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rodrigobernardo.jus@gmail.com
CARDERNO DIGITADO
TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO
ESTADO - DIRA79
Salvador, 2017
RODRIGO BERNARDO
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AULA 1 – 28/11/16
PODER CONSTITUINTE E PODER REFORMADOR
b) Titularidade
O poder constituinte é titularizado pelo detentor do poder político, que nem
sempre será o povo. Logo, têm-se como titulares do poder constituinte vários
atores, como um déspota, um grupo revolucionário, uma junta militar, uma
oligarquia etc. A Constituição de 1988, em seu art. 1º, parágrafo único, diz que
“todo poder emana do povo, que o exercerá através de seus representantes” (o
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c) Modalidades
A doutrina divide o poder constituinte em graus (Rátis não concorda com esta
divisão):
O panda adverte:
A revisão constitucional corresponde a um período de atualização sistemático, e
nosso texto constitucional só previu uma hipótese, prevista no art. 3º do ADCT.
decorrente. O Distrito Federal, por sua vez, não tem Constituição própria, mas
apresenta lei orgânica (a lei fundamental do DF é a lei orgânica), acumulando
competências estaduais e municipais. Consequentemente, o DF exerce o poder
decorrente em partes, na medida em que esse poder corresponderia à parte
relativa aos estados. O poder decorrente é típico de um Estado federado, onde
os estados exercem as competências remanescentes.
Mas esta classificação é considerada equivocada (Paulo Bonavides, Jorge
Miranda etc.), porque dividir o poder constituinte em graus é atentar contra a
própria essência do assunto (Paulo Bonavides). Do poder constituinte nasce
o poder reformador e o poder decorrente. (PROVA)
O panda adverte:
O poder constituinte sempre será de 1º grau, de criar uma nova ordem.
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• Limites Materiais
• Limites Formais/Procedimentais
• Limites Circunstanciais
• Limites Temporais
1. Quanto a iniciativa
Quem pode propor uma PEC?
1/3 da câmara dos deputados ou 1/3 do senado federal ou o presidente da
república. Além desses, quem ainda pode propor PEC são as assembleias
legislativas dos estados devendo conter mais da metade, ou maioria relativa,
maioria simples.
A casa iniciadora é quem começa, quem inicia, o projeto de emenda
constitucional, a casa revisora é quem por lógica, revisa.
Após iniciado a PEC deverá ser discutida e aprovada, para isso deverá ser
aprovado por 3/5 da câmara dos deputados e 3/5 do senado federal e ainda ser
votado 2x em cada casa.
Se não atingir o quórum de votação ela e arquivada, se qualquer parte do texto
for modificado ela volta para a casa revisora, apenas a parte alterada, para
análise.
Se a matéria do PEC, foi discutida e não for aprovada, ela só poderá voltar à
discussão na próxima sessão legislativa, cada sessão legislativa equivale a um
ano civil.
• Limites Circunstanciais
Art. 60, p.1
§ 1º “A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção
federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.”
Corresponde a intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio.
Em circunstâncias perturbadas como as a cima, não seria razovavel permitir o
congresso alterar a constituição. As limitações circunstanciais corresponderiam
aos períodos de instabilidade política e durante os quais a constituição não
poderia ser objeto de alteração.
• Limites Temporais
Não houve limitações temporais quanto a emendas constitucionais, apenas na
constituição imperial de 1824.
Sobre limitações temporais o art. 3 do ADCT diz que:
Art. 3º “A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da
promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do
Congresso Nacional, em sessão unicameral. ”
Atualmente não existe revisão constitucional. A menos que exista uma PEC que
venha possibilitar.
O panda adverte:
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• Limites formais/procedimentais:
Diz respeito como as PECs são postas. Quem pode propor PEC:
O chefe do executivo, 1/3 da câmara e do senado, 3/5 das assembleias
legislativas manifestando cada uma delas maioria relativa dos seus membros.
O panda adverte:
Não cabe PEC por iniciativa popular.
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I. Limites supranacionais
Correspondem as normas previstas nos acordos internacionais que o Brasil,
esteja como pais signatario; especialmente aquelas relativas a direitos humanos.
II. Limites metajurídicos
Seriam traduzidos, nas limitações impostas pelos costumes, tradições, língua, e
a história do próprio povo, na elaboração de uma nova constituição.
O caso da CF 88
Será que o poder constituinte é sempre exercido por aqueles que tem
legitimidade de o faze-lo?
