inclusã o da data da
publicaçã o e do ú ltimo dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente À sua consumaçã o integral.

Art. 18º Eventual inexatidã o formal de norma elaborada mediante processo legislativo regular nã o constitui escusa vá lida para o seu
descumprimento. Se nã o for feito da maneira formal, mesmo assim tem que ser cumprida.

APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO

 Validade té cnica ou formal (vigência da lei). NORMA


 Validade É tica (Fundamento da lei). VALOR
 Validade Social (Eficá cia da lei/adequaçã o da lei aos anseios sociais). FATO

Somente Lei altera Lei. A lei passa a existir com a sançã o ou a derrubada do veto.
Uma lei entra em vigor na data de sua publicaçã o se for simples; e em normas que precisam de adaptaçã o terã o o Vacatio Legis
escolhida pelo Legislador. Se o Legislador se esquecer dessa clá usula de data, valerá a regra do ART. 1º da LINDB 45 dias em territó rio
nacional e trê s meses em territó rio internacional. Sempre no dia subsequente desse terceiro mê s. Para ser exigida tem que estar em
vigor.

Art.3º LINDB; Ningué m se escusa de cumprir a lei, alegando que nã o a conhece.


Mesmo se houver um VÍCIO/ERRO de iniciativa a lei tem que ser cumprida.

EXISTÊNCIA: A promulgaçã o é apenas o ato que atesta a existê ncia da lei.

VIGÊNCIA: Art.8º, caput, LC nº 95/98: A vigê ncia da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoá vel para
que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a clá usula “entra em vigor na data de sua publicaçã o” para as leis de pequena
repercussã o.
Caso a lei nã o possua uma clá usula de vigê ncia, valerá a regra do ART.1º da LINDB 45 dias no territó rio nacional e trê s meses em
territó rio estrangeiro depois de oficialmente publicada.

VALIDADE: Toda lei para ser vá lida deve ser compatível com a Constituiçã o Federal e com os Tratados Internacionais de Direitos
Humanos com status supralegal.

EFICÁCIA: Se refere apenas ao alcance dos objetivos sociais da norma.

EFETIVIDADE: Se trata do cumprimento da norma por parte dos seus destinatá rios.

PERDA DA VIGÊNCIA

Art.2º, LINDB; Nã o se destinando à vigê ncia temporá ria, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

 Revogaçã o por uma nova lei.


 Decurso do tempo (leis temporá rias) ou cessaçã o de causa excepcional (leis excepcionais)
 Declaraçã o de inconstitucionalidade pelo STF.
Art.52. Compete privativamente ao Senado Federal.
X: Suspender a execuçã o, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisã o definitiva do Supremo Tribunal
Federal.
 Desuso: Costume contra Legem.
 Leis Anacrô nicas (que envelhecem)
 Leis Artificiais (pertence à outra realidade social)
 Leis Defectivas (precisa de um elemento essencial para sua aplicaçã o)
 Leis Injustas (ferem a dignidade humana)
ESPÉCIES DE REVOGAÇÃO (PERDA DE VIGÊNCIA DE UMA LEI)

REVOGAÇÃO TOTAL: Quando a lei perde inteiramente sua vigê ncia.


REVOGAÇÃO PARCIAL: Quando apenas um ou alguns dispositivos da lei sã o revogados.
REVOGAÇÃO EXPRESSA: Sã o apontadas formalmente as normas que serã o revogadas.
REVOGAÇÃO TÁCITA: Aquela em que a lei nova dispõ e inteiramente ou entã o de forma contrá ria ao que está previsto na lei anterior.

ART.2º da LINDB

§1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a maté ria de que tratava a lei anterior.

§2º A lei nova, que estabeleça disposiçõ es gerais ou especiais a par das já existentes, nã o revoga nem modifica a lei anterior.

§3º Salvo disposiçã o em contrá rio, a lei revogada nã o se restaura por ter a lei revogadora perdida a vigê ncia.

REPRISTINAÇÃO: De acordo com o art.2º §3º da LINDB só pode ocorrer em nosso ordenamento jurídico de maneira expressa. Se por
exemplo: a lei A for revogada pela lei B e a lei B for revogada pela lei C, a lei A só irá vigorar se a lei C além de revogar a B determinar a
volta da vigência da lei A.

EFEITO REPRISTINATÓRIO: Pode ocorrer de forma automá tica. Medida Provisó ria que perder seus efeitos; decorre da declaraçã o de
inconstitucionalidade de uma lei que tinha revogado outra.

PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI: Mesmo com os efeitos presentes ele nã o pode atacar: ATO JURÍDICO PERFEITO (aquele
que já foi finalizado); DIREITO ADQUIRIDO (aposentadoria); COISA JULGADA (que nã o cabe mais recurso).

Art.5º XXXVI, CF/88 -> A lei nã o prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.

RETROATIVIDADE DA LEI: A retroatividade da Lei Penal mais bené fica ao ré u art.5º, XL da CF/88 e o art.106 CTN (Có digo Tributá rio
Nacional).

ULTRATIVIDADE DA LEI: Art.3º, CP: A lei excepcional ou temporá ria, embora decorrido o período de sua duraçã o ou cessadas as
circunstâ ncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigê ncia.

