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Por que primeiro estudamos o poder constituinte, depois a constituição e só depois a norma?
O poder constituinte antecede a constituição, as normas integram a constituição, por isso deve-se
primeiro estudar sobre o poder constituinte indicador das características que a constituição terá,
depois a constituição fruto do poder constituinte, em seguida as normas e por fim a interpretação
adequada para interpretar a constituição.
1. PODER CONSTITUINTE
O poder constituinte pode ser dividido em poder constituinte originário e poder constituinte
derivado. O poder constituinte derivado, por sua vez, pode ser dividido em poder constituinte
reformador e poder constituinte decorrente, estas subdivisões podem ser subdivididas em emeda e
revisão, no que diz respeito ao poder reformador e institucionalizador e reforma estadual no que diz
respeito ao poder decorrente.
• Recepção constitucional:
• Filtragem constitucional ou constitucionalização do Direito:
• Bloco de constitucionalidade:
a. Inicial
b. Incondicionado
c. Ilimitado
a. Inicial:
Porque
b. Incondicionado:
O poder constituinte originário pode se manifestar de qualquer forma, as formas mais comuns são
outorga e promulgação.
Venezuela- 1999
Equador- 2005
Bolívia- 2009
O novo constitucionalismo latino americano foi a denominação dada por Rubem Darman para
designar o método de elaboração dessas constituições. Estas constituições nasceram por
outorga (imposição) e posteriormente foram submetidas a plebiscito ou referendo.
c. Ilimitado:
O que é ilimitado é o direito positivo, ou seja, não há limitação jurídica. É possível haver
limitação extrajudicial, metajurídica, a exemplo da moral, da ética, dos costumes.
a. Derivado
Poder constituinte derivado é aquele que derivada da constituição federal, a exemplo das
constituições estaduais que derivam da CF.
O produto do poder constituinte derivado busca fundamentação de validade na CF, qual é este
fundamento?
A E.C. recai sobre assuntos específicos e seu procedimento, previsto no art. 60°, par.2°, é dificultoso.
Da corrente minoritária são adeptos Michel Temer e Manoel Pereira Filho, para eles é possível sim
fazer outra revisão a constituição. PQ?
Corrente majoritária são adeptos Eduardo Ribeiro Moreira e Fábio Comparato, para eles não é
possível haver outra revisão a constituição.
• Mutação Constitucional:
O conceito brasileiro pertence a Ana Cândida Cunha Ferraz e ela diz que “mutação são processos
informais de mudança da constituição.
Conceito estrangeiro pertence a Carlos _______, ele diz que “mutação é a mudança no contexto sem
mudança de texto”.
HC 82.959 - art. 5°
A limitação temporal impede a reforma por período determinado de tempo. Na constituição federal
de 88 não há limitação temporal do poder derivado. A unica constituição brasileira que trouxe
limitação temporal foi a constituição do império.
O art. 60, par.1° diz que durante as circunstâncias citadas no artigo: estado de sítio, estado de
defesa e intervenção federal não poderá haver emenda à constituição. E.C, como sabemos, é o
exercício do poder constituinte derivado.
Obs: nada impede que durante estes períodos haja aprovação de tratados de Dir. Humanos, pois os
tratados de direitos humanos equivalem a EC, eles não são EC.
Atenção!!
Na limitação material verificamos que alguns direitos não podem ser modificados. A limitação
material pode ser explicita ou implícita.
Limitação implícita:
- Quais diretos a CF protege (noção de extensão)? E em qual medida (noção de profundidade)?
Atenção!!!
O art. 60, par. 4°, IV fala que não é possível abolir direitos individuais.
Sabemos que a CF trata os direitos fundamentais como algo maior. Os direitos fundamentais
compreendem os direitos coletivos, sociais, políticos e outros. Tendo em vista isso não seria possível
abolir só direitos individuais ou qualquer direito fundamental?
Interpretação extensiva:
Diz que quando o artigo 60, par.4°, IV fala em direitos individuais devemos ler direitos fundamentais.
Interpretação restritiva:
Silvio Motta
Entende que a interpretação desse artigo não se estende aos direitos fundamentais.
EC 2000 - moradia.
EC 2010 - alimentação
1° dúvida: modificação pequena, é possível? Modificar o modo de exercer o direito sem desfigurar o
direito é possível?
Ex: sabemos que não é possível abolir o salário mínimo (levando em conta o posicionamento do STF
que adota a interpretação extensiva), mas seria possível a criação de um salário mínimo para cada
estado?
Depende...
Para Nagib Slaibi é possível modificar cláusulas pétreas para criar direitos ou fazer modificações de
pequena mota, desde que não desnature o direito.
Obs: cláusula pétreas protege qualquer direito fundamental no seu núcleo, não na sua integralidade.
2. CONSTITUIÇÃO
A definição de constituição não é unívoca, ou seja, não há apenas uma definição para o tema. A
definição de constituição pode ter três sentidos, sentido sociológico, sentido político e sentido
jurídico.
a. Sentido sociológico
b. Sentido politico
c. Sentido jurídico: formal e material
C. Sentido jurídico: O sentido jurídico de constituição é espécie da qual subdividisse o sentido formal
e material. Constituição formal é toda norma que está prevista na constituição. O art. 242, CF é um
exemplo de norma apenas formal, pois está prevista na CF, mas não tem matéria de constituição.
Norma material é toda e qualquer norma que tem matéria de constituição independentemente de
estar prevista na constituição. Ex: art. 16, cc que trata do direito ao nome, citação no CPC e outros.
• Bloco de constitucionalidade:
Autor: Luis Favorev
SENTIDO JURÍDICO - HANS KELSEN. Mundo do deve-ser. Fruto da vontade racional do homem e não
das leis naturais.
Bizu>
SS OCIOLOGICO = LA SS ALE
JURIDI K O = K ELSEN
_____
Sentido Cultural: Peter HäberleParte superior do formulário: Culturalista é a CF que faz menção à
educação e saúde.
Constituição dirigente: Joaquim José Gomes Canotilho: dirigente é a CF Traça diretrizes para a
utilização do poder e progresso social, econômico e político a serem seguidas pelos órgãos estatais. É
formada por normas programáticas que, via de regra, quando não cumpridas ensejam a
inconstitucionalidade por omissão.
As teorias procedimentais sustentam o papel autocontido da constituição, que deve se limitar a definir
as regras do jogo político, assegurando com isso a sua natureza democrática. Isso não quer dizer que não
possa haver inclusão de determinados direitos, mas apenas que são pressupostos para o funcionamento
da democracia.
-Normativas/Efetivas/Reais - CF/88
são aquelas que conseguem estar em plena consonância com a realidade social. O processo de poder
efetivamente se adapta e se submete às suas normas. "à CF e a sociedade tem que passar por uma
simbiose"
-Nominativas
apesar de válida do ponto de vista jurídico, não conseguem conformar o processo político às suas
normas, carecendo de força normativa. Suas normas não tem realidade existencial. Geralmente sao CF`s
prospectivas
-Semântica é aquela elaborada para beneficiar os detentores de poder. Seria um mero simulacro de
Constituição, pois figuram como instrumento para estabilizar e eternizar a intervenção dos dominadores
do poder.
