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CADERNO DE QUESTÕES +

COMENTÁRIOS +
PONTOS IMPORTANTES

MÉTODO QLR
90 DIAS PARA OAB

SEMANA 01

TREINANTE: Karine de Faria Alves


REGRAS PARA UM ALTO DESEMPENHO DE APRENDIZADO

ESTRATÉGIA DE ESTUDO

PASSO A PASSO DAS DISCIPLINAS COM MAIOR DIFICULDADE


 Verificar qual a meta do cronograma e ler o resumo no próprio cronograma;
 Teoria Resumida da OAB (kit de livros) ou Mapas Mentais;
 Leitura dos artigos sobre o assunto;
 Resolução de questões;
 Correção + leitura dos comentários;
 Fazer anotações ou cadernos de erros (material de revisão);
 Vídeo aula (se você tiver dificuldade no tema mesmo já passando pelo passo a
passo)

MATÉRIAS

PASSO A PASSO DAS DISCIPLINAS COM MENOR DIFICULDADE


 Verificar qual a meta do cronograma e ler o resumo no próprio cronograma;
 Resolução de questões;
 Correção + leitura dos comentários;
 Leitura dos artigos sobre o tema;
 Fazer anotações ou caderno de erros (material de revisão);
 Teoria/mapas mentais ou vídeo aula!
MATÉRIAS

RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

 NO MÍNIMO 10 QUESTÕES DE CADA TEMA


 INTERMEDIÁRIO- 15 QUESTÕES
 AVANÇAD0- + DE 20 QUESTÕES

REVISÃO

A) Será no final da semana- VISÃO GERAL DOS ERROS E


PONTOS IMPORTANTES
Semana 01
SEGUNDA-FEIRA- 18/12/2023

Exercícios- Plataforma QConcurso

Filtro: OAB
Disciplina: Constitucional
Assunto: Teoria da Constituição
Total 21 questões comentadas
Nº de acertos: 21 acertos
Nº de erros:

Comentário:

Poder Constituinte Derivado: Deriva do Poder Constituinte Originário, é


subordinado e condicionado. Submete-se ao mecanismo de
constitucionalidade.

Subdivisão: Reformador - Emendas à CF; Decorrente - Constituições


Estaduais; Revisor - Adequação da Constituição ao corpo social
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO: é o poder constituinte que tem a capacidade de
criar uma constituição, documento que organiza juridicamente um Estado.

PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR: a própria Constituição estabelecerá


como deverá ser exercido, daquele momento em diante, quando se desejar alterá-la.

PODER CONSTITUINTE DERIVADO REVISIONAL: de acordo com o art. 3º do ADCT, a


revisão do texto constitucional realizar-se-ia após 5 anos, contados a partir da
promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso
Nacional, em sessão unicameral.

PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE: tal competência decorre da


capacidade de auto-organização, autogoverno e autoadministração estabelecida pelo
poder constituinte originário.

PODER CONSTITUINTE DIFUSO: se manifesta por meio das mutações constitucionais.


Trata-se de um processo informal de mudança da Constituição.

Alternativa correta letra C.

É derivado decorrente porque deriva do poder constituinte originário

Fonte: explicação do professor Sergio Motta, link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=OvnR3AEF6As

Vamos analisar as alternativas, levando em conta a classificação das manifestações do Poder


Constituinte e prestando atenção ao fato de que se trata do preâmbulo de uma Constituição
Estadual.

- alternativa A: errada. O Poder Constituinte Originário é o que dá origem a uma nova


Constituição da República, inaugurando uma nova ordem jurídica.

- alternativa B: errada. Apesar de esta ser uma manifestação do Poder Constituinte Derivado, é
importante lembrar que não existe Poder Constituinte Derivado Difuso, apenas Decorrente,
Reformador e Revisor.

- alternativa C: correta. O Poder Constituinte Derivado Decorrente é o poder que as entidades


federadas (os Estados) possuem para, observados os limites da Constituição da República,
elaborar as respectivas Constituições Estaduais.

- alternativa D: errada. O Poder Constituinte Derivado Reformador é o poder de alterar o texto


da Constituição, fazendo emendas ao texto original.

Gabarito: a resposta é a LETRA C.


Tendência forte de cair este tema

Comentário:

CLÁUSULA PÉTREA

Art. 60, § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

I - a forma federativa de Estado;

II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

III - a separação dos Poderes;

IV - os direitos e garantias individuais.

TÍTULO II

DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


Art. 5º, XLVII - não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados;

d) de banimento;

e) cruéis;

Pontos relevantes:

 Ler art. 60, CF/88--------------Caderno de legislação + Vadão: Griffado pontos


importantes.
 Art. 5º, XLVII, CF/88-------- Caderno de legislação + Vadão: Griffado pontos
importantes.
 A questão exige conhecimento relacionado à hermenêutica constitucional,
em especial no que diz respeito ao instituto da mutação constitucional. O
caso hipotético retrata situação em que desejam entender o conceito de
“mutação constitucional".
 O conceito de mutação foi introduzido no direito constitucional por Laband e
posteriormente tratado de forma mais ampla e técnica por Jellinek em clara
contraposição à reforma constitucional. Diversamente da emenda, processo
formal de alteração da Lei Fundamental (CF, art. 60), a mutação ocorre por
meio de processos informais de modificação do significado da Constituição
sem alteração de seu texto. Altera-se o sentido da norma constitucional
sem modificar as palavras que a expressam.
 Esta mudança pode ocorrer com o surgimento de um novo costume
constitucional ou pela via interpretativa. Parte da doutrina admite a
possibilidade de uma mutação constitucional por via de interpretação
concretizadora mediante o desenvolvimento judicial do direito, mas adverte
que ela não deve se converter em um princípio comum de interpretação,
pois esvaziaria a força normativa da Constituição.
 A resposta correta, portanto, é aquela segundo a qual o fenômeno está
“relacionado à alteração de significado de norma constitucional sem que
haja qualquer mudança no texto da Constituição Federal".

Gabarito do professor: Letra C.


A questão aborda a temática relacionada às normas constitucionais no tempo.
Analisemos as assertivas, tendo em vista a decorrência hipotética do surgimento
de uma nova Constituição.

Alternativa “a": está incorreta. Adota-se a tese da revogação, segundo a qual a


norma posterior revoga a anterior emanada do mesmo órgão caso a) declare
expressamente, b) seja com ela incompatível ou c) regule inteiramente a matéria.

Alternativa “b": está incorreta. A tese da recepção ou não recepção aplica-se


somente aos atos infraconstitucionais, não se falando no mesmo para as normas
de hierarquia constitucional.

Alternativa “c": está incorreta. O status de supralegalidade é adotado para os


tratados de direitos humanos internalizados seguindo um rito diferente do previsto
no art. 5º, §3º (portanto, anteriores ao advento da EC 45/2004); não há relação
com a discussão das normas constitucionais no tempo.
Alternativa “d": está correta. A revogação tácita da ordem constitucional
pretérita pela nova Constituição se dará de forma completa e integral,
ocasionando a perda de sua validade. A revogação tácita ocorre em razão da (a)
incompatibilidade entre duas normas ou quando uma (b) norma posterior regula
inteiramente a matéria tratada por uma norma anterior. Esta hipótese é
denominada de “revogação por normação geral".

A questão aborda a temática dos direitos políticos fundamentais, em especial no


que tange às características constitucionais do direito ao voto. O caso hipotético
narra situação em que parlamentares têm a intenção de mudar a característica da
obrigatoriedade do voto via PEC. Tendo em vista o caso hipotético e
considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que,
quanto à obrigatoriedade do voto, Não há óbice para que venha a ser objeto de
alteração por via de Emenda Constitucional, embora o voto obrigatório tenha
estatura constitucional. Entende-se dessa maneira pois, dentre as características
do voto, A Constituição consagra como cláusula pétrea somente o voto direto, a
periodicidade das eleições, o sufrágio universal e o escrutínio secreto (CF, art.
60, § 4°, II), deixando de petrificar, portanto, a obrigatoriedade do voto. Nesse
sentido:

Art. 60, CF/88 – “A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: § 4º


Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: II - o
voto direto, secreto, universal e periódico".

Assim, por mais que a obrigatoriedade do voto tenha estrutura constitucional (Art.
14, CF/88 – § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os
maiores de dezoito anos), não há óbice para que venha a ser objeto de alteração
por via de Emenda Constitucional. O gabarito, portanto, é a letra “b".

Análise das demais assertivas:

Letra “a": está incorreta. vide comentário supra.

Letra “c": está incorreta. A assertiva inverteu o quórum da legitimidade ativa


dos deputados e senadores para propositura da PEC (Art. 60, I, CF/88) com o
quórum necessário para sua votação (Art. 60, § 2º). Assim, para ser proposta, a
PEC necessita de 1/3 dos deputados ou dos senadores, enquanto que para sua
aprovação são necessários 3/5 dos votos de cada casa (câmara e senado), cuja
votação deve ser realizada em dois turnos.

Letra “d": está incorreta. A única participação do Presidente da República no


processo legislativo da PEC se dá no momento da propositura. Nesse sentido:

Art. 60 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço,


no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II -
do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembleias
Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela
maioria relativa de seus membros.

Gabarito do professor: letra B.

A questão aborda a temática relacionada à Supremacia da Constituição e a


temática do Controle de Constitucionalidade. O caso hipotético narrado em tela
descreve o fenômeno da não recepção (segundo o STF) ou inconstitucionalidade
superveniente (para a doutrina clássica). Na inconstitucionalidade superveniente
o ato é elaborado em conformidade com a Constituição, mas a posterior alteração
do parâmetro constitucional (nova Constituição) faz com que ele se torne
incompatível com ela. O Supremo Tribunal Federal tem adotado o entendimento
de que, neste caso (inconstitucionalidade superveniente), não se trata de
inconstitucionalidade, mas de hipótese de não recepção (ou revogação). Esta
concepção se aplica tanto à hipótese de surgimento de uma nova Constituição
quanto de uma emenda constitucional. Todavia, cumpre ressaltar que o STF
prefere a terminologia “não recepção", o que torna a assertiva “d" incorreta.
Nesse sentido:
“O vício da inconstitucionalidade é congênito à lei e há de ser apurado em
face da Constituição vigente ao tempo de sua elaboração. Lei anterior não
pode ser inconstitucional em relação à Constituição superveniente; nem o
legislador poderia infringir Constituição futura. A Constituição sobrevinda
não torna inconstitucional leis anteriores com ela conflitantes: revoga-as.
Pelo fato de ser superior, a Constituição não deixa de produzir efeitos
revogatórias. Seria ilógico que a lei fundamental, por ser suprema, não
revogasse, ao ser promulgada, leis ordinárias. A Lei Maior valeria menos
que a ordinária" ADI 521-DF.

Portanto, sobre esse caso, segundo a posição reconhecida pela ordem jurídico-
constitucional brasileira, é correto dizer que ocorreu o fenômeno conhecido como
“não recepção", que tem por consequência a revogação do ato normativo que
não se compatibiliza materialmente com o novo parâmetro constitucional. A
resposta, portanto, é a alternativa “a". Análise das demais assertivas:
Alternativa “b": está incorreta. Não se trata de situação de declaração de
inconstitucionalidade, portanto, não há discussão acerca dos efeitos.

Alternativa “c": está incorreta. Não se trata de desconstitucionalização, mas sim


de fenômeno da não recepção.

Alternativa “d": está incorreta. Por mais que parte da doutrina ainda aponte o
fenômeno como situação de inconstitucionalidade formal superveniente, o STF
entende que se trata de “não recepção".

Gabarito do professor: letra A.


TEMA DE EFICÁCIA É MUITO IMPORTANTE

 A questão exige conhecimento relacionado à aplicabilidade das normas


constitucionais. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a norma
em análise - Art. 14, § 4º, da Constituição da República, segundo o qual “os
inalistáveis e os analfabetos são inelegíveis” - à luz da sistemática constitucional, é
correto afirmar que esta norma possui eficácia plena e aplicabilidade direta,
imediata e integral, pois, desde que a CRFB/88 entrou em vigor, já está apta a
produzir todos os seus efeitos.

 Em relação à aplicabilidade das normas constitucionais, O Professor José Afonso


da Silva classifica as normas constitucionais em três grupos: 1 - normas de
eficácia plena; 2- normas de eficácia contida; e 3- normas de eficácia limitada.
 As normas de eficácia plena são aquelas capazes de produzir todos os seus
efeitos essenciais simplesmente com a entrada em vigor da Constituição,
independentemente de qualquer regulamentação por lei (infraconstitucional).
São, por isso, dotadas de aplicabilidade: A) imediata: eis que estão aptas a
produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da Constituição. B)
direta: pois não dependem de nenhuma norma regulamentadora para a produ-
ção de efeitos; e C) integral: porque já produzem seus integrais feitos, sem sofrer
quaisquer limitações ou restrições.

 Segundo José Afonso da Silva, as normas de eficácia plena “são as que receberam
do constituinte normatividade suficiente à sua incidência imediata. Situam-se
predominantemente entre os elementos orgânicos da Constituição. Não
necessitam de providência normativa ulterior para sua aplicação. Criam situações
subjetivas de vantagem ou de vínculo, desde logo exigíveis”.
 A norma contida no art. 14, §4º da CF/88 é um exemplo de norma constitucional

de eficácia plena.

Gabarito do professor: letra b.


 A questão aborda a temática geral relacionada à hermenêutica constitucional.
Tendo por base o caso hipotético apresentado, é correto afirmar que sim, O
Supremo Tribunal Federal, reconhecendo o fenômeno da mutação constitucional,
pode atribuir ao texto inalterado uma nova interpretação, que expressa, assim,
uma nova norma.

 O conceito de mutação foi introduzido no direito constitucional por Laband e


posteriormente tratado de forma mais ampla e técnica por Jellinek em clara
contraposição à reforma constitucional. Desde então, passou a ser utilizado de
forma genérica, não havendo uma unanimidade em relação ao seu conteúdo e
limites. Diversamente da emenda, processo formal de alteração da Lei
Fundamental (CF, art. 60), a mutação ocorre por meio de processos informais de
modificação do significado da Constituição sem alteração de seu texto. Altera-se o
sentido da norma constitucional sem modificar as palavras que a expressam. Esta
mudança pode ocorrer com o surgimento de um novo costume constitucional ou
pela via interpretativa.
 Tal técnica é utilizada também pelo STF. Nesse sentido:

“A interpretação judicial como instrumento de mutação informal da Constituição. A


questão dos processos informais de mutação constitucional e o papel do Poder
Judiciário: a interpretação judicial como instrumento juridicamente idôneo de
mudança informal da Constituição. A legitimidade da adequação, mediante
interpretação do Poder Judiciário, da própria CR, se e quando imperioso
compatibilizá-la, mediante exegese atualizadora, com as novas exigências,
necessidades e transformações resultantes dos processos sociais, econômicos e
políticos que caracterizam, em seus múltiplos e complexos aspectos, a sociedade
contemporânea”. [HC 91.361, rel. min. Celso de Mello, j. 23-9-2008, 2ª T, DJE de 6-2-
2009.] Vide ADI 3.345, rel. min. Celso de Mello, j. 25-8-2005, P, DJE de 20-8-2010.

Gabarito do professor: letra b.


Segundo a classificação da doutrina, temos que:

 Na Constituição Semirrígida (ou semi-flexível), o mesmo documento constitucional


pode ser modificado segundo ritos distintos, a depender de que tipo de norma
esteja para ser alterada. Neste tipo de Constituição, alguns artigos do texto (os que
abrigam os preceitos mais importantes) compõem a parte rígida, de forma que só
possam ser reformados por meio de um procedimento diferenciado e rigoroso,
enquanto os demais (que compõe a parte flexível) se alteram seguindo processo
menos complexo, menos dificultoso.
 A constituição Cesarista, similarmente à outorgada, tem seu texto elaborado sem a
participação do povo. No entanto, e diferentemente daquela, para entrar em vigor
dependerá de aprovação popular que a ratifique depois de pronta. Portanto, trata-
se de Constituição: outorgada que depende um uma ratificação popular via
referendo. Contudo, para alguns doutrinadores – p. ex. Marcelo Novelino, José
Afonso da Silva – as Constituições Cesaristas também podem ser outorgadas e
submetidas a plebiscito (a banca classificou dessa maneira).
 Na Constituição Eclética (denominada por muitos de compromissória), o convívio
harmônico entre várias ideologias é a marca central de seu texto. Nesta tipologia
constitucional, por não haver uma única força política prevalente, o texto
constitucional é produto de uma composição variada de acordos heterogêneos,
que denota pluralidade de ideologias (muitas vezes colidentes). Conforme
MASSON (2015, p. 49), alguns autores aproximam a Constituição eclética da
compromissória (inclusive considerando os termos sinônimos), vez que seu texto é
formatado a partir dos compromissos constitucionais firmados entre os distintos, e
muitas vezes antagônicos, participantes do processo político, numa tentativa de
firmar dispositivos conciliatórios. Nossa Constituição de 1988, assim como a
portuguesa de 1976, é exemplo fiel desse tipo de texto).

Com base no fragmento acima, é certo afirmar que a classificação da Constituição do


referido país seria “semiflexível, cesarista e compromissória".
Fonte: MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. 3.ed. Salvador: Jus Podium, 2015.

MUITO TEÓRICA E + ANTIGA

 De acordo com o princípio da supremacia da constituição e conforme a hierarquia


das normas jurídicas todas as normas que compõe o texto constitucional gozam de
supremacia frente às leis infraconstitucionais. A concepção da constituição como
lei suprema do país implica a necessidade de que todas as outras normas, que são
hierarquicamente inferiores, sejam com ela compatíveis e estão, portanto, sujeitas
ao controle de constitucionalidade. Correta a alternativa A.

 A mutação constitucional é considerada pela doutrina como parte do poder


constituinte difuso. As mutações, de acordo com Pedro Lenza, “não seriam
alterações 'físicas', 'palpáveis', materialmente perceptíveis, mas sim alterações no
significado e sentido interpretativo de um texto constitucional. A transformação
não está no texto em si, mas na interpretação daquela regra enunciada. O texto
permanece inalterado" (LENZA, 2013, p. 146). Portanto, mutação constitucional
não é modalidade de controle de constitucionalidade. Incorreta a alternativa B.

 O controle concentrado de constitucionalidade tem como objeto lei ou ato


normativo. Leis são as espécies normativas previstas no art. 59, da CF/88. Atos
normativos pode ser: resoluções administrativas de tribunais e atos estatais de
conteúdo meramente derrogatório; deliberações administrativas de órgãos
judiciários, enfim, atos que possuam caráter normativo. Incorreta a alternativa C.

 De forma geral, os decretos regulamentares não podem ser objetos de ADI, pois
não possuem autonomia jurídica, ensejando problemas de ilegalidade e não de
inconstitucionalidade. No entanto, “O STF, excepcionalmente, conforme noticia
Alexandre de Moraes, 'tem admitido ação direta de inconstitucionalidade cujo
objeto seja decreto, quando este, no todo ou em parte, manifestamente não
regulamenta a lei, apresentando-se, assim, como decreto autônomo. Nessa
hipótese, haverá possibilidade de análise de compatibilidade diretamente com a
Constituição Federal para verificar-se a observância do princípio da reserva
legal.'"(LENZA, 2013, p. 314). Portanto, não é qualquer decreto regulamentar que
deve ser realizado pela via difusa. Incorreta a alternativa D.

RESPOSTA: Letra A
+ TEÓRICA E + PODE CAIR

A caracterização do neoconstitucionalismo não é tarefa fácil e a doutrina ainda se divide


em diferentes perspectivas teóricas sobre o tema. Nesse sentido, vale a leitura do livro
organizado por Miguel Carbonell intitulado “Neoconstitucionalismo(s)", com uma ampla
coletânea de textos que discutem o assunto. De forma geral, o neoconstitucionalismo
está relacionado a um movimento pós-positivista, onde existe uma conexão entre direito
e moral (ou direito e justiça), e a fundamentação constitucional é essencial. Portanto,
está centrado na força normativa da constituição, que se expande para todas as áreas do
direito, funcionamento como um "filtro", como descreve a questão. Há valorização dos
princípios e reconhecimento da sua natureza normativo-jurídica. Destaque para prática
interpretativa e argumentativa e atuação dos juízes. A ponderação como técnica
decisória é usada para alcançar a melhor decisão para os casos concretos, garantindo a
racionalidade das decisões judiciais e suscitando o consenso acerca delas. A busca pela
racionalidade das decisões pode ser identificada com a razão prática, já que as técnicas
objetivas da ponderação devem gerar as soluções mais adequadas, necessárias e
proporcionais em sentido estrito, de acordo com a teoria de Robert Alexy. Correta a
alternativa A.

RESPOSTA: Letra A
 O entendimento do STF e da grande maioria da doutrina é que não pode haver controle
de constitucionalidade de normas constitucionais originárias. Assim, não seria possível
falar em normas constitucionais inconstitucionais. Incorreta a alternativa A. Cabe
destacar que os estudiosos têm discutido a existência ou não de hierarquia entre as
normas constitucionais. Autores como Luis Roberto Barroso e Gilberto Bercovici
entendem que não existe diferenciação. Virgílio Afonso da Silva, por sua vez, entende
haver hierarquia.

 O poder constituinte originário é um poder ilimitado e não sofre controle, ao contrário do


poder constituinte derivado, que deve obedecer limites e está sujeito a controle de
constitucionalidade. O poder constituinte reformador manifesta-se por meio de emendas
constitucionais e altera o conteúdo escrito da constituição. É um poder derivado,
limitado, condicionado por limitações explícitas e implícitas. As limitações explícitas são
de caráter: procedimentais (art. 60, I, II, III e §§ 2°, 3° e 5°); circunstanciais (art.60, §1°) e
materiais, as chamadas cláusulas pétreas (art. 60, §4°). “A doutrina identifica, também,
as limitações implícitas (como impossibilidade de se alterar o titular do poder constituinte
originário e o titular do poder constituinte derivado reformar, bem como a proibição de se
violar as limitações expressas, não tendo sido adotada, no Brasil, portanto, a teoria da
dupla revisão, ou seja, uma primeira revisão acabando com a limitação expressa e a
segunda reformando aquilo que era proibido)". (LENZA, 2013, p. 204).
 Portanto, incorreta a alternativa B e correta a alternativa C.

 Os direitos e garantias fundamentais não estão restritos aos art. 5. O próprio artigo
estabelece em seu § 2º que os direitos e garantias expressos nesta Constituição não
excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos
tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Além disso,
o art. 60, § 4º, da CF/88 estabelece que são cláusulas pétreas: I - a forma federativa de
Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV
- os direitos e garantias individuais.
Incorreta a alternativa D.

RESPOSTA: Letra C

Mas a questão está demandando do candidato a seguinte indagação:

A norma constitucional que versa sobre o livre exercício profissional é de eficácia


contida, limitada ou plena?

R- Contida. Pois tem aplicação imediata, mas não integral, isto é, norma posterior
pode tolher a eficácia dessa norma em alguns pontos.
Complementação sobre eficácia da norma:

1) Norma Constitucional de Eficácia PLENA: é a norma que produz todos os


seus efeitos, sem precisar de complemento (Ruy Barbosa chamava de “norma
autoexecutável”).

Ex 1: Art. 18, §1º da CRFB/88 – “Brasília é a capital federal”.

Ex 2: Art. 57, caput da CRFB/88 – Define o calendário do Congresso Nacional


(02.02 a 17.07 e 01.08 a 22.12).

2) Norma Constitucional de Eficácia CONTIDA (eficácia redutível ou


restringível): essa norma constitucional também produz todos os seus efeitos,
mas lei infraconstitucional pode reduzí-los.

Ex 1: Art. 5º, LVIII da CRFB/88 – “o civilmente identificado não será submetido


à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei”.

“civilmente identificado” = Art. 2º da L 12.037/09.

“salvo nas hipóteses previstas em lei” - vide art. 3º da L 12.037/09.

*Segundo o STF, a lei não poderá reduzir excessivamente a norma


constitucional, a ponto de ferir seu núcleo essencial. Ex: segundo o STF, é
inconstitucional a exigência de diploma de jornalismo para a prática de
atividades jornalísticas.

3) Norma Constitucional de Eficácia LIMITADA: É a norma constitucional que


produz poucos efeitos (a norma constitucional de eficácia limitada não é
desprovida de eficácia –produz poucos efeitos).
A Constituição Federal prevê no seu art. 60 os requisitos e condições para
que sejam aprovadas emendas em seu texto. De acordo com o Art. 60. § 1º,
da CF/88, a Constituição não poderá ser emendada na vigência de
intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Portanto,
correta a alternativa D.

RESPOSTA : Alternativa D
a) Errada. Constitucionalismo é como se denomina o movimento social, político e jurídico
e até mesmo ideológico, a partir do qual emergem as constituições nacionais. Portanto,
não tem qualquer relação com a definição apresentada no item.

b) Errada. O poder constituinte derivado decorrente é aquele que autoriza que os


Estados tenham a sua própria constituição (estadual).

c) Errada. As limitações de reforma são mais amplas do que os limites estabelecidos nas
cláusulas pétreas. Há limitações de caráter procedimental, circunstancial e material.

d) Correta. Os fundamentos da República Federativa do Brasil estão previstos no art. 1o


da CF/88.

Minemônico: SO CI DI VA PLU- Soberania; Cidadania; Dignidade da pessoa humana;


Valores sociais do trabalho e a livre iniciativa; Pluralismo político;
Quando a aprovação de tratados e convenções internacionais que
versam sobre direitos humanos for feita na forma do art. 5º, § 3º,
da Constituição, isto é, aprovados, em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, será equivalente à emenda constitucional.

Alternativa correta B.
 A CF/88 não adotou a vacatio constitutionis. Incorreta a alternativa A.
 A CF/88 adotou a retroatividade mínima (a lei nova atinge apenas os
efeitos dos ftos anteriores, verificados após a data em que ela entra em
vigor), não podendo aplicar-se a retroatividade máxima (a lei nova
atinge fatos consumados) nas normas constitucionais federais e
estaduais. Veja-se o julgamento da ADI 493. Incorreta a alternativa B.
 No Brasil, os dispositivos de uma constituição nova têm vigência
imediata, alcançando os efeitos futuros de fatos passados
(retroatividade mínima), salvo disposição constitucional expressa em
contrário. Está correta a afirmativa C.
 A inconstitucionalidade superveniente não foi adotada pelo STF, que

entende que a inconstitucionalidade somente ocorre nos casos em que a


lei é posterior à Constituição. As leis anteriores a CF/88 que são
incompatíveis com o texto constitucional são consideradas leis revogadas, não
há recepção. Veja-se a decisão ADI 02-DF, DJ de 21/11/1997. Incorreta a
alternativa D.

RESPOSTA: Alternativa C

O art. 61, da CF/88 estabelece que a iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe
a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do
Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos
Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos
casos previstos nesta Constituição. Incorreta a alternativa A.
O art. 60, § 3º, da CF/88 dispõe que a emenda à Constituição será promulgada pelas
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de
ordem. Incorreta a alternativa B.

De acordo com o art. 61, § 1º, II, “a”, da CF/88, são de iniciativa privativa do Presidente
da República as leis que disponham sobre criação de cargos, funções ou empregos
públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração. Correta
a alternativa C.

Conforme estabelece o art. 61, § 2º, da CF/88, a iniciativa popular pode ser exercida pela
apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um
por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não
menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. Incorreta a alternativa
D.

RESPOSTA: Alternativa C
Utilizando o critério do modo de elaboração, as constituições podem ser
classificadas em dois grupos: dogmáticas e históricas. Conforme explica
Alexandre de Moraes,

“enquanto a constituição dogmática se apresenta como produto escrito e


sistematizado por um órgão constituinte, a partir de princípios e ideias
fundamentais da teoria política e do direito dominante, a constituição
histórica é fruto da lenta e contínua síntese da história e tradições de um
determinado povo.” (DE MORAES, 2004, p.40)

Portanto, está correta a alternativa que afirma que a constituição dogmática é


elaborada, necessariamente, por um órgão com atribuições constituintes e,
somente existindo na forma escrita, sistematiza as ideias fundamentais
contemporâneas da teoria política e do direito.

RESPOSTA: Alternativa C

c) é elaborada, necessariamente, por um órgão com atribuições constituintes e, somente


existindo na forma escrita, sistematiza as ideias fundamentais contemporâneas da teoria
política e do direito. CORRETA

 Quanto ao modo de elaboração, as Constituições podem ser dogmáticas


ou históricas.
 Dogmáticas - "Sempre escritas, elaboradas em um dado momento, por
um órgão constituinte, segundo os dogmas ou ideias fundamentais da
teoria política e do Direito então imperantes. Poderão ser:
 - ortodoxas ou simples (fundadas em uma só ideologia) ou
 - ecléticas ou compromissórias (formadas pela síntese de diferentes
ideologias, que se conciliam no texto constitucional)".
 Históricas (ou costumeiras) - "Não escritas, resultam da lenta formação
histórica, do lento evoluir das tradições, dos fatos sociopolíticos,
representando uma síntese histórica dos valores consolidados pela
própria sociedade, como é o caso da Constituição inglesa".
 A Constituição Brasileira é dogmática eclética

FONTE: Direito Constitucional Descomplicado - Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino

O poder de reforma sofre limitações que podem ser classificadas como


expressas ou implícitas. São limitações expressas as materiais (art.60, §4º),
circunstanciais (art.60, §1º), formais (art. 60, I, II e III, §§ 2°, 3°, 5°) e
temporais (sem previsão na CF/88).
 As limitações materiais dizem respeito ao conteúdo das emendas; as
circunstanciais estão relacionadas à ideia de que a Constituição na pode
ser alterada em regime de exceção, as formais dizem respeito ao
procedimento que deve ser obedecido para as mudanças e as temporais
a algum prazo em que estejam vedadas emendas.