O caso exposto como exemplo é o da Constituição Federal de 1988. A carta de
67 sofreu inúmeras emendas, e a última tratou como seria o processo de
discussão da próxima Constituição Federal, foi dito que seria eleita uma
assembleia constituinte dos deputados constituintes para propor uma emenda à
constituição federal. Mas, em 05/10/2003 o ministro Nelson Jobim, declarou que
25 artigos da atual Constituição não seguiu o rito da emenda 26. Simplesmente
o texto foi encaminhado e promulgado, sem discussão. Por exemplo, o artigo
que diz que os 3 poderes são harmônicos e independente entre si, o artigo que
fala que poderá o sujeito ser candidato a vereador a partir dos 18 anos, nenhum
deles teve seu rito para compor a constituição respeitado.
Desse modo, a usurpação do poder constituinte ocorreu no momento que
terceiros exerceram o poder constituinte sem autorização e legitimidade,
usurpando o poder.
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A solução para o caso foi dada pelo Min. Marco Aurélio de Mello, dizendo que o
poder constituinte é redimensionado e recriado a todo instante, por esse fato os
deputados constituintes, mesmo tendo uma regra a seguir; como eles tinham
conhecimento do texto em mãos e não se opuseram, não apresentaram
questionamento nem impugnaram, esse texto acabou tendo validade pois o que
houve foi aceitação das normas postas pelo texto constitucional, principalmente
pela sociedade.
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I. Preâmbulo
PROVA*
Sobre a menção de Deus no texto preambular, ele ali está por que reflete o
momento histórico, onde a maioria dos deputados constituintes eram católicos,
e ali expressa o espirito do momento da formação/aprovação do texto
constitucional.
Mas, os constituintes tiveram o cuidado de deixar expresso um artigo onde põe
o Brasil como um estado laico. E ainda prever respeito as demais religiões
resguardado a escusa de objeção de consciência que corresponde ao direito
fundamental de se desobrigar de uma implicação obrigatória por motivo de
religioso; no entanto o sujeito é obrigado a cumprir obrigações alternativas, ou
em dias alternativos aqueles que a sua religião o impede.
Não existe hierarquia formal, mas sim material, pois os direitos e garantias
fundamentais estão ao início da constituição
O panda adverte:
Declarar uma lei inconstitucional é esvaziar os seus efeitos, e não propor sua
revogação
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• Aplicabilidade
I. Mediata
As normas constitucionais de aplicabilidade mediata, necessitam de regramento
posterior para produzir efeitos. Seriam as denominadas, normas constitucionais,
não auto executáveis pela classificação de Thomas Cooley.
II. Imediata
As normas constitucionais de aplicabilidade imediata são aquelas que operam
efeitos independentemente de regramento posterior, seriam as normas
constitucionais auto executáveis, aplicando a classificação de Thomas Cooley
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• Eficácia
A eficácia de uma norma é a aptidão, a possibilidade, dessa produzir efeitos
jurídicos. A eficácia poderá ser jurídica ou social.
Jurídica: Possibilidade implicações jurídicas no ordenamento
Social: Gera implicações jurídicas de fato. A norma produz seus efeitos
imediatamente e também quando uma norma regula casos concretos ou pelo
menos possui meios judiciais de consegui-lo, como é o caso dos direitos e
garantias fundamentais.
I. Plena/Imediata
Seriam aquelas de aplicabilidade imediata de efeitos integrais que podem sofrer
restrições, por outras normas constitucionais. Mas, não dependem de lei
posterior; produzem efeitos desde a entrada em vigor da Constituição; não
necessitam de regulamentação e não podem ser contidas pelo legislador
ordinário.
aplicabilidade das normas constitucionais programáticas. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVII, n. 121, fev 2014. Grifo
nosso. Disponível em: <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14492>. Acesso
em jan 2017.
I. Institutivas/Organizativas
“Normas constitucionais de princípio institutivo aquelas através das quais o
legislador constituinte traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de
órgãos, entidades ou institutos, para que o legislador ordinário os estruture em
definitivo, mediante lei” SILVA – José Afonso; Aplicabilidade das Normas Constitucionais;
Ed. Malheiros; 8ª edição; 2012
Essas são as normas que abrangem as normas relativas a organização do
estado, e a organização dos poderes, como no exemplo o art. 93 inciso XIII
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II. Programática
As normas programáticas, seriam aquelas que dizem respeito a uma agenda de
tarefas a serem adotas pela administração pública, exemplo: art. 3 da CF88.