HERMENÊUTICA JURÍDICA

Art.5º da LINDB: Na aplicaçã o da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e à s exigê ncias do bem comum.

ESCOLAS DE HERMENÊUTICA JURÍDICA:

EXEGESE: Caberia ao juiz repetir a vontade literal do legislador.

LIVRE/ALTERNATIVO: O juiz é livre para criar o Direito quando faz a sua interpretaçã o.

ATUALIZADORA: Entende que é preciso respeitar a segurança jurídica, mas també m realizar as adaptaçõ es necessá rias quanto da
aplicaçã o da lei. Mé todo-histó rico-evolutivo.

FONTE

INTERPRETAÇÃO JUDICIAL OU JURISPRUDENCIAL: É aquela realizada pelos juízes ou Tribunais.

INTERPRETAÇÃO DOUTRINÁRIA: Realizada pelos estudiosos do Direito.

INTERPRETAÇÃO ADMINISTRATIVA: Interpretaçã o só tem poder vinculante para as autoridades administrativas que estiverem a
elas submetidas. Administraçã o Pú blica.

INTERPRETAÇÃO LEGISLATIVA/AUTÊNTICA: Que vem do mesmo ó rgã o que criam as leis.


MÉTODO

INTERPRETAÇÃO GRAMATICAL: É aquela que busca encontrar o sentido literal do texto normativo.
INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA: Analisa a norma levando em conta as demais normas que estã o ao seu redor.
INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA: Verifica os antecedentes legislativos da norma.
INTERPRETAÇÃO SOCIOLÓGICA: Analisa o contexto social no qual a norma foi criada, e no qual ela será aplicada.
INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA: Busca definir qual é a finalidade da norma, razã o de ser.

QUANTO AO RESULTADO

a) INTERPRETAÇÃO DECLARATIVA OU ESPECIFICADORA: O texto da lei expressa o seu real sentido e alcance.
b) INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA: O texto da lei diz menos do que deveria.
c) INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA: O texto da lei foi formulado de forma ampla demais.
d) INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA: O texto permite ao inté rprete aplicar essa mesma norma em casos semelhantes.

ANTINOMIA JURÍDICA: Sã o conflitos entre duas ou mais normas. Sã o crité rios interpretativos para superar as ANTINOMIAS: o
critério hierárquico (lex superior derogat legi inferior), o critério da especialidade (lex specialis derogat legi generali) e o
critério cronológico (lex posterior derogat legi priori).

Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios de direito.

No Direito Penal se admite o uso da analogia in bonam partem em benefício do ré u.

ANALOGIA LEGIS (LEGAL): Usa-se uma norma legal para um caso parecido ao fato pelo qual nã o há regulamentaçã o para tal.
ANALOGIA JURIS (JURÍDICA) O juiz recorre aos princípios gerais do direito, poré m nã o seguindo o que o legislador determina.

Na analogia há uma ausê ncia de lei; a interpretação extensiva há uma insuficiê ncia do texto da lei e na interpretação analógica há
uma clá usula gené rica no texto legal.

OS COSTUMES: O costume utilizado para suprir uma lacuna da lei é chamado Costume Praeter Legem.
OS PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO: Podem ser aplicadas a mais de uma situaçã o.

QUESTÕES

Tratado internacional que venha a ser celebrado pela República Federativa do Brasil em matéria de proteção da igualdade
será incorporado do direito nacional e deverá ser cumprido em território brasileiro:

Após sua aprovação pelo Congresso Nacional, sendo equivalente à emenda constitucional desde que seja aprovado em cada
casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros.

O presidente vetou integralmente o Projeto de lei (Deliberação Executiva); sendo inconstitucional.

O veto seria um veto total de motivação jurídica.

É correto afirmar que diante de tal veto o projeto de lei imediatamente rejeitado e só poderá ser reapresentado na próxima
sessão legislativa?

Sim, pelo Princípio da Irrepetibilidade.

É permitida a reedição, na mesma sessão legislativa de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua
eficácia por desuso de prazo.

Não será permitida.

As leis complementares serão aprovadas por maioria ABSOLUTA.


Na Delegação Imprópria é cabível a apresentação de emenda parlamentar ao projeto de lei?

Não, na Delegação Imprópria o presidente elabora o projeto de lei e esse passa por aprovação; onde podem aprovar ou
rejeitar o projeto, sem que sejam feitas emendas. Em uma sessão conjunta com votação com maioria simples.

Quando o Presidente da República solicita urgência na apreciação de projetos de sua iniciativa, desencadeando o chamado
procedimento sumário:

Os prazos estabelecidos para a apreciação da proposição submetida a esse regime não ocorrerão nos períodos de recesso do
Congresso Nacional, não se aplicando ainda, os projetos de códigos.

As regras estabelecidas na Constituição Federal e na LINDB, a respeito do direito intertemporal.

Estabelecem a coexistência da regra do efeito imediato da lei com a vedação de ela prejudicar o Direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada.

No tocante ao processo legislativo, considerando a Constituição rejeitada não pode ser objeto de nova proposta na
mesma legislatura. (4 anos)

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