 As limitações implícitas que a proibição de alterar a titularidade do


poder constituinte originário; a titularidade do poder constituinte
derivado e o processo de modificação da CF. Portanto, correta a
afirmativa D.

RESPOSTA: Alternativa D
LISTA DOS ARTIGOS CITADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES (MATERIAL PARA REVISÃO )

REVISAR TODAS AS QUESTÕES COM VADÃO AO LADO + CADERNO


LEGISLATIVO + VÍDEO AULA

DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

1. TEORIA STATUS: ( SE FOI OU NÃO NECESSÁRIO)-

Aula sobre eficácia da norma- leitura

2. MAPA MENTAL---- ( inserir quando montar a apostila )

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO---- OK

3. VÍDEO AULA

STATUS: SIM
PLATAFORMA QCONCURSO
Filtro: OAB
Disciplina: Constitucional
Assunto: DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
X questões comentadas

Nº de erros:

Nº de acertos:

De acordo com o art. 5º, XXXVI da CF/88:

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a


coisa julgada;

Assim, não é possível a edição de uma nova lei que venha a prejudicar o
direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Nos termos do
enunciado trazido na questão, não é possível que a lei tenha efeitos
retroativos absolutos, na medida em que isso violaria o direito adquirido pelos
servidores que, inclusive, já receberam as verbas de boa-fé com base na
legislação vigente à época da percepção, afrontando diretamente a
Constituição Federal.

Importante ressaltar, contudo, que os direitos adquiridos não podem ser


invocados em face de uma nova constituição, salvo quando esta
expressamente os resguardar. De acordo com a doutrina majoritária, o poder
constituinte originário não encontra limitações no plano jurídico.

A. ERRADO. A retroatividade absoluta viola a Constituição, pois afeta


situações já constituídas e exauridas.

B. ERRADO. Se aplica a normas de todos os entes federativos.

C. CERTO. De fato, a retroatividade absoluta da Lei nº YYY fere o texto


constitucional, pois afeta situações já constituídas e exauridas em momento
pretérito.

D. ERRADO. Não há previsão para desconsiderar o direito adquirido nessas


situações.

GABARITO: LETRA C.
A questão exige conhecimento acerca de temática relacionada à Teoria Geral dos Direitos
Fundamentais. Por meio de caso hipotético, temos situação na qual certo Procurador-
Geral do Estado (PGE) procurou traçar sua estratégia hermenêutica de defesa a partir de
dois grandes argumentos jurídicos. Tais argumentos apontados no enunciado seriam:
Reserva do possível fática e separação dos Poderes.

Quanto à reserva do possível, destaca-se que a implementação das prestações materiais


e jurídicas exigíveis para a redução das desigualdades no plano fático, por dependerem,
em certa medida, da disponibilidade orçamentária do Estado (“reserva do possível"), faz
com que estes direitos geralmente tenham uma efetividade menor que os direitos de
defesa.

Assim, a Reserva do Possível “consiste em defesa subsidiária do Poder Público contra


ações movidas por descumprimento de direitos fundamentais previstos na Constituição
que demandem, para sua plena eficácia, prestações positivas por parte do Estado,
quando o seu descumprimento se dê por motivo de demonstrada e justificada escassez
de recursos" (VUNESP – 2019).

Para Ingo Sarlet (2003), pode-se desdobrar a ideia da teoria da “Reserva do Possível" em
dois elementos: um fático e outro jurídico. O fático refere-se à disponibilidade de
recursos financeiros suficientes à satisfação do direito prestacional, e o jurídico à
existência de autorização orçamentária, portanto legislativa, para o Estado despender os
respectivos recursos.

Quanto à ligação dessa teoria com a separação dos poderes, temos, ainda segundo Sarlet
(2003, p. 286) “constitui tarefa cometida precipuamente ao” legislador ordinário a de
decidir sobre a aplicação e destinação de recursos públicos, inclusive no que tange às
prioridades na esfera das políticas públicas, com reflexos diretos na questão
orçamentária, razão pela qual também se alega tratar-se de um problema
eminentemente competencial. Para os que defendem esse ponto de vista, a outorga ao
Poder Judiciário da função de concretizar os direitos sociais mesmo à revelia do
legislador, implicaria afronta ao princípio da separação dos poderes e, por conseguinte,
ao postulado do Estado de Direito.

Gabarito do professor: letra b.

Referências:

SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. 3. ed. rev. e ampl. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2003.
A questão aborda a temática dos direitos fundamentais a partir de suas
dimensões/gerações. Analisemos as assertivas:

 Alternativa “a": está incorreta. Os direitos prestacionais estão relacionados aos


direitos Fundamentais de segunda dimensão, também conhecidos como sociais,
econômicos e culturais ou direitos positivos. Surgiram no curso do século XX.
 Alternativa “b": está incorreta. Na realidade, a implementação das prestações
materiais e jurídicas exigíveis para a redução das desigualdades no plano fático,
por dependerem, em certa medida, da disponibilidade orçamentária do Estado
(“reserva do possível"), faz com que estes direitos geralmente tenham uma
efetividade menor que os direitos de defesa.
 Alternativa “c": está correta. Atenção: a banca apontou a assertiva como

incorreta. Acredito que a assertiva esteja certa. Os direitos de terceira dimensão


são aqueles ligados à fraternidade (ou solidariedade). Tiveram o seu surgimento
frente à necessidade de atenuar as diferenças entre as nações desenvolvidas e
subdesenvolvidas, por meio da colaboração de países ricos com os países pobres.
São exemplos o direito ao progresso, ao desenvolvimento, direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, direito de comunicação. Acrescenta-se que
os direitos de terceira geração constituem os direitos "transindividuais", também
denominados coletivos - nos quais a titularidade não pertence ao homem
individualmente considerado, mas à coletividade como um todo. Portanto,
englobam, além dos mencionados, o direito à propriedade sobre o patrimônio comum da
humanidade, à qualidade de vida, os direitos do consumidor e da infância e juventude.

 Alternativa “d": está correta. Conforme Ingo Sarlet, os direitos fundamentais, ao menos no
âmbito de seu reconhecimento nas primeiras Constituições escritas, são o produto peculiar, do
pensamento liberal burguês do século XVIII de marcado cunho individualista, surgindo e
afirmando-se como direitos do indivíduo frente ao Estado, mais especificamente como direitos
de defesa, demarcando uma zona de não-intervenção do Estado e uma esfera de autonomia
individual em face de seu poder. São, por este motivo, apresentados como direitos de cunho
“negativo", uma vez que dirigidos a uma abstenção, e não a uma conduta positiva por parte dos
poderes públicos, sendo, neste sentido, direitos de resistência ou de oposição perante o Estado"
- SARLET, Ingo Wolfgang (A eficácia dos direitos fundamentais).

Ao meu ver, existem dois gabaritos corretos: a alternativa “c" e a “d". A banca considerou como
correta a alternativa “d". Questão passível de recurso.

Gabarito da banca: Letra D

Gabarito do professor: Letras C e D, em divergência com o gabarito da banca.


Com o fim da I Guerra Mundial, inicia-se uma nova fase do constitucionalismo, o
denominado constitucionalismo social. No período pós-guerra, as sociedades e nações
estão em ruínas. Fala-se em uma “multidão de desvalidos”. A Proteção aos chamados
direitos sociais começa a emergir neste contexto: o Estado deixa de ficar inerte. Não
basta, portanto, o respeito às liberdades individuais. Os Direitos mínimos sociais
(prestações positivas) começam a entrar na pauta da proteção aos direitos fundamentais.
O surgimento do constitucionalismo social coincide com a fase de consagração dos
direitos fundamentais de segunda dimensão (geração): os chamados direitos sociais ou
coletivos. Nesse contexto de transformação do Estado de Direito (do liberal para o
social), temos duas Constituições que se destacaram: a Constituição Mexicana de 1917 e
a Constituição Alemã de Weimar de 1919, ambas consagraram direitos coletivos e deram
início ao Estado Social.

O gabarito correto, portanto, é a letra “b”.


QUESTÃO 5
QUESTÃO 6
QUESTÃO 7
QUESTÃO 8
QUESTÃO 9
QUESTÃO 10
LISTA DOS ARTIGOS CITADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

4. TEORIA

STATUS: RESUMOS + CADERNO LEGISLATIVO + OUTROS MATERIAIS POR


FORA--- REVISAR TUDO

5. MAPA MENTAL----( INSERIR AQUI NA APOSTILA QUANDO IMPRIMIR )

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO---- OK

6. VÍDEO AULA

STATUS: FOI NECESSÁRIO PARA COMPLEMENTAR O ENTENDIMENTO.


TERÇA-FEIRA-19/12/2023

Exercícios- Plataforma QConcurso

Filtro: OAB
Disciplina: PROCESSO DO TRABALHO
Assunto: Da Competência
Total de 14 questões
Nº de acertos: 11
Nº de erros: 3

Art. 114, CF/88

A banca abordou o tema "competência da Justiça do Trabalho" com foco na


regulamentação do artigo 114 da CF\88.

A. CERTA. A letra "A" está certa porque de acordo com o artigo 114, VII da CF\88 as
ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho são de competência absoluta da Justiça do Trabalho.
B. ERRADA. A letra "B" está errada porque afirma que as causas que envolvam
servidores públicos estatutários e os entes de direito público interno são da competência da
Justiça do Trabalho.

Observem que, apesar de o artigo 114, I da CF\88 estabelecer que as ações oriundas da
relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração
pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
serem da competência da Justiça do Trabalho, a competência será da Justiça Federal.

Com a nova redação do art. 114 da CF/88. em 2004, a Justiça do trabalho teria
competência para julgar os processos envolvendo servidores públicos, inclusive os
estatutários. Acontece que o Ministro Nelson Jobim deferiu Liminar em sede de ADIN
interposta pela Associação dos Juízes Federais na qual objetivava a inconstitucionalidade
do art. 114, I da emenda constitucional 45/04 no que se refere aos servidores estatutários.

Em 2006 o plenário do STF confirmou a Liminar e, por isso continua suspensa a


interpretação do inciso I do art. 114 da CF/88 que atribuía à Justiça do Trabalho
competência para julgar os estatutários. Portanto, esta competência é da Justiça Federal.

C. ERRADA. A letra "C" está errada porque afirma que os conflitos de competência
instaurados entre juízes do trabalho e juízes de direito da justiça comum estadual são da
competência da Justiça do Trabalho. Ora, o Superior Tribunal de Justiça é competente para
dirimir os conflitos de competência suscitados entre vara do trabalho e juiz de direito não
investido na jurisdição trabalhista (art. 105, I, d da CF/88).

É oportuno ressaltar que serão resolvidos pelo STF os conflitos suscitados entre TST e
órgão de outros ramos do Judiciário (art. 102, I, o da CF/88). E, ainda que não há conflito
de competência entre TRT e Vara de Trabalho e nem entre o TRT e o TST (Súmula 420
do TST).
Art. 114 da CF\88 Compete a Justiça do Trabalho processar e julgar; V- os conflitos de
competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I,
o;

Art. 102 da CF\88 Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de
competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais
Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal.

D. ERRADA. A letra "D" está errada porque afirma que as ações que visem a determinar o
recolhimento de todas as contribuições previdenciárias oriundas da relação de emprego
são da competência da Justiça do Trabalho.

Observem que o inciso I da Súmula 368 do TST estabelece que a Justiça do Trabalho é
competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da
Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às
sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo
homologado, que integrem o salário de contribuição.

O gabarito é a letra A.
Art. 114, CF/88

Observações:

ACIDENTE DE TRABALHO

 LITÍGIO decorrente de acidente de acidente de trabalho --> Justiça Comum

 Ação de INDENIZAÇÃO decorrente de acidente de trabalho --> Justiça do Trabalho

 Julgar litígio decorrente de acidente de trabalho --> Justiça Comum

 Súm 15 STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes


de acidente de trabalho.
 Súm 501 STF: Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o julgamento, em
ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, ainda que promovidas
contra a União, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia
mista.

 Súm 235 STF: É competente para a ação de acidente de trabalho a Justiça Cível
comum, inclusive em segunda instância, ainda que seja parte autarquia
seguradora.

 Julgar ação de indenização decorrente de acidente de trabalho --> Justiça do


Trabalho

 Súmula Vinculante nº 22 STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e


julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de
acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive
aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da
promulgação da Emenda Constitucional 45/2004.

EX: O teto de um órgão público cai na cabeça de um servidor...

 Se ele quer indenização --> Justiça do Trabalho

 Se ele quer que órgão arque com as despesas médicas (litígio) --> Justiça Comum

 Se ele quer auxílio doença acidentário --> Justiça Comum, mesmo envolvendo o
INSS
AUXÍLIO DOENÇA ACIDENTÁRIO:

Ação contra o INSS pleiteando Auxílio Doença Acidentário:

Há nexo causal entre a doença e o trabalho?


Sim --> Competência da Justiça Comum
Não --> Competência da Justiça Federal (art 109, I da CF)

Segundo o TST:
Súmula 368. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS. COMPETÊNCIA.
RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO
I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das
contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução
das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em
pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem
o salário de contribuição.

Para o STF, corroborando o entendimento acima:


Súmula Vinculante 53. A competência da Justiça do Trabalho prevista no art.
114, VIII, da Constituição Federal alcança a execução de ofício das
contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação constante das
sentenças que proferir e acordos por ela homologados.

Assim sendo, somente títulos condenatórios podem ser executados em suas


contribuições devidas e não os meramente declaratórios (reconhecimento de
vínculo, retificação de CTPS, dentre outros pleitos meramente declaratórios sem
qualquer condenação em pecúnia, como as hipóteses "a", "c", "d").

Gabarito do professor: Letra B.

ERREI A QUESTÃO- ENVIADA PARA CADERNO DE ERRO

O tema em tela versa sobre pagamentos de complementação de aposentadoria


(previdência complementar privada) do autor. O tema, até pouco tempo, era
normalmente analisado pela Justiça do Trabalho, tanto que havia posicionamento
já pacífico quanto à matéria (vide, por exemplo Súmulas 326 e 327 do TST).

Ocorre que em 2013 o STF, nos REs 586453 e 583050, definiu que não cabe
à Justiça do Trabalho a competência para análise de tal tipo de demanda, de
modo que os processos ajuizados e pendentes de sentença devem ser
remetidos à Justiça Comum, ao passo que os novos devem ser diretamente
analisados por esta última.

"Recurso extraordinário – Direito Previdenciário e Processual Civil – Repercussão


geral reconhecida – Competência para o processamento de ação ajuizada contra
entidade de previdência privada e com o fito de obter complementação de
aposentadoria – Afirmação da autonomia do Direito Previdenciário em relação ao
Direito do Trabalho – Litígio de natureza eminentemente constitucional, cuja
solução deve buscar trazer maior efetividade e racionalidade ao sistema –
Recurso provido para afirmar a competência da Justiça comum para o
processamento da demanda - Modulação dos efeitos do julgamento, para manter,
na Justiça Federal do Trabalho, até final execução, todos os processos dessa
espécie em que já tenha sido proferida sentença de mérito, até o dia da
conclusão do julgamento do recurso (20/2/13). 1. A competência para o
processamento de ações ajuizadas contra entidades privadas de previdência
complementar é da Justiça comum, dada a autonomia do Direito Previdenciário
em relação ao Direito do Trabalho. Inteligência do art. 202, § 2º, da Constituição
Federal a excepcionar, na análise desse tipo de matéria, a norma do art. 114,
inciso IX, da Magna Carta. 2. Quando, como ocorre no presente caso, o intérprete
está diante de controvérsia em que há fundamentos constitucionais para se
adotar mais de uma solução possível, deve ele optar por aquela que efetivamente
trará maior efetividade e racionalidade ao sistema. 3. Recurso extraordinário de
que se conhece e ao qual se dá provimento para firmar a competência da Justiça
comum para o processamento de demandas ajuizadas contra entidades privadas
de previdência buscando-se o complemento de aposentadoria. 4. Modulação dos
efeitos da decisão para reconhecer a competência da Justiça Federal do
Trabalho para processar e julgar, até o trânsito em julgado e a correspondente
execução, todas as causas da espécie em que houver sido proferida sentença de
mérito até a data da conclusão, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, do
julgamento do presente recurso (20/2/2013). 5. Reconhecimento, ainda, da
inexistência de repercussão geral quanto ao alcance da prescrição de ação
tendente a questionar as parcelas referentes à aludida complementação, bem
como quanto à extensão de vantagem a aposentados que tenham obtido a
complementação de aposentadoria por entidade de previdência privada sem que
tenha havido o respectivo custeio". (RE 586453, Relator(a): Min. ELLEN
GRACIE, Relator(a) p/ Acórdão: Min. DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em
20/02/2013, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-106 DIVULG 05-06-2013
PUBLIC 06-06-2013)

Dessa maneira, não cabe mais à Justiça do Trabalho tal avaliação, mas à Justiça
Comum, já que o liame contratual entre o trabalhador e a entidade de previdência
possui natureza cível e não contratual trabalhista.

RESPOSTA: A.
VISÃO 1- GABARITO PLATAFORMA

O caso em tela trata de falência da ré decretada enquanto pendente demanda


trabalhista. Inicialmente, a lei de falências (lei 11.101/05) informa o seguinte:
"Art. 6o A decretação da falência ou o deferimento do processamento da
recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e
execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do
sócio solidário.
§1o Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que
demandar quantia ilíquida.
§2o É permitido pleitear, perante o administrador judicial, habilitação, exclusão ou
modificação de créditos derivados da relação de trabalho, mas as ações de
natureza trabalhista, inclusive as impugnações a que se refere o art. 8o desta Lei,
serão processadas perante a justiça especializada até a apuração do respectivo
crédito, que será inscrito no quadro-geral de credores pelo valor determinado em
sentença".
Segundo o STJ:
"CONFLITO DE COMPETÊNCIA. JUÍZO TRABALHISTA E JUÍZO FALIMENTAR.
MARCA PERTENCENTE À FALIDA ARRECADADA PELO JUÍZO FALIMENTAR.
PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO TRABALHISTA CONTRA A
CESSIONÁRIA DO DIREITO DE USO DA MARCA E SUAS CONTRATADAS.
REPERCUSSÃO GERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS PELO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. ARTIGO 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
JUÍZO DE RETRATAÇÃO. COMPETÊNCIA DO JUÍZO FALIMENTAR. 1. O
Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE nº 583.955/RJ, Relator o
Ministro Ricardo Lewandowski, reconheceu a repercussão geral da questão
constitucional nele suscitada e, no mérito, consolidou entendimento no sentido da
competência do Juízo universal da falência para o processamento da execução
dos créditos trabalhistas, sem prejuízo da competência da Justiça laboral quanto
ao julgamento do processo de conhecimento. 2. Transportando a tese
consolidada em sede de repercussão geral para o caso dos autos, imperioso o
reconhecimento da competência do Juízo falimentar, responsável pelo decreto de
falência, para o processamento da execução dos créditos trabalhistas em
comento, especialmente por envolver empresa cessionária do direito de uso de
marca arrecadada por aquele Juízo universal. 3. Em juízo de retratação (artigo
543-B, § 3º, do Código de Processo Civil), conflito conhecido para declarar
competente o Juízo de Direito da 31ª Vara Cível de São Paulo/SP".
Dessa forma, competente o juízo falimentar para o pagamento das verbas, por
ser o juízo universal, atraindo todas as execuções.
Assim, RESPOSTA: B.
VISÃO 2
Segundo Renato Saraiva:

"Com efeito, sobre o tema podemos mencionar três correntes sobre o tema:

1.ª corrente - defende a tese de que, decretada a falência da empresa no curso


do processo de execução trabalhista, cessaria a execução, devendo o exequente,
de imediato, habilitar-se perante o juízo universal da falência, operando-se a vis
attractiva do juízo universal da quebra em relação ao juízo singular da execução;

2.ª corrente - defende a tese de que o art. 114 da CF/1988 confere à Justiça do
Trabalho a competência para executar seus próprios julgados, o que afastaria a
submissão dos créditos trabalhistas ao juízo universal da falência, pouco
importando o momento da quebra (se posterior aos atos de constrição ou não),
até mesmo porque os créditos trabalhistas são considerados privilegiados, não
sujeitos, portanto, à habilitação no juízo universal da falência.

3.ª corrente - adota posicionamento diferenciado conforme o momento dos atos


de constrição judicial. caso os bens do executado sejam penhorados antes da
decretação da quebra da empresa, não serão eles alcançados pelo juízo
falimentar (aplicação analógica da Súmula 44 do antigo TRF). No entanto, se
os atos de constrição ocorrerem após a falência da empresa, cessa a
competência da Justiça do Trabalho, devendo o obreiro habilitar o seu crédito
perante o juízo falimentar.

A terceira corrente é a mais aceita no âmbito laboral, até porque resguarda


o principio da igualdade entre os credores privilegiados da massa falida,
permitindo a disputa dos créditos em igualdade de condições perante o
juízo universal falimentar." (Pg. 403, 10ª Ed.)
VISÃO 3

Reposte de Karolina Luigi (destinado para revisão posterior)

Todas as ações de natureza trabalhista devem ser processadas perante a


justiça especializada até a apuração do crédito na ação de falência, que será
inscrito no quadro geral de credores pelo valor determinado em sentença.
Portanto, a Justiça do Trabalho terá competência ate que seja proferida decisão
de liquidação. Após tal fato, o processo deverá ser remetido ao juízo falimentar
para habilitação do respectivo crédito, nos termos do art. 6, parágrafo 2, da Lei
número 11.101/2005.

O caso em tela trata do trabalhador portuário avulso (lei 12.815/13). Como se trata de uma
relação de emprego, na forma dos artigos 7o, XXXIV e 114, I da CRFB, a competência é
da Justiça do Trabalho.

Dessa forma, RESPOSTA: B.


REFORÇAR:

 ART. 7º, XXXIV

 114, I da CRFB, a competência é da Justiça do Trabalho.

 O caso em tela trata do acolhimento da exceção de incompetência em


razão do lugar, decisão esta de natureza interlocutória e em face da qual,
em princípio, não caberia qualquer recurso face ao disposto no artigo 893,
parágrafo primeiro da CLT.

 Ocorre que, segundo entendimento do TST consagrado em sua Súmula


214, "c", é cabível, no caso em tela, recurso diretamente ao Tribunal que
declinou da competência, no caso, recurso ordinário para o TRT de São
Paulo. Assim,

RESPOSTA: D.
 Grifar no VADÂO: - art. 893, paragrafo primeiro, CLT e a
Súmula-TST 214

A questão em tela versa sobre conflito positivo de competência (quando dois


juízes entendem ser competentes para a análise de determinada demanda) entre
dois magistrados de um mesmo TRT (no caso, Pernambuco, TRT da 6ª Região).
Nessa hipótese, aplica-se plenamente o artigo 808, “a” da CLT, sendo o conflito
resolvido no próprio TRT de Pernambuco.

a) A alternativa “a” afronta o artigo 808, “a” da CLT, razão pela qual incorreta.

b) A alternativa “b” afronta o artigo 808, “a” da CLT, razão pela qual incorreta.

c) A alternativa “c” está de acordo com o artigo 808, “a” da CLT, razão pela qual
correta.

d) A alternativa “d" afronta o artigo 808, “a” da CLT, razão pela qual incorreta.
GRIFAR TODOS OS ARTIGOS CITADOS NO VADÃO QUANDO ELE CHEGAR

a) não compete à Justiça do Trabalho, mas à Justiça Federal, o julgamento de ação anulatória
de auto de infração lavrado por auditor fiscal do trabalho.
Incorreta: de acordo com o artigo 114, VII da CRFB, a competência é da Justiça do Trabalho
sim.

· b) é da competência da Justiça do Trabalho o julgamento das ações ajuizadas em face


da Previdência Social que versem sobre litígios ou medidas cautelares relativos a acidentes do
trabalho.
Incorreta: nesse caso a competência não é da Justiça do Trabalho, mas da Justiça Comum
Estadual, na forma do artigo 109, I, parte final e §3? da CRFB. A competência no caso de
acidente do trabalho somente será da Justiça do Trabalho quando a demanda for em face do
empregador, conforme artigo 114, VI da CRFB.

· c) de acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é da competência da


Justiça do Trabalho processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal
contra cliente.
Incorreta: a competência, na forma da Súmula 363 do STJ, é da Justiça Comum (“Súm. 363.
Competência - Processo e Julgamento - Ação de Cobrança - Profissional Liberal Contra
Cliente. Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por
profissional liberal contra cliente.”)

· d) a Justiça do Trabalho é competente para julgar ação ajuizada por sindicato de


categoria profissional em face de determinada empresa para que esta seja condenada a
repassar-lhe as contribuições assistenciais descontadas dos salários dos empregados
sindicalizados.
Correta: trata-se do teor do artigo 114, III da CRFB: “Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho
processar e julgar: (...)III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre
sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.”

GRIFAR TODOS OS ARTIGOS CITADOS NO VADÃO E NA LISTA GERAL


QUANDO ELE CHEGAR

 O item "a" equivoca-se ao criar a aplicação de normas processuais civis em


procedimentos trabalhistas. Trata-se de entendimento equivocado, eis que
a CLT disciplina corretamente os procedimentos a serem adotados nos
processos, ainda que se trate de nova competência carreada pela EC 45/04
ao artigo 114 da CRFB/88. Assim, incorreta a alternativa.
 O item "b" viola frontalmente o artigo 769 da CLT, já que permite a
aplicação do direito processual comum nos casos de omissão da CLT e
compatibilidade daquele.
 O item "c", assim como o "a", equivoca-se ao criar a aplicação de normas
processuais civis em procedimentos trabalhistas. Trata-se de entendimento
equivocado, eis que a CLT disciplina corretamente os procedimentos a
serem adotados nos processos, ainda que se trate de nova competência
carreada pela EC 45/04 ao artigo 114 da CRFB/88. Assim, incorreta a
alternativa.
 O item "d" transcreve exatamente o artigo 769 da CLT ("norma de
contenção" do direito processual trabalhista).

GRIFAR TODOS OS ARTIGOS CITADOS NO VADÃO E NA LISTA GERAL


QUANDO ELE CHEGAR

a) José deve ajuizar seu pedido perante a justiça federal.


Incorreta: não há qualquer dispositivo legal ou manifestação jurisprudencial nesse
sentido. Vale observar que a demanda ajuizada é em face do empregador pelo
não fornecimento da guia de seguro desemprego e não em face do INSS por
algum problema ligado, por exemplo, ao não pagamento do benefício
previdenciário.

· b) José deve ajuizar a ação perante a justiça comum estadual.


Incorreta: não há qualquer dispositivo legal ou manifestação jurisprudencial nesse
sentido.

· c) José deve ajuizar sua inicial perante a justiça do trabalho.


Correta: trata-se do teor da Súmula
“SUM-389. SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO
TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS.
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre
empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento
das guias do seguro-desemprego.
II - O não fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento
do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização.”

· d) Não é cabível nenhum tipo de ação com o objetivo de pedido de


indenização, nesse caso.
Incorreta: há a competência da justiça trabalhista, conforme acima informado.

GRIFAR TODOS OS ARTIGOS CITADOS NO VADÃO E NA LISTA GERAL


QUANDO ELE CHEGAR
a) continuar sendo processada e julgada junto à justiça comum em razão
do princípio da perpetuatio jurisdictionis, independentemente da fase em que
esteja.
Incorreta: o princípio da perpetuatio jurisdictionis não abrange a mudança de
competência em razão da matéria, conforme artigo 87 do CPC.

· b) ser remetida à vara do trabalho, seja qual for a fase em que esteja,
para que lá continue sendo processada e julgada, sendo esse novo juízo o
competente, inclusive, para executar as sentenças já proferidas pela justiça
estadual.
Correta: trata-se da aplicação do artigo 87, parte final do CPC, com aplicação
subsidiária no processo do trabalho, conforme artigo 769 da CLT, sendo uma
exceção à perpetuatio jurisdictionis:
“Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta.
São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas
posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a
competência em razão da matéria ou da hierarquia.”
· c) ser remetida à vara do trabalho apenas se ainda não tiver sido
prolatada a sentença, cabendo à justiça comum executar a sentença proferida.
Incorreta: não há previsão legal para esse tipo de procedimento.

· d) continuar no âmbito da competência da justiça comum, caso ainda não


tenha sido prolatada a sentença, cabendo à vara do trabalho a execução da
decisão.
Incorreta: não há previsão legal para esse tipo de procedimento.

GRIFAR TODOS OS ARTIGOS CITADOS NO VADÃO E NA LISTA GERAL


QUANDO ELE CHEGAR
a) comum estadual.
Incorreta: pela leitura do artigo 114, III da CRFB, a competência é da Justiça do
Trabalho.

· b) do trabalho.
Correta: trata-se da redação do artigo 114, III da CRFB:
“Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (...)
III- as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos
e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores”

· c) comum federal.
Incorreta: pela leitura do artigo 114, III da CRFB, a competência é da Justiça do
Trabalho, conforme acima.

· d) eleitoral.
Incorreta: pela leitura do artigo 114, III da CRFB, a competência é da Justiça do
Trabalho, conforme acima.