OBS: Porém, não é a posição majoritária quanto a classificação ontológica de Karl Loewenstein.
Para UADI BULOS, o Brasil NUNCA possuiu uma constituição normativa. As Constituições de 1891, 1934 e
1946 foram NOMINAIS, como é também a Constituição de 1988; e as Constituições de 1937, 1967/69
foram meramente semânticas.
Para Bernardo Gonçalves Fernandes e a doutrina majoritária a CF/88 é classificada como NOMINALISTA,
e não como NORMATIVA, tendo em vista que seu texto não possui plena efetividade social, ou seja, "só
vale de NOME".
O objeto da constituição é a divisão do poder político (ou melhor, a divisão do exercício do poder
político) e direitos, garantias e remédios constitucionais.
OBS: A constituição pode ser dividida em duas partes. Parte orgânica que diz respeito a
organização do estado e parte dogmática que diz respeito aos direitos.
OBS: No Brasil, do século XXI, há um claro deslocamento de preocupação da parte orgânica para
parte dogmática. Tanto na ciência jurídica (teoria), como no direito positivo (pratica). Antes as
constituições _______________ tratavam primeiro do Estado para depois tratar de direitos,
hoje a CF primeiro trata dos direitos e só no art. 18 começa a falar do estado.
a. Orgânico: é tudo que a constituição tem sobre divisão do poder político. (titulo III e IV).
b. Limitativo: está contido na parte dogmática, está concentrado no título II da CF
c. Sócio ideológico: é tudo o que a constituição tem de intervenção na ordem econômica e
social, títulos VII e VIII.
d. Estabilização constitucional: é tudo o que a CF tem para soluções de conflitos com a
constituição. Ex: controle de constitucionalidade e intervenção federal.
e. Formal de aplicabilidade: tudo o que a CF tem sobre forma de aplicação da CF: ADCT e
preambulo.
*** Preâmbulo
José Afonso da Silva aponta o preâmbulo como elemento formal de aplicabilidade da CF, porque
segundo o autor “o preambulo é peça de direito ou produto do direito constitucional”. A esta teoria
dá-se o nome de Teoria jurídica do preâmbulo a qual Tupinamba de Castro se afilia.
Doutrina contraria aponta que o preâmbulo não pertence a CF, porque o preambulo seria fruto de
uma ciência política, a esta teoria dá-se o nome de Teoria política do preâmbulo a qual Alexandre de
Moraes e Pinto Ferreira se afiliam.
Essa discussão chegou ao STF, ADIN 2.076/ AC – e o STF se posicionou no sentido de que o
preâmbulo não pertence a constituição, mas pode ter função ligada ao direito, a exemplo da
hermenêutica.
Guilherme Peña não concorda com o STF, porque há normas que só o preâmbulo possui, a exemplo
de que o Estado brasileiro é laico, mas não é ateu, porque a CF em seu artigo fala que o Estado não
pode ter relação com igreja, mas o preâmbulo fala em deus.
Quando falamos que uma constituição é ou não escrita não nos referimos a redação, mas sim ao
fazimento de um ou vários documentos de uma só vez ou ao longo da história.
Quais constituições não são escritas: Reino único, Nova Zelândia, Israel e Arábia saudita.
OBS: toda e qualquer constituição escrita tem que ser dogmática, pois ela está sistematizada em um
documento que revela a ideia política que vigorava no momento em que foi feita. Toda constituição
não escrita tem que ser histórica, porque ela foi escrita ao longo da história por vários documentos.
PEDRA FORMAL
Extrai o que está abaixo de uma questão. Incluir em seu devido lugar.
• Interpretação
- Incidência: aplica-se às normas polissêmicas ou plurissignificativas: uma norma possui dois ou mais
significados
Mutação X Reforma:
Reforma constitucional: alteração formal do texto constitucional. Feita pelo Legislativo, por meio de
emendas e pela revisão constitucional.
A transformação não está no texto em si, mas na interpretação daquela regra enunciada. O texto
permanece inalterado.
Fonte: Pedro Lenza – Direito Constitucional Esquematizado, Saraiva, 19ª Ed. 2015.
a) O princípio da unidade da Constituição: Esse princípio determina que o texto da Constituição deve
ser interpretado deforma a evitar contradições entre suas normas ou entre os princípios
constitucionais. Assim, não há contradição verdadeira entre as normasconstitucionais: o conflito entre
estas é apenas aparente. Ou, em outras palavras, não há antinomias reais no texto da Constituição; as
antinomias são apenas aparentes.
d) Princípio do efeito integrador ou eficácia integradora: Esse princípio busca que, na interpretação
da Constituição, seja dada preferência às determinações que favoreçam a integração política e social e
oreforço da unidade política. É, muitas vezes, associado ao princípio da unidadeda constituição,
justamente por ter como objetivo reforçar a unidade política.
e) Princípio da força normativa da Constituição: Esse princípio determina que toda norma jurídica
precisa de um mínimo de eficácia, sob pena de não ser aplicada. Estabelece, portanto, que,
nainterpretação constitucional, deve-se dar preferência às soluções quepossibilitem a atualização
3. NORMAS CONSTITUCIONAIS
a. Vigência: existência.
Eficácia plena: norma constitucional cuja aplicabilidade não depende da produção de norma legal
para ter eficácia. exemplos art. 1, par único e artigo 2. tem aplicabilidade direta, integral e imediata.
Eficácia contida, artigo 5, inciso XIII e 93, inciso IX. A norma de eficácia contida não depende de
norma para ter eficácia, mas ela admite contenção de eficácia da norma constitucional por força de
norma legal. Ou seja, a norma de eficácia contida não precisa de lei para ter eficácia, mas por sofrer
contenção. É uma faculdade não uma obrigatoriedade. Tem aplicabilidade direta e imediata, mas
não é integral.
Eficácia limitada: norma constitucional que depende da produção de norma legal para ter eficácia.
princípio institutivo ou organizatório se o conteúdo é de instituição ou organização do órgão público,
a exemplo do artigo 134, par 1 e princípio programático se o conteúdo é de programa de atuação do
governo. Tem aplicabilidade integral, mas não tem aplicabilidade direta e não tem aplicabilidade
imediata.
Normas de princípio programático são normas nas quais o constituinte se limita a traçar princípios e
diretrizes de atuação do Poder Público. (OBJETIVOS ) EXEMPLO: Arts 3°; 7°, XX !
Dicas que peguei no QC
-> Eficácia Contida: aplicabilidade direta, imediata, mas o legislador pode restringir a sua
eficácia.
-> Eficácia limitada: indireta, mediata, diferida (postergada, pois somente a partir de uma
norma posterior poderão produzir eficácia).
Instituidoras ---> são normas por meio das quais o constituinte originário traça as linhas
mestras de uma determinada instituição, delimitando sua estrutura e atribuições, as
quais, contudo, só serão detalhadas por meio de lei.
Programáticas ----> programas, diretrizes que devem ser buscadas pelo poder público. As
normas programáticas não têm como destinatários os indivíduos, mas sim os órgãos
estatais, no sentido de que eles devem concretizar os programas nelas traçados.