Assuntos da 2º unidade
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
O supremo não admite o controle das normas constitucionais originárias, ele vai
admitir das normas que foram introduzidas pelo poder reformador, sabendo isso,
o supremo não admite a tese Bachofiana, oriunda do doutrinador Otto Bachof.
O panda adverte:
Tenha em vista que a constituição não se esgota em seus artigos e ADCT. A
constituição não acaba no seu texto.
se faz é esvaziar essa determinada norma, fazendo com que ela exista, mas não
tenha qualquer vigor, ou seja, potência de agir.
O panda adverte²:
Tornar uma lei inconstitucional é manter ela no ordenamento e esvaziar sua
eficácia jurídica.
Ex tunc:
É relativa a teoria das nulidades, significa dizer que tudo o que aconteceu com
base naquela norma terá que ser desfeita, desde declarada incostitucional.
Desse modo decisão ex tunc é a decisão que terá retroatividade. Desde a
origem tudo será desfeito.
Ex nunc:
Uma decisão ex nunc será aquela que terá efeitos dali para frente. Desse modo,
da data da decisão para a frente a lei terá efeitos, o que já foi disciplinado
anteriormente por ela não sofrerá modificação.
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Exemplo: Existe uma lei A e ela é declarada inconstitucional, no entanto essa lei
já tem 5 anos em vigência, ela terá seus efeitos mantidos durante esses 5 anos
que esteve em vigência, mas da data decisão [que tornou ela inconstitucional]
para frente nunca mais [ex nunc] ela terá.
Em regra geral:
Já o controle repressivo é feito pelo judiciário, mas poderá ser feito pelo
executivo e legislativo.
• Difuso
O controle difuso é aquele que é realizado por qualquer juiz ou tribunal,
qualquer juiz que integre o poder judiciário. Quando feito pelos tribunais deve
ser observado a maioria absoluta de seus membros.
O controle difuso quando qualquer indivíduo que ingresse com uma ação tendo
em vista uma lei abusiva; por esse motivo se fala que o controle é difuso,
concreto e indireto.
No controle de constitucionalidade difuso, a ação de tornar uma lei
inconstitucional atinge apenas aquele caso em que o juiz está decidido, então só
terá efeito entre as partes, efeito inter partes.
• Concentrado
O controle de constitucionalidade concentrado é feito somente pelo supremo. O
resultado do controle feito pelo supremo terá efeitos vinculantes. No controle
concentrado, a decisão é de sentido erga omnes onde a decisão tomada pela
inconstitucionalidade da norma irá reverberar para todo o ordenamento e
esvaziará a eficácia daquela norma para todos os casos.
O panda adverte:
Tanto no controle concentrado quanto na difuso a decisão será ex tunc, onde a
lei tem seus efeitos esvaziados desde a origem.
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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
PARTE HISTÓRICA
No mundo:
Em regra, tenha sempre em vista que: Norma superior derroga norma inferior.
O juiz John Marshall chega a conclusão que por se tratar de conflitos de normas
a constituição prevalecerá por ser ela potencialmente e hierarquicamente
superior a quaisquer normas.
É assim que Kelsen cria a corte constitucional cujo objetivo genuíno é fazer o
controle de constitucionalidade. Nesta corte os outros poderes poderiam indicar
quem iria fazer parte da corte e não somente o judiciário como no Brasil.
Desse modo, o controle austríaco é um controle concentrado na figura da
corte constitucional. Esta corte tem um aspecto rotativo, os ministros da corte
possuem um mandato.
Esta forma de controle é erga omnes
O panda adverte:
No Brasil o STF acumula as funções, sendo Suprema Corte e Corte de
Constitucionalidade ao mesmo tempo. No entanto, teóricos dizem que o STF não
é uma corte constitucional pois não segue os ritos clássicos para se enquadrar
como uma, assim como, o aspecto democrático.
No Brasil:
No brasil surgiu o caso de Marbury vs. Madison brasileiro [ver este caso]
• Constituição de 1891
Stare decisis é uma expressão em latim que se traduz como "respeitar as coisas
decididas e não mexer no que está estabelecido
Toda vez que o STF declara uma norma inconstitucional, ele declara um ofício
comunicando ao senado e o senado reconhecendo a competência do STF passa
a transpassar essa decisão ao ordenamento.