GRIFAR TODOS OS ARTIGOS CITADOS NO VADÃO E NA LISTA GERAL


QUANDO ELE CHEGAR
a) à justiça do trabalho.
Correta: observe-se que se trata de ação de reparação por perdas e danos provocados pelo
empregador, atraindo a incidência do artigo 114, VI da CRFB, sendo competente a Justiça do
Trabalho.

· b) à justiça federal.
Incorreta: trata-se de ação de reparação por perdas e danos provocados pelo empregador,
atraindo a incidência do artigo 114, VI da CRFB, sendo competente a Justiça do Trabalho.

· c) à justiça comum estadual.


Incorreta: trata-se de ação de reparação por perdas e danos provocados pelo empregador,
atraindo a incidência do artigo 114, VI da CRFB, sendo competente a Justiça do Trabalho.

· d) ao Ministério da Previdência Social.


Incorreta: trata-se de ação de reparação por perdas e danos provocados pelo empregador,
atraindo a incidência do artigo 114, VI da CRFB, sendo competente a Justiça do Trabalho.

GRIFAR TODOS OS ARTIGOS CITADOS NO VADÃO E NA LISTA GERAL


QUANDO ELE CHEGAR
LISTA DE TODOS OS ARTIGOS MENCIONADOS NAS QUESTÕES- REVISÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES ( MATERIAL PARA REVISÃO )

1. Questão 4: ATENÇÃO

 O tema em tela versa sobre pagamentos de complementação de


aposentadoria (previdência complementar privada) do autor. O tema,
até pouco tempo, era normalmente analisado pela Justiça do Trabalho,
tanto que havia posicionamento já pacífico quanto à matéria (vide, por
exemplo Súmulas 326 e 327 do TST).

 Ocorre que em 2013 o STF, nos REs 586453 e 583050, definiu que não
cabe à Justiça do Trabalho a competência para análise de tal tipo de
demanda, de modo que os processos ajuizados e pendentes de sentença
devem ser remetidos à Justiça Comum, ao passo que os novos devem
ser diretamente analisados por esta última.

2. Questão 5: ATENÇÃO

VISÃO 1- GABARITO PLATAFORMA

 O caso em tela trata de falência da ré decretada enquanto pendente


demanda trabalhista. Inicialmente, a lei de falências (lei 11.101/05)
informa o seguinte:

"Art. 6o A decretação da falência ou o deferimento do processamento da


recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e
execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares
do sócio solidário.

§1o Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que


demandar quantia ilíquida.

§2o É permitido pleitear, perante o administrador judicial, habilitação,


exclusão ou modificação de créditos derivados da relação de trabalho, mas
as ações de natureza trabalhista, inclusive as impugnações a que se refere o
art. 8o desta Lei, serão processadas perante a justiça especializada até a
apuração do respectivo crédito, que será inscrito no quadro-geral de
credores pelo valor determinado em sentença".

 Segundo o STJ:

"CONFLITO DE COMPETÊNCIA. JUÍZO TRABALHISTA E JUÍZO FALIMENTAR.


MARCA PERTENCENTE À FALIDA ARRECADADA PELO JUÍZO FALIMENTAR.
PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO TRABALHISTA CONTRA A CESSIONÁRIA
DO DIREITO DE USO DA MARCA E SUAS CONTRATADAS. REPERCUSSÃO
GERAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
ARTIGO 543-B DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. JUÍZO DE RETRATAÇÃO.
COMPETÊNCIA DO JUÍZO FALIMENTAR. 1. O Supremo Tribunal Federal, no
julgamento do RE nº 583.955/RJ, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski,
reconheceu a repercussão geral da questão constitucional nele suscitada e,
no mérito, consolidou entendimento no sentido da competência do Juízo
universal da falência para o processamento da execução dos créditos
trabalhistas, sem prejuízo da competência da Justiça laboral quanto ao
julgamento do processo de conhecimento. 2. Transportando a tese
consolidada em sede de repercussão geral para o caso dos autos, imperioso
o reconhecimento da competência do Juízo falimentar, responsável pelo
decreto de falência, para o processamento da execução dos créditos
trabalhistas em comento, especialmente por envolver empresa cessionária
do direito de uso de marca arrecadada por aquele Juízo universal. 3. Em
juízo de retratação (artigo 543-B, § 3º, do Código de Processo Civil), conflito
conhecido para declarar competente o Juízo de Direito da 31ª Vara Cível de
São Paulo/SP".

 Dessa forma, competente o juízo falimentar para o pagamento das


verbas, por ser o juízo universal, atraindo todas as execuções.

Assim, RESPOSTA: B.
VISÃO 2

Segundo Renato Saraiva:

"Com efeito, sobre o tema podemos mencionar três correntes sobre o tema:
1.ª corrente - defende a tese de que, decretada a falência da empresa no curso do processo de execução
trabalhista, cessaria a execução, devendo o exequente, de imediato, habilitar-se perante o juízo
universal da falência, operando-se a vis attractiva do juízo universal da quebra em relação ao juízo
singular da execução;

2.ª corrente - defende a tese de que o art. 114 da CF/1988 confere à Justiça do Trabalho a competência
para executar seus próprios julgados, o que afastaria a submissão dos créditos trabalhistas ao juízo
universal da falência, pouco importando o momento da quebra (se posterior aos atos de constrição ou
não), até mesmo porque os créditos trabalhistas são considerados privilegiados, não sujeitos, portanto,
à habilitação no juízo universal da falência.

3.ª corrente - adota posicionamento diferenciado conforme o momento dos atos de constrição judicial.
caso os bens do executado sejam penhorados antes da decretação da quebra da empresa, não serão
eles alcançados pelo juízo falimentar (aplicação analógica da Súmula 44 do antigo TRF). No entanto, se
os atos de constrição ocorrerem após a falência da empresa, cessa a competência da Justiça do
Trabalho, devendo o obreiro habilitar o seu crédito perante o juízo falimentar.

A terceira corrente é a mais aceita no âmbito laboral, até porque resguarda o principio da igualdade
entre os credores privilegiados da massa falida, permitindo a disputa dos créditos em igualdade de
condições perante o juízo universal falimentar." (Pg. 403, 10ª Ed.)

VISÃO 3

Reposte de Karolina Luigi (destinado para revisão posterior)


 Todas as ações de natureza trabalhista devem ser processadas perante a justiça especializada até
a apuração do crédito na ação de falência, que será inscrito no quadro geral de credores pelo
valor determinado em sentença. Portanto, a Justiça do Trabalho terá competência ate que seja
proferida decisão de liquidação. Após tal fato, o processo deverá ser remetido ao juízo
falimentar para habilitação do respectivo crédito, nos termos do art. 6, parágrafo 2, da Lei
número 11.101/2005.
3. QUESTÃO 6- ATENÇÃO

O caso em tela trata do trabalhador portuário avulso (lei 12.815/13). Como se trata de uma
relação de emprego, na forma dos artigos 7o, XXXIV e 114, I da CRFB, a competência é
da Justiça do Trabalho.

REFORÇAR:

 ART. 7º, XXXIV

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além


de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo
empregatício permanente e o trabalhador avulso

 114, I da CRFB, a competência é da Justiça do Trabalho.

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: (Redação


dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide ADIN 3392)
(Vide ADIN 3432)
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de
direito público externo e da administração pública direta e indireta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

1. TEORIA STATUS:

STATUS: NÃO FOI NECESSÁRIO

2. MAPA MENTAL---- INSERIR AQUI NA APOSTILA QUANDO IMPRIMIR


PARA FICAR ORGANIZADO

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO/ REFORÇAR APRENDIZADO


VISUALMENTE---------------------------- OK

3. VÍDEO AULA

STATUS: NÃO FOI NECESSÁRIO

Filtro: OAB
Disciplina: DIREITO DO TRABALHO
Assunto: Contrato de Emprego/trabalho
Total de 8 questões
Nº de acertos: 8
Nº de erros:

A banca narra situação hipotética na qual um empregado João da Silva


submete-se a um processo seletivo para ingresso em um banco privado. Um
e-mail do banco informa que ele foi selecionado para a vaga, o que o faz
desistir de outros processos seletivos.

Posteriormente, o gerente do setor de Recursos Humanos pediu desculpas e


alegou ter havido um engano: segundo ele, o selecionado foi realmente João
da Silva, mas um homônimo, e, por descuido do setor, enviaram a
informação da aprovação para o e-mail errado.

A banca abordou questão ligada à responsabilidade pré-contratual na


Justiça do Trabalho. Observem que a jurisprudência do TST considera abuso
de direito a dispensa do reclamante após ter sido aprovado em processo
seletivo, antes de iniciar a prestação de serviços. A questão será da
competência da Justiça do Trabalho e o fundamento legal é o art. 114, IX da
CF\88.

Faz-se necessário comprovar o fato, logo não basta alegar que o pré-
contrato não foi cumprido mas que ocorreu prejuízo ao candidato uma vez
que recusou outras oportunidades de emprego.

Vamos analisar as alternativas da questão:

A. ERRADA. A letra "A" está errada porque afirma que nada há a fazer, pois
a empresa se justificou, pediu desculpas e não houve prejuízo a João da
Silva. Ora, ocorreram sim prejuízos a João da Silva o que acarretará o direito
ao recebimento de indenização tendo em vista que a jurisprudência
considera abuso de direito a conduta da empresa.

B. ERRADA. A letra "B" está errada ao afirmar que o banco deverá ser
obrigado a contratar João da Silva, em razão da promessa constante do e-
mail. Trata-se de direito potestativo do empregador a contratação de um
empregado, por isso no caso em tela a obrigação do empregador caso não
opte por contratar João da Silva será indenizá-lo.

C. CERTA. A letra "C" está certa porque afirma que a situação envolve dano
pré-contratual, de competência da Justiça do Trabalho.

D. ERRADA. A letra "D" está errada ao afirmar que uma vez que não houve
contrato formalizado, a eventual responsabilidade civil deverá ser analisada
pela Justiça Comum. Ora, a responsabilidade por dano pré-contratual é da
Justiça do Trabalho. O gabarito é a letra C.

Legislação:
Art. 114 da CF\88 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: IX
outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
A banca abordou situação hipotética abaixo:

Sociedade empresária Transportes Canela Ltda., que realiza transporte


rodoviário de passageiros, abriu processo seletivo para a contratação de
motoristas profissionais e despachantes. Informa que Sérgio se apresentou
como candidato ao cargo de motorista e Bárbara, ao cargo de despachante.
A sociedade exigiu de ambos a realização de exame toxicológico para
detecção de drogas ilícitas como condição para a admissão e indaga sobre a
obrigatoriedade de exames toxicológicos.

Observem o dispositivo consolidado abaixo:

Art. 235 B da CLT VII - submeter-se a exames toxicológicos com janela de


detecção mínima de 90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de
droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla
ciência, pelo menos uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, podendo
ser utilizado para esse fim o exame obrigatório previsto na Lei no 9.503, de
23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado
nos últimos 60 (sessenta) dias.

Vamos analisar as alternativas da questão:

A. ERRADA. A letra "A" está errada ao afirmar que em hipótese alguma, o


exame poderia ser feito, uma vez que viola a intimidade dos trabalhadores.

De acordo com norma consolidada para o motorista profissional há o dever


de submeter-se a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de
90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de droga e de bebida
alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla ciência, pelo menos
uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses.

B. ERRADA. A letra "B" está errada ao afirmar que o exame pode ser feito
em ambos os empregados, desde que haja prévia autorização judicial.

De acordo com norma consolidada para o motorista profissional há o dever


de submeter-se a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de
90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de droga e de bebida
alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla ciência, pelo menos
uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses. Logo, a realização do exame é
dever apenas de Sérgio.

C. CERTA. A letra "C" está certa ao afirmar que o exame seria válido para
Sérgio por expressa previsão legal, mas seria ilegal para Bárbara.

De acordo com norma consolidada para o motorista profissional há o dever


de submeter-se a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de
90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de droga e de bebida
alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla ciência, pelo menos
uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses. Logo, a realização do exame é
dever apenas de Sérgio.
D. ERRADA. A letra "D" está errada ao afirmar que é possível o exame em
Bárbara se houver fundada desconfiança da empresa, mas, para Sérgio, não
pode ser realizado.

De acordo com norma consolidada para o motorista profissional há o dever


de submeter-se a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de
90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de droga e de bebida
alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla ciência, pelo menos
uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses. Logo, a realização do exame é
dever apenas de Sérgio.

O gabarito é a letra C.

Legislação:

Art. 235-B da CLT São deveres do motorista profissional empregado:

I - estar atento às condições de segurança do veículo;

II - conduzir o veículo com perícia, prudência, zelo e com observância aos


princípios de direção defensiva;

III - respeitar a legislação de trânsito e, em especial, as normas relativas ao


tempo de direção e de descanso controlado e registrado na forma do
previsto no art. 67-E da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de
Trânsito Brasileiro;

IV - zelar pela carga transportada e pelo veículo;

V - colocar-se à disposição dos órgãos públicos de fiscalização na via pública;

VII - submeter-se a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de


90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de droga e de bebida
alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla ciência, pelo menos
uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, podendo ser utilizado para
esse fim o exame obrigatório previsto na Lei no 9.503, de 23 de setembro de
1997 - Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60
(sessenta) dias.
Parágrafo único. A recusa do empregado em submeter-se ao teste ou ao
programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica previstos no
inciso VII será considerada infração disciplinar, passível de penalização nos
termos da lei.

Gabarito B

Art. 507-A. Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja


superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do
Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula
compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou
mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na

É VÁLIDO NO DIREITO DO TRABALHO A CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA


DE ARBITRAGEM

LEMBRE-SE C R I C

 CONTRATOS INDIVIDUAIS
 REMUNERAÇÃO SUPERIOR A 2x o LIMITE MÁXIMO estabelecido para
os benefícios do RGPS;
 INICIATIVA DO EMPREGADO OU SUA
 CONCORDÂNCIA EXPRESSA

LETRA A

SUM 386 TST → Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o


reconhecimento de relação de EMPREGO entre policial militar e empresa
privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade
disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.

QUESTÃO REPETIDA DA OAB 2007

Q299462 Amarildo, policial militar, trabalhava para a empresa Boliche e Cia.


como agente de segurança, nos horários em que não estava a serviço da
corporação militar. Na referida empresa, Amarildo cumpria expressamente
as ordens emanadas da direção, recebia um salário mensal, e trabalhava de
forma contínua e ininterrupta, todas as vezes que não estava escalado na
corporação. : d) É legítimo o reconhecimento da relação de trabalho entre
Amarildo e a empresa Boliche e Cia., independentemente do eventual
cabimento de penalidade disciplinar prevista no estatuto do policial militar.

Elementos fáticos jurídicos da relação de EMPREGO

DICA : Empregado é aquele que vai AL SHOP

ALteridade → risco do negócio que deve ser do empregador

Subordinação JURÍDICA (decorre de lei)→ Não é técnica nem econômica


nem social

Habitualidade/ não eventualidade → expectativa de retorno (aparecer


CONTINUIDADE também vale). (previsão de repetição. Ex: operador de
cinema na cidade de interior, a cada 15 dias)

Onerosidade → A onerosidade como característica da relação de emprego


deve ser vista por dois ângulos distintos:

Pessoalidade → INtuito personae → INfungível (intransferível)→ não pode


ser substituído por terceiro # do EMPREGADOR que é FUNGÍVEL
Gabarito D)

Não só o Truck System mas também o Del Credere são vedados pela
legislação trabalhista brasileira.

Enquanto o Truck System é o sistema em que a empresa coage o empregado


a gastar sua renda no próprio estabelecimento (condição análoga à escravo)
por outro lado o Del Credere corresponde a parte contratante poder
descontar do representante comercial determinado valores na hipótese da
venda ou da transação ser desfeita ou cancelada.

"Aquele que não luta pelo futuro que quer, deve aceitar o futuro que vier”
LETRA A) Errada. O contrato de trabalho por prazo determinado pode ser
estipulado por até dois anos. O contrato de experiência poderá ser
estipulado por até 90 dias, o que inclusive, vale ressaltar, não é a mesma
coisa do que 3 meses. Art. 444, caput e parágrafo único, da CLT;

LETRA B) Errada. Não é hipótese legalmente elencada de contrato por prazo


determinado a quantidade extraordinária de serviço, sendo certo, ademais,
que entra nessa categoria, também o contrato de experiência. Art. 443, § 2º,
da CLT;

LETRA C) Errada. A CLT autoriza que a situação aqui descrita se efetive,


quando a expiração depender da realização de serviços especializados, ou da
realização de certos acontecimentos. Art. 452, da CLT;

LETRA D) CORRETA. Essa é a definição básica de contrato de trabalho por


prazo indeterminado, sendo certo que esta é a modalidade tradicional de
contratação trabalhista, de modo que a contratação por prazo determinado
deve ser considerada excepcional, admitida nas hipóteses expressamente
previstas em lei.

A contratação sem concurso público é considerada nula. Todavia, nesta relação,


sabe-se que não é possível restituir o status quo anterior, pois a prestação de
serviços ocorreu e, consequentemente, o trabalhador deve ser minimamente
recompensado/remunerado pelo trabalho efetuado. Por esse motivo, o Tribunal
Superior do Trabalho editou a Súmula n. 363, que assim dispõe:

SÚMULA N. 363, DO TST. CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res.


121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. A contratação de servidor público, após a
CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no
respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da
contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas,
respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos
depósitos do FGTS.

Levando em consideração o que diz a súmula, portanto, percebe-se que a


única alternativa na presente questão, que se amolda ao seu teor é a LETRA
C, muito embora deva restar consignado que o empregado tem direito,
ainda, ao saldo de salário, ou seja, a receber a contraprestação pactuada.

Na presente questão, efetivamente, podemos afirmar que houve desvirtuamento do


estágio, na medida em que a estagiária foi contratada para atuar na área jurídica. Tal
constatação, por si só, já torna incorreta a LETRA C.

Estão igualmente incorretas as LETRAS A e B, porque nem se poderá reconhecer o


vínculo de emprego com a empresa - porque se trata de empresa pública, portanto,
vinculada ao princípio constitucional do concurso público (art. 37, inciso II, da CRFB),
nem será paga uma indenização à estagiária, por ausência de previsão legal para tal
pagamento.
A previsão legal da Lei 11.788/08, dispõe no sentido de que o desvirtuamento do
estágio gera vínculo do estagiário com a parte concedente (arts. 3º, § 2º c/c 15, caput),
hipótese que, como visto, não se aplica à Administração Pública. E a punição prevista
no § 1º do artigo em comento, para a instituição concedente do estágio, e neste caso
seja ela pública ou privada, é a impossibilidade contratar estagiários novamente, pelo
período de dois anos, a contar da decisão definitiva do processo administrativo
correspondente.

Nos casos de contratações irregulares da Administração Pública, os contratos serão


considerados nulos, e serão pagas, apenas as verbas previstas na Súmula n. 363, do
TST, abaixo transcrita:

SÚMULA N. 363, DO TST. CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003. A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia
aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente
lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao
número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos
valores referentes aos depósitos do FGTS.
LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES ( MATERIAL PARA REVISÃO )
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

4. TEORIA STATUS: ( SE FOI OU NÃO NECESSÁRIO)

5. MAPA MENTAL---- INSERIR AQUI NA APOSTILA QUANDO IMPRIMIR


PARA FICAR ORGANIZADO

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO---- OK

6. VÍDEO AULA---------------------------

STATUS: Não foi necessário


Filtro: OAB
Disciplina: DIREITO DO TRABALHO
Assunto: Das Relações de Trabalho e de emprego- envolve Empregado e
Empregador
Total de 12 questões
Nº de acertos: 9
Nº de erros: 3

FUNDAMENTO: O Art. 1º, da LC 150/2015 (Trata sobre o contrato de


trabalho doméstico):

Art. 1º - Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta


serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade
não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais
de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei.
IMPORTANTE:

1- Prestação de serviço de natureza não lucrativa à pessoa ou à família;

2- Executa o trabalho no âmbito residencial da pessoa ou à família;

3- Continuadamente.

4- Trabalha por mais de 2 dias por semana.

DIREITOS TRABALHISTAS DO EMPREADO(A) DOMÉSTICO:

a) Registro em CTPS;

b) Ao salário-mínimo ou ao piso salarial estadual, fixado em lei;

c) Jornada de trabalho não superior a 8 horas diárias e 44 horas semanais;

d) Seguro contra acidentes de trabalho;

e) Irredutibilidade do salário;

f) Horas Extras – com no mínimo 50% de acréscimo sobre o valor da hora


normal;

g) Adicional noturno – equivalente 20% do valor da hora normal;

h) Décimo terceiro salário;

i) Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

j) Férias vencidas, acrescidas de 1/3 constitucional;

k) Férias proporcionais, acrescidas de 1/3 constitucional;

l) Férias em dobro, quando concedidas ou pagas fora do prazo;

m) Salário-família;

n) Vale transporte, nos termos da lei;

o) FGTS equivalente a 8% da remuneração do empregado.


 2 vezes na semana = DIARISTA
 3 vezes na semana = EMPREGA DOMESTICA

OBS: menores de 18 anos não podem ser contratados como empregado


doméstico.

A lei das cooperativas (lei 12.690/12) trata de uma série de princípios e regras,
dentre os quais:
Art. 10. A Cooperativa de Trabalho poderá adotar por objeto social qualquer
gênero de serviço, operação ou atividade, desde que previsto no seu Estatuto
Social.
§2o A Cooperativa de Trabalho não poderá ser impedida de participar de
procedimentos de licitação pública que tenham por escopo os mesmos serviços,
operações e atividades previstas em seu objeto social.
Art. 6o A Cooperativa de Trabalho poderá ser constituída com número mínimo de
7 (sete) sócios.
Art. 7o A Cooperativa de Trabalho deve garantir aos sócios os seguintes direitos,
além de outros que a Assembleia Geral venha a instituir: (...)
V - retirada para o trabalho noturno superior à do diurno.
No que se refere à forma de contribuição do cooperado, a lei 8.213/91, artigo 11,
V, o considera como contribuinte individual.
Assim, nota-se que somente a alternativa B se amolda à forma legal,
especificamente artigo 6o. da lei 12.690/12.

A presente hipótese versa sobre invenção de empregado no curso de sua


relação empregatícia, o que possui expresso tratamento nos artigos 88 a 93
da lei 9.279/96:

"Art. 88. A invenção e o modelo de utilidade pertencem exclusivamente ao


empregador quando decorrerem de contrato de trabalho cuja execução
ocorra no Brasil e que tenha por objeto a pesquisa ou a atividade inventiva,
ou resulte esta da natureza dos serviços para os quais foi o empregado
contratado.

§ 1º Salvo expressa disposição contratual em contrário, a retribuição pelo


trabalho a que se refere este artigo limita-se ao salário ajustado.

§ 2º Salvo prova em contrário, consideram-se desenvolvidos na vigência do


contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja patente seja requerida
pelo empregado até 1 (um) ano após a extinção do vínculo empregatício.

Art. 89. O empregador, titular da patente, poderá conceder ao empregado,


autor de invento ou aperfeiçoamento, participação nos ganhos econômicos
resultantes da exploração da patente, mediante negociação com o
interessado ou conforme disposto em norma da empresa

Parágrafo único. A participação referida neste artigo não se incorpora, a


qualquer título, ao salário do empregado.

Art. 90. Pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção ou o modelo


de utilidade por ele desenvolvido, desde que desvinculado do contrato de
trabalho e não decorrente da utilização de recursos, meios, dados,
materiais, instalações ou equipamentos do empregador.

Art. 91. A propriedade de invenção ou de modelo de utilidade será comum,


em partes iguais, quando resultar da contribuição pessoal do empregado e
de recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do
empregador, ressalvada expressa disposição contratual em contrário.

§ 1º Sendo mais de um empregado, a parte que lhes couber será dividida


igualmente entre todos, salvo ajuste em contrário.

§ 2º É garantido ao empregador o direito exclusivo de licença de exploração


e assegurada ao empregado a justa remuneração.
§ 3º A exploração do objeto da patente, na falta de acordo, deverá ser
iniciada pelo empregador dentro do prazo de 1 (um) ano, contado da data
de sua concessão, sob pena de passar à exclusiva propriedade do
empregado a titularidade da patente, ressalvadas as hipóteses de falta de
exploração por razões legítimas.

§ 4º No caso de cessão, qualquer dos co-titulares, em igualdade de


condições, poderá exercer o direito de preferência.

Art. 92. O disposto nos artigos anteriores aplica-se, no que couber, às


relações entre o trabalhador autônomo ou o estagiário e a empresa
contratante e entre empresas contratantes e contratadas."

Aplica-se, assim, o artigo 89 acima citado.

Para a análise da existência da relação empregatícia, necessário se faz a


avaliação dos artigos 2o e 3o da CLT, pelos quais os elementos jurídico-
formais surgem, a saber, prestação por pessoa física, pessoalidade,
subordinação jurídica, onerosidade e não eventualidade, isso
independentemente se a prestação se dá pessoalmente ou virtualmente
(artigo 6o da CLT)- ATENÇÃO. No caso em tela restam presentes todos os
elementos da relação empregatícia, razão pela qual o sr. Paulo é, de fato,
empregado da sociedade empresária.

ERREI A QUESTÃO- CADERNO DE ERROS

A questão em tela versa sobre a relação de emprego especificamente do


policial militar em seu período de folga, naquilo que se reconhece como
“bico” de seguranças, o que já mereceu análise pela jurisprudência do TST.
a) A alternativa “a” equivoca-se ao vedar a possibilidade de liame
empregatício do servidor militar, negando aplicação ao princípio da primazia
da realidade e artigos 2º e 3º da CLT, razões pela qual incorreta.

b) A alternativa “b” veda a possibilidade de aplicação de punição disciplinar


ao servidor, o que não pode ocorrer, tendo em vista o princípio do estatuto,
ao qual se vincula o servidor, figurando no seu diploma legal regedor toda e
qualquer situação em que merece ou não punição disciplinar, de acordo com
o princípio da legalidade.

c) A alternativa “c” aborda o trabalho ilícito, que é aquele no qual seu objeto
é a prática de um delito, o que não é o caso, devendo se falar, no máximo,
em trabalho proibido, diante de uma vedação estatutária do exercício de
labor diverso, razão pela qual incorreta.

d) A alternativa “d” amolda-se perfeitamente à Súmula 386 do TST, segundo


as quais Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o
reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa
privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade
disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar”, razão pela qual correta a
opção.
a) Trabalhador doméstico.

Incorreta: não há total igualdade de direitos, conforme artigo 7º, parágrafo


único da CRFB.

b) Trabalhador voluntário.

Incorreta: não há igualdade de direitos com o empregado, já que não se


aplica sequer a CLT a essa modalidade de trabalhador.

c) Trabalhador avulso.

Correta: tem-se a aplicação do artigo 7º, XXXIV da CRFB:

“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social (...)

XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício


permanente e o trabalhador avulso”.
d) Trabalhador eventual.

Incorreta: não se tem aplicação dos mesmos direitos dos empregados, já


que sequer se amolda como um destes, conforme definição do artigo 3º da
CLT (falta do elemento jurídico-fático da não eventualidade).

 O Programa de Residência Médica consiste em um programa de pós-


graduação, de treinamento em serviço e de dedicação exclusiva, nos
termos do art. 1º, do Decreto 80.281/77. Consequentemente, não se
configura como relação de emprego, não se adequando aos ditames
celetistas.

 Ainda que assim não fosse, cumpre ressaltar que o reconhecimento de


vínculo de emprego entre a Administração Pública e funcionário
contratado sem prévio concurso público, não permite o
reconhecimento do vínculo, admitindo-se, quando muito, apenas o
pagamento do saldo de salário e os depósitos de FGTS, pois o
entendimento predominante é de que trata-se de contrato nulo -
Súmula 363, do TST.

 Na hipótese, mesmo que considerássemos que o residente prestou


concurso de residência, este não se confunde com os concursos
realizados pela Administração para a contratação de servidor - seja
pelo regime celetista, seja pelo estatutário, justamente porque, como
se viu, cuida-se de programa de Pós-Graduação.

A resposta correta na presente questão é a LETRA D. Pela descrição da


prestação de serviços descrita no enunciado, nota-se que todos os requisitos
da relação de emprego, tais quais exigidos pelo art. 3º, da CLT, foram
preenchidos. Sendo assim, a jurisprudência pacífica do TST tem reconhecido
o vínculo empregatício, embora admita eventual punição disciplinar ao
policial pela corporação, já que o exercício de outras atividades
concomitantemente à policial é, em regra, vedada pelos estatutos
corporativos. Nesse sentido Súmula n. 386, do TST:

Súmula nº 386 do TST. POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO


EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA (conversão da Orientação
Jurisprudencial nº 167 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005.
Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de
relação de emprego entre policial militar e empresa privada,
independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar
prevista no Estatuto do Policial Militar. (ex-OJ nº 167 da SBDI-1 - inserida em
26.03.1999)

A caracterização da relação de emprego depende da presença dos


elementos jurídico-formais dos artigos 2o. e 3o. da CLT, quais seja, prestação
pessoal, pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e subordinação
jurídica, independentemente se o trabalho é prestado no estabelecimento
do empregador ou não (chamado de "teletrabalho"), conforme artigo 6o. da
CLT, bastando a presença daqueles.