Resumindo:
Outro resuminho:
Hermenêutica são as técnicas utilizadas para que a técnica de interpretação seja utilizada.
a. Superioridade hierárquica
b. Caráter político: significa dizer que a constituição tem duplo papel, ora serve como fator de
legitimação, ora como fator de limitação da atuação do estado frente a sociedade civil.
Comentário tirado do QC
Métodos hermenêuticos.
Quando cai métodos hermenêuticos de interpretação é um Deus nos acuda! Uma das
matérias mais difíceis de constitucional!
A norma é composta pelo seu texto (conteúdo normativo) e o trecho da realidade social
sobre a qual incide (o domínio normativo). O texto da norma deve ser tomado apenas
como ponto inicial do programa normativo, sendo este entendido como “conjunto de
domínios linguísticos resultantes da abertura semântica proporcionada pelo texto do
preceito jurídico”, sendo imprescindível que se passe pela análise do domínio normativo,
vale dizer, o “conjunto de domínios reais fáticos, abrangidos em função do programa
normativo, ou seja, a porção da realidade social tomada como estrutura fundamental e
que o próprio programa normativo autoriza a recortar”. A norma jurídica, portanto,
resulta da união desses dois aspectos. Algo extremamente relevante para a compreensão
desse método é que, segundo Müller, o texto de uma norma deve ser visto apenas como
a “ponta do iceberg”.
Fonte: http://cursocliquejuris.com.br/blog/metodos-de-interpretacao-constitucional-
topico-problematico-x-hermeneutico-concretizador-x-normativo-estruturante/
Comentário tirado do QC
Comentário retirado do QC
O método hermenêutico concretizador diz que o intérprete que, ao fazer a primeira leitura
do texto constitucional, extrai um conteúdo, chamado de pré-compreensão da norma.
Quando o intérprete se defronta com o problema, ele deverá voltar à norma que ele havia
pré-compreendido. Ou seja, o intérprete faz a primeira leitura (pré-compreensão) e
compara com a realidade existente.
A partir do confronto da primeira leitura e da realidade existente, ele irá reformular a sua
própria compreensão, de forma que irá reler o texto da forma que a realidade se
apresentou. Nesta releitura do texto, haverá repetições sucessivas do texto para a
realidade até que se encontre uma solução harmoniosa do problema.
A grande ideia que se pode concluir do método hermenêutico concretizador é que ele dá
prevalência ao texto constitucional, o qual sempre irá começar esse movimento, a partir
da pré-compreensão da norma.
• Pressupostos objetivos: dizem respeito ao contexto no qual o texto vai ser aplicado,
atuando o intérprete como um mediador entre o texto e a situação na qual ele se aplica
(contexto).
• Relação entre texto e contexto: com a mediação criadora feita pelo intérprete,
transformando a interpretação em movimento de ir e vir (círculo hermenêutico), na busca
da concretização, da construção da norma, que é o resultado da interpretação.
a. Supremacia da constituição
b. Unidade da constituição
c. Correção funcional: o interprete da constituição deve estar atento aos limites fixados pela
constituição sob pena de praticar uma interpretação constitucional.
d. Interpretação conforme a constituição: ora serve como princípio de interpretação, ora serve
como técnica de decisão a ser vista em controle de constitucionalidade. No que se refere a
interpretação significa que o poder judiciário só está autorizado a declarar uma norma
inconstitucional se tiver certeza sobre sua inconstitucionalidade, havendo alguma dúvida a
norma deve ser declarada constitucional o fundamento para isso está no deficti democrático
do poder judiciário, porque o poder judiciário não tem a legitimidade do voto que o
legislativo e o executivo tem e foram estes que fizeram a lei, então as atitudes deles só se
declaram invalidas quando ausentes qualquer dúvida sobre essa invalidade.
Agora, interpretação a constituição pode ser também técnica de decisão (autores alemães falam
em técnica de decisão, autores espanhóis falam em decisão de calibragem).
Isso em tese obrigaria o interprete brasileiro a fazer distinção entre uma coisa e outra, mas na pratica
não há distinção. Essa distinção trazida pela lei é meramente artificial. A distinção entre
interpretação conforme a constituição e declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de
texto está no momento de atuação.
e. Presunção de constitucionalidade
f. Eficácia integradora. A ideia é de que a constituição tem que a interpretação tem que ser
usada como harmonia entre os poderes.
5. FEDERAÇÃO
Federação: é forma de estado que possui dois grandes pilares, na federação todas as entidades
politicas são autonomas e em quanto reunião delas. Muitos autores diz que há unidade da soberania
e pluralidade de autonomia. A federação nasce a partir de uma constituição federal.
Federação centrípeta - agregação - EUA > os estados eram independentes e formaram a união.
Federação centrífuga - segregação - brasil > havia só uma unidade e posteriormente houve uma
divisão política.
Intervenção Federal
A constituição preve a intervenção federal nos artigos 34 e 36. O artigo 34 trás as causas, parte
material ou pressupostos e o artigo 36 preve o rito ou parte formal.
Art. 34
Inciso I -
Obs: artigo 290 do CPC não caracteriza intervenção federal, mas tão somente, cumprimento do
dever legal.
Inciso VI – O STF entende que não pagar precatórios com base na falta de recursos exclui a
possibilidade de intervenção federal. Não precisa nem provar, basta alegar. De sorte que se o estado
tem multiplas obrigações a cumprir deve-se assegurar ao Estado juízo discricionário de conveniencia
e oportunidade sobre o cumprimento de suas obrigações.
Inciso VII - Princípios constitucionais sensiveis são princípios cuja ameaça de lesão pode acarretar
intervenção federal.
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
B) direitos da pessoa humana – o STF já se possicionou no sentido de que a violação de direitos humanos
por si só não é motivo para intervenção federal, o que pode ser motivo para intervenção federal é a
demonstração dada, através do fato, de não ter o estado condições de dar resposta ao fato.
O artigo 36 da CF.
A intervenção pode ser espontanea ou provocada. O artigo 36 regula a provocação, assim tudo
aquilo que estiver no artigo 34, mas não estiver no artigo 36 é intervenção espontanea.
6. PODER JUDICIARIO
Em relação a estrutura este poder possui caracteristica única que lhe dá identidade que é o seu
CARÁTER NACIONAL, ou seja, esse poder é uno e indivissivel, esse caráter nacional não existe em
relaçao ao poder executivo, nem em relação ao poder legislativo. Os poderes legislativo e executivo
podem ser qualificados como federal, estadual e municipal, já o poder judiciario não pode ser
qualificado dessa forma. Só há poder judiciario nacional, as justiças sim, podem ser federais ou
estaduais.
Justiça estadual comum, artigo 125, caput e par. 1, - Juízo de Direito e TJs
Justiça eleitoral, artigos 118 a 121 – TSE, TREs, juízos eleitorais, juntas eleitorais.
Justiça militar federal, artigos 122 a 124, STM e conselhos de justiça militar.
Justiça militar estadual, artigo 125, par 3 ao 5, Tribunal de justiça militar, tribunal de justiça,
conselhos de justiça militar, juizo militar.( na segunda instancia o estado tem a opçao de criar um
TJM se no estado tiver mais de 120 mil militares, se tem menos a segunda instancia militar fica
sendo o TJ).