(Art. 52, X, CF88) sofreu uma mutação constitucional onde o seu entendimento
é mudado embora a redação permaneça.
inconstitucionalidade por que ela teria que ser submetida ao congresso o que
acontecia era que o afastamento da norma para o dado caso.
Vargas cria a possibilidade que através do voto dois terços, cada casa no
congresso, a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal, tivesse a
constitucionalidade confirmada.
• Constituição de 1946
Por fim, evocando mais uma vez a fala do professor Dirley, é dito:
• Legitimidade Ativa
Quem tem legitimidade para fazer o controle concentrado de
constitucionalidade?
O executivo e legislativo da união e dos estados.
As exceções são:
1. Mesa da Assembleia Legislativa ou da Câmara do DF
2. Governador de Estado ou do DF
3. Confederação Sindical ou Entidade de Classe do âmbito maioral
O panda adverte:
A OAB é único conselho profissional de um conselho especial a ser legitimado
universal.
• Modalidade
Quanto a modalidade:
o A ADI genérica,
Tem como finalidade declarar a inconstitucionalidade de Lei ou ato normativo,
em face a inconstitucionalidade material ou formal. Essa ADI, serve para afastar
a lei do ordenamento, esvaziando seu poder de eficácia normativa.
• Legitimidade Ativa
O panda
O Brasil é o único país que apresenta ADC e surge por meio de emenda
constitucional é ela a emenda EC, n 03/93 depois foi criado a ADC n 01/DF pra
confirmar a legitimidade e legalidade dessa norma [criou-se um monstro].
• Cabimento
Quem poderia criar a ADC era a PGR, PRES. DA REP. MESA DA CAM. MESA
DO SENADO, no entanto, quem mais usava era o presidente da república.
Ela foi criada pois antes haviam criado muitas medidas provisórias, e havia a
ansiedade de buscar um instrumento que viabilizasse uma pacificação entre os
tribunais. O STF era convocado para gerir essas medidas excessivas, e assim
surge a ADC, pela lei 9.969/99 no artigo 14 onde diz que para a ADC ser
admitida/viabilizada no STF e imprescindível que a parte autora se enquadre na
chamada “existência de controvérsia judicial relevante”.
Somente em 2004, existe uma mudança, onde as mesmas pessoas que podem
propor a ADI podem propor a ADC, são eles:
12. Mesa da CF
13. Mesa da Assembleia Legislativa ou da Câmara do DF
14. Governador de Estado ou do DF
15. PGR – Procuradoria Geral da República
16. Conselho Federal da OAB
17. Partido político com representação no Congresso Nacional
18. Confederação Sindical ou Entidade de Classe do âmbito maioral
O panda adverte
Só cabe ADC em atos e leis federais
Lei 9868/98 artigo 91 vem falar sobre os efeitos que antecede a medida final
“concedida a medida cautelar, todos os processos que estiverem julgando a
aplicação daquela lei ficaram suspensos”
A suspensão de todos os processos que estão sendo discutidos sobre aquela lei
feral sobre o prazo de 180 dias sob pena de perda da sua eficácia. Se esse prazo
for ultrapassado os processos deveriam correr o seu rito processual, o que não
ocorre na pratica.
II – (VETADO)
RODRIGO BERNARDO
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• Cabimento
O que sobrou foi que a ADPF seria um ADI mais focada, neste caso com o
objetivo de querer preservar os preceitos fundamentais. Segundo Carlos. Rátis:
“Os preceitos fundamentais corresponderiam as normas constitucionais
materiais, ou seja, aquelas que tratam sobre a organização dos poderes, a
organização do estado, os direitos e garantias fundamentais. ” Desse modo, nem
toda e qualquer norma constitucional corresponderia a preceito fundamental.
• Princípio da Subsidiariedade
Seria a ideia que só seria possível se admitir a ação se caso não houvesse outra
via. A ADPF será admitida em duas hipóteses; em relação as leis estudais,
federais e municipais anteriores a constituição e quando lei municipal estiver
confrontando a constituição.
O panda adverte
Se for possível ADI, não será possível ADPF
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ORGANIZAÇAO DO ESTADO
Os entes federativos são autônomos, mas não soberanos, os entes não podem
atentar contra a soberania interna ou externa do pais.
RODRIGO BERNARDO
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• Estados
Requisitos:
• Municípios
• Território Federal