Fiquei em dúvida- entre a A e D

A questão em tela versa sobre o trabalhador avulso (trabalhador


sindicalizado ou não, que presta serviços de natureza urbana ou rural, sem
vínculo empregatício, com intermediação obrigatória do sindicato da
categoria - fora da faixa portuária - ou do órgão gestor de mão obra - na
área portuária), sendo tratado nas leis 12.023/09 e 12.815/13.
a) A alternativa “a” está nos moldes das leis 12.023/09 e 12.815/13, razão
pela qual correta.

b) A alternativa “b” viola a definição acima, que está nos moldes do artigo
7º, XXXIV da CRFB e das leis 12.023/09 e 12.815/13, não havendo sempre a
intermediação de sindicato e sindicalização, podendo o ser por OGMO,
razão pela qual incorreta.

c) A alternativa “c” viola o artigo 7º, XXXIV da CRFB, razão pela qual
incorreta.

d) A alternativa “d" trata da pessoalidade, o que é requisito diametralmente


oposto à relação avulsa, razão pela qual incorreta.

a) trabalhador avulso.

Incorreta: o trabalho avulso é aquele prestado por trabalhador sindicalizado


ou não, em serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício,
com intermediação obrigatória do sindicato da categoria (fora da faixa
portuária) ou do órgão gestor de mão obra (na área portuária). Não se trata
da hipótese analisada nessa questão.

b) trabalhador autônomo.

Incorreta: segundo definição legal, “autônomo é o que exerce,


habitualmente e por conta própria, atividade profissional remunerada. Não
é empregado. A autonomia da prestação de serviço confere-lhe uma posição
de empregador em potencial: explora, em proveito próprio, a própria força
de trabalho” (MARANHÃO, Délio. Direito do Trabalho. 16ª edição. Rio de
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1992, p. 51), não sendo a hipótese
analisada nessa questão.

c) empregado.

Correta: conforme artigo 3?, caput da CLT, CLT, “considera-se empregado


toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a
empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. Como no caso
em tela se tem a prestação de um serviço para uma empresa de táxi, com a
utilização de veículo desta, observa-se que, apesar da ausência de
informações mais detalhadas, a única hipótese compatível é a de relação de
emprego.

d) empresário.

Incorreta: empresário é aquele que “exerce profissionalmente atividade


econômica organizada para a produção de bens e serviços” (artigo 966 do
Código Civil), o que não é o caso em tela.
A questão em tela versa sobre os requisitos jurídico-formais da relação de
emprego, estampados nos artigos 2º e 3º da CLT, quais sejam, prestação por
pessoa física, pessoalidade, onerosidade, não eventualidade e subordinação
jurídica, segundo a doutrina majoritária. Destaque-se que há parcela
doutrinária que acrescenta o requisito da alteridade, pelo qual é o
empregador quem assume os riscos da atividade econômica, mas não se
trata de um elemento colocado como requisito pela doutrina majoritária.

a) A alternativa “a” apõe a exclusividade, que não é requisito da relação de


emprego, além da alteridade, que é um requisito não unânime na doutrina,
razão pela qual incorreta.

b) A alternativa “b” trata da eventualidade, que não é requisito da relação


de emprego, razão pela qual incorreta.
c) A alternativa “c” trata exatamente de quatro elementos da relação de
emprego, conforme acima explicitado, razão pela qual correta.

d) A alternativa “d" trata da dependência (ou subordinação) econômica e


continuidade, que não são elementos da relação de emprego, mas a
subordinação jurídica e não eventualidade, além da alteridade, que é um
requisito não unânime na doutrina, razão pela qual incorreta.
LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES (MATERIAL PARA REVISÃO )
QUESTÃO 5

A questão em tela versa sobre a relação de emprego especificamente do


policial militar em seu período de folga, naquilo que se reconhece como
“bico” de seguranças, o que já mereceu análise pela jurisprudência do TST.

a) A alternativa “a” equivoca-se ao vedar a possibilidade de liame


empregatício do servidor militar, negando aplicação ao princípio da primazia
da realidade e artigos 2º e 3º da CLT, razões pela qual incorreta.

b) A alternativa “b” veda a possibilidade de aplicação de punição disciplinar


ao servidor, o que não pode ocorrer, tendo em vista o princípio do estatuto,
ao qual se vincula o servidor, figurando no seu diploma legal regedor toda e
qualquer situação em que merece ou não punição disciplinar, de acordo com
o princípio da legalidade.

c) A alternativa “c” aborda o trabalho ilícito, que é aquele no qual seu objeto
é a prática de um delito, o que não é o caso, devendo se falar, no máximo,
em trabalho proibido, diante de uma vedação estatutária do exercício de
labor diverso, razão pela qual incorreta.

d) A alternativa “d” amolda-se perfeitamente à Súmula 386 do TST, segundo


a qual “Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o
reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa
privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade
disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar”, razão pela qual correta a
opção.
QUESTÃO 6

A questão versa afirmativa que indica o trabalhador que possui igualdade


de direitos com os que têm vínculo empregatício permanente.

a) Trabalhador doméstico.

Incorreta: não há total igualdade de direitos, conforme artigo 7º, parágrafo


único da CRFB.

b) Trabalhador voluntário.

Incorreta: não há igualdade de direitos com o empregado, já que não se


aplica sequer a CLT a essa modalidade de trabalhador.

c) Trabalhador avulso.

Correta: tem-se a aplicação do artigo 7º, XXXIV da CRFB:

“Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social (...)

XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício


permanente e o trabalhador avulso”.
QUESTÃO 10

A questão em tela versa sobre o trabalhador avulso (trabalhador


sindicalizado ou não, que presta serviços de natureza urbana ou rural, sem
vínculo empregatício, com intermediação obrigatória do sindicato da
categoria - fora da faixa portuária - ou do órgão gestor de mão obra - na
área portuária), sendo tratado nas leis 12.023/09 e 12.815/13.

a) A alternativa “a” está nos moldes das leis 12.023/09 e 12.815/13, razão
pela qual correta.

b) A alternativa “b” viola a definição acima, que está nos moldes do artigo
7º, XXXIV da CRFB e das leis 12.023/09 e 12.815/13, não havendo sempre a
intermediação de sindicato e sindicalização, podendo o ser por OGMO,
razão pela qual incorreta.

c) A alternativa “c” viola o artigo 7º, XXXIV da CRFB, razão pela qual
incorreta.

d) A alternativa “d" trata da pessoalidade, o que é requisito diametralmente


oposto à relação avulsa, razão pela qual incorreta.

Leis 12.023/09 e 12.815/13--------------LER elas e anotar pontos importantes


LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

7. TEORIA
STATUS: RESUMO DO CRONOGRAMA + CADERNO LEGISLATIVO + VADÃO

8. MAPA MENTAL---- INSERIR AQUI

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO---- OK

9. VÍDEO AULA
STATUS: não foi necessário

QUARTA-FEIRA-20/12/2023
Exercícios- Plataforma QConcurso
Filtro: OAB
Disciplina: CIVIL
Assunto: Parte Geral- Das pessoas naturais
Total de 16 questões
Nº de acertos: 17
Nº de erros: 0

A solução da questão exige o conhecimento acerca da personalidade, da pessoa natural e


da capacidade, mais precisamente sobre a pessoa com deficiência, analisemos as
alternativas:

a) Errada. O estatuto da pessoa com deficiência, Lei 13.146/2015 alterou as regras dos
absolutamente e relativamente incapazes, desse modo, os artigos 3º e 4º do código civil
foram alterados. Dessa forma, as pessoas com deficiência são consideradas plenamente
capazes para os atos da vida civil em regra. Podendo, no entanto, utilizar-se do instituto
da decisão apoiada no que se referir a atos patrimoniais, vide art. 6º do referido diploma
legal:
Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:

I - casar-se e constituir união estável;

II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;

III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações
adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;

IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;

V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e

VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou


adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

b) Errada. Conforme visto, a regra atual no nosso ordenamento jurídico é de que as


pessoas com deficiência são plenamente capazes, independentemente de terem se
utilizado da tomada de decisão apoiada.

c) Correta. A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com


deficiência elege pelo menos 2 (duas) pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos
e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos
da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa
exercer sua capacidade, de acordo com o art. 1.783-A do CC. Mesmo Maurício e
Fernanda sendo capazes, um terceiro com quem a pessoa apoiada mantenha relação
negocial pode solicitar que os apoiadores contra-assinem o contrato ou acordo,
especificando, por escrito, sua função em relação ao apoiado, nos termos do art. 1.783-
A, §5º do CC.

d) Errada. Apesar de haver críticas por parte da doutrina, o código civil entende que não
é proibido que o terceiro exija que os apoiadores contra-assinem o acordo.
A questão trata de capacidade.

Código Civil:

Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento


público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o
tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

Art. 9º Serão registrados em registro público:

II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;

A) Depende de homologação judicial, tendo em vista o alto grau de exposição que a


adolescente tem na internet.

Independe de homologação judicial, bastando que seja feita mediante instrumento


público.

Incorreta letra “A”.

B) Não tem requisitos formais específicos, podendo ser concedida por instrumento
particular.
Tem requisitos formais específicos, devendo ser concedida por instrumento público, e
levada a registro no cartório competente do Registro Civil de Pessoas Naturais.

Incorreta letra “B”.

C) Deve, necessariamente, ser levado a registro no cartório competente do Registro Civil


de Pessoas Naturais.

Deve, necessariamente, ser levado a registro no cartório competente do Registro Civil de


Pessoas Naturais. Correta letra “C”. Gabarito da questão.

D) É nulo, pois ela apenas poderia ser emancipada caso já contasse com economia
própria, o que ainda não aconteceu.

É válido, pois os pais podem conceder a emancipação, independentemente de ela contar


com economia própria ou não.

Incorreta letra “D”.

A questão trata de capacidade.


Código Civil:

Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

II - pelo casamento;

A) válido, pois Alberto é plenamente capaz.

O contrato é válido, pois Alberto é plenamente capaz, uma vez que o divórcio não
tem o condão de reverter a emancipação dada pelo casamento.

Correta letra “A”. Gabarito da questão.

B) nulo, pois Alberto é absolutamente incapaz.

O contrato é válido, pois Alberto é plenamente capaz.

Incorreta letra “B”.

C) anulável, pois Alberto é relativamente incapaz.

O contrato é válido, pois Alberto é plenamente capaz.

Incorreta letra “C”.

D) ineficaz, pois Alberto não pediu a anuência de Gabriela.

O contrato é válido, pois Alberto é plenamente capaz.

Incorreta letra “D”.

Resposta: A
Código Civil:

Art. 5o

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

III - pelo exercício de emprego público efetivo;

A) Dezembro de 2011.

Julho de 2013, após ser aprovado e nomeado em concurso público.

Incorreta letra “A”.

B) Agosto de 2012.

Julho de 2013, após ser aprovado e nomeado em concurso público.

Incorreta letra “B”.

C) Janeiro de 2013.

Julho de 2013, após ser aprovado e nomeado em concurso público.


Incorreta letra “C”.

D) Julho de 2013.

Julho de 2013, após ser aprovado e nomeado em concurso público, ou seja, quando
começou a exercer emprego público efetivo.

Correta letra “D”. Gabarito da questão.

Gabarito D.

Letra “A” - José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor
sobre as condições do tutelado.

Código Civil:

Art. 5o

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento


público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido
o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

Como José tem dezesseis anos, ele poderá ser emancipado através de processo judicial,
com a oitiva do tutor sobre as condições do tutelado.

Correta letra “A”. Gabarito da questão.


Letra “B” - José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a
homologação judicial.

Código Civil:

Art. 5o

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento


público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido
o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

Para que José seja emancipado é necessário procedimento judicial, e a oitiva do tutor.

Incorreta letra “B”.

Letra “C” - José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo
necessário procedimento judicial.

Código Civil:

Art. 5o

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento


público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido
o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

Para que José seja emancipado é necessário procedimento judicial e a oitiva do tutor.

Incorreta letra “C”.

Letra “D” - José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no
registro de pessoas naturais.

Código Civil:

Art. 5o

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:


I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido
o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

Para que José seja emancipado é necessário procedimento judicial e a oitiva do tutor.

Incorreta letra “D”.

Gabarito letra “A”.

Alternativa “a”: O CC dispõe que:

Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao
nome.

Assim sendo, o pseudônimo de João Marcos está protegido, pois ele foi adotado por
ele para o exercício de atividades lícitas e, uma vez utilizado indevidamente para expô-
lo ao ridículo, conforme narrado na questão, evidentemente trazendo-lhe prejuízos,
está tutelado pela lei civil, assim como o nome.

A alternativa, portanto, está incorreta.

Alternativa “b”: De acordo com o CC:

Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

Partindo-se, ainda, da premissa anteriormente exposta, de que o pseudônimo também


está protegido por lei, temos que é necessária autorização da pessoa para utilização de
seu pseudônimo em propagando comercial, ainda que não tenha a intenção de expô-la
ao ridículo.

Alternativa “c”: Dispõe o CC que:

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à


manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a
publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser
proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe
atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins
comerciais.

Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para


requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

Portanto, em analogia ao disposto no art. 20 (que trata do direito de imagem), o


mesmo se aplica ao pseudônimo, de forma que sua utilização indevida sujeita o autor
às sanções legais, com a interrupção de sua utilização e a imposição de perdas e danos.
A alternativa está, portanto, correta.

Alternativa “d”: Na mesma linha do que foi exposto anteriormente, o uso do


pseudônimo não pode ser empregado por outrem, ainda que não haja intenção
difamatória, expondo a pessoa ao ridículo. A legislação civil atualmente veda a conduta
conforme explorado nas alternativas acima. Por tal razão, a alternativa “d” está
incorreta.

De acordo com o CC:

Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica
habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento


público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido
o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

II - pelo casamento;

III - pelo exercício de emprego público efetivo;

IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;


V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia
própria.

Assim sendo, o primeiro momento na situação narrada acima apto a configurar a


cessação da incapacidade é o casamento de Gustavo. A alternativa “C”, portanto, é a
correta.

Letra “A” - Os direitos da personalidade são intransmissíveis, irrenunciáveis, inatos ou


decorrentes, perpétuos e insuscetíveis de apropriação.

Código Civil:

Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação
voluntária.

São também, inatos, pois, decorrem da própria personalidade, perpétuos, pois não se
extinguem e insuscetíveis de apropriação. Correta letra “A”. Gabarito da questão.
Letra “B” - A capacidade de exercício é imanente a toda pessoa, o que significa dizer
que toda pessoa tem capacidade de adquirir direitos e contrair obrigações.

Código Civil:

Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.

Essa é a chamada capacidade de direito. É adquirida quando a pessoa nasce.

A capacidade de fato ou de exercício é a aptidão para praticar por si só e em seu


próprio nome todos os atos da vida civil. Esta só é alcançada com a maioridade.

Incorreta letra “B”.

Letra “C” - A emancipação voluntária ocorre pelo exercício de emprego público efetivo.

Código Civil:

Art. 5o Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

III - pelo exercício de emprego público efetivo;

A emancipação voluntária ocorre pela concessão dos pais. A emancipação legal ocorre
pelo exercício de emprego público efetivo.

Incorreta letra “C”.

Letra “D” - Depois de transitada em julgado, a sentença judicial que decreta a nulidade
ou anulação do casamento deve ser registrada no cartório de registro de pessoas
naturais.

Código Civil:

Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a


separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

Deverá ser feita a averbação da sentença que decretou a nulidade ou anulação do


casamento e não registro.

Incorreta letra “D”.


a. até a tradição pertence ao devedor a coisa e os frutos percebidos; os seus
melhoramentos e acrescidos autorizam exigir aumento no preço e se o credor não
anuir, poderá o devedor resolver a obrigação

Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e
acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá
o devedor resolver a obrigação.

b. é válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio


corpo, no todo ou em parte, para depois da morte;

Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio
corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

c. consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele,
possa exercer, como aqueles cujo começo de exercício tenha termo pré-fixo, ou
condição preestabelecida inalterável, a arbítrio de outrem;

Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro


Art. 6°, § 2º - Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém
por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou
condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem.

d. ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem
prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação
relativamente ao imóvel destinado à residência da família.

Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será
assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de
habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o
único daquela natureza a inventariar.

A letra “a” está errada. Personalidade é o conjunto de caracteres próprios da pessoa,


reconhecida pela ordem jurídica a alguém, sendo a aptidão para adquirir direitos e
contrair obrigações. Mas a capacidade é dividida em duas espécies. A primeira é a
capacidade de direito ou de gozo (ou de aquisição de direito): adquire-se com o
nascimento com vida e extingue-se com morte. Esta espécie de capacidade é inerente à
personalidade. No entanto há outra espécie: capacidade de fato ou de exercício da
capacidade de direito, que é a é a capacidade de exercitar pessoalmente todos os atos
da vida civil, independentemente de assistência ou representação. Concluindo: quem
tem personalidade tem capacidade de direito. Mas essa pessoa pode não ter a
capacidade de fato, pois pode lhe faltar a plenitude da consciência e da vontade,
limitando o exercício (e não o gozo) dos direitos. Por isso os conceitos são diferentes.

A letra “b” está errada pelo mesmo motivo exposto acima.

A letra “c” está correta nos termos do art. 5°, caput, CC: A menoridade cessa aos 18
anos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

A letra “d” está errada, pois para efeito de responsabilidade civil o poder familiar cessa
aos 18 anos completos
Vejamos agora as alternativas.

A letra “a” está errada, pois no caso do menor de 16, que estiver sob tutela, a
emancipação se dará pela sentença do juiz, ouvido o tutor.

A letra “b” está errada, pois está incompleta; não bastando apenas completar 16 anos
para se alcançar a emancipação.

A letra “c” está errada. Com menos de 16 anos somente de forma excepcional o menor
poderá ser emancipado. Uma dessas formas é pelo casamento. Só que antes da
celebração do casamento, neste caso, exige-se que o juiz forneça o suprimento da
idade núbil (qu somente ocorre com 16 anos completos).

A letra “d” está correta: se o menor tiver 16 anos, basta que seus pais concedam a
emancipação, o fazendo por instrumento público, não havendo necessidade de
homologação do juiz, nos termos do parágrafo único, inciso I, primeira parte do art. 5º,
CC.

CORRESPONDE A LETRA C E ESTÁ NA LEI DESCRITO.


Apesar das críticas da doutrina, para o direito brasileiro positivado a personalidade civil
da pessoa natural surge com o nascimento, não se relacionando com a concepção,
embora sejam postos a salvo os direitos do nascituro:

Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a
salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

Em relação ao fim da personalidade, dispõe o codex:

Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto
aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Os Direitos da Personalidade são:

Intransmissivéis; Irrenunciáveis; Inalienáveis; Imprescritíveis; Impenhoráveis; Inatos

DIREITOS DA PERSONALIDADE

1. Direitos Físicos

2. Direitos Psíquicos ou Intelectuais

3. Direitos Morais

OBS: a expressão erga omnes, é usada no meio jurídico para indicar que os efeitos dos
atos atingem a todos

 São indisponíveis-

É claro que a resposta é letra C, Disponibilidade, pois os direitos da personalidade são


indisponíveis, não podendo nem mesmo sofrer limitação voluntária por parte de seu
titular, como se vê no Código Civil:
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação
voluntária.

Contudo, ressalte-se que tais direitos não são exatamente erga omnes (oponíveis a
todos), pois, justamente, são mais do que isso, já que são oponíveis não só a terceiros,
mas, também, ao próprio titular, pelo que se dizem direitos excludendi alios.

Por meio de atributos pode-se identificar juridicamente a pessoa como determinado


sujeito a quem a lei garante posições jurídicas, positivas ou negativas. São exemplos de
atributos da personalidade

A) a capacidade e a obrigação de prestar fatos.

A capacidade é própria de todos os seres humanos, e se adquire assim que nasce


(capacidade de direito). Ao atingir a maioridade, a pessoa pode praticar todos os atos
da vida civil por si só (capacidade de fato ou de exercício).
A capacidade é um atributo da personalidade.

Já a obrigação de prestar fatos está ligada ao sujeito diante de um negócio jurídico, não
sendo atributo da personalidade.

Incorreta letra “A”.

B) o nome e a obrigação de dar ou restituir coisa.

O nome é um atributo da personalidade, pois, individualiza a pessoa e a faz com que


ela seja reconhecida e identificada na sociedade.

A obrigação de dar ou de restituir coisa está ligada a um negócio jurídico celebrado


entre sujeitos ativos e passivos, não sendo atributo da personalidade.

Incorreta letra “B”.

C) o estado civil e o concubinato.

O estado civil está relacionado ao estado da pessoa, individualizando-a e identificando-


a. Diz respeito à família e a sua posição na sociedade. O estado civil é um atributo da
personalidade, pois inerente à pessoa humana.

O concubinato diz respeito à situação conjugal do indivíduo, não estando ligado aos
direitos da personalidade.

Incorreta letra “C”.

D) o domicílio e a fama.

O domicílio é a sede jurídica da pessoa, e caracteriza a condição individual da pessoa,


estando intimamente ligado à pessoa.

A fama está ligada ao nome, à honra, também sendo direito da personalidade.


Didaticamente, é interessante associar os direitos da personalidade com cinco grandes
ícones, colocados em prol da pessoa no atual Código Civil e visualizados a seguir:

a) Vida e integridade físico-psíquica, estando o segundo conceito inserido no primeiro,


por uma questão lógica.

b) Nome da pessoa natural ou jurídica, com proteção específica constante entre os arts.
16 a 19 do CC, bem como na Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/1973).

c) Imagem, classificada em imagem-retrato – reprodução corpórea da imagem,


representada pela fisionomia de alguém; e imagem-atributo – soma de qualificações de
alguém ou repercussão social da imagem.47

d) Honra, com repercussões físico-psíquicas, subclassificada em honra subjetiva


(autoestima) e honra objetiva (repercussão social da honra). Tal divisão segue a
doutrina, entre outros, de Adriano De Cupis, para quem “a honra significa tanto o valor
moral íntimo do homem, como a estima dos outros, ou a consideração social, o bom
nome ou a boa fama, como, enfim, o sentimento, ou consciência, da própria dignidade
pessoal”.48

e) Intimidade, sendo certo que a vida privada da pessoa natural é inviolável, conforme
previsão expressa do art. 5.º, X, da CF/1988: “são invioláveis a intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação”.

Não se olvide que a exposição acima foi inspirada na doutrina de Rubens Limongi
França, que divide os direitos da personalidade em três grandes grupos.49 O primeiro
deles está relacionado ao direito à integridade física, englobando o direito à vida e ao
corpo, vivo ou morto. O segundo grupo é afeito ao direito à integridade intelectual,
abrangendo a liberdade de pensamento e os direitos do autor. Por fim, há o direito à
integridade moral, relativo à liberdade política e civil, à honra, ao recato, ao segredo, à
imagem e à identidade pessoal, familiar e social.50 (Tartuce, Flávio. Manual de direito
civil: volume único / Flávio Tartuce. 6. ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense;
São Paulo: MÉTODO, 2016).

Correta letra “D”. Gabarito da questão.

a) Errada. A capacidade de exercício da pessoa natural corresponde à sua


aptidão para ser sujeito de direito. O enunciado trocou a palavra aptidão por
inaptidão.

b) Certa. A capacidade de exercício ou de fato da pessoa natural pressupõe


a de gozo ou de direito, mas esta pode subsistir sem aquela.
c) Errado. A incapacidade relativa da pessoa natural pode ser suprida sim,
através da assistência, de forma que o assistente atuará juntamente com o
incapaz no ato praticado.

d) Errada. O estado político é a qualidade jurídica que advém da posição da


pessoa na sociedade política, caso em que é estrangeira, naturalizada ou
nacional. A situação em relação ao matrimônio e ao parentesco
consanguíneo ou por afinidade indica o estado familiar da pessoa natural.

A Capacidade de DIREITO é condição do próprio ser humano, todas as


pessoas têm, sem distinção.

A Capacidade de FATO (Capacidade de EXERCÍCIO) É a aptidão para


EXERCER pessoalmente atos da vida civil. Em regra, adquire-se a
capacidade de fato com a maioridade ou a emancipação.
LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO
VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES ( MATERIAL PARA REVISÃO )
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

TEORIA

Status: Resumo do Cronograma + Caderno legislativo + vadão griffo

MAPA MENTAL---- INSERIR NA APOSTILA

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO---- OK

VÍDEO AULA

STATUS: NÃO NECESSÁRIO


Filtro: OAB
Disciplina: CIVIL
Assunto: Parte Geral- Das Pessoas Jurídicas
Total de 9 questões
Nº de acertos:
Nº de erros:

Comentário:
Exige-se o conhecimento acerca das pessoas jurídicas de direito privado, mais
precisamente sobre as associações, analisemos as alternativas:

a) Errada. Primeiramente, compete privativamente à assembleia geral destituir os


administradores e alterar o estatuto. As pessoas jurídicas de direito privado poderão
realizar suas assembleias gerais por meio eletrônico, inclusive para os fins do disposto
no art. 59 deste Código (destituir administradores e alterar estatuto), respeitados os
direitos previstos de participação e de manifestação, de acordo com o art. 48-A do CC.

b) Errada. A assembleia pode ser realizada por meio eletrônico, inclusive para alteração
estatutária.

c) Correta. É o que prevê o art. 48-A do CC.

d) Errada. Vide comentários anteriores.

Gabarito da professora: Letra C.


Exige-se o conhecimento acerca das pessoas jurídicas de direito privado: as
associações, sociedades, fundações, organizações religiosas e os partidos políticos,
analisemos as alternativas:

a) Errada. A associação é a união de pessoas que se organizem para fins não


econômicos. Mesmo que haja ausência de finalidade lucrativa, o custeio da associação
não deve ser arcado pelos associados, visto que a associação pode desenvolver
atividade econômica, pode ter fontes de recurso para sua manutenção. Inclusive o
Enunciado 534 do STJ é nesse sentido:

“As associações podem desenvolver atividade econômica, desde que não haja
finalidade lucrativa."

b)Correta. Neste caso, o advogado pode indicar que se constitua uma associação, a qual
poderá sim desenvolver atividade econômica, no entanto, os valores auferidos são
revertidos para a própria associação.
c) Errada. O advogado também poderá indicar a constituição de uma fundação e os
amigos podem participar ativamente da administração e das atividades de educação,
mas para os instituidores da associação, também não haveria impedimento. Inclusive o
Estatuto das associações deve conter a denominação, os fins e a sede da associação; os
direitos e deveres dos associados; a forma de gestão administrativa e de aprovação das
respectivas contas, de acordo com o art. 54, I, III e VII do CC.

d) Incorreta. João Paulo, Thiago, Ana e Tereza podem constituir a fundação, a qual está
prevista a partir do art. 62 do CC, no entanto, o custeio da referida pode ser feito por
aportes financeiros de pessoas que não pertencem à mesma.

Gabarito da professora: Letra B.

A- Correto - A desconsideração da personalidade jurídica terá sua


serventia ao tratarmos de pessoas jurídicas, e não daquele que
opera sob firma individual.
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado
pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz
decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando
lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e
determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens
particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica .

B- Correto - A fundação poderá constituir se para fins morais,


religiosos, culturais e de assistência, de acordo com o art 62, pú do
CC, embora alguns autores defendam que esse rol é meramente
exemplificativo. De qualquer maneira, a fundação não poderá
constituir se para fins lucrativos, assim como a associação.

C- Errado - Conforme justificativa abaixo


“A extradição não é ato de nenhum Poder do Estado, mas da República
Federativa do Brasil, pessoa jurídica de direito público externo, representada
na pessoa de seu Chefe de Estado, o Presidente da República.” (STF - Rcl:
11243 , Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 08/06/2011,
Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJe-191 DIVULG 04-10-2011 PUBLIC 05-
10-2011).

Administração direta: é representada pelas entidades políticas, são elas: União,


Estados, DF e Municípios. São pessoas jurídicas de direito público interno = têm
autonomia. Unidas formam a República Federativa do Brasil: pessoa jurídica
de direito público externo = tem soberania (independência na ordem externa e
supremacia na ordem interna).

D- Correto - A lei assegurou a algumas pessoas a fixação do


domicílio necessário ou legal.
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o
militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou
assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer
permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo
da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se
encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o
navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a
sentença.

Código Civil:

Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados
serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação
que se proponha a fim igual ou semelhante.
A) os bens dotados deverão ser convertidos em títulos da dívida pública até que,
aumentados com os rendimentos, consigam perfazer a finalidade pretendida.

Os bens dotados deverão ser incorporados em outra fundação que se proponha a fim
igual ou semelhante.

Incorreta letra “A”.

B) os bens destinados à fundação serão, nesse caso, incorporados em outra fundação


que se proponha a fim igual ou semelhante.

Os bens destinados à fundação, por serem insuficientes, serão incorporados em outra


fundação que se proponha fim igual ou semelhante.

Correta letra “B”. Gabarito da questão.

C) a Defensoria Pública do estado respectivo, responsável por velar pelas fundações,


destinará os bens dotados para o fundo assistencial mantido pelo Estado para defesa
dos hipossuficientes.

O Ministério Público é o responsável por velar pelas fundações (Art. 66 do CC). Mas por
não ter fundos suficientes para a constituição da fundação, deverão ser estes
incorporados à outra fundação de fim igual ou semelhante.

Incorreta letra “C”.

D) os bens serão arrecadados e passarão ao domínio do Município, se localizados na


respectiva circunscrição.

Os bens por serem insuficientes para constituir a fundação, deverão ser incorporados à
outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

incorreta letra “D”.