OBS: na justiça militar federal o julgamento sempre é feito por um órgão colegiado e sobre material
criminal.
Crime militar, autor militar, vitima civil, não sendo crime doloso contra vida, nesse caso juizo militar
togado, sem participação de nenhum auditor militar pertencente a policia ou bombeiros.
Ação civil, discussão de aplicaçao disciplinar, podendo ser que haja aplicação ou não de sansao
administrativa, deve ser julgada por juizo militar.
Judicialização é levar ao poder judiciario uma questao que a principio não lhe era propria.
Costuma-se falar que o STF e competente para material constitucional e o STJ para material federal
legal, isso era correto até 2004, quando havia pureza do sistema, isto significa dizer que o STF só
julgava materia de constituiçao e o STJ materia legal federal.
depois da EC 45 2004 criou, extinguiu e modificou órgãos. A partir de 2004 a STF julga
predominantemente materia constitucional e o STJ julga materia predominantemente legal federal.
Tema constitucional, mas o STJ julga. Artigo 109, par. 5, IDC – indice de deslocamento da norma -
Tema legal federal, mas o STF julga, art. 36, III, parte final, ação de execução de lei federal e 102, III,
D.
• CNJ - orgão judiciario não jurisdicional. Artigo 92, I, a e 103, b, par.4, CF.
Há muitos acórdãos falando sobre a atuação do CNJ, o professor Guilherme Pena resume esses
acórdãos em tres pontos.
a. O CNJ não pode ter nenhuma intromissão sobre atividade jurisdicional, pois sua atuação é
de controle administrativa, financeira ou disciplinar.
b. Em relação ao controle disciplinar o STF tinha o entendimento de que o controle dado ao
CNJ era subsidiário. O STF mudou seu entendimento e hoje diz que o CNJ tem controle
primário, paralelo ao tribunal de origem. Pode ser desempenhado pelo CNJ mesmo que não
haja inercia do tribunal de origem.
c. Deve haver respeito por parte do conselho das características peculiares da atividade
jurisdicional, dos costumes locais das sedes, dos tribunais e dos fóruns,
6.2.1. Pressupostos:
a. Controvérsia atual;
b. Multiplicação de processo sobre questão identifica;
c. Reiteradas decisões sobre matéria constitucional;
d. Grave insegurança jurídica.
6.2.2. Requisitos:
a. iniciativa:
Juiz ex oficio
Legitimados para propor ADI
Tribunais em geral
Municipio que figure como parte no processo.
A constituição federal admite a possibilidade do supremo tribunal federal editar sumula de oficio ou
provocada. A sumula vinculante poderá ser provocada, no minimo, por quem possua legitimidade
para propor ADI
OBS: pela primeira vez a defensoria pública aparece como legitimada para participar de algo ligado
ao controle de constitucionalidade abstrato.
b. Aprovação
c. Publicações:
a. Vitaliciedade: Tem vitaliciedade a magistratura 95, I, TCU artigo 73, 3 e MP 128, 5°, I, a.
Vitaliciedade é a garantia dada ao TCU, MP e magistratura adquirida, em regra, após dois anos de
desempenho efetivo do cargo, salvo nomeação direta, pois quando há nomeação direta a
vitaliciedade é imediata.
Atenção: Os cargos públicos podem ser vitalícios, efetivos ou em comissão. Após adquirir a
vitaliciedade o sujeito só perde o cargo após decisão judicial transitada em julgada. O cargo efetivo
pode ser perdido em quatro hipóteses: decisão judicial transitada e julgada, PAD, avaliação periódica
sob desempenho negativo, excesso de gasto (ou irresponsabilidade fiscal).
c. Irredutibilidade de subsídios:
Retribuição pecuniária pode ser subsidio ou remuneração, se for remuneração pode ser vencimento
ou vantagens pecuniárias, se for vantagem pecuniária pode ser adicional ou gratificações, adicional
se subdivide em tempo de serviço e função e gratificações se subdividem em serviço e pessoal.
Subsidio, artigo 39, 4° + artigo 37, 11°, CF, é modalidade de retribuição pecuniária, dada em uma só
parcela, vedado qualquer outra espécie de qualquer outra espécie remuneratório, salvo indenização,
a indenização pode ultrapassar o teto.
Vencimento é parcela da remuneração fixada em lei e devida após o desempenho da função pública.
Vantagens pecuniárias são parcelas acrescidas ao vencimento e devidas pela ocorrência de fatos
enumerados em lei, esses fatos podem ser adicional ou por gratificações. O adicional pode ser por
tempo de serviço ou função, se for gratificações será de serviço ou pessoal.
No poder judiciário aqueles que desempenham atividade meio receberão remuneração, aqueles que
desempenho atividade fim, como magistrados e desembargadores, por exemplo recebem subsidio.
Subsidio é espécie de retribuição pecuniária devida a agentes políticos e numa visão ampliativa.
Para o professor Guilherme Peña a irredutibilidade de subsídios impõe ao estado duas obrigações,
uma de não fazer e uma de fazer. Não fazer, não diminuir o subsidio e uma de fazer, alterar
periodicamente o subsidio de modo a recompor eventuais percas inflacionárias.
7. DIREITOS FUNDAMENTAIS
7.1. definição
7.2. nomenclatura
7.3. características
7.4. tipologia
7.5. proteção
7.1. Definição: direitos subjetivos instituídos no direito objetivo com aplicação nas relações das
pessoas com o Estado e na sociedade, positivados no texto constitucional ou não.
Via de regra a pessoa é física, mas pode vir a ser pessoa jurídica. Isso será possível quando o direito
fundamental for extensivo a personalidade jurídica, a exemplo do direito à propriedade.
Pessoa física -> artigo 5°, brasileiro e estrangeiro que aqui resida. O STF deu interpretação extensiva
a este artigo de modo a alcançar os estrangeiros estejam em trânsito pelo território brasileiro.
Obs 3. Campo de aplicação: Nas relações da pessoa com o Estado e com a sociedade.
a. Drittwirkung: caso luth 1958 - é a teoria alemã sobre a teoria horizontal dos direitos
fundamentais.
b. State action: caso Logan Valey Plaza 1968
c. Eficácia nas relações privadas, aplicação entre particulares ou horizontalidade (CC artigo
1337, parágrafo único e código de processo penal 647).
• Sergio Conterás - aplicação diagonal ou transversal - é uma forma de aplicação horizontal da
qual não participa o Estado, a relação é de pessoa para pessoa, no entanto um dos polos é
vulnerável, exemplo relação de trabalho ou relação de consumo.
Obs 4. Positivação: Pode estar na constituição federal ou não. A exemplo do direito ao nome que é
direito fundamental previsto no código civil.
7.2. NOMENCLATURA
os direitos da personalidade formam termo próprio de direito privado, ao passo que os direitos
fundamentais formam o campo do direito público. Direitos fundamentais são mais amplos que os
direitos da personalidade.
Noberto Bobbio disse que “os direitos fundamentais são os direitos humanos que cada estado tenha
internalizado.