Gabarito B.
Teorias da Ficção: podem ser da ficção legal ou da ficção doutrinária, ambas não são
aceitas. A crítica que se lhe faz é a de que o Estado é uma pessoa jurídica, e dizer que o
Estado é uma ficção é o mesmo que dizer que o direito, que dele emana, também o é.

Teorias da Realidade

 Teoria da Realidade Objetiva: sustenta que a pessoa jurídica é uma realidade


sociológica, ser com vida própria, que nasce por imposição legal das forças
sociais. A crítica que lhe faz é a que os grupos sociais não têm vida própria,
personalidade, que é características do ser humano.
 Teoria da Realidade Jurídica: assemelha-se à da realidade objetiva. Considera as
pessoas jurídicas como organizações sociais destinadas a um serviço ou ofício, e
por isso personificadas. O que merece a mesma crítica, nada esclarece sobre as
sociedades que se organizam sem a finalidade de prestar um serviço ou de
preencher um ofício.
 Teoria da Realidade Técnica: que a personificação dos grupos sociais é
expediente de ordem técnica, a forma encontrada pelo direito para reconhecer a
existência de grupos de individuos, que se unem na busca de fins determinados.

A teoria que justifica a existência da pessoa jurídica adotada no Código Civil é a Teoria
da Realidade Técnica (Posição majoritária na Doutrina).
Gabarito: D

Letra da Lei, CC sequin, sequin ...

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito

II

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,


nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

É o caso da responsabilidade objetiva.

III
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de
Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro
Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele
registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.I

IIII (rá)

Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da
sociedade, senão depois de executados os bens sociais.

Ela quer a incorreta não a correta: ATENÇÃO

LETRA A- INCORRETA AS DEMAIS TUDO LETRA DE LEI

GABARITO A. A QUESTÃO QUER A ALTERNATIVA INCORRETA. Art. 204. A interrupção


da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção
operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.§
1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a
interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros. §
2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica
os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos
indivisíveis.

CORRETAS:

Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: V - for preterida alguma solenidade que a lei
considere essencial para a sua validade;

Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da
obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.

Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas
as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.
A solução da questão exige o conhecimento acerca da pessoa jurídica e da
desconsideração da personalidade, pela desconsideração então da personalidade
jurídica, é possível que se alcance os bens das pessoas físicas que fazem parte da
pessoa jurídica, consequentemente, as obrigações são estendidas aos sócios e
administradores. Na verdade, para se caracterizar o desvio de finalidade da pessoa
jurídica, ela deve lesar credores e praticar ilícitos, analisemos as alternativas:

a) Errada. Não há uma autonomia absoluta da pessoa jurídica, em caso de abuso da


personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão
patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe
couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e
determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de
administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente
pelo abuso, de acordo com o art. 50, caput do CC.

b) Errada. A primeira parte da alternativa está correta, vez que é possível a


desconsideração inversa da personalidade jurídica, no entanto, aqui é aplicada a teoria
maior, ou seja, é necessário que haja o desvio de finalidade da sociedade ou a confusão
patrimonial, de acordo com o art. 50 do CC.

c) Errada. O Código civil admite a desconsideração inversa da personalidade jurídica, de


acordo com o art. 133, §2º do CPC, bem como do artigo 50, §3º do CC.

No caso em tela, permite-se a desconsideração inversa da personalidade jurídica, a


qual ocorre quando a pessoa física transfere seu patrimônio à pessoa jurídica para
ocultar os bens pessoais e sendo assim, há a possibilidade de desconsiderar a
personalidade jurídica para atingir o ente coletivo, responsabilizando a pessoa jurídica
pelas obrigações do sócio. Em suma, busca-se os bens do patrimônio da pessoa jurídica
para responder pela dívida contraída pelo sócio (DIDIER JR. 2022), no caso, Paulo.

d) Correta. Como vimos nas alternativas anteriores pode-se atingir o patrimônio da


sociedade de Paulo através da desconsideração inversa da personalidade desde que
Paulo tenha praticado desvio de finalidade ou confusão patrimonial. Vide os artigos 50
do CC e art. 133, §2º do CPC:

Código Civil:

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de


finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do
Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os
efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens
particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou
indiretamente pelo abuso.

[...]

§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa


jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer
natureza.

§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os


patrimônios, caracterizada por:

I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador


ou vice-versa;

II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de


valor proporcionalmente insignificante; e

III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.

§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das


obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica.

CPC:

Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a


pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

§ 1º O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos


previstos em lei.

§ 2º Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da


personalidade jurídica.

Gabarito da professora: Letra D.

Referências:

Didier Jr, Fredie. Curso de Direito Processual civil, vol. 1, 24ª ed., Juspodivm, 2022.
A pessoa jurídica é capaz de direitos e deveres na ordem civil,
independentemente dos membros que a compõem, com os quais não tem
vínculo. Em regra, os seus componentes somente responderão por débitos
dentro dos limites do capital social, ficando a salvo o patrimônio individual
dependendo do tipo societário adotado.
Devido a possibilidade de exclusão da responsabilidade dos sócios ou
administradores, a pessoa jurídica que desvia-se de seus princípios e fins,
cometendo fraudes e lesando sociedade ou terceiros, surge a figura teoria da
desconsideração da personalidade jurídica, para coibir tais abusos. Com isso se
alcançam pessoas e bens que se escondem dentro de uma pessoa jurídica para
fins ilícitos e abusivos.
Dessa forma os bens particulares dos sócios podem responder pelos danos
causados a terceiros. Porém, os bens da empresa também podem responder por
dívidas dos sócios, por meio da chamada teoria da desconsideração inversa ou
invertida.
Conforme art. 50 do Código Civil:

“Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica caracterizado pelo desvio


de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o Juiz decidir, a requerimento
da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os
efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos
bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica."

A respeito da desconsideração da personalidade jurídica, existem duas teorias


adotadas pelo sistema brasileiro:

a) Teoria maior – a desconsideração, para ser deferida, exige a presença de


dois requisitos: o abuso da personalidade jurídica + o prejuízo ao credor. Essa
teoria foi adotada pelo art. 50 do CC/2002.

b) Teoria menor – a desconsideração da personalidade jurídica exige um único


elemento, qual seja o prejuízo ao credor. Essa teoria foi adotada pela Lei
9.605/1998 – para os danos ambientais – e pelo art. 28 do Código de Defesa do
Consumidor.

Acerca do assunto, marque a opção correta

Letra “A" - A atitude de Paulo encontra respaldo na legislação, pois a lei faculta a
todo cidadão defender sua propriedade, em especial de terceiros de má-fé

A atitude de Paulo não encontra respaldo na legislação, uma vez que não está
defendendo sua propriedade, mas, claramente provocando confusão patrimonial,
pois está comprando bens particulares em nome da sociedade.

Incorreta letra “A".

Letra “B" - É permitido ao juiz afastar os efeitos da personificação da sociedade


nos casos de desvio de finalidade ou confusão patrimonial, mas não o contrário,
de modo que não há nada que Luana possa fazer para retomar os bens
comunicáveis.

É permitido ao juiz afastar os efeitos da personificação da sociedade nos casos


de desvio de finalidade ou confusão patrimonial, que é chamada de
desconsideração da personalidade jurídica, de forma a alcançar os bens
particulares dos sócios.

O contrário é possível, alcançar os bens da sociedade para responder pelas


dívidas dos sócios, e é chamada de desconsideração inversa ou invertida da
personalidade jurídica. De forma que, aplicando-se a desconsideração inversa,
Luana pode retomar os bens comunicáveis.

Incorreta letra “B".

Letra “C" - Sabendo-se que a “teoria da desconsideração da personalidade


jurídica" encontra aplicação em outros ramos do direito e da legislação, é correto
afirmar que os parâmetros adotados pelo Código Civil constituem a Teoria Menor,
que exige menos requisitos

A teoria da desconsideração da personalidade jurídica adotada pelo Código Civil


é a Teoria Maior, em que é necessário a comprovação da fraude e do abuso de
personalidade (confusão patrimonial e desvio de finalidade) por parte dos sócios.
Para a Teoria Menor basta apenas o simples prejuízo do credor, não se
preocupando se houve ou não utilização fraudulenta do princípio da autonomia
patrimonial, nem se houve ou não abuso de personalidade.

Ou seja, a Teoria que exige menos requisitos para que haja a desconsideração
da personalidade jurídica é a Teoria Menor.

Incorreta letra “C".

Letra “D" - No caso de confusão patrimonial, gerado pela compra de bens com
patrimônio particular em nome da sociedade, é possível atingir o patrimônio da
sociedade, ao que se dá o nome de “desconsideração inversa ou invertida'', de
modo como matrimoniais e comunicáveis.

Caracteriza-se a desconsideração inversa quando é afastado o princípio da


autonomia patrimonial da pessoa jurídica para responsabilizar a sociedade por
obrigação do sócio. Ao se desconsiderar a autonomia patrimonial, será possível
responsabilizar a pessoa jurídica pelo devido ao ex cônjuge do sócio.

Correta letra “D". Gabarito da questão.


LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO
VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES ( MATERIAL PARA REVISÃO )
Código Civil:

Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela


destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados
em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

A) os bens dotados deverão ser convertidos em títulos da dívida pública até


que, aumentados com os rendimentos, consigam perfazer a finalidade
pretendida.

Os bens dotados deverão ser incorporados em outra fundação que se


proponha a fim igual ou semelhante.

Incorreta letra “A”.

B) os bens destinados à fundação serão, nesse caso, incorporados em outra


fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

Os bens destinados à fundação, por serem insuficientes, serão incorporados


em outra fundação que se proponha fim igual ou semelhante.

Correta letra “B”. Gabarito da questão.

C) a Defensoria Pública do estado respectivo, responsável por velar pelas


fundações, destinará os bens dotados para o fundo assistencial mantido
pelo Estado para defesa dos hipossuficientes.

O Ministério Público é o responsável por velar pelas fundações (Art. 66 do


CC). Mas por não ter fundos suficientes para a constituição da fundação,
deverão ser estes incorporados à outra fundação de fim igual ou
semelhante.

Incorreta letra “C”.

D) os bens serão arrecadados e passarão ao domínio do Município, se


localizados na respectiva circunscrição.
Os bens por serem insuficientes para constituir a fundação, deverão ser
incorporados à outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

incorreta letra “D”.

Gabarito B.
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

TEORIA STATUS:
Resumo do Cronograma + Caderno Legislativo + Mapas Mentais

MAPA MENTAL---- INSERIR AQUI

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO---- OK

VÍDEO AULA
STATUS: Não foi necessário
Filtro: OAB
Disciplina: CIVIL
Assunto: Parte Geral- Do Negócio Jurídico
Total de 8 questões TEMA COM MUITOS DETALHES- VIABILIZAR
Nº de acertos: ASSISTIR A AULA DE VÍDEO NA REVISÃO E +
Nº de erros: EXERCÍCIOS + CADERNO LEGISLATIVO + MAPA
MENTAL--------- ACHEI UM POUCO + DIFÍCIL.

A questão trata de negócio jurídico.

Código Civil:

Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se


dissimulou, se válido for na substância e na forma.

§ 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas


às quais realmente se conferem, ou transmitem;

II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;


Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por
qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber
intervir.

Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem


convalesce pelo decurso do tempo.

A) pode ser anulado no prazo decadencial de dois anos, em virtude de dolo.

O negócio jurídico é nulo, por simulação, podendo ser tal vício alegado por
qualquer interessado, não havendo prazo para tal alegação.

Incorreta letra “A”.

B) é viciado por erro, que somente pode ser alegado por João.

O negócio jurídico é viciado por simulação, e pode ser alegado por qualquer
interessado.

Incorreta letra “B”.

C) é nulo em virtude de simulação, o que pode ser suscitado por qualquer


interessado.

O negócio jurídico é nulo em virtude de simulação, o que pode ser


suscitado por qualquer interessado.

Correta letra “C”. Gabarito da questão.

D) é ineficaz, em razão de fraude contra credores, inoponíveis seus efeitos


perante João.

O negócio jurídico é nulo em virtude de simulação, podendo tal vício ser


alegado por qualquer interessado.

Incorreta letra “D”.

Resposta: C
Gabarito Letra D

Trata-se de uma condição, conforme exposto no caso narrado

Condição, nos termos do art. 121, CC, é a cláusula acessória que, derivando
exclusivamente da vontade das partes, subordina a eficácia do ato jurídico
a evento futuro e incerto (ex.: eu lhe darei o meu carro, se eu ganhar na
loteria). Fato passado não caracteriza condição. A condição afeta a eficácia
(produção de efeitos) do negócio e não a sua existência (uma vez que a
vontade foi legítima).

Requisitos para a configuração da condição:

- Aceitação voluntária das partes (voluntariedade).

- Evento futuro do qual o negócio jurídico dependerá (futuridade).

- Incerteza do acontecimento (que poderá ou não ocorrer). A incerteza


abrange o evento (se ele vai ou não ocorrer) e não o período em que ele vai
se realizar. Por isso, a morte (em regra) não é considerada condição. Mas
ela pode se transformar em condição quando sua ocorrência é limitada no
tempo (ex.: eu lhe darei um carro se fulano morrer este ano).
O titular de direito eventual, embora ainda não tenha direito adquirido, já
pode praticar alguns atos destinados à conservação, com o intuito de
resguardar seu futuro direito, evitando que eventualmente sofra prejuízos
(ex.: requerer inventário, pedir uma garantia, etc.). Antes de se realizar a
condição, o ato é ineficaz.

Termo= Futuro e Certo


Condição= Futuro e InCerto
Encargo= Contraprestação

A questão trata de vícios do negócio jurídico.


A) A compra e venda firmada entre Marta e Júlia é nula, por conter vício em
seu objeto, um dos elementos essenciais do negócio jurídico.

Código Civil:

Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de


vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por
pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

Se houvesse erro, a compra e venda firmada entre Marta e Júlia seria


anulável, e não nula.

Incorreta letra “A".

B) O negócio foi plenamente válido, considerando ter restado comprovado


que Júlia não tinha qualquer motivo para suspeitar do engano de Marta.

Enunciado 12 da I Jornada de Direito Civil:

12 – art. 138 - Na sistemática do art. 138, é irrelevante ser ou não escusável


o erro, porque o dispositivo adota o princípio da confiança.

O negócio foi válido, considerando ter restado comprovado que Júlia não
tinha qualquer motivo para suspeitar do engano de Marta. Para que o
negócio pudesse ser anulável, Júlia deveria ter conhecimento do engano de
Marta, o que não ocorreu.

Correta letra “B". Gabarito da questão.

C) O prazo decadencial a ser observado para que Marta pretenda


judicialmente o desfazimento do negócio deve ser contado da data de
descoberta do vício.

Código Civil:

Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a


anulação do negócio jurídico, contado:

II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do


dia em que se realizou o negócio jurídico;

O prazo decadencial a ser observado para que Marta pretenda judicialmente


o desfazimento do negócio deve ser contado da data em que se realizou o
negócio.

Incorreta letra “C".


D) De acordo com a disciplina do Código Civil, Júlia poderá evitar que o
negócio seja desfeito se oferecer um abatimento no preço de venda
proporcional à baixa qualidade do faqueiro.

Código Civil:

Art. 157. § 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido


suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução
do proveito.

De acordo com a disciplina do Código Civil, oferecer um abatimento no


preço de venda proporcional à baixa qualidade, para evitar que o negócio
seja desfeito, caracteriza situação de lesão e não à situação apresentada na
questão.

Incorreta letra “D".

Resposta: B

A questão trata de ato jurídico.


a) FATO JURÍDICO – Uma ocorrência que interessa ao Direito, ou seja, que
tenha relevância jurídica. O fato jurídico lato sensu pode ser natural,
denominado fato jurídico stricto sensu. Esse pode ser um fato ordinário ou
extraordinário. Pode o fato ser ainda humano, surgindo o conceito de fato
jurígeno.
b) ATO JURÍDICO – Trata-se de um fato jurídico com elemento volitivo e
conteúdo lícito. Este autor está filiado à corrente doutrinária que afirma que o ato
ilícito não é jurídico, por ser antijurídico (contra o direito).

c) NEGÓCIO JURÍDICO – Ato jurídico em que há uma composição de


interesses das partes com uma finalidade específica.

d) ATO JURÍDICO STRICTO SENSU – configura-se quando houver objetivo


de mera realização da vontade do titular de um determinado direito, não havendo
a criação de instituto jurídico próprio para regular direitos e deveres, muito menos
a composição de vontade entre as partes envolvidas. No ato jurídico stricto
sensu os efeitos da manifestação de vontade estão predeterminados pela lei.
(fonte: Tartuce, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 6. ed. rev., atual. e
ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016).

Já o ato jurídico em sentido estrito constitui simples manifestação de


vontade, sem conteúdo negocial, que determina a produção de efeitos
legalmente previstos.

Neste tipo de ato, não há necessidade de uma declaração de vontade


manifestada com o propósito de atingir, dentro do campo da autonomia privada,
os efeitos jurídicos pretendidos pelo agente, mas sim um simples comportamento
humano deflagrador de efeitos previamente estabelecidos por lei.
Sinteticamente, pode-se dizer que essa espécie de ato jurídico lícito apenas
concretiza o pressuposto fático contido na norma jurídica.
Não há que se confundir o ato jurídico stricto sensu com o ato-fato jurídico.
A aparente confusão dissipa-se com a clara enunciação da existência ou não de
uma atuação consciente, que é essencial para o ato jurídico, mas irrelevante para
o ato-fato. O elemento psíquico, pois, pouco importa para este último.
Um exemplo de ato jurídico stricto sensu é o ato de fixação do domicílio.
Note-se que o elemento caracterizador dessa categoria reside na circunstância
de que o agente, embora realize ato de forma consciente, não goza de ampla
liberdade de escolha na determinação dos efeitos resultantes de seu
comportamento, como se dá no negócio jurídico (um contrato, por exemplo).
O elemento básico, porém, é a manifestação de vontade.
Fonte: Gagliano, Pablo Stolze. Manual de direito civil: volume único. São
Paulo: Saraiva, 2017).

A) Por se tratar de um fato jurídico em sentido estrito, a vontade de Paulo na


fixação de domicílio é irrelevante, uma vez que não é necessário levar em
consideração a conduta humana para a determinação dos efeitos jurídicos desse
fato.
Por se tratar de um ato jurídico em sentido estrito, a vontade de Paulo na fixação
de domicílio é relevante, no sentido de verificar a existência de um ânimo de
permanecer naquele local.
No fato jurídico stricto sensu a vontade humana é irrelevante.
Incorreta letra “A".

B) Por se tratar de um ato-fato jurídico, a vontade de Paulo na fixação de


domicílio é irrelevante, uma vez que, embora se leve em consideração a conduta
humana para a determinação dos efeitos jurídicos, não é exigível manifestação
de vontade.
Por se tratar de um ato jurídico em sentido estrito, a vontade de Paulo na fixação
de domicílio é relevante, pois, nesse caso, os efeitos da declaração da vontade
são predeterminados pela lei.
No ato-fato jurídico, há atuação humana, mas desprovida de manifestação de
vontade.
Incorreta letra “B".

C) Por se tratar de um ato jurídico em sentido estrito, embora os seus


efeitos sejam predeterminados pela lei, a vontade de Paulo na fixação de
domicílio é relevante, no sentido de verificar a existência de um ânimo de
permanecer naquele local.
Por se tratar de um ato jurídico em sentido estrito, embora os seus efeitos
sejam predeterminados pela lei, a vontade de Paulo na fixação de domicílio
é relevante, no sentido de verificar a existência de um ânimo de permanecer
naquele local.
Correta letra “C". Gabarito da questão.

D) Por se tratar de um negócio jurídico, a vontade de Paulo na fixação de


domicílio é relevante, já que é a manifestação de vontade que determina quais
efeitos jurídicos o negócio irá produzir.
Por se tratar de um ato jurídico em sentido estrito, a vontade de Paulo na fixação
de domicílio é relevante, ainda que os efeitos do ato sejam predeterminados por
lei. No negócio jurídico há uma manifestação declarativa de vontades, negocial,
com o propósito de produzir efeitos pretendidos pelo agente.
Incorreta letra “D".
Resposta: C

Cobrada diversas vezes em provas da


OAB
Gab: B

Pessoal que vai fazer o XXXII Exame da OAB, se liguem muito nesse art. 157
do Código Civil.

Ele já foi diversas vezes cobrado em provas anteriores. Vejamos:

FGV – OAB XXXI/2020: João, único herdeiro de seu avô Leonardo, recebeu,
por ocasião da abertura da sucessão deste último, todos os seus bens,
inclusive uma casa repleta de antiguidades.

Necessitando de dinheiro para quitar suas dívidas, uma das primeiras


providências de João foi alienar uma pintura antiga que sempre estivera
exposta na sala da casa, por um valor módico, ao primeiro comprador que
encontrou.

João, semanas depois, leu nos jornais a notícia de que reaparecera no


mercado de arte uma pintura valiosíssima de um célebre artista plástico.
Sua surpresa foi enorme ao descobrir que se tratava da pintura que ele
alienara, com valor milhares de vezes maior do que o por ela cobrado. Por
isso, pretende pleitear a invalidação da alienação.
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta.

a) O negócio jurídico de alienação da pintura celebrado por João está


viciado por lesão e chegou a produzir seus efeitos regulares, no momento
de sua celebração.

FGV – OAB XXVI/2018: A cidade de Asa Branca foi atingida por uma
tempestade de grandes proporções. As ruas ficaram alagadas e a
população sofreu com a inundação de suas casas e seus locais de trabalho.
Antônio, que tinha uma pequena barcaça, aproveitou a ocasião para realizar
o transporte dos moradores pelo triplo do preço que normalmente seria
cobrado, tendo em vista a premente necessidade dos moradores de
recorrer a esse tipo de transporte.

Nesse caso, em relação ao citado negócio jurídico, ocorreu

c) lesão.

FGV – OAB VI/2012: Considerando o instituto da lesão, é correto afirmar


que:

b) os efeitos da lesão podem se manifestar no curso do contrato, desde que


sejam provenientes de desproporção entre as prestações existente no
momento da celebração do contrato.

FGV/TJ-AM/2013/Analista Judiciário: João, premido pela necessidade de


conseguir dinheiro para purgar a mora referente a alugueis e encargos da
casa em que reside e evitar o despejo, vendeu uma joia de família a Ricardo,
por R$5.000,00, embora o seu preço de mercado seja de aproximadamente
R$50.000,00.

Posteriormente, não conseguindo desfazer amigavelmente o negócio


realizado, propõe ação para anular a venda da joia. De acordo com as
informações apresentadas, assinale a alternativa que indica, em tese, o
defeito do negócio jurídico.

a) Lesão.

Seção V

Da Lesão

FUNDAMENTAÇÃO

Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.

§ 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao


tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.

§ 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento


suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

A) a desproporção entre as prestações deve se configurar somente no curso de


contrato.
A desproporção entre as prestações deve ser apreciada no momento da
celebração do contrato.
Incorreta letra “A”.

B) os efeitos da lesão podem se manifestar no curso do contrato, desde que


sejam provenientes de desproporção entre as prestações existente no momento
da celebração do contrato.
Os efeitos da lesão podem se manifestar no curso do contrato, porém, a
desproporção entre as prestações deve ser apreciada no momento da celebração
do contrato.
Correta letra “B”. Gabarito da questão.

C) a desproporção entre as prestações surge em razão de fato superveniente à


celebração do contrato.

A desproporção entre as prestações surge no momento da celebração do


contrato e não posteriormente.
Incorreta letra “C”.

D) os efeitos da lesão decorrem de um fato imprevisto.


Os efeitos da lesão decorrem da desproporção entre as prestações do contrato,
configurados no momento da celebração contratual.
Incorreta letra “D”.

Gabarito B.

a) a manifestação de vontade no sentido da recompensa subsiste em


relação a João ainda que Mauro tenha feito a reserva mental de não
querer o que manifestou originariamente.

b) a manifestação de vontade no sentido da recompensa não subsiste


em relação a João, pois este tomou conhecimento da alteração da
vontade original de Mauro. Correta

c) a manifestação de vontade no sentido da recompensa não mais terá


validade em relação a qualquer pessoa, pois ela foi alterada a partir do
momento em que foi feita a reserva mental por parte de Mauro.
d) a manifestação de vontade no sentido da recompensa subsiste em
relação a toda e qualquer pessoa, pois a reserva mental não tem o
condão de modificar a vontade originalmente tornada pública.

RESPOSTA “B”

No caso de reserva mental, a manifestação de vontade subsiste, exceto se o


destinatário tinha conhecimento dela. É exatamente o que dispõe o artigo
110, do CC:

Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja
feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o
destinatário tinha conhecimento.

Alternativa “a”: Segundo o CC:


Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da
vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e
incerto.

Diante de tal definição, nota-se que a alternativa “a” está incorreta porque atribui
a possibilidade de terceiro fixar condição. Entretanto, a condição deriva
exclusivamente da vontade das partes.

Alternativa “b”:

Sobre a definição de condição resolutiva, dispõe o CC:

Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não realizar, vigorará o
negócio jurídico, podendo exercer-se desde a conclusão deste o direito por ele
estabelecido.

A alternativa “b” está, portanto, incorreta. As condições resolutivas são aquelas


que, enquanto não se verificarem, não trazem qualquer conseqüência para o
negócio jurídico, vigorando este plenamente enquanto não ocorrer a condição. A
alternativa está incorreta porque prevê que o negócio jurídico não vigora
enquanto a condição não se realizar.

Alternativa “c”: Sobre o termo inicial, o CC prevê:

Art. 131. O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição do direito.

Art. 132. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os


prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento.

§ 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo


até o seguinte dia útil.

§ 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia.

§ 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou


no imediato, se faltar exata correspondência.

§ 4o Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto.

De acordo com a redação dos artigos acima mencionados, observa-se que a


alternativa “c” está incorreta, pois salvo disposição em contrário exclui-se o dia do
começo e inclui-se o dia do vencimento e não o contrário.
Alternativa “d”:

Art. 137. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se


constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o
negócio jurídico.

Reflete exatamente o teor do CC, razão pela qual é a alternativa correta.

Quanto ao item “a”, dispõe o CC:

Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem


convalesce pelo decurso do tempo.

Portanto, o item “a” está correto.

Quanto ao item “b”, dispõe a lei que:

Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de


interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do
conhecimento de quem com aquele tratou.
Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do
negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência para
pleitear-se a anulação prevista neste artigo.

Quer dizer, o negócio apenas será anulável nos casos de conflito de


interesse se o terceiro tinha conhecimento ou devia ter conhecimento de tal
conflito. Caso haja o desconhecimento do conflito pelo terceiro com quem
se celebrou o contrato, não será passível de anulação o negócio.

Item “c” – De acordo com o CC:

Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos


o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

Assim, o item “c” está incorreto, pois para o silêncio importar anuência, não
basta a necessidade de declaração de vontade expressa, é preciso também
que as circunstâncias ou os usos autorizem tal conclusão.

Finalmente, quanto ao item “d”, dispõe o CC:

Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro,
se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em
caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá
por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.

Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro se a parte
a quem aproveite dele devesse ter conhecimento.

LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO


VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES ( MATERIAL PARA REVISÃO )
Questão 6
No caso de reserva mental, a manifestação de vontade subsiste,
exceto se o destinatário tinha conhecimento dela. É exatamente o
que dispõe o artigo 110, do CC:
Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu
autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou,
salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

a) a manifestação de vontade no sentido da recompensa


subsiste em relação a João ainda que Mauro tenha feito a reserva
mental de não querer o que manifestou originariamente.
b) a manifestação de vontade no sentido da recompensa não
subsiste em relação a João, pois este tomou conhecimento
da alteração da vontade original de Mauro. Correta
c) a manifestação de vontade no sentido da recompensa não
mais terá validade em relação a qualquer pessoa, pois ela foi
alterada a partir do momento em que foi feita a reserva mental por
parte de Mauro.
d) a manifestação de vontade no sentido da recompensa
subsiste em relação a toda e qualquer pessoa, pois a
reserva mental não tem o condão de modificar a vontade
originalmente tornada pública.
RESPOSTA “B”
No caso de reserva mental, a manifestação de vontade subsiste,
exceto se o destinatário tinha conhecimento dela. É exatamente o
que dispõe o artigo 110, do CC:
Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu
autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou,
salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

TEORIA STATUS: ( SE FOI OU NÃO NECESSÁRIO)

MAPA MENTAL---- INSERIR AQUI NA APOSTILA QUANDO IMPRIMIR PARA


FICAR ORGANIZADO

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO---- OK

VÍDEO AULA---------------------------STATUS: ( SE FOI OU NÃO NECESSÁRIO)

QUINTA-FEIRA-21/12/2023
Exercícios- Plataforma QConcurso
Filtro: OAB
Disciplina: TRIBUTÁRIO
Assunto: Competência Tributária
Total de X questões, sendo 21 comentadas e 9 sem
comentário

FLUXO PARA MATÉRIA QUE NÂO TIVE NA FACULDADE

1. ASSISTIR AULA PRIMEIRA:


Status: Assisti à aula e por sinal muito bom, objetivo e
direto.

2. LER RESUMO DO CRONOGRAMA;


Status: Realizado

3. EXERCÍCIOS + CADERNO LEGISLATIVO


Status: Realizado
Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Taxa.

Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

A) não é devida, pois o Distrito Federal não possui competência tributária para a sua
cobrança.