Obs 1. LIBERTES PUBLIQUES - Fraça - A França usa a expressão liberdade pública. Essa é uma
expressão que pode ser usada com respeito a história da França, mas tecnicamente não está
correta, porque nem sempre a liberdade é pública, nem sempre a liberdade é horizontal, pode ser
aplicada também contra particulares, numa aplicação horizontal dos direitos.
Obs 2. CIVIL RIGHTS – EUA – Civil rights também não é uma expressão perfeita, porque os direitos
fundamentais não são só civis.
a. Inalienabilidade
Obs: o direito fundamental não se confunde com o objeto do direito, o direito em si é inalienável,
mas o objeto que materializa esse direito pode ser alienável. A exemplo do direito à propriedade, o
direito a propriedade é inalienável, mas o bem pode ser alienável.
b. Irrenunciabilidade
c. Imprescritibilidade
d. Historicidade
Se eles são históricos quais são as gerações ou gestações dos direitos fundamentais no Brasil?
Primeiro, todo livro brasileiro cita que foi o autor Noberto Nobbio que falou das gerações dos
direitos fundamentais, mas na verdade Bobbio apenas mundializou essa ideia. Segundo o professor
Guilherme Peña quem primeiro falou das gerações do direito foi o tcheco Karel Vasak ( França-
1978)
Gerações dos direitos fundamentais – ideia de Karel Vasak, Noberto Bobbio divulgou essa ideia.
Obs. Autores autores chamam de gestações dos direitos fundamentais, como Hugo de Brito
Machado. Mas há autores que chamam de Perspectiva, Ondas ou Dimensões.
Ao longo da história foram surgindo outras gerações/ gestações/ ondas/ dimensões/ perspectivas
dos direitos fundamentais, as gerações citadas a seguir não há um consenso entre os autores.
4°
manipulação de patrimônio genético, Eliana Calmon e José de Oliveira Júnior.
Tudo ligado a globalização econômica, Paulo Bonavides e Janusz Symonide.
tributação justa, Alberto Nogueira.
direito a ser diferente, Ricardo Lorenzetti (argentino)
5°
Cibernetica/ redes sociais, José de Oliveira Junior.
Direito a paz, direito de enfrentamento ao terrorismo, Janusz Symonide.
6°
Direito de acesso a água potável, Zulmar Fachin.
Obs. Zulmar Fachin não se posiciona exatamente qual seria sua posicao sobre a quarta e quinta
geração.
e. Relatividade
José Joaquim Gomes Canotilho, diz que quando há conflito entre os direitos fundamentais a solução
deve ser buscada em três passos.
1° identificar os direitos em conflitos
2° identificar reserva legal (solução prevista em lei), ex: artigo 5°, XII, CF.
A. Direitos fundamentais
Direitos individuais- art. 5°
Direitos coletivos – art. 5
Direitos sociais– art. 7
Direito a nacionalidade – art. 12
Direitos políticos - art. 14
Direitos individuais
Direitos Coletivos
I. Direitos sociais
1. Moradia, artigo 6°.
2. Alimentação, artigo 6°
3. Transporte, artigo 6°.
4. Seguridade
4.1. Saúde, artigos 196 a 200
4.2. Previdência social, artigo 201 a 202, CF.
4.3. Assistência social, artigo 203 a 204, CF.
5. Particulares artigo 226 a 230, CF.
6. Econômicos
6.1. Trabalho, artigo 6°
6.2. Trabalhadores, artigo 7° a 11.
7. Culturais
7.1. Cultura, artigo 215, CF.
7.2. Desporto, artigo 217.
7.3. Educação, artigo 205 a 214 CF.
Direito a nacionalidade
Direitos políticos
Participação ativa
Participação passiva
Direito ao cargo
Direito no cargo
a. Proteção normativa: decorre de norma, clausula petrea, artigo 60, 4°, CF.
b. Proteção institucional: decorre de instituições, ex: poder judiciário, MP, Advocacia Pública, e
Defensoria pública e Tribunal de contas.
c. Proteção processual: Decorre do processo > Remédios constitucionais.
• Ações afirmativas (proteção institucional)
O STF ainda não nos dá critérios científicos para identificar como validar uma ação afirmativa. Temos
que buscar resposta na jurisprudência americana.
Strict scrutiny test > a ação afirmativa para ser válida tem que passar pelo processo mais rigoroso
possível. Três condições:
A corte americana diz que se houver falha de algum critério há inconstitucionalidade na ação
afirmativa.
1. Integrada: Não se pode esgotar a proteção social nas ações afirmativas. Deve ser integrada
com outras políticas públicas
2. Temporária: tem que ter prazo.
8. Poder Legislativo
8.1. Tripartição de poderes
Origem: Aristóteles.
Aristóteles visualizou três poderes distintos, mas esses poderes seriam exercidos por uma única
pessoa, o soberano. Posteriormente, Montesquieu, em contraposição ao absolutismo, reafirmou
essa divisão de poderes, mas visualizou que esses poderes deveriam ser exercidos por órgãos
diferentes.
Tecnicamente o correto seria separação de órgãos (os órgãos representam os poderes), ou ainda,
separação do exercício do poder, porque o poder é uno e indivisível. A CF utiliza a expressão
“separação de poderes”.
É um mecanismo que visa garantir o equilíbrio e a harmonia entre os poderes por meio do
estabelecimento de controles recíprocos.
• Bicameralismo federativo:
Bicameralismo federativo, esse nome foi dado em virtude do fato de que uma das casas legislativas,
o senado federal, é composta por representantes dos Estados membros e do Distrito Federal, de
forma paritária, assegurando-se o equilíbrio entre tais entes.
8.6.1. Função: Tem a finalidade de investigar fato determinado de interesse público (obs: interesse
público é diferente do público).
8.6.2. Criação: Requisitos > 1. Requerimento de 1/3 dos membros da casa legislativa respectiva; 2.
indicação de fato determinado a ser objeto de investigação; 3. fixação de um prazo certo para a
conclusão dos trabalhos (temporariedade).
8.6.3. Poderes de investigação: Tem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, mas
possui limites, quais?
8.6.4. Atos que a CPI pode realizar sem necessidade de autorização do poder judicial:
a. Determinar qualquer espécie de prisão, salvo prisão em flagrante, (pois qualquer do povo
pode e a alteridade de prender em flagrante, artigo CPP).
b. Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil.
c. Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos.
d. Determinar a quebra de sigilo judicial.
e. Não poderá autorizar interceptação das comunicações telefônicas.
8.7. Atribuições do CN
É o conjunto de prerrogativas e vedações aos parlamentares para que o poder legislativo e seus
membros individualmente tenham condições de atuar com independência e liberdade no
desempenho de suas funções constitucionais. Elas são de ordem pública e não admitem renúncia.
a. Imunidades
b. Incompatibilidades
c. Prerrogativas de fórum, de serviço militar, de vencimento e de isenção do dever de
testemunhar.
Imunidades
As imunidades são prerrogativas outorgadas constitucionalmente aos parlamentares para que eles
possam exercer sua função constitucional com independência e liberdade de manifestação por meio
de palavras, discussão, debates e votos.