Falso, pois a taxa pode ser devida sim, já que essa atividade econômica tem sua
regulamentação pelo poder local, ou seja, pelo DF (a Lei nº 13.874/19 – Liberdade
econômica diz que atividades de baixo risco não precisam de liberação, mas essa é de
alto risco):

Art. 3º São direitos de toda pessoa, natural ou jurídica, essenciais para o


desenvolvimento e o crescimento econômicos do País, observado o disposto no
parágrafo único do art. 170 da Constituição Federal:

I - desenvolver atividade econômica de baixo risco, para a qual se valha exclusivamente


de propriedade privada própria ou de terceiros consensuais, sem a necessidade de
quaisquer atos públicos de liberação da atividade econômica;
B) não é devida, pois não poderia ser calculada em função do capital social da empresa.

Correto, por ferir o CTN:

Art. 77. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos
aos que correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas.

C) é devida, por ter como fato gerador o exercício regular do poder de polícia distrital
sobre atividades econômicas exercidas em seu território, especialmente as de alto risco
e periculosidade.

Falso, por ferir o CTN (mas, de fato, é um poder de polícia):

Art. 77. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos
aos que correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas.

Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando
ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou
ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

D) é devida, por ter como fato gerador a utilização efetiva de serviço público, específico
e divisível, prestado ao contribuinte.

Falso, pois não é serviço público, mas sim poder de polícia:

Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando
ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos
costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou
ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

Gabarito do professor: Letra B.


Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Legislação tributária.

Para pontuarmos aqui, temos que dominar o artigo 149, §1º, da Constituição Federal,
que trata do tema:

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção


no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como
instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III,
e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a
que alude o dispositivo.

§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei,


contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos
servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas
progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de
aposentadoria e de pensões.

Logo, não se demanda Lei Complementar, podendo ser uma Lei Ordinária, e pode ser
cobrado não apenas dos servidores ativos, mas também dos aposentados e pensionistas.

Gabarito do Professor: Letra A.


Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Tributos em espécie.

Para pontuarmos nessa questão, devemos dominar o artigo 148 da Constituição Federal,
pois indica que a competência tributária é da União (não estadual), através de lei
complementar:

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos


compulsórios:

I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra


externa ou sua iminência;

II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,


observado o disposto no art. 150, III, "b".

 Válido ressaltar que há vinculação de seus gastos, sim (baseado no motivo que
levou a sua imposição).

Gabarito do Professor: Letra C.


1) Enunciado da questão

A questão exige conhecimento sobre a utilização de medida provisória em matéria tributária, bem como
a instituição pela União de sua competência tributária residual.

2) Base constitucional (CF de 1988)

Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias,
com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

§ 1º. É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

III) reservada a lei complementar;

§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts.
153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida
em lei até o último dia daquele em que foi editada.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios:

III) cobrar tributos:

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154,
II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154,
II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

I) importação de produtos estrangeiros;

II) exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

III) renda e proventos de qualquer natureza;

IV) produtos industrializados;

V) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

VI) propriedade territorial rural;

VII) grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

Art. 154. A União poderá instituir:

I) mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta
Constituição;

II) na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em


sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua
criação.

3) Dicas didáticas

3.1. IMPOSTOS RESIDUAIS: A União tem a competência residual em matéria de impostos, já que pode
instituir, POR LEI COMPLEMENTAR, outros tributos dessa natureza, desde que sejam não-cumulativos e
não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição, além dos
sete impostos expressamente previstos no art. 153 da Constituição Federal. São os impostos residuais,
nos termos do art. 154, inc. I, da CF. Sendo instituído por lei complementar, não é poss medida
provisória, conforme art. 62, § 1.º, inc. III,, da CF.

3.2. IMPOSTOS EXTRAORDINARIOS DE GUERRA: A União também pode instituir os impostos


extraordinários de guerra (IEG) (iminência ou no caso de guerra externa), que não precisa de lei
complementar, nos termos do art. 154, inc. II, da CF. Dessa forma, o IEG pode ser instituído por lei ou
por medida provisória.

4) Exame da questão e identificação da resposta

Decretado estado de calamidade pública financeira, o Presidente da República edita Medida Provisória
(MP), instituindo, temporariamente, imposto extraordinário, incidente sobre os serviços de qualquer
natureza, a ser suprimido, gradativamente, no prazo máximo de 5 (cinco) anos.
Em seu último parágrafo, a MP prevê que entra em vigor e passa a gerar efeitos a partir da sua
publicação, o que se dá em 20/12/2019.

Assinale a opção que apresenta o vício da referida Medida Provisória, tal como editada.

a) Errado. À Lei Complementar, e não a uma MP, cabe instituir impostos residuais (e não impostos
extraordinários), nos termos do art. 154, inc. I, da CF.

b) Certo. A instituição de impostos extraordinários só é permitida na iminência ou no caso de guerra


externa, nos termos do art. 154, inc. II, da CF.

c) Errado. À União é vedado cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a
lei que os instituiu ou aumentou, mas essa vedação não se aplica ao imposto previsto no art. 154, inc. II,
da CF, tal como expressamente previsto no art. 150, § 1.º, da CF.

d) Errado. A referida MP não viola a competência constitucional privativa dos Municípios para instituir
impostos sobre serviços de qualquer natureza, posto que os impostos extraordinários de guerra
instituídos pela União podem ter fato gerador ou base de cálculo próprios de outros tributos.

Resposta: B.
Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Modificação do crédito tributário.

Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

A) Lei ordinária não é espécie normativa adequada para concessão de moratória.

Falso, já que não há previsão que indique a necessidade de lei complementar no CTN, por
exemplo:

Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em
caráter individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos:

A lei complementar é necessária quando estamos diante do rol previsto no artigo 146 da
Constituição Federal (que não cita moratória):

Art. 146. Cabe à lei complementar:

I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os


Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos


discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes;

b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades


cooperativas.

d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as


empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do
imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e
da contribuição a que se refere o art. 239.

B) Lei estadual pode conceder moratória de IPTU, em situação de calamidade pública


ou de guerra externa ou sua iminência.

Falso, já que não pode lei estadual atuar nessa seara (moratória), conforme visto na
assertiva correta da letra C.
C) Lei estadual não pode, em nenhuma hipótese, conceder moratória de IPTU.

Correto, por respeitar o CTN (o município poderia – inciso I – a União poderia, dependo
do caso – inciso II – e individualmente, via despacho da autoridade administrativa – Inciso
III), que indica que não cabe ao estado-membro assim atuar:

Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:

I - em caráter geral:

a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo a que se
refira;

b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos
Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos tributos de competência
federal e às obrigações de direito privado;

II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde que


autorizada por lei nas condições do inciso anterior.

D) A referida moratória somente poderia ser concedida mediante despacho da


autoridade administrativa em caráter individual.

Falso, pois o CTN prevê a hipótese de moratória geral (artigo 152, I supracitado), que não
depende de despacho da autoridade administrativa.

Gabarito do Professor: Letra C.


Para responder essa questão o candidato precisa conhecer as disposições
constitucionais sobre o IPVA. Feitas essas considerações, vamos à análise das
alternativas.

a) Apesar de ser órgão do Poder Legislativo da União, o Senado Federal é


representativo dos Estados. Justamente por isso é possível editar esse tipo de
resolução, além de existir disposição expressa nesse sentido, conforme explicado
abaixo. Errado.

b) Nos termos do art. 155, §6º, I, CF, o Senado Federal tem competência para
fixar alíquotas mínimas para o IPVA. Correto.

c) Não há violação do princípio da legalidade, pois há disposição expressa nesse


sentido. Além disso, o Senado Federal não fixa a alíquota, mas apenas determina
a alíquota mínima. Errado.

d) Não há previsão nesse sentido. Errado.

Resposta do professor = B
Para responder essa questão o candidato precisa conhecer sobre a competência
tributária para instituir a COSIP. Feitas essas considerações, vamos à análise das
alternativas.

a) Apesar de existirem peculiaridades em relação ao DF, nesse caso o art. 149-A,


CF expressamente prevê a competência. Alternativa errada.

b) O Estado de Goiás não tem qualquer competência dentro do território do DF.


Alternativa errada.

c) Não se trata de delegação de capacidade tributária ativa. O Distrito Federal


tem a própria competência para instituir a COSIP. Alternativa errada.

d) O artigo 149-A, CF, prevê a competência dos Municípios e do Distrito Federal


para instituir contribuição para custeio do serviço de iluminação pública,
normalmente chamada de COSIP. Alternativa correta.

Resposta do professor = D
As questões do Exame da OAB costumam se basear em um caso que é utilizado
para exigir do candidato um conhecimento prático. Nessa questão o candidato
precisa ter conhecimento sobre a competência tributária no caso de Territórios
Federais. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.
a) Nos termos do art. 147, CF, a União Federal apenas pode cobrar IPTU nos
Territórios no casos deles não serem divididos em Municípios. Alternativa
errada.
b) Partindo da premissa de que o enunciado afirma que o território federal é
dividido em municípios, compete a apenas esses a cobrança do IPTU, nos
termos do art. 147, CF. Alternativa correta.
c) Os Territórios não estão inseridos dentro de um Estado. Logo, eles não se
sujeitam à legislação estadual, mas apenas à legislação federal. No entanto, eles
podem ser divididos em Municípios (Art. 33, CF). Se for esse o caso, os
Municípios podem cobrar o IPTU, nos termos do 147, CF. Alternativa errada.
d) Nos termos do art. 147, CF, a União Federal apenas pode cobrar IPTU nos
Territórios Federais no casos deles não serem divididos em Municípios. Como no
caso apresentado o território é dividido em Municípios, a União não pode exigir o
IPTU. Alternativa errada.

Resposta do professor = B

4 tributos que só podem ser criados por meio de LC. : CEGI

C : --> Contribuições Social-previdenciárias Residuais

E : --> Empréstimos Compulsórios

G : --> IGF: Imposto sobre Grandes Fortunas

I : --> Impostos Residuais


Letra D - Correta

Taxa não é matéria reservada de lei complementar, mas se o Ente Federado


quiser pode institui-la por meio de LC.

Lembre, o que cabe lei ordinária pode caber lei complementar, mas matéria
reservada de LC não pode ser instituída por LO.

A lei complementar, no caso em tela, tem natureza material de lei ordinária (e


formal de LC) e logo também pode ser alterada por LO, não precisa ser por LC.

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os


seguintes tributos:

II – taxas [a instituição e modificação de taxas não foi reservada à lei complementar], em


razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

“O consentimento emanará, como regra, da lei ordinária. Esta é o veículo normativo hábil
a instituir e a aumentar as exações tributárias. Como é cediço, a lei ordinária é a lei
comum, do dia a dia das Casas Legislativas, cuja elaboração prescinde de quorum
privilegiado de votantes.

Todavia, há casos de tributos federais que, obedecendo ao postulado da legalidade


tributária, avocam o processo elaborativo desencadeado pela maioria absoluta dos
representantes do Poder Legislativo Federal, a saber, a edição de lei complementar.

Segundo a literalidade do texto constitucional, são eles:

1. Imposto sobre Grandes Fortunas (art. 153, VII, CF);

2. Empréstimos Compulsórios (art. 148, I e II, CF);

3. Impostos Residuais (art. 154, I, CF);

4. Contribuições Social-previdenciárias Residuais (art. 195, § 4º, CF c/c art. 154, I, CF).”
GABARITO: LETRA B!

CF/88:

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção


no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como
instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III,
e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a
que alude o dispositivo.

§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de


seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que
trata o art. 40 [regime próprio], cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos
servidores titulares de cargos efetivos da União.
LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES ( MATERIAL PARA REVISÃO )

Questão 5

Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Modificação do crédito


tributário.

Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

A) Lei ordinária não é espécie normativa adequada para concessão de


moratória.

Falso, já que não há previsão que indique a necessidade de lei


complementar no CTN, por exemplo:

Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:

A lei complementar é necessária quando estamos diante do rol previsto no


artigo 146 da Constituição Federal (que não cita moratória):

Art. 146. Cabe à lei complementar:

I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a


União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,


especialmente sobre:

a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos


impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos
geradores, bases de cálculo e contribuintes;

b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas


sociedades cooperativas.
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas
e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou
simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições
previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art.
239.

B) Lei estadual pode conceder moratória de IPTU, em situação de


calamidade pública ou de guerra externa ou sua iminência.

Falso, já que não pode lei estadual atuar nessa seara (moratória), conforme
visto na assertiva correta da letra C.

C) Lei estadual não pode, em nenhuma hipótese, conceder moratória de


IPTU.

Correto, por respeitar o CTN (o município poderia – inciso I – a União


poderia, dependo do caso – inciso II – e individualmente, via despacho da
autoridade administrativa – Inciso III), que indica que não cabe ao estado-
membro assim atuar:

Art. 152. A moratória somente pode ser concedida:

I - em caráter geral:

a) pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo


a que se refira;

b) pela União, quanto a tributos de competência dos Estados, do Distrito


Federal ou dos Municípios, quando simultaneamente concedida quanto aos
tributos de competência federal e às obrigações de direito privado;

II - em caráter individual, por despacho da autoridade administrativa, desde


que autorizada por lei nas condições do inciso anterior.

D) A referida moratória somente poderia ser concedida mediante despacho


da autoridade administrativa em caráter individual.
Falso, pois o CTN prevê a hipótese de moratória geral (artigo 152, I
supracitado), que não depende de despacho da autoridade administrativa.

Gabarito do Professor: Letra C.

Questão 9
4 tributos que só podem ser criados por meio de LC. : CEGI

C : --> Contribuições Social-previdenciárias Residuais

E : --> Empréstimos Compulsórios

G : --> IGF: Imposto sobre Grandes Fortunas

I : --> Impostos Residuais

Letra D - Correta

Taxa não é matéria reservada de lei complementar, mas se o Ente Federado


quiser pode institui-la por meio de LC.

Lembre, o que cabe lei ordinária pode caber lei complementar, mas matéria
reservada de LC não pode ser instituída por LO.

A lei complementar, no caso em tela, tem natureza material de lei ordinária (e


formal de LC) e logo também pode ser alterada por LO, não precisa ser por LC.

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir


os seguintes tributos:

II – taxas [a instituição e modificação de taxas não foi reservada à lei


complementar], em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos a sua disposição;

“O consentimento emanará, como regra, da lei ordinária. Esta é o veículo


normativo hábil a instituir e a aumentar as exações tributárias. Como é cediço, a
lei ordinária é a lei comum, do dia a dia das Casas Legislativas, cuja elaboração
prescinde de quorum privilegiado de votantes.

Todavia, há casos de tributos federais que, obedecendo ao postulado da


legalidade tributária, avocam o processo elaborativo desencadeado pela maioria
absoluta dos representantes do Poder Legislativo Federal, a saber, a edição de
lei complementar.

Segundo a literalidade do texto constitucional, são eles:

1. Imposto sobre Grandes Fortunas (art. 153, VII, CF);

2. Empréstimos Compulsórios (art. 148, I e II, CF);

3. Impostos Residuais (art. 154, I, CF);

4. Contribuições Social-previdenciárias Residuais (art. 195, § 4º, CF c/c art. 154,


I, CF).”

DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

TEORIA

STATUS: RESUMO DO CRONOGRAMA + CADERNO LEGISLATIVO + VADÃO

MAPA MENTAL---- INSERIR AQUI NA APOSTILA

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO---- OK


 REVISÃO-----------------------------

VÍDEO AULA

STATUS: FOI NECESSÁRIO POR SER UMA MATÉRIA QUE AINDA NÃO TIVE NA
FACULDADE
Filtro: OAB
Disciplina: TRIBUTÁRIO
Assunto: Princípios Tributários
Total de X questões, sendo 21 comentadas e 9 sem
comentário

PRINCIPAIS PRINCÍPIOS + COBRADOS NA OAB

Tema + COMPLICADINHO

*Princípio--------Legalidade

Tributos extrafiscais, também conhecidos como regulatórios, são aqueles


cuja finalidade principal é a regulação do mercado, tendo a arrecadação
tributária como finalidade secundária.

São tributos extrafiscais:


1. IOF (Imposto sobre Operações Financeiras),
2. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados),
3. Imposto de Importação, Imposto de Exportação,
4. ICMS (Combustível)
5. e a CIDE (Combustível).

Os tributos extrafiscais não se submetem ao princípio de legalidade pois eles


necessitam de uma dinâmica que o processo legislativo não possui, assim, se
o dólar cai o governo pode aumentar o Imposto sobre Importações, se sobe
o governo pode aumentar o imposto sobre exportações e assim regular o
mercado (somente um exemplo).

O IOF e o IPI podem ser majorados ou reduzidos mediante simples decreto,


sendo admitida a medida provisória pelo princípio da fungibilidade. Já os
Impostos de Importação e Exportação podem ser majorados ou reduzidos
por Decreto, Medida Provisória e Portaria Ministerial, desde que publicada
pelo Ministério competente.

Fonte:
Princípio da Legalidade

Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado a


União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, exigir ou aumentar
tributo sem lei que o estabeleça, para que haja diminuição e extinção é
necessário também lei. Somente a lei pode estabelecer, art.97 CTN,
Instituição de tributos ou a extinção, Majoração de tributos ou redução, a
definição do fato gerador da obrigação tributária principal é do seu sujeito
passivo.

REGRA: LEI ORDINÁRIA - Criação e Majoração de tributo é de competência


da Lei Ordinária. A medida provisória pode cobrar tributo porque tem força
de lei, mas não cabe medida provisória para Lei Complementar.

EXCEÇÃO: LEI COMPLEMENTAR – não cabe medida provisória na lei


complementar.

Competência pela Lei Complementar

1. Contribuição Social residual

2. Empréstimo Compulsório

3. Imposto sobre grandes fortunas

4. Imposto residual

Exceção ao Princípio da Legalidade mediante ato do Poder Executivo

Há quatro tributos que poderão ter alíquotas alteradas, majoradas ou


diminuídas pelo Poder Executivo mediante decreto ou portaria do ministro
da fazenda:

1. II – Imposto sobre Importação

2. IE – Imposto sobre Exportação

3. IOF – Imposto Operação Financeira


4. IPI – Imposto sobre Produto Industrializado

Há dois tributos que poderão ter alíquotas apenas para serem reduzidas ou
restabelecidas pelo Poder Executivo, mediante decreto ou convênio. Não
cabe para majoração

§ Decreto: CIDE Cide Combustível

§ Convênio: ICMS Combustível

Esta questão trata do princípio da legalidade em direito tributário. Ela se


resolve com as exceções trazidas no próprio texto constitucional, mas é
importante que se entenda toda a discussão que envolve a temática.

A princípio da legalidade está previsto na Constituição no art. art. 150, que


assim dispões:
Art. 150. – Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

Portanto, como regra geral a nortear a atividade legislativa, será necessária


a edição de lei em sentido estrito tanto para instituir tributo novo como
para majorar os já existentes. A instituição ou majoração de um tributo diz
respeito aos elementos contidos em sua regra-matriz de incidência.
Contudo, para deixar a explanação mais simples, podemos sistematizar os
elementos que necessariamente deverão ser tratados por lei nos seguintes:

a) Aspecto material – é a situação fática em virtude da qual nascerá a


obrigação de pagar o tributo.

b) Aspecto temporal – é quando se considera ocorrido o fato gerador.

c) Aspecto espacial – é aonde se considera ocorrido o fato gerador.

d) Aspecto quantitativo – desdobra-se em dois:

a. Base de Cálculo – indica o montante, a grandeza, sobre o qual o tributo


será recolhido.

b. Alíquota – é o percentual (geralmente) que será aplicada sobre a base de


cálculo.

e) Aspecto pessoal – são os sujeitos passivo e ativo da relação obrigacional.

A lei que tem por objetivo instituir um tributo novo deverá estabelecer
todos esses elementos. Dito de outro modo, não é possível que tais aspectos
(ou elementos) sejam veiculados por outra normal que não seja lei em
sentido estrito, salvo as exceções trazidas na Constituição. O mesmo
acontece se se objetiva alterar qualquer um desses elementos, ou seja, será
necessária uma lei. Isto se deve até mesmo em virtude do princípio do
paralelismo das formas, pois uma vez que o tributo foi criado por lei, pelo
estabelecimento de todos esses elementos, a alteração, necessariamente,
deve ser feita por meio de lei.

Todavia, várias são as exceções trazidas pela Constituição. Em especial,


temos as exceções atinentes aos impostos extrafiscais previstos no art. 153,
§1º:

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

I - importação de produtos estrangeiros;

II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

III - renda e proventos de qualquer natureza;

IV - produtos industrializados;

V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores


mobiliários;

VI - propriedade territorial rural;

VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

§ 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites


estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos
incisos I, II, IV e V.

Desta feita, poderá o Poder Executivo, que não é só a Presidência da


República, mas qualquer órgão que o integre, atendidas as condições e os
limites estabelecidos em lei, alterar por norma que não seja
necessariamente lei em sentido estrito (pode ser decreto, resolução) as
alíquotas dos seguintes impostos:

a) Importação de produtos estrangeiros;

b) Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

c) Produtos industrializados;
d) Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores
mobiliários;

Passemos à análise das assertivas.

A alternativa “A” está incorreta.

A Constituição não permite que a União e os estados criem ou aumentem


tributo por meio de decreto.

A alternativa “B” é o gabarito.

Conforme visto acima, é permitido que a União aumente determinados


tributos por meio de decreto.

A alternativa “C” está incorreta.

A União não pode criar nenhum tributo por meio de decreto, apenas alterar
as alíquotas de alguns.

A alternativa “D” está incorreta.

A Constituição não traz nenhum caso que permita os estados aumentar


tributo por meio de decreto.
Os princípios constitucionais tributários foram consagrados pelo poder
constituinte para proteger o jurisdicionado dos abusos que poderiam ser
cometidos pelo Estado na seara tributária. Afinal, é o próprio Poder Público
que cria as normas que regulamentará seu próprio crédito. Faz-se necessário
o estabelecimento de rígidos limites na própria Constituição.

O princípio da uniformidade tributária vem previsto no art. 151, I, da


Constituição Federal. Por este princípio, proíbe-se que a União institua
tributo de forma não uniforme em todo o país, ou dê preferência a Estado,
Município ou ao Distrito Federal em detrimento de outro ente federativo.

Art. 151. É vedado à União:

I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou


que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito
Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de
incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento
sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

Conforme visto acima, é permitido tratamento desigual se objetivar


favorecer regiões menos desenvolvidas. Exemplo sempre lembrado pela
doutrina é a Zona Franca de Manaus, regulada pelo DL nº 288/67. Esta
mitigação do princípio em comento deriva do próprio princípio da isonomia,
que visa tratar de forma igual aqueles que estão em situações iguais e em
tratar de forma desigual quem está também em situação diferenciada.

Passemos à análise das alternativas.

Considere a seguinte situação hipotética: lei federal fixou alíquotas


aplicáveis ao ITR e estabeleceu que a alíquota relativa aos imóveis rurais
situados no Rio de Janeiro seria de 5% e a relativa aos demais Estados do
Sudeste de 7%. Tal enunciado normativo viola o princípio constitucional

A alternativa “A” é o gabarito.

Deveras, uma lei federal que fixou alíquotas aplicáveis ao ITR estabeleceu
que favoreciam o Estado do Rio de Janeiro em detrimento dos demais, sem
justificativa para tanto, viola o princípio constitucional da uniformidade
geográfica da tributação.

A alternativa “B” está incorreta.

O princípio da legalidade tributária não se relaciona com o caso em questão.


Este pede que a instituição ou majoração de tributo sejam feitas através de
lei em sentido estrito.

A alternativa “C” está incorreta.

O princípio da liberdade de tráfego diz que é vedado à União, aos Estados,


ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer limitações ao tráfego de
pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais,
ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo
Poder Público (art. 150, V, CRFB).
A alternativa “D” está incorreta.

O princípio da não diferenciação tributária entre a procedência e o destino


do produto dispõe que é vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de
qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

Gabarito: “A”

Princípio--------Isonomia

 Existe retroatividade no Direito Tributário em duas situações:


retroatividade interpretativa (106, I CTN) Ocorrerá quando uma lei 2,
posterior, surge para interpretar uma lei 1, anterior. Retroatividade
benigna para atos não definitivamente julgados no caso de infrações e
penalidades. (106, II CTN).
 Essa questão trata de um caso típico de retroatividade benigna no
Direito Tributário. A fundamentação legal é o art. 106, inciso II, alínea c
do CTN. Ou seja, tratando-se de ato não definitivamente julgado a lei
aplica-se a ato ou fato pretérito quando lhe comine penalidade menos
severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática. No caso
em análise, a lei nova diminuiu a penalidade de 100% para 75% e o ato
não estava definitivamente julgado, portanto, a lei nova retroagirá, o
que significa que a multa devida pelo contribuinte deveria ser
recalculada segundo os parâmetros da nova lei.

 Assim, é importante deixar bem claro, que, enquanto no direito penal


a retroatividade benigna é a regra, no direito tributário a lei nova
somente retroagirá para beneficiar o contribuinte em casos muito
específicos.
O princípio da isonomia (também conhecido como princípio da igualdade
tributária), em Direito Tributário, prescreve que não poderá haver
instituição e cobrança de tributos de forma desigual entre contribuintes que
se encontram em condições de igualdade jurídica. Isto quer dizer que
aqueles que se encontram em situação juridicamente semelhantes, deverão
receber o mesmo tratamento jurídico. Percebe-se, assim, que a isonomia é
corolário do princípio constitucional de igualdade jurídica, nos termos do
art. 5º, caput, da Constituição Federal.

O princípio da igualdade tributária encontra-se plasmado no art. 150, II, da


Constituição Federal:

Art.150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios:

(...)

II – Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em


situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação
profissional ou função por eles exercida, independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

Aponta a doutrina no princípio da isonomia está incluso a proibição de


desigualdade, que pode ser expressada sob dois aspectos principais: a)
proibição de privilégios odiosos; b) proibição de discriminação odiosa.

O privilégio nada mais é que a permissão para fazer ou deixar de fazer


alguma coisa que se contraponha ao direito imposto a todos. Por privilégio
odioso entende-se a dispensa de pagar tributo a todos imposto ou pagar
valor menos, baseando-se apenas em características pessoas do beneficiário
de forma desarrazoada, ou seja, quando este se encontre em situação
semelhante aos demais contribuintes. A contrário senso, infere-se que a
Constituição Federal de 1988, em seu artigo 150, inciso II, proibiu apenas os
privilégios odiosos, permitindo os não-odiosos, os justificados sob a análise
da isonomia.
Já as discriminações odiosas são desigualdades infundadas que prejudicam a
liberdade do contribuinte, ou seja, qualquer elemento discriminador
desprovido de razão, que signifique excluir alguém da regra tributária geral
ou de um privilégio não-odioso. A discriminação odiosa aqui se dá por conta
da exclusão, de um contribuinte do gozo de um privilégio que fora
concedido a um determinado grupo do qual deveria fazer parte. Como
exemplo do afirmado, a não extensão de isenção de imposto de renda para
determinada classe de contribuintes que possuem doença tão grave quanto
as demais previstas na norma isentiva.

O Princípio da Isonomia é destinado a duas entidades. Primeiro, pode-se


afirmar que um de seus destinatários é o aplicador na norma, significando
que este não pode criar diferenças entre as pessoas, para efeito de ora
submetê-las, ora não, ao mandamento legal (assim como não se lhe faculta
diversificá-las, para o fim de ora reconhecer-lhes, ora não, benefício
outorgado pela lei). Em suma, todos são iguais perante a lei.

O outro destinatário deste princípio é o legislador, vedando que o mesmo


atribua tratamento diverso para situações iguais ou equivalentes, ou seja,
dirigido o princípio da igualdade ao legislador, estar-se-á sempre diante da
questão de se saber qual critério poderá utilizar para estabelecer
discriminações.

Desta forma, tanto o aplicador, diante da norma, quanto o legislador, ao


ditar a lei, não podem fazer discriminações, visando, portanto, “o princípio à
garantia do indivíduo, evitando perseguições e favoritismos.”

Constitui, ao lado de outros princípios tributários, uma vedação ao arbítrio


do Estado, e, portanto, garantia assegurada ao indivíduo-contribuinte. É
definido, portanto, como cláusula pétrea da Constituição, não podendo ser
abolida nem mesmo através do expediente da Emenda Constitucional.

Passemos à análise das alternativas, lembrando que o examinador quer qual


critério não está incluído na Constituição.
Através de simples leitura do supracitado artigo acima, é possível perceber
que o gabarito é a alternativa “B”, posto que rendimentos decorrentes de
diferentes nacionalidades não é um critério expressamente previsto no art.
150, II, da Carta Marga.

A questão trata do princípio da isonomia tributária. O princípio da isonomia


(também conhecido como princípio da igualdade tributária), em Direito
Tributário, prescreve que não poderá haver instituição e cobrança de
tributos de forma desigual entre contribuintes que se encontram em
condições de igualdade jurídica. Isto quer dizer que aqueles que se
encontram em situação juridicamente semelhantes, deverão receber o
mesmo tratamento jurídico. Percebe-se, assim, que a isonomia é corolário
do princípio constitucional de igualdade jurídica, nos termos do art. 5º,
caput, da Constituição Federal.

O princípio da igualdade tributária escontra-se plasmado no art. 150, II, da


Constituição Federal:
Art.150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios:

(...)

II – Instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em


situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação
profissional ou função por eles exercida, independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.

Aponta a doutrina no princípio da isonomia está incluso a proibição de


desigualdade, que pode ser expressada sob dois aspectos principais: a)
proibição de privilégios odiosos; b) proibição de discriminação odiosa.