Imunidade material: determina que os parlamentares federais são invioláveis civis e penalmente,
por quaisquer de sua opinião, palavras e votos. A imunidade material exclui a própria natureza
delituosa do fato.
> Questão: Um parlamentar deu um discurso que muitos entenderam ser discurso de ódio, caso abra
mão de sua imunidade parlamentar, o parlamentar pode ser investigado pelo fato?
Não. Para abrir mão de sua imunidade o parlamentar tem que renunciar ao cargo.
Segundo o supremo tribunal federal, se a manifestação acontecer dentro da casa legislativa existe
uma presunção absoluta de desempenho da atividade parlamentar.
>> Ver informativo 831 do STF – ano 2016, caso Bolsonaro e maria do rosário. - Neste caso foi
afastada a imunidade material.
Imunidade formal: artigo 53, CF. Imunidade formal protege o parlamentar contra prisão cautelar e
crimes praticados após a diplomação torna possível a sustação do andamento do processo penal
instaurado pelo supremo tribunal federal.
No que tange a condução coercitiva o supremo tem um precendente no sentido de que não é
possível a condução coercitiva do parlamentar que se negar a ir ao interrogatório.
Alcance: a imunidade formal, em regra, alcança qualquer crime, independente do momento em que
foi perpetrado.
Exceção > é possível prisão cautelar no caso de flagrante delito por crime inafiançável.
Incompatibilidades
Artigo 54
São medidas que visam a preventivamente resguardar a moralidade administrativa, afastar conflitos
de interesses, garantir a independência e a impessoalidade do parlamentar no exercício de suas
funções
Requisitos: é imprescindível que a infração penal seja praticada após a diplomação e que exista
conexão com o exercício de seu mandado.
Cessação do exercício da função pública: Se houver finalizado a instrução penal prorrogasse a
competência do supremo tribunal federal.
Questão: O parlamentar que se licencia do poder legislativo para exercer cargo no poder executivo
preserva suas prerrogativas parlamentares?
As imunidades tem relação ao cargo e não a pessoa, assim, se o sujeito sai do cargo ele perde as
imunidades. Já as prerrogativas de foro sub existe.
Incorporação das forças armadas: artigo 53, 7°, CF > precisa de autorização da respectiva casa.
2° turma do STF > independente do quantitativa de pena imposta não se deve falar em perda
automática do cargo.
Renúncia antes do início do processo de perda do mandado > a renúncia será valida não sendo
iniciado o processo de perda do mandado.
Renúncia realizada depois do início do processo de perda do mandado > terá seus efeitos suspensos
até deliberação final da casa a respeito ou não do mandado.
Art. 27, 1°, CF > os parlamentares estaduais e distritais tem as mesmas prerrogativas atribuídas aos
parlamentares estaduais e do distrito federal.
9. TRIBUNAL DE CONTAS
Tribunal de contas são órgãos vinculados ao poder legislativo que o auxilia no exercício da
administração pública, sobretudo o controle legislativo.
9.1. Funções:
a. Fiscalização
b. Controle de natureza administrativa
Obs. O Tribunal de contas dos municípios só foram reconhecidos aqueles já vigentes na data da
promulgação da constituição, pois está veda aos municípios a criação de tribunais, conselhos ou
órgãos de contas municipais.
É o conjunto de atos realizados pelos órgãos competentes na produção das leis e outras especies
normativas indicadas diretamente pela constituição federal.
10.2. Classificação
a. Fase introdutória
Exige-se previa discussão em cada uma das casas do CN, em dois turnos, sendo considerada
aprovada se obtiver em ambos 3/5 dos votos dos respectivos membros (aprovação qualificada).
c. Promulgação
A promulgação dá-se pelas mesas da camera dos deputados e senado federal, não havendo
qualquer manifestação do chefe do poder executivo.
a. Intervenção federal
b. Estado de defesa
c. Estado de sitio
a.2. iniciativa privativa/ reservada ou exclusiva: artigo 61, 1°, CF + artigo 93 da CF.
b. Fase constitutiva:
Obs. A câmera dos deputados é conhecido como a porta de entrada dos projetos de lei, porque em
regra o projeto de lei tem entrada na câmera dos deputados. Não se inicia na câmera o projeto de lei
de autoria de senador.
I. Veto politico
II. Veto jurídico
I. Total
II. Parcial
c.1. Promulgação: é o ato pelo qual o chefe do executivo aprova e atesta a existência de nova lei no
ordenamento jurídico.
c.2. Publicação: é o ato formal de inserção da lei promulgada no ordenamento jurídico, através da
imprensa oficial, dando-se obrigatoriedade ao seu cumprimento.
A doutrina afirma que existe uma diferença de ordem formal e outra de ordem material. A diferença
formal refere-se ao quórum de aprovação, quanto ao aspecto material a LC é exigida de forma
expressa.
Apesar de parte da doutrina entender que há hierarquia o supremo tribunal federal já se manifestou
no sentido de que não há hierarquia entre as leis.
É a lei elaborada pelo Presidente da República, mediante solicitação ao C.N. e uma vez autorizada a
delegação da matéria o C.N. expedirá resolução especificando seu conteúdo e os termos do seu
exercício.
Traduzindo: o P.R. pede ao C.N. para elaborar determinada lei. Não há transferência de titularidade,
transfere-se apenas transferência da competência.
12. Resoluções
Ato normativo primário, elaborado pela câmara dos deputados, senado ou CN para veicular
determinadas matérias de suas competências, definidas em regra, nos regimentos internos.
É ato normativo com força de lei atribuído ao chefe do executivo federal para disciplinar algumas
matérias, no caso de relevância e urgência.
13.1. Legitimidade:
a. Âmbito federal: chefe do executivo federal.
13.2. Pressupostos:
a. Relevância
b. Urgência
60 + 60 dias.
Logo o prazo máximo de vigência é de 120 dias.
Se a medida provisória não for apreciada em até 45 de sua publicação entrará em regime de
urgência.
Questão: qual a consequência da não apreciação ou da rejeição expressa? Deverá ser emitido
decreto legislativo para que seja restabelecido as relações jurídicas.
Se o CN não expedir o decreto, as relações jurídicas serão regulamentadas pela medida provisória
como se ela estivesse em vigor.
Fazer a tabela abaixo, fazer mapa mental das competencias do pres, do CN,
PODER EXECUTIVO
1. Noções introdutórias:
OBS: Durante o Império e durante 1961-1963 o sistema de governo brasileiro foi Parlamentarismo.
A. Art. 80, CF
Sucessão Impedimento
Definitivo Temporário
OBS: Para ocupar qualquer presidência da câmara, senado ou STF a idade mínima é de 35 anos, isso não tá
escrito na Constituição, mas eventualmente o algum deles poderá ocupar a presidência temporariamente, logo
nada mais certo, que ter os requisitos básicos para estar no cargo.
OBS: Se o cara tiver uma denúncia contra ele, ele continua na presidência da casa a qual pertence, mas está fora
da linha sucessória, ou seja, ele não poderá substituir o presidente temporariamente. Ex: Renan Calheiros,
presidente do Senado, recebeu uma denúncia contra ele durante a lava jato. Durante a lava jato também houve
duas denúncias de crime atribuído ao Temer, mas a câmara não deu autorização para abrir processo, se a câmara
tivesse autorizado e o senado recebido Temer seria afastado.