O privilégio nada mais é que a permissão para fazer ou deixar de fazer


alguma coisa que se contraponha ao direito imposto a todos. Por privilégio
odioso entende-se a dispensa de pagar tributo a todos imposto ou pagar
valor menos, baseando-se apenas em características pessoas do beneficiário
de forma desarrazoada, ou seja, quando este se encontre em situação
semelhante aos demais contribuintes. A contrário senso, infere-se que a
Constituição Federal de 1988, em seu artigo 150, inciso II, proibiu apenas os
privilégios odiosos, permitindo os não-odiosos, os justificados sob a análise
da isonomia.

Já as discriminações odiosas são desigualdades infundadas que prejudicam a


liberdade do contribuinte, ou seja, qualquer elemento discriminador
desprovido de razão, que signifique excluir alguém da regra tributária geral
ou de um privilégio não-odioso. A discriminação odiosa aqui se dá por conta
da exclusão, de um contribuinte do gozo de um privilégio que fora
concedido a um determinado grupo do qual deveria fazer parte. Como
exemplo do afirmado, a não extensão de isenção de imposto de renda para
determinada classe de contribuintes que possuem doença tão grave quanto
as demais previstas na norma isentiva.
O Princípio da Isonomia é destinado a duas entidades. Primeiro, pode-se
afirmar que um de seus destinatários é o aplicador na norma, significando
que este não pode criar diferenças entre as pessoas, para efeito de ora
submetê-las, ora não, ao mandamento legal (assim como não se lhe faculta
diversificá-las, para o fim de ora reconhecer-lhes, ora não, benefício
outorgado pela lei). Em suma, todos são iguais perante a lei.

O outro destinatário deste princípio é o legislador, vedando que o mesmo


atribua tratamento diverso para situações iguais ou equivalentes, ou seja,
dirigido o princípio da igualdade ao legislador, estar-se-á sempre diante da
questão de se saber qual critério poderá utilizar para estabelecer
discriminações.

Desta forma, tanto o aplicador, diante da norma, quanto o legislador, ao


ditar a lei, não podem fazer discriminações, visando, portanto, “o princípio à
garantia do indivíduo, evitando perseguições e favoritismos.”

Constitui, ao lado de outros princípios tributários, uma vedação ao arbítrio


do Estado, e, portanto, garantia assegurada ao indivíduo-contribuinte. É
definido, portanto, como cláusula pétrea da Constituição, não podendo ser
abolida nem mesmo através do expediente da Emenda Constitucional.

Passemos à análise das alternativas.

A alternativa “A” é o gabarito.

Deveras, o fato dos três contribuintes ocuparem diferentes ocupações


profissionais, exercerem diferentes funções e perceberem remunerações de
diferentes denominações jurídicas, não constituem, por si só, causa hábil
para haver justificada discriminação quanto à tributação de sua renda.

Lembre-se que o art. 150, II, preconiza que não poderá haver tratamento
desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente,
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função
por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos
rendimentos, títulos ou direitos
Assim, os três devem ser tributados com a mesma carga de imposto de
renda.]

A alternativa “B” está incorreta.

A Constituição não permite diferenciar a carga tributária de imposto de


renda em benefício de um dos três indivíduos citados em razão da ocupação
profissional, conforme visto acima.

A alternativa “C” está incorreta.

Ainda que um dos indivíduos citados ocupe função pública especial, não há
que se falar em benefício quanto à carga do imposto de renda.

A alternativa “D” está incorreta.

A Constituição não permite diferenciar a carga tributária de imposto de


renda em prejuízo de um dos indivíduos citados, em razão da denominação
jurídica de sua remuneração, nos termos do supracitado art. 150, II, da
Constituição.

*Princípio--------Irretroatividade
CF, art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei


que os houver instituído ou aumentado;

CTN, art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:c) quando lhe comine


penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua
prática. → note que a penalidade (multa) não foi menos severa, mas sim
mais severa.

Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da


obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente
modificada ou revogada.

Conclusão:

Alíquota → lei vigente.


Multa → lei vigente, salvo se mais benéfica, caso em que a lei nova poderá
retroagir.

A aplicação da multa é sempre a mais benéfica. art. 144, CTN.

O imposto aplica-se a lei vigente à época do fato gerador.

Art. 144,CTN c/c Art, 106, inc. II, CTN.

Ou seja, no caso em tela a multa tem que ser a vigente em 2014, porque a
lei posterior é mais gravosa, só aplicaria se fosse mais benefica

E quanto ao imposto vigorou o principio da irretroatividade tributária:


sempre aplica a lei vigente a época. Tanto faz se a alíquota é maior ou
menor, aplica-se sempre a lei vigente da ocasião do fato gerador.
Letra A - Errada pois, o imposto
de importação (II) é instituído por lei (Decreto Lei 37/66) sendo que o Poder
Executivo, por meio de Decreto, observadas as condições e os limites
estabelecidos
na lei, pode ser alterar as alíquotas do Imposto sobre a Importação, “a fim de
ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior". Não
há que se falar em reserva de lei complementar para alterar a alíquota do II.
Vejamos o art. 153 da CF:

Art. 153.
Compete à União instituir impostos sobre:

§ 1º - É
facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos
em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I (imposto
de importação), II, IV e V.

Letra B - Errada, pela mesma


fundamentação da letra A. O princípio da legalidade tributário é a regra,
ressalvadas
apenas as atenuações constitucionais que se limitam a permitir, relativamente a
alguns poucos tributos expressamente indicados, a graduação de alíquotas nas
condições e limites de lei (art. 153, § 1º). O II é um desses tributos que
podem ter a alíquota majorada dentro dos limites estabelecidos em lei mediante
decreto do Executivo.

Letra C - Correta. Um dos limites


ao poder de Tributar é a impossibilidade de alcançar fatos geradores pretéritos
em nenhuma hipótese, conforme art. 150, III, a, da CF:

Art. 150.
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

III - cobrar
tributos:

a) em
relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os
houver instituído ou aumentado;

A irretroatividade tributária do
art. 150, III, a, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é uma
garantia adicional aos contribuintes, que extrapola e é ainda mais sólida que a
proteção ao direito adquirido e ao ato jurídico perfeito (que em determinados
casos pode ser mitigado). Não há, no texto constitucional, qualquer atenuação
ou exceção à irretroatividade tributária.

Letra D - Errado, pois o Imposto


de Importação não está submetido ao princípio da anterioridade, conforme art.
150, § 1º, da CF:

Art. 150.
Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União,
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

III - cobrar
tributos:

b) no mesmo
exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;

§ 1º A
vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148,
I, 153, I (imposto de importação), II, IV e V; e 154, II; e a vedação do
inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I,
II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos
nos arts. 155, III, e 156, I.

Fonte: Paulsen, Leandro A., Curso de Direito Tributário.


A) Art. 151. É vedado à União:(isenção heterônoma)

III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito


Federal ou dos Municípios.

B) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(irretroatividade)

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei


que os houver instituído ou aumentado;
C ) Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza,
em razão de sua procedência ou destino.

D) Pelo princípio da ANUALIDADE (previsto no direito financeiro), para que


os tributos possam ser cobrados a cada exercício, é necessária a prévia
autorização na lei orçamentária.

Passemos à análise das alternativas.

A alternativa “A” está incorreta.

O lançamento não fora feito de modo correto, pois aplica a lei vigente à
época de ocorrência do fato gerador para cobrar a multa com a alíquota
mais prejudicial ao contribuinte.

A alternativa “B” é o gabarito.


Nos termos da explicação acima, o lançamento está errado, pois não aplicou
retroativamente a lei que defina penalidade menos severa ao contribuinte,
conforme dispõe o art. 106, II, “c”, do CTN.

A alternativa “C” está incorreta.

O lançamento não fora feito de modo correto. Erra a alternativa ao afirmar


que o princípio da irretroatividade veda a aplicação retroagente da lei
tributária, pois se aplica retroativamente a lei que defina penalidade menos
severa ao contribuinte, conforme dispõe o art. 106, II, “c”, do CTN.

A alternativa “D” está incorreta.

Acertou ao apontar que o lançamento está errado. O erro veio na


fundamentação ao expor que a aplicação retroativa da lei é regra geral no
direito tributário. Esta se aplica somente às penalidades administrativa
quando o ato não estiver definitivamente julgado.

Gabarito: “B”
Apenas com o objetivo de tornar mais fácil a compreensão da questão:

a) lei instrumental que regule formalidades aplicáveis ao lançamento -


Retroativa

CTN, art. 144, § 1º - § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que,


posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído
novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao
crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o
efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

b) lei expressamente interpretativa - Retroativa


Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: I - em qualquer caso,
quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de
penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

c) lei que deixe de definir certo ato como infração, desde que se trate de ato
não definitivamente julgado - Retroativa

CTN. Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: II - tratando-se de ato
não definitivamente julgado: a) quando deixe de defini-lo como infração;

d) lei que majore as alíquotas do imposto sobre serviços - Irretroativa

CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início


da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

*Princípio--------Anterioridade
Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Princípios tributários.

Para pontuarmos nessa questão, devemos dominar o artigo 195, §6º da


Constituição Federal, que determina que essas contribuições sejam exceções
a anterioridade – mas não a anterioridade nonagesimal):

Art. 195. § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser
exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as
houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art.
150, III, "b".

Logo, o enunciado é corretamente completado pela letra B, ficando assim:


“Em 10/11/2020, foi publicada lei ordinária federal que majorava a alíquota
de contribuição previdenciária a ser cobrada do empregador, incidente
sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo
sem vínculo empregatício. Diante desse cenário, a nova alíquota poderá ser
aplicada: noventa dias a contar da data da publicação da lei.”.

Gabarito do Professor: Letra B.


Para responder essa questão o candidato precisa entender o conteúdo do
princípio da anterioridade. Feitas essas considerações, vamos à análise das
alternativas.

a) A regra da vacatio legis de 45 dias somente é aplicável quando a lei não


trata do assunto expressamente. Em outras palavras, é possível que
disponha de modo diverso. Errado.

b) Conforme explicado na alternativa c, nesse caso não se aplica o princípio


da anterioridade. Errado.

c) O princípio da anterioridade está previsto no art. 150, III, b, da CF,


dispondo que é vedada a cobrança de tributos no mesmo exercício
financeiro em que haja sido publicada a lei que instituiu ou aumento. No
caso apresentado, a lei não institui, nem aumenta, mas altera a data de
pagamento. Logo, não se aplica o princípio da anterioridade nesse caso.
Correto.

d) Da mesma forma que não se aplica princípio da anterioridade nesse caso,


também não se fala em noventena. Segue-se a mesma lógica, apenas
quando a lei instituir ou aumentar tributo. Errado.

Resposta do professor = C

Para responder essa questão o candidato precisa saber sobre competência


residual das contribuições para a seguridade social, bem como da aplicação
do princípio da anterioridade. Feitas essas considerações, vamos à análise
das alternativas.

a) A competência residual para instituir contribuições para a seguridade


social está no art. 195, §4º, CF, que remete para o art. 154, I. Por sua vez,
esse dispositivo determina que deve ser instituído por meio de lei
complementar, deve ser não-cumulativa e não ter fato gerador ou base de
cálculo próprios dos discriminados na Constituição. Alternativa correta.
b) Não houve violação ao princípio da anterioridade anual, uma vez que a lei
foi publicada no exercício de 2018 e a cobrança somente começou em 2019.
No entanto, mesmo que assim fosse, o art. 195, §6º, CF exclui a aplicação da
anterioridade anual prevista no art. 150, III, b, CF. Alternativa errada.

c) O princípio da anterioridade nonagesimal das contribuições para a


seguridade social está previso no art. 195, §4º, CF. Esse dispositivo prevê
que o prazo de noventa dias se conta da publicação da lei. Logo,
considerando que a lei foi publicada em 01/10/2019, quando houve
cobrança em março já terá se passado os noventa dias. Alternativa errada.

d) A CF tem previsão de instituição de novas contribuições para a seguridade


social por meio de lei complementar, conforme explicado no item A.
Alternativa errada.

Resposta do professor = A
GABARITO: LETRA C!

CF:

Art. 195, § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser
exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as
houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art.
150, III, "b".

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei


que os houver instituído ou aumentado;

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os


instituiu ou aumentou;

c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei
que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

Art. 195, § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a


manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art.
154, I.

Art. 154. A União poderá instituir:

I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior,


desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de
cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
Sendo assim, dir-se-ia que as contribuições para a seguridade social
residuais devem respeitar os seguintes parâmetros:

a) instituição, por lei complementar, pela União;

b) respeito ao princípio da não cumulatividade;

c) proibição de coincidência entre o seu fato gerador ou a sua base de


cálculo com o fato gerador ou a base de cálculo de outras contribuições (e
não de impostos!). Esta “adaptação” adveio de exegese insculpida no STF,
para o qual “não se aplica às contribuições sociais novas a segunda parte do
inciso I do art. 154 da Carta Magna, ou seja, que elas não devam ter fato
gerador ou bases de cálculo próprios dos impostos discriminados na
Constituição”. Trata-se, pois, de uma inovação estrutural, quanto às demais
contribuições, e não quanto aos impostos propriamente ditos. Em outras
palavras, nada obsta a que uma contribuição para a seguridade social nasça
com fato gerador ou base de cálculo de um imposto listado na Constituição.
LETRA A - ERRADA

O impostos podem ser instituídos por lei ordinária. O que a norma


constitucional impõe é que cabe à Lei Complementar dispor sobre a
definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos
impostos previstos na Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases
de cálculo e contribuintes (art. 146, III, a, CF).

Ressalte-se que a CF dispõe que a União poderá criar: i) impostos residuais;


ii) impostos sobre grandes fortunas; e iii) impostos extraordinários em caso
de guerra. Estes três devem ser necessariamente através de Lei
Complementar.

LETRA B - CORRETO
Uma vez que o IPI é um tributo com finalidade extrafiscal, isto é, servir como
um instrumento do Estado na intervenção sobre a economia, este dispõe de
mecanismos mais simples para a redução e majoração de alíquotas. Por
exemplo, caso a Presidente Dilma queira estimular a indústria nacional de
automóveis, ela reduz ou anula (0,0%) a alíquota do IPI, de modo que o
valor final do produto é reduzido e o consumidor fica estimulado a comprar
um carro nacional zero.

LETRA C - ERRADO

As anuidades devidas aos conselhos de fiscalização profissional possuem


natureza jurídica de taxa. Sendo um tributo, portanto, deve ser instituído ou
majorado através de lei (e não Resolução).

LETRA D - ERRADA

O princípio da anualidade explana que deverá haver a inclusão da lei


tributária material na lei orçamentária como pré-condição para a instituição,
majoração ou redução de um tributo. Ocorre que o princípio da anualidade
não mais tem guarida na Constituição Federal de 1988.

A questão estaria correta se estivesse falando do princípio da anterioridade.

Princípio--------Vedação ao Confisco

O Princípio da Vedação ao Confisco é um conceito jurídico que impede que o


Estado ou qualquer entidade pública imponha tributos ou penas que
resultem na privação total ou excessiva dos bens de um indivíduo, de forma
a caracterizar um confisco.

Em termos mais simples, esse princípio assegura que as cobranças


tributárias ou as punições impostas por lei não sejam tão altas a ponto de
tornar inviável a manutenção do patrimônio do cidadão ou de confiscar
totalmente seus bens, excedendo os limites razoáveis.

Um exemplo prático desse princípio pode ser visto em casos de impostos


sobre propriedades. Imagine um cenário em que um governo municipal
decide impor um imposto predial exorbitante, muito além do valor justo de
mercado dos imóveis naquela região. Se esses impostos são tão altos a
ponto de os proprietários não conseguirem pagar e perderem suas casas,
isso poderia ser considerado uma violação do Princípio da Vedação ao
Confisco.

Nesse caso, o tributo é tão elevado que se torna confiscatório, indo contra o
princípio que visa proteger o patrimônio das pessoas. O mesmo pode
ocorrer em outras esferas, como altas multas aplicadas de maneira
excessiva, que ultrapassam a capacidade financeira de quem as recebe,
configurando uma forma de confisco desproporcional e vedado pela
legislação.

Na Constituição Federal de 1988 (CF/88), o Princípio da Vedação ao Confisco


é implicitamente abordado no artigo 150, inciso IV. Este artigo dispõe sobre
limitações ao poder de tributar, e o inciso IV especificamente proíbe a
utilização de tributos com efeito de confisco. O texto do artigo 150, inciso IV,
é o seguinte:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

[...]

IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

Este dispositivo constitucional estabelece a proibição de que os entes


federativos utilizem tributos com efeito confiscatório, assegurando assim a
proteção contra práticas tributárias que possam resultar na privação
exagerada ou total do patrimônio do contribuinte. O Poder Judiciário muitas
vezes é acionado para avaliar se determinadas normas tributárias respeitam
ou não esse princípio.

Princípio--------Liberdade de Tráfego

O Princípio da Liberdade de Tráfego no direito tributário refere-se à garantia


de que o poder de tributar não pode ser utilizado de maneira a criar
obstáculos excessivos ou desproporcionais à livre circulação de pessoas,
bens e serviços entre as unidades federativas. Esse princípio visa promover a
harmonia e a integração econômica entre os estados e municípios
brasileiros.

O fundamento para o Princípio da Liberdade de Tráfego está contido na


Constituição Federal de 1988 (CF/88), mais especificamente no artigo 150,
inciso V. O texto desse dispositivo é o seguinte:

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é


vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

[...]

V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de


tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio
pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

Esse dispositivo proíbe a criação de tributos que estabeleçam limitações ao


tráfego de pessoas ou bens entre os estados e municípios, ressalvando
apenas a possibilidade de cobrança de pedágio pela utilização de vias
conservadas pelo Poder Público.

Um exemplo prático pode ser encontrado em situações onde um estado ou


município cria impostos ou taxas que dificultam o livre comércio ou a
movimentação de mercadorias entre essas jurisdições. Se uma taxa imposta
por um estado prejudicar significativamente o tráfego de produtos de outros
estados, ela pode ser considerada inconstitucional com base no Princípio da
Liberdade de Tráfego. O Poder Judiciário é frequentemente acionado para
analisar casos que envolvem violação desse princípio.

Princípio--------Uniformidade Geográfica

O Princípio da Uniformidade Geográfica no direito tributário está


relacionado à igualdade de tratamento tributário entre os contribuintes,
independentemente de sua localização geográfica. Esse princípio visa evitar
discriminações fiscais baseadas na região em que o contribuinte está
situado, promovendo uma tributação equitativa em todo o território
nacional.

Esse princípio é abordado na Constituição Federal de 1988 (CF/88) no artigo


151, inciso I. O texto desse dispositivo é o seguinte:

Art. 151. É vedado à União:

[...]

I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou


que implique distinção ou preferência entre Estados, o Distrito Federal e os
Municípios;

Esse dispositivo constitucional proíbe a União de instituir tributo que não


seja uniforme em todo o território nacional ou que gere distinção ou
preferência entre estados, o Distrito Federal e os municípios. Isso significa
que as normas tributárias devem ser aplicadas de maneira equânime em
todo o país, sem favorecer ou prejudicar determinadas regiões.

Um exemplo prático pode ser encontrado em uma situação em que a União


cria um imposto que incide de maneira mais pesada sobre produtos
comercializados em um estado específico, sem uma justificativa razoável.
Isso poderia configurar uma violação ao Princípio da Uniformidade
Geográfica, já que a tributação não seria uniforme em todo o território
nacional.
Em casos onde há desigualdades tributárias baseadas na localização
geográfica, os contribuintes podem recorrer ao Poder Judiciário para
contestar a constitucionalidade dessas normas tributárias, fundamentando-
se, entre outros princípios, no da Uniformidade Geográfica.

Princípio--------Vedação das Isenções Heterônomas

O Princípio da Vedação das Isenções Heterônomas no direito tributário


refere-se à proibição de que outros entes federativos concedam isenções
fiscais sem autorização expressa da entidade competente para instituir o
tributo. Em outras palavras, os estados, municípios e o Distrito Federal não
podem conceder isenções de tributos cuja competência para instituir
pertença a outro ente federativo.

Esse princípio visa preservar a autonomia dos entes federativos e garantir


que a concessão de benefícios fiscais esteja alinhada com a competência
estabelecida pela Constituição Federal.

A vedação das isenções heterônomas está prevista na Constituição Federal


de 1988 (CF/88) no artigo 151, inciso III. O texto desse dispositivo é o
seguinte:

Art. 151. É vedado à União:

[...]

III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito


Federal ou dos Municípios;

Esse dispositivo proíbe a União de instituir isenções de tributos que são de


competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. Em outras
palavras, a União não pode, unilateralmente, conceder isenções de impostos
estaduais, municipais ou do Distrito Federal.
Um exemplo prático seria se a União criasse uma lei concedendo isenção de
um imposto estadual sem autorização do estado em questão. Isso seria uma
violação do Princípio da Vedação das Isenções Heterônomas. Caso haja
interesse em conceder isenções de tributos de competência de outros entes
federativos, é necessário respeitar o processo de autorização previsto na
legislação, garantindo a autonomia e a harmonia entre os entes federativos.
LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

TEORIA

STATUS: ( SE FOI OU NÃO NECESSÁRIO)

MAPA MENTAL---- INSERIR AQUI NA APOSTILA

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO---- OK


 REVISÃO-----------------------------

VÍDEO AULA

STATUS: FOI NECESSÁRIO POR SER UMA MATÉRIA QUE AINDA NÃO ASSISTI
NA FACULDADE
SEXTA-FEIRA-FEIRA-21/12/2023

Exercícios- Plataforma QConcurso

Filtro: OAB
Disciplina: PENAL
Assunto: Eficácia da Lei Penal no Tempo e Espaço
Total de X questões, sendo 21 comentadas e 9 sem
comentário

Exercícios sobre Lei Penal no Tempo e espaço


Como tem sido a tônica das questões deste exame, o examinador nesta questão
demanda do candidato o conhecimento dos textos legais a fim de que confronte a
hipótese reproduzida no enunciado e aponte a alternativa correta.
Com efeito, no que toca à aplicação da lei penal, vigora o princípio da
territorialidade contido no disposto no artigo 5º do Código Penal, que dispõe que
a lei brasileira é aplicada aos delitos cometidos no território nacional. De maneira
excepcional, incide aos casos explicitados no artigo 7º do Código Penal o
princípio da extraterritorialidade, pelo qual se estende a aplicação da lei penal
brasileira a delitos ocorridos no estrangeiro. No caso, incide o disposto no artigo
7º, inciso I, alínea “c”:

Art. 7º Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:


I – os crimes:
(...)
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
(...)

Resposta: (A)

Exercícios sobre Lei Penal no Tempo

A - INCORRETA: André não é inimputável uma vez que embora quando


começou a conduta era menor de idade, o crime praticado é um crime
permanente, ou seja, a sua consumação se prolonga no tempo. Assim, leva-se
em consideração a idade em que a droga foi apreendida, pois foi ali que o crime
efetivamente foi encerrado. Inclusive, fazendo uma interpretação a mais, se
houvesse uma lei nova entre o início da conduta e a apreensão, a lei que seria
observada seria a que estivesse vigente até o encerramento do delito, vide
súmula 711, STF.

B - INCORRETA: Já justificamos o motivo pelo qual o agente não é considerado


inimputável. Além disso, o Código Penal adota a teoria da atividade para o
momento do crime. A teoria da Ubiquidade é observada quando se estuda o lugar
do crime (art. 6º, CP).

C - CORRETA. O crime de tráfico de drogas está previsto na lei 11.343/06: “Art.


33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender,
expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar,
prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:" Os verbos destacados tratam-se de permanência e ainda assim
não eliminam a Teoria da Atividade, adotada pelo CP, pois o crime continua em
atividade até que seja encerrado. Vale acrescentar também, que o tipo é múltiplo,
ou seja, pelo princípio da alternatividade, praticando uma ou mais condutas do
art. 33, o agente pratica crime único e não concurso de crimes. OBS: NEM
TODOS OS NÚCLEOS DO TIPO SÃO CONSIDERADOS PERMANENTES, por
exemplo, o verbo adquirir a doutrina entende como crime formal apenas.

D - INCORRETA. Não houve o crime do art. 35, da lei 11343/2006, pois não
houve associação de André com outro agente. Além disso, a teoria adotada pelo
CP, como já supracitado, é da Atividade, não do Resultado.
A questão aborda os temas (in)imputabilidade penal por idade e crime
permanente. Observa-se no enunciado que Lúcio, então com 17 anos de idade,
mais precisamente quatro dias antes de completar a maioridade penal,
sequestrou Danilo, objetivando o recebimento da quantia de R$ 50.000,00,
mantendo a vítima em cativeiro durante duas semanas. Com isso, constata-se
que Danilo permaneceu com a sua liberdade de ir e vir cerceada por Lucio até o
dia 20/10/2018, quando Lúcio já contava com mais de 18 anos. Este é um
aspecto que deve ser destacado. O outro ponto a se destacar é que o crime de
extorsão mediante sequestro, previsto no artigo 159 do Código Penal, classifica-
se como crime permanente, o que significa dizer que a sua consumação se
prolonga no tempo. Por conseguinte, não se pode considerar consumado o crime
apenas no momento em que a vítima teve a sua liberdade cerceada, sendo certo
que a consumação do crime de extorsão mediante sequestro, por ser um crime
permanente, se deu até o dia em que a polícia encontrou o local do cativeiro e
conseguiu libertar Danilo, o que ocorreu no dia 20/10/2018. Como a consumação
do crime se prolongou no tempo e considerando que Lucio completou nos 18
anos de idade neste período, conclui-se que, após a maioridade penal, ele ainda
estava consumando o crime de extorsão mediante sequestro, pelo que deverá
ser considerado imputável e, em consequência, será responsabilizado
penalmente.
Feitas estas considerações iniciais, vamos ao exame das proposições,
objetivando identificar a que está correta.

A) ERRADA. O Código Penal adota a teoria da atividade para definir o tempo do


crime, consoante estabelece o artigo 4° do Código Penal, mas este não é
argumento para afirmar a inimputabilidade de Lúcio no caso. É que a conduta, no
crime permanente, se prolonga no tempo, de forma que ainda no curso da ação,
a maioridade de Lucio foi alcançada, pelo que, ao contrário do afirmado, o
Ministério Público poderá oferecer denúncia contra ele, já que ele praticou parte
da conduta quando já contava com 18 anos completos.

B) ERRADA. O Código Penal, quanto ao tempo do crime, não adota a teoria do


resultado, mas sim a teoria da atividade, como já afirmado. O crime de extorsão
mediante sequestro é, de fato, um crime formal, dado que ele não exige a
obtenção da vantagem ilícita como condição para sua consumação, a qual se dá
pelo ato de sequestrar a vítima com a finalidade de obtenção da vantagem. No
entanto, a sua classificação como crime formal não afasta a sua característica de
crime permanente, sendo certo que é esta condição que faz ensejar a
consumação do crime não em único momento, mas durante todos os dias em que
a vítima permaneceu com a sua liberdade restrita. Por conseguinte, o Ministério
Público poderá oferecer denúncia contra Lúcio, imputando-lhe a prática do crime
previsto no artigo 159, § 1º, do Código Penal.

C) CERTA. O crime teve os seus requisitos evidenciados, quais sejam: tipicidade,


ilicitude e culpabilidade, pelo que Lucio deverá ser responsabilizado penalmente,
reconhecendo-se a sua imputabilidade penal a partir do dia em que completou os
18 anos de idade, ou seja: 09/10/2018, quando o crime de extorsão mediante
sequestro ainda estava se consumando.

D) ERRADA. Esta assertiva apresenta erro ao afirmar a ocorrência do crime de


extorsão mediante sequestro na modalidade tentada. O crime passou a se
consumar a partir do momento do sequestro e, ainda que Lucio não tenha
conseguido receber a vantagem pretendida, o crime já havia se consumado, e
justamente por ser formal, como já afirmado, a consumação se dá independente
do recebimento da vantagem ilícita.

Gabarito do Professor: Letra C.


A questão trata de uma novatio legis in mellius durante o período de execução da
pena, uma norma penal que beneficia o réu. Conforme aprendemos
exaustivamente, normal penal que beneficia o réu retroage e norma penal que
prejudica o réu não retroage. A única exceção a esta regra é quando a norma é
processual penal, neste caso não se aplica a retroatividade em benefício do réu.
Conforme a Súmula 611 do STF, transitada em julgado a sentença condenatória,
compete o juízo das execuções a aplicação da lei mais benigna. O Artigo 66, da
Lei de Execuções Penais, também dirá que "compete ao juiz da execução aplicar
aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado".
Neste sentido, deverá a defesa pedir o afastamento da causa de aumento de
pena, tendo em vista que é uma norma posterior que beneficia o réu, ao juízo da
execução penal, já que já houve trânsito em julgado. A resposta correta é a letra
B.

GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.


A abolitio criminis não afasta os efeitos
extrapenais
Extrapenais- são o mesmo que civis

CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940

Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença
condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,


aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória
transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
As leis excepcionais ou temporárias têm previsão legal no artigo 3º do Código
Penal:

Lei excepcional ou temporária (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua


duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato
praticado durante sua vigência. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

Conforme leciona Cleber Masson, lei penal temporária é aquela que tem a sua
vigência predeterminada no tempo, isto é, o seu termo final é explicitamente
previsto em data certa do calendário. É o caso da Lei 12.663/2012, conhecida
como "Lei Geral da Copa do Mundo de Futebol de 2014", cujo artigo 36 contém a
seguinte redação: "Os tipos penais previstos neste Capítulo terão vigência até o
dia 31 de dezembro de 2014". A lei penal excepcional, por outro lado, é a que se
verifica quando a sua duração está relacionada a situações de anormalidade.
Exemplo: é editada uma lei que diz ser crime, punido com reclusão de seis meses
a dois anos, tomar banho com mais de dez minutos de duração durante o período
de racionamento de energia.