Ministro Marco Aurélio recebeu uma denúncia contra o presidente do senado, Renan Calheiros, afastou o pres
do Senado, pois tinha uma denúncia contra ele havia sido recebida e ainda quis afastar o Renan da Presidência
do Senado, mas ai os senadores se recusaram a cumprir a decisão do ministro marco Aurélio ai o Supremo se
reuniu para elaborar uma solução intermediaria e concluiu que Renan permaneceria na presidência do senado,
mas que ele não poderia suceder o presidente da república em caso de impedimento.
Exceção: Em 30 dias, eleições indiretas feitas pelo CN, se a vacância ocorrer nos últimos dois períodos
presidenciais.
Quem for eleito entra para completar o período que o anterior não concluiu.
OBS: Lei 13.165/2015 > traz um dispositivo que diz que só haverá eleições indiretas se faltar 6 meses para
conclusão do mandato. Só que essa lei não pode ser aplicada nem para o Presidente, nem para os senadores, pois
para estes a CF/88 trás regra especifica, como a que vimos acima nas obs.
Então sobra os governadores e prefeitos para esta lei. Só que... se a vacância tiver motivação eleitoral há uma
consequência e se tiver outra motivação há outra consequência. Motivação eleitoral: Eleição direta, salvo se
faltar 6 meses para o fim do mandato > lei 13.165/2015. Outros motivos: Autonomia, tem que ver a constituição
do Estado.
-Eleições: Se o pres não assume em 10 dias > cargo vago. Se o pres ou vice se ausentar do pais por mais que 15
sem autorização do CN > Cargo vago.
1. Dispor, mediante decreto (autônomo), sobre: -Organização e funcionamento, -Extinção de cargo público
quando vago.
2. Conceder indulto e comutar penas -(IM)possibilidade de o judiciário revisar termos de decreto presidencial de
indulto
Legislativo: Anistia
Pressupostos:
existência de grave e iminente instabilidade institucional que ameace a ordem pública ou a paz
social.
ou
manifestação de calamidades de grandes proporções na natureza que atinjam a ordem pública ou a
paz social.
Objetivo: Reestabelecer a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente
instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções da natureza.
Rito:
a. decreto do P.R.
b. em 24 horas o P.R. envia a justificativa para o C.N. que poderá aprovar ou rejeitar a medida.
(efetua controle político).
Prazo: duração da medida é de até 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 30 dias.
b.Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa. >
prazo 30 dias prorrogáveis por prazos iguais sucessivos.
c.Declaração de Estado de guerra ou resposta agressão armada estrangeira. > prazo: enquanto
perdurar a guerra ou agressão armada.
Depende da situação...
Marinha
Exercito
Aeronáutica
São instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade
suprema do Presidente da República e destinam-se a defesa da pátria, a garantia dos poderes constitucionais e por
iniciativa de qualquer destes (poderes constitucionais), da lei e da ordem.
Obs. Quem tutela a lei e a ordem, como regra, são os órgãos de segurança pública. As instituições das forças armadas só
tutelam a lei e a ordem por pedido de algum poder.
A CF diz que não pode ser impetrado habeas corpus no caso de punição disciplinar. O STF entende que essa vedação deve
ser interpretada com certo abrandamento, porque essa proibição deve ocorrer em relação ao mérito das punições
disciplinares.
14.4. Remuneração
A segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, sendo exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
a. PF
b. PRF
c. PFF
d. PC
e. PM
f. Corpo de bombeiro militar
>> a partir de 2017 surgiu a dúvida sobre ser só estes órgãos os integrantes da segurança pública.
Ainda não há tese firmada do STF.
Questão: guarda municipal e os órgãos de segurança viária integra órgão de segurança pública?
Guarda municipal: artigo 144, parágrafo 8°e 10°, CF, para estes órgãos a CF prevê função especifica.
Polícia ostensiva ou preventiva: tem por objetivo prevenir os delitos de forma a preserva a ordem
pública.
Polícia Rodoviária Federal: é órgão permanente organizado e mantido pela união e estruturado em
carreira destinando-se na forma da lei ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
Polícia Ferroviária Federal: órgão permanente organizado e mantido pela união federal, estruturado
em carreiras destinando-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.
Polícias militares: Policia ostensiva que tem por finalidade a preservação da ordem pública.
Polícia Federal: Polícia Ferroviária Federal: órgão permanente organizado e mantido pela união
federal, estruturado em carreiras destinando-se, na forma da lei.
II - Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da
ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998).
A lei 10.446/02 é a lei infraconstitucional que fala das atribuições da polícia federal.
Obs. O inciso II não menciona se a PF tem competência para investigar o tráfico nacional,
internacional ou interestadual, então entendesse que a PF tem competência plena.
Questão: Qual polícia exerce o papel de polícia judiciaria da união? Pode haver mais de uma?
Polícias Civis:
São dirigidos por delegado de polícia de carreiras, incumbindo as funções de polícia judiciaria e
apuração de infrações penais, exceto as militares.
Atribuições da polícia civil: O que não for de atribuição da polícia federal e da justiça militar é da
polícia civil, é a chamada atribuição residual.
Algumas constituições estaduais previam que a polícia civil tinha foro por prerrogativa de função. O
supremo, no entanto, entendeu que, estas previsões na constituição estadual são inconstitucionais,
porque, segundo o supremo, há incompatibilidade entre o foro privilegiado e a efetividade de outras
regras constitucionais.
• Bloco de constitucionalidade.
17.1. Princípios:
Significa dizer que as normas elaboradas pelo poder constituinte originário são colocadas acima de
todas as outras manifestações de direito.
b. Presunção de constitucionalidade:
Significa dizer que as leis e demais atos normativos são considerados constitucionais até que
venham a ser formalmente declarados inconstitucionais por um órgão competente para tanto.
Questão: Uma pessoa entra com uma ação de inconstitucionalidade contra uma lei de 1980 em fase
da atual constituição, é possível?
Eles se relacionam com os órgãos que detêm competência para declarar a inconstitucionalidade.
a. Controle difuso (ou aberto): a competência para fiscalizar a validade das leis é outorgada a
todos os órgãos do poder judiciário.
Este controle surgiu nos EUA.
b. Controle concentrado (ou reservado): a competência para realizar o controle é outorgada
somente a um órgão de natureza jurisdicional.
Este sistema teve origem na Áustria.
a. Via incidental: ocorre diante de uma controvérsia concreta submetida a apreciação do poder
judiciário, em que uma das partes requer o reconhecimento ou declaração da
inconstitucionalidade de uma lei com o fim de afastar sua aplicação ao caso concreto de seu
interesse. Neste caso o objeto principal da demanda não é a declaração de
inconstitucionalidade, mas sua análise é indispensável para análise de mérito.
b. Via direta ou via principal: o objeto da ação é a própria questão de inconstitucionalidade ou
constitucionalidade do ato normativo.
Há uma presunção relativa de constitucionalidade, assim a ADO serve para tornar presunção
absoluta.
a. Preventivo ou a priori
b. Repressivo, sucessivo ou a posteriori
• O que se entender por declaração parcial sem redução de texto e interpretação conforma a
constituição?
Ambos os institutos são técnicas de decisão utilizadas pelo poder judiciário. A declaração parcial de
nulidade sem redução de texto afasta-se a aplicação de um dispositivo legal a um grupo de pessoas
ou situações. Isso significa dizer que em relação as demais pessoas e situações a lei se aplica sem
restrições.
A interpretação conforme a constituição o STF ordena que seja conferida determinada interpretação
a dispositivo ou dispositivos de uma lei ou proíbe a adoção de uma interpretação específica.
17.8. Espécies
a. ADI
b. ADO
c. ADC
d. ADPF
e. ADI interventiva
Obs. A doutrina não é pacifica quanto a ADI interventiva ser espécie de ação de controle de
constitucionalidade.
Em sede de controle difuso a discussão poderá ou não chegar ao supremo, afinal o supremo tribunal
federal é o guardião da constituição.
Por meio de Recurso Extraordinário. O recurso extraordinário é meio de impugnação inidôneo para
interessada em âmbito de controle difuso levar a conhecimento do supremo controvérsia
constitucional concreta suscitada nos juízos inferiores.
Efeitos da decisão:
efeitos interpartes
ex tunc
não possui efeitos vinculantes.
! Em dezembro de 2017, em sede de controle difuso o supremo auferiu numa decisão efeitos erga
omnes, ex tunc e vinculates (efeitos de controle concentrado). Qual é esse informativo????
Obs. Se o STF começar a dar os efeitos pertinentes ao controle concentrado ao controle difuso o
artigo 52, X, da CF, perde a razão de ser.
17.10. Controle Abstrato/ concentrado/ direto/ por via de ação/ por via principal ou controle em
tese:
> legitimados ativos genéricos ou universais: são aqueles que podem impugnar em ADI qualquer
materia sem a necessidade de demonstrar interesse especifico. Incisos I, II, III, VI e VIII, os demais
incisos são legitimados especiais.
>> legitimados ativos especiais ou temáticos: são aqueles que somente poderão impugnar em ADI
matérias em relação as quais seja comprovado o seu interesse de agir, ou seja, a relação de
pertinência entre o ato impugnado e as funções exercidas pelo órgão ou entidade.
Objeto: lei ou ato normativo federal ou estadual, desde que, promulgados após a CF/88.
Lei ou ato normativo em hipótese alguma. Lei ou ato normativo distrital só se tiver natureza
estadual. Artigo 102, I, “a”, CF.
Primeiro temos que estabelecer que pedido numa ADI é a declaração de inconstitucionalidade de
uma norma. A causa de pedir são os motivos pelos quais o proponente acredita que a norma deve
ser declarada inconstitucional.
O supremo está vinculado ao pedido, mas ele não está vinculado a causa de pedir. Assim, o supremo
pode achar uma determinada lei ou ato normativo é inconstitucional por motivos diversos dos
explanados pelo proponente.
A lei expressamente veda a intervenção de terceiros, artigo 7°, caput, lei 9.868/99.
Permite a participação de amicus curie no mesmo dispositivo, artigo 7, 2°, da mesma lei.
Amicus curie são órgãos ou entidades que não possuem legitimação para propositura da ação, mas
poderão pedir ao relator da ação em curso para manifestarem-se sobre a questão constitucional
discutida.
Possibilidade ou não de medida cautelar em ADI: é permitdo. Para sua conceção tem que ter quoro
de instalação (no mínimo oito ministro, salvo durante recesso) e o quorum de votação (tem que ter
maioria absoluta – leva em consideração o número total de integrantes da casa, ou seja, se tem onze
ministros a maioria absoluta é seis).
•
Efeito repristinatório X repristinação.
Obs. O efeito vinculante não alcança nem o supremo, nem o poder legislativo.
Significa dizer que as decisões de mérito proferidas em ADI produz eficácia jurídica num ou noutro
sentido, ou seja, tanto pode ser procedente como improcedente.
Momento da produção dos efeitos em sede de ADI: Data de publicação do diário de justiça
eletrônico da ata da sessão de julgamento.
Significa que além das partes dispositivas os fundamentos ou motivos determinantes da decisão
também produziram efeitos vinculantes. Não há consenso sobre essa teoria na jurisprudencia.
Obs. ADI genérica não tem legitimado passivo, na ADI por omissão tem.
Objeto: a omissão constitucional que ocorre quando uma norma constitucional deixa de ser
efetivamente aplicada pela falta de atuação normativa dos órgãos dos poderes constituídos.
Quórum de instalação pelo menos oito ministros, quórum de aprovação no mínimo seis ministros
(maioria absoluta).
Efeitos: A consequência favorável de uma ADI por omissão tem natureza mandamental, porque o
supremo manda editar a lei para que a norma constitucional possa ser exercida.
Omissão de órgão da administração: A providência tem que ser adotada em trinta dias ou outro
prazo razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo tribunal.
Omissão de órgão que não seja da administração: não há prazo e não tem consequência a órgãos
que permanecer inerte.
Obs. Se for deferida a medida cautelar o supremo mandará suspender o julgamento de todas as
ações ligadas ao dispositivo em questão.
Princípio da subsidiariedade: se não existir nenhum outro meio para sanar a lesividade cabe ADPF.
Objeto: evitar ou reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do poder público.
Quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo
federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores a CF/88.
Inicialmente cabe estabelecer que esta expressão é um conceito aberto, ou seja, não há uma só
definição, sendo que compete ao próprio STF identificar as normas que devem ser consideradas
preceitos fundamentais decorrentes da CF para o fim de conhecimento das ADPF’s que perante a
corte sejam ajuizadas.
Cautelar: é possível medida cautelar em ADPF por maioria absoluta dos votos.
Quórum de instalação: a decisão somente será tomada se presentes na sessão pelo menos 2/3 dos
ministros do supremo.
Quórum de votação: como não há nada especifico sobre o quórum de votação aplica-se o artigo 97 +
sumula vinculante 10.
Efeitos da ADPF:
eficácia erga omnes.
Efeito vinculante.
efeitos imediatos, independentemente da publicação do acórdão.
Previsão: artigo 34 a 36 da CF
Espécies:
Espontânea:
Provocada:
Competência: Exclusiva do chefe do executivo federal.
Obs. No ano de 2018 ocorreu duas intervenções uma no rio de janeiro e uma em Roraima. Estudar
sobre.
Lembrando que não há um consenso entre os doutrinadores sobre essa ADI. Quais doutrinadores
falam dessa ADI?
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=%20684#:~:text=Trata-
se%20de%20aplica%C3%A7%C3%A3o%20aos%20Estados-
membros%20do%20par%C3%A2metro%20de,indicados%20para%20ocupar%20determinados%20ca
rgos%20definidos%20por%20lei.
No site acima tem um tópico chamado: da constituição e o supremo, onde é possivel ver os artigos e
recentes decisões do supremo. Acho q devo estudar constituição por aqui.