Ainda de acordo com Masson, esses leis são autorrevogáveis. Não precisam de
outra lei que as revogue. Basta a superveniência do dia nela previsto (lei
temporária) ou o fim da situação de anormalidade (lei excepcional) para que
deixem, automaticamente, de produzir efeitos jurídicos. Por esse motivo, são
classificadas como leis intermitentes.

Se não bastasse, possuem ultratividade, pois se aplicam ao fato praticado


durante a sua vigência, embora decorrido o período de sua duração (temporária)
ou cessadas as circunstâncias que a determinaram (excepcional). É o que consta
do art. 3º do Código Penal.

Busca-se, com a ultratividade, impedir injustiças. Sem essa característica da lei


penal, alguns réus seriam inevitavelmente condenados, e outros não. Seriam
punidos somente aqueles que tivessem praticado crimes em período muito
anterior ao fim de sua vigência.

A lei descrita no enunciado da questão é claramente temporária, pois tem


vigência predeterminada no tempo, qual seja, 20 de agosto de 2015 a 31 de
dezembro de 2015, aplicando-se ao fato praticado por João em 20 de dezembro
de 2015, ainda que tenha sido denunciado somente após 31/12/2015. Logo,
deverá ser considerada, em caso de condenação, a pena de 2 a 5 anos de
detenção, pois a lei temporária tem ultratividade gravosa.

Fonte: MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado, volume 1, Parte Geral


(arts. 1º a 120), São Paulo: Método, 7ª edição, 2013.

Resposta: ALTERNATIVA B.
O crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006, na
modalidade "ter em depósito", é crime permanente. Crime permanente, conforme
leciona Cleber Masson, é aquele cuja consumação se prolonga no tempo, por
vontade do agente. O ordenamento jurídico é agredido reiteradamente, razão
pela qual a prisão em flagrante é cabível a qualquer momento, enquanto durar a
situação de ilicitude.

Como a consumação se prolonga no tempo, o Supremo Tribunal Federal


pacificou o entendimento, por meio do enunciado de Súmula 711, no sentido de
que a lei penal mais grave aplica-se ao crime permanente se a sua vigência é
anterior à cessão da permanência: A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO
CRIME CONTINUADO OU AO CRIME PERMANENTE, SE A SUA VIGÊNCIA É
ANTERIOR À CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA.

Logo, deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar
durante o período em que o agente ainda estava com a droga em depósito.
RESPOSTA: ALTERNATIVA B.

Exercícios sobre Lei Penal no Espaço

O enunciado narra um crime de violência doméstica/familiar praticado por Paulo


contra a sua mulher Julia, durante um passeio do casal à cidade de Lisboa,
Portugal. Segundo narrado, a vítima, em razão das agressões perpetradas pelo
marido, sofreu lesões corporais leves, configurando-se, portanto, de acordo com
a lei brasileira, o artigo 129, § 9º, do Código Penal. Trata-se de crime de ação
penal pública incondicionada, consoante entendimento adotado pelo Supremo
Tribunal Federal (ADI 4424 DF) e pelo Superior Tribunal de Justiça (súmula 542).

Feitas estas considerações iniciais, vamos ao exame de cada uma das


proposições, objetivando apontar a que está correta.

A) Incorreta. A lei brasileira pode ter aplicação fora do território brasileiro,


estando a extraterritorialidade da lei penal regulada no artigo 7º do Código Penal.
As hipóteses elencadas no inciso I do referido dispositivo legal são de
extraterritorialidade incondicionada, enquanto as hipóteses do inciso II do mesmo
dispositivo de lei são de extraterritorialidade condicionada a determinados
requisitos. O caso narrado é de extraterritorialidade condicionada, uma vez que
praticado por brasileiro. As condições para a aplicação da lei penal brasileira à
hipótese estão elencadas no § 2º do artigo 7º do Código Penal, de forma que,
atendidas tais condições, seria possível a instauração de processo criminal no
Brasil, não havendo que se falar em vedação do bis in idem.

B) Correta. Tratando-se de hipótese de extraterritorialidade condicionada, um


dos requisitos para a instauração de processo criminal no Brasil seria o retorno
de Paulo ao país. A manifestação de Júlia é desnecessária, por ser a violência
doméstica/familiar contra a mulher um crime de ação penal pública
incondicionada, de acordo com o entendimento consagrado nos tribunais
superiores.

C) Incorreta. Como já afirmado, o crime previsto no artigo 129, § 9º, do Código


Penal, quando praticado contra a vítima mulher, é de ação penal pública
incondicionada, pelo que não há que se falar em representação, tampouco em
prazo decadencial.

D) Incorreta. Tratando-se de hipótese de extraterritorialidade condicionada,


somente poderá ser aplicada a lei brasileira se atendidos todos os requisitos
elencados no § 2º do artigo 7º do Código Penal, dentre os quais está a exigência
de que o agente não tenha sido absolvido no estrangeiro. Assim sendo, o fato de
Paulo ser denunciado em Portugal não impediria a instauração de processo no
Brasil, mas o fato de ser ele lá absolvido impediria a instauração de processo no
Brasil pelo mesmo fato.

Gabarito do Professor: Letra B.


A questão trata da Extraterritorialidade Incondicionada, com fundamento no art.
7º, I, b, CP:

Art. 7º: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

I - os crimes:

b) contra o patrimônio ou fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de


Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista,
autarquia ou fundação instituída pelo Pode Público;

Também, temos que observar o parágrafo primeiro do art. 7º, que diz:

"§ 1º Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que
absolvido ou condenado no estrangeiro."

Com respeito ao princípio ne bis in idem, o art. 8º, CP, prevê o seguinte:

A pena cumprida no estrangeito atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo


crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

OBS: O artigo 8º, CP, só é aplicado ao inciso I, do artigo 7º, CP.


Logo:

A) INCORRETA. Pois não trata-se de extraterritorialidade condicionada. Na


extraterritorialidade incondicionada, o agente poderá ainda responder pela lei
brasileira, mesmo que condenado no exterior.

B) INCORRETA. O fundamento está previsto no parágrafo primeiro do art. 7º,


que diz: "§ 1º Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira,
ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro."

C) INCORRETA. Não seria totalmente indiferente a condenação sofrida em


Portugal, por força do art. 8º, CP, que respeita o princípio ne bis in idem.

D) CORRETA. Pois trata-se da extraterritorialidade incondicionada, com


fundamentos nos dispositivos citados acima.

A) CORRETA. Observem que a pena mínima, em abstrato, não ultrapassa 01


(um) ano, nas duas leis. Portanto, de acordo com o art. 89, da lei 9.099/95,
Bárbara poderá ter direito a aplicação da supensão condicional do processo:
Art. 89, lei 9099/95 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou
inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, Ministério Público, ao oferecer
a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos,
desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado
por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão
condicionalda pena (artigo 77 do Código Penal).

B) INCORRETA. Pois o crime de sequestro e cárcere privado, previsto no art.


148, do código penal, é crime permanente, uma vez que a consumação da
infração penal se perpetua no tempo. Portanto, de acordo com a súmula 711 do
STF (A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da
permanência), mesmo que a lei seja mais grave, aplica-se ao caso, se sua
vigência é anterior ao encerramento do delito.

C) INCORRETA. Embora na data do início sequestro, Bárbara era menor de


idade, o crime se prolongou no tempo, quando em poucos dias a mesma
completou 18 anos, portanto, não há que se falar na possibilidade de
inimputabilidade em razão da idade.

D) INCORRETA. Embora a doutrina admita a possibilidade de tentativa (por se


tratar de crime material), se a vítima, mesmo que por curto espaço de tempo, se
viu limitada no seu direito ambulatorial, o delito restará consumado.

Só o fato de diferenciar o conceito de SURSIS Penal e SURSIS Processual já mata a


questão!

SURSIS Penal = Após a condenação e antes da execução da pena. Tem condão de política
criminal, pois visa evitar o encarceiramento em crimes menores (inferior ou igual a 2
anos no SURSIS SIMPLES, com suspensão da pena de 2 a 4 anos / inferior ou igual a 4
anos no SURSIS ETÁRIO ou HUMANITÁRIO = acima de 70 anos ou doença justificavel, com
suspensão da pena de 4 a 6 anos)

SURSIS Processual = Antes da condenação do acusado. O MP oferece a denuncia e em


seguida propõe a suspensão do processo. (Pena MÍNIMA inferior ou igual a 1 ano) Note
que aqui o que se pede como requisito da pena é a cominação mínima do crime em
questão com previsão legal, e não sobre a pena propriamente dita, pois logicamente ela
ainda não existe!

Requisitos: (alem dos previstos sobre a pena ou a cominação, já elencados acima)


 SURSIS Penal = Não reincidência em crime doloso; não cabimento de substituição
do Art. 44 CP (Somente cabível em Pena Privativa de Liberdade); Circunstancias
favoráveis. Atenção: A condenação anterior a pena de MULTA não impede a
concessão do benefício!.
 SURSIS Processual = Requisitos do SURSIS Penal + Não estar sendo processado ou
condenado por outro crime

Alternativa "D" a correta.

Erros nas outras assertivas:

a) o Código Penal adotou a territorialidade mitigada. Assim, em que pese a


territorialidade ser a regra, existe a previsão legal da extraterritorialidade, que
pode ser condicionada ou incondicionada, ambas reguladas no artigo 7º do CP.
b) Os atos preparatórios não são punidos como tentativa. A tentativa, em
verdade, se dá quando iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias
alheias a vontade do agente (art. 14, inciso III do CP).

c) Em relação ao lugar do crime, o Código penal adotou a teoria da ubiquidade,


eis que o artigo 6° prevê como lugar do crime: "onde ocorreu a ação ou omissão,
no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir o
resultado".

d) CORRETA. Trata-se de mera interpretação do artigo 3° do CP, que assim diz:


"A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou
cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado
durante sua vigência.
LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES ( MATERIAL PARA REVISÃO )

Alternativa "D" a correta.

Erros nas outras assertivas:

a) o Código Penal adotou a territorialidade mitigada. Assim, em que pese a


territorialidade ser a regra, existe a previsão legal da extraterritorialidade,
que pode ser condicionada ou incondicionada, ambas reguladas no artigo 7º
do CP.

b) Os atos preparatórios não são punidos como tentativa. A tentativa, em


verdade, se dá quando iniciada a execução, não se consuma por
circunstâncias alheias a vontade do agente (art. 14, inciso III do CP).

c) Em relação ao lugar do crime, o Código penal adotou a teoria da


ubiquidade, eis que o artigo 6° prevê como lugar do crime: "onde ocorreu a
ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou
deveria produzir o resultado".

d) CORRETA. Trata-se de mera interpretação do artigo 3° do CP, que assim


diz: "A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato
praticado durante sua vigência.
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

TEORIA STATUS: ( SE FOI OU NÃO NECESSÁRIO)

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Filtro: OAB
Disciplina: PENAL
Assunto: Fato Típico
Total de X questões, sendo 21 comentadas e 9 sem
comentário

A) no crime omissivo próprio exige o comportamento ativo do


agente de acordo com sua relação com o bem jurídico.
ERRADO. O crime omissivo próprio caracteriza-se pela inatividade do
agente, um não fazer: "[...] o crime omissivo próprio consiste no fato de
o agente deixar de realizar determinada conduta, tendo a obrigação
jurídica de fazê-lo; configura-se com a simples abstenção da conduta
devida, quando podia e devia realizá-la, independentemente do
resultado" (Bitencourt, Tratado de Direito Penal, Parte Geral, vol. I, 10ª
ed., p. 265).
B) representa um indício da culpabilidade segundo a teoria
materialista objetiva do delito.
ERRADO. Segundo Zaffaroni, o tipo penal pertence à lei, é fórmula
legal, abstrato, genérico, e, bem por isso, jamais constituirá um indício
de culpabilidade, entendida como elemento do conceito analítico do
crime; ademais, na relação entre tipicidade e antijuridicidade, presume-
se que a conduta típica, concreta (e não o tipo penal, abstrato), é
indício de antijuridicidade (teoria da indiciariedade ou da ratio
cognoscendi, de Mayer, 1915).
C) tem sua primeira construção dogmática no finalismo de Hans
Welzel.
ERRADO. O tipo penal surge com Beling em 1906, sendo aperfeiçoado
por Welzel na década de 30: "Até 1906 não se pode propriamente falar
de uma teoria do tipo penal, que neste ano foi enunciada por Ernst Von
Beling" (Zaffaroni; Pierangeli, Manual de Direito Penal Brasileiro, Parte
Geral, 11ª ed., p. 405).
D) demanda o desvalor do resultado para sua existência como
elemento do delito.
ERRADO. Tipo penal não se confunde com tipicidade; o primeiro é
formula legal, enquanto tipicidade é extrato do conceito analítico do
crime, composto, segundo a teoria tripartite, também da antijuridicidade
e da culpabilidade. Confira-se: "Não se deve confundir o tipo com a
tipicidade. O tipo é a fórmula que pertence à lei, enquanto a tipicidade
pertence à conduta. A tipicidade é a característica que tem uma
conduta em razão de estar adequada a um tipo penal, ou seja,
individualizada como proibida por um tipo penal." (Zaffaroni, idem, p.
400).
E) é a estrutura legal que descreve o comportamento proibido,
possuindo função de garantia.
CORRETO. O tipo penal é essencialmente descritivo, individualiza a
conduta proibida e, por conseguinte, permite a prática de todos
comportamentos diversos do proibido, o que representa verdadeira
garantia aos cidadãos: "O tipo é predominantemente descritivo, porque
os elementos descritivos são os mais importantes para individualizar
uma conduta (...). A função dos tipos é a individualização das condutas
humanas que são penalmente proibidas" (Zaffaroni, ibidem, p. 400).

a- Elementos Objetivos: não encerram o mundo anímico do


agente.
Descritivos: descrevem aspectos materiais da conduta como o
tempo, circunstância e forma de execução.
Normativos (valorativos): há um juízo de valor para sua
compreensão.
Jurídico - *ex: conceito de funcionário público.
Extrajurídico - *ex.: no ato obsceno, é necessário o juiz valorar
sobre o que é essa obscenidade.
Científico: não são meramente elementos normativos, mas
demandam o conhecimento técnico de determinado conceito.
b- Elementos Subjetivos: estão ligados ao especial fim de agir do
indivíduo.
Positivos: animam o agente. → Ex.: no tráfico para uso
compartilhado, o indivíduo deve vender droga com o objetivo de
consumir juntamente com a pessoa.
Negativos: elementos subjetivos que não devem animar o agente.
→ Ex.: “” deve vender droga sem o objetivo de lucrar.
Elementos Objetivos: não encerram o mundo anímico do agente.

· Descritivos: descrevem aspectos materiais da conduta como o tempo,


circunstância e forma de execução.

· Normativos (valorativos): há um juízo de valor para sua compreensão.

· Jurídico - Ex.: conceito de funcionário público.

· Extrajurídico - Ex.: no ato obsceno, é necessário o juiz valorar sobre o que


é essa obscenidade.

· Científico: não são meramente elementos normativos, mas demandam o


conhecimento técnico de determinado conceito.

Elementos Subjetivos: estão ligados ao especial fim de agir do indivíduo.

· Positivos: animam o agente. → Ex.: no tráfico para uso compartilhado, o


indivíduo deve vender droga com o objetivo de consumir juntamente com a
pessoa.

· Negativos: elementos subjetivos que não devem animar o agente. → Ex.:


“” deve vender droga sem o objetivo de lucrar.
A) GABARITO - Art. 13.
B) EXCLUI a imputação quando por si produziu o resultado - Art.
13, §1º.
C) penalmente RELEVANTE - Art. 13, §2º.
D) o dever de agir INCUMBE a quem tenha por lei obrigação - Art.
13, §2º.

A) GABARITO - FATO É ATÍPICO

fato é atípico, visto que não há mais, no ordenamento jurídico, a prisão PARA AVERIGUAÇÃO.

B) deve haver OPOSIÇÃO mediante violência ou ameaça DE ATO LEGAL - Art. 329

C) deve haver DESOBEDIÊNCIA À ORDEM LEGAL - Art. 330

D) não configura tal conduta.


O furto de energia é qualificado (mediante fraude) quando o agente efetua
algum tipo de alteração no medidor de energia ( o contador de energia que
mede o consumo, sabe?), por isso a conduta é qualificada pela fraude
(fraude no medidor).

O furto de energia, o famoso "gato" puxando o fio do vizinho ou diretamente


do poste por exemplo, essa conduta é tipificada como furto simples.

Espero ter ajudado. (não desiste)

REVISÃO RAPIDA - Qualificadoras do furto

I – com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

II – com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

III – com emprego de chave falsa;

IV – mediante concurso de duas ou mais pessoas.


MELHORAR OS EXERCÍCIOS---------------ACHAR LISTA COM
GABARITO COMENTADO
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SÁBADO 22/12/2023
Exercícios- Plataforma QConcurso
Filtro: OAB
Disciplina: ÉTICA
Assunto: Atividades da Advocacia e Mandato Judicial
Total de X questões, sendo 21 comentadas e 9 sem
comentário

TEMA CENTRAL: Indispensabilidade do advogado.

Art. 2 - O advogado é indispensável à administração da justiça.

Presta serviço público e exerce função social § 1º


Postula por decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador
e seus atos constituem múnus público – (uma obrigação imposta por lei que
beneficia a sociedade) § 2º

Ademais, conforme o Art. 6º NÃO HÁ HIERARQUIA nem SUBORDINAÇÃO entre


advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-
se com consideração e respeito recíprocos.

Portanto, a palavra de Bruno não poderia ter sido cassada sob o fundamento de
que aceitar ou não o acordo é de decisão única de Carlos sem possibilidade de
influência de seu patrono, vez que o advogado é indispensável à administração
da justiça e deve orientar seu cliente.

Gabarito: Letra B

Letra A ✅

Conforme previsto no artigo 5º, §4º, do Estatuto da OAB, a assessoria jurídica


pode ser prestada de modo verbal, e independem de outorga de mandado ou
formalização por contrato de honorários: § 4º As atividades de consultoria e
assessoria jurídicas podem ser exercidas de modo verbal ou por escrito, a critério
do advogado e do cliente, e independem de outorga de mandato ou de
formalização por contrato de honorários.

A questão exige do candidato conhecimento acerca do Código de Ética e


Disciplina da OAB, analisemos as alternativas:

a) Errada. A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas naturais
que, igualmente, não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio
sustento, contratar advogado, de acordo com o art. 30, §2º do CED.

b) Correta. De fato, Luis não pode se utilizar da advocacia pro bono como
instrumento de publicidade para captação de clientela, é o que dispõe o art. 30,
§3º do CED: A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-
partidários ou eleitorais, nem beneficiar instituições que visem a tais objetivos, ou
como instrumento de publicidade para captação de clientela.

c) Errada. Na verdade, uma das características da advocacia pro bono é a


eventualidade, de acordo com o art. 30, §1º do CED: Considera-se advocacia pro
bono a prestação gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de
instituições sociais sem fins econômicos e aos seus assistidos, sempre que os
beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação de profissional.

d) Errada. A advocacia pro bono é gratuita.

Gabarito da professora: letra B.

Exige-se o conhecimento acerca do código de ética e disciplina da OAB, mais


precisamente sobre os honorários advocatícios, analisemos as alternativas:
a) Errada. A cláusula X não é vedada, é permitido que o advogado se limite até
determinado grau de jurisdição; a cláusula W também não é vedada, pode se
dispor de forma diversa quando se tratar de acordo, conforme o art. 48, §1º do
CED: “O contrato de prestação de serviços de advocacia não exige forma
especial, devendo estabelecer, porém, com clareza e precisão, o seu objeto, os
honorários ajustados, a forma de pagamento, a extensão do patrocínio,
esclarecendo se este abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a
determinado grau de jurisdição, além de dispor sobre a hipótese de a causa
encerrar-se mediante transação ou acordo."

b) Errada. Tanto o conteúdo da cláusula W como a X não encontram vedação


legal, conforme comentário anterior.

c) Errada. Se admite a previsão de valores diversos de honorários em caso de


acordo.

d) Correta. É o que dispõe o art. 48, §1º do CED.

Gabarito da professora: Letra D.


Exige-se o conhecimento acerca da Lei 8.906/1994 - Estatuto da OAB, mais
precisamente sobre a renúncia de mandato, analisemos as alternativas:

a) Errada. Como Teresa foi substituída antes do término do prazo de dez dias,
ela não continua obrigada a cumprir o prazo que se encerraria no dia 2 de março,
é o que diz o art. 5º, §3º do Estatuto: O advogado que renunciar ao mandato
continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar
o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.

b) Errada. Teresa não fica desobrigada do cumprimento do prazo, vez que ainda
fica responsável por dez dias; como Carina ajustou com Fernanda, mas esta
ainda não se habilitou nos autos com a devida procuração, Teresa ainda continua
responsável.
c) Errada. Na verdade, Fernanda como advogada, afirmando urgência, pode
atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias,
prorrogável por igual período, é o que dispõe o art. 5º, §1º do Estatuto.

d) Correta. Vide comentários anteriores.

Gabarito da professora: Letra D.

Exige-se o conhecimento acerca da atividade da advocacia prevista no Estatuto


da OAB- Lei 8.906/94, analisemos as alternativas:

a) Errada. A atividade realizada por Francisco configura atividade de consultoria


e assessoria jurídica, de acordo com o art. 1º, II do Estatuto.

b) Errada. É permitida tal atividade junto ao Poder Legislativo.


c) Errada. A referida atividade é permitida pelo advogado, conforme o art. 2º-A do
Estatuto: O advogado pode contribuir com o processo legislativo e com a
elaboração de normas jurídicas, no âmbito dos Poderes da República.

d) Correta. Conforme comentário da alternativa anterior.

Gabarito da professora: letra D.

A solução da questão exige o conhecimento acerca do Estatuto da OAB sobre a


renúncia do advogado no processo, veja que o advogado que renunciar ao mandato
continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o
mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo, de acordo com o art.
5º, §3º do EAOAB. A única hipótese em que o advogado continuará responsável pelo
processo por menos de 10 dias é no caso da cliente constituir novo advogado antes
desse prazo.

GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.


LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

1. TEORIA STATUS: ( SE FOI OU NÃO NECESSÁRIO)

2. MAPA MENTAL---- INSERIR AQUI NA APOSTILA

 FOI CONSULTADO DURANTE ESTUDO---- OK

3. VÍDEO AULA-

 STATUS: NÃO NECESSÁRIO


Filtro: OAB
Disciplina: ÉTICA
Assunto: Da Inscrição na OAB
Total de X questões, sendo 21 comentadas e 9 sem
comentário

A questão exige o conhecimento acerca da inscrição do advogado na OAB,


previsto no Estatuto – Lei 8.906/94 analisem as alternativas:

a) Errada. Na verdade, o estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em


direito no Brasil, deve fazer prova do título de graduação, obtido em
instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de atender aos
demais requisitos previstos, de acordo com o art. 8º, §2º do Estatuto.
b) Errada. Para inscrição como advogado é necessária aprovação em Exame
de Ordem, de acordo com o art. 8º, IV do Estatuto.

c) Correta. Não há tal requisito.

d) Errada. Prestação de compromisso perante o conselho é um dos


requisitos para inscrição como advogado, conforme o art. 8º, VII do
Estatuto.

Gabarito da professora: Letra C.

A solução da questão exige o conhecimento acerca do Estatuto da OAB, mais


precisamente sobre a inscrição do advogado nos quadros da OAB,
analisemos as alternativas:

a) Errada. Ana e Antônio não precisarão cursar a graduação novamente no


Brasil, ambos devem ter o curso revalidado no país em que querem exercer
a advocacia.
b) Correta. Vejamos quais requisitos são necessários para inscrição como
advogado de acordo com o art. 8º do Estatuto:

Capacidade civil; diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em


instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; título de eleitor
e quitação do serviço militar, se brasileiro; aprovação em Exame de Ordem;
não exercer atividade incompatível com a advocacia; idoneidade moral;
prestar compromisso perante o conselho.

O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve


fazer prova do título de graduação, obtido em instituição estrangeira,
devidamente revalidado, além de atender aos demais requisitos previstos
no artigo 8º.

Desse modo, basta que Antônio e Ana revalidem seu diploma e sejam
aprovados no exame de ordem.

c) Errada. Ana poderá sim exercer a advocacia no Brasil, desde que


presentes os requisitos expostos.

d) Errada. Não é necessário cursarem nova graduação no Brasil.

Gabarito da professora: Letra B.


A solução da questão exige o conhecimento acerca do regulamento geral da
OAB, mais precisamente sobre o estágio profissional, inicialmente, o estágio
profissional de advocacia, inclusive para graduados, é requisito necessário à
inscrição no quadro de estagiários da OAB e meio adequado de
aprendizagem prática. Analisemos as alternativas:

a) Errada. O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente alguns


atos sob a responsabilidade do advogado, dentre eles está assinar petições
de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos, de
acordo com o art. 29, §1º, inciso III do regulamento.

b) Errada. O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente alguns


atos sob a responsabilidade do advogado, dentre eles está obter junto aos
escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos
em curso ou findos, de acordo com o art. 29, §1º, inciso II do regulamento.
c) Correta. Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode
comparecer isoladamente, quando receber autorização ou
substabelecimento do advogado, consoante o art. 29, §2º do regulamento
geral. Sendo assim, João sendo estagiário, poderá praticar isoladamente
atos extrajudiciais se houver autorização ou substabelecimento do
advogado.

d) Errada. Retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva


carga é um dos atos que o estagiário pode praticar (art. 29, §1º, I).

Gabarito da professora: Letra C.

A solução da questão exige o conhecimento acerca do Estatuto da OAB, mais


precisamente sobre a inscrição do estagiário na OAB, analisemos as
alternativas:

a) ERRADA. O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos,


realizado nos últimos anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas
respectivas instituições de ensino superior pelos Conselhos da OAB, ou por
setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB,
sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina.
A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se
localize seu curso jurídico, de acordo com o art. 9º, §2º da Lei 8.906/94.

b) ERRADA.

c) ERRADA.

d) CORRETA, conforme comentários da alternativa a.

GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.


LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

TEORIA

 Resumo do Cronograma + Caderno Legislativo

MAPA MENTAL

 Foi consultado e inserido na apostila e tema

VÍDEO AULA

 Não foi necessário


Filtro: OAB
Disciplina: CONSUMIDOR
Assunto: Política Nacional das Relações de Consumo
Total de X questões, sendo 21 comentadas e 9 sem
comentário

SEM EXERCÍCIOS NO QCONCURSO SOBRE O TEMA DIRETAMENTE NOS


MOLDES DA OAB/VIABILIZEI EM CONCURSOS

LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Dispõe sobre a proteção do


consumidor e dá outras providências.CAPÍTULO II Da Política Nacional de
Relações de Consumo Art. 5° Para a execução da Política Nacional das
Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes
instrumentos, entre outros:
I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor
carente;

II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no


âmbito do Ministério Público;

III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de


consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas


para a solução de litígios de consumo;

V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de


Defesa do Consumidor

A questão versa sobre direitos básicos do consumidor, devendo o(a)


candidato(a) julgar se o item disposto no enunciado está “certo” ou
“errado”.
ERRADO. A educação e a divulgação sobre o consumo adequado dos
produtos e serviços são direitos básicos do consumidor e não princípios,
conforme colocado pelo texto. Nessa ocasião, demonstro o teor do art. 6º
do CDC, que dispõe que: “São direitos básicos do consumidor: [...] II - a
educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços,
asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; [...]”.

GABARITO DA PROFESSORA: “ERRADO”.

A questão trata sobre a vulnerabilidade do consumidor, devendo o(a)


candidato(a) assinalar a alternativa correta.

A) INCORRETA. De acordo com Leonardo de Medeiros Garcia (2017,


p. 31), “[...] a vulnerabilidade técnica seria aquela na qual o comprador
não possui conhecimentos específicos sobre o produto ou o serviço,
podendo, portanto, ser mais facilmente iludido no momento da
contratação.”
B) CORRETA. Para corroborar com o teor da alternativa, Garcia (2017,
p. 31) leciona que “[...] a vulnerabilidade fática é a vulnerabilidade real
diante do parceiro contratual, seja em decorrência do grande poderio
econômico deste último, seja pela sua posição de monopólio, ou em
razão da essencialidade do serviço que presta, impondo, numa relação
contratual, uma posição de superioridade.”

Ainda, “[...] configura-se pela divergência entre a maior capacidade


socioeconômica dos fornecedores no controle de produção. Trata-se
das relações de poder entre fornecedor e consumidor. O fornecedor
prepondera economicamente no mercado. Devido a essa relação de
poder, o fornecedor exerce superioridade, às vezes, prejudicando o
consumidor.” (ANDRADE, 2016, p. 175).

C) INCORRETA. A vulnerabilidade informacional está ligada ao


consumidor, que necessita de informações transparentes. Nesse
sentido, essa modalidade de vulnerabilidade combate a ausência de
informações a serem disponibilizadas aos consumidores, em especial,
aqueles que possuem baixa escolaridade. A alternativa, no entanto,
aborda o teor do conceito de vulnerabilidade técnica e não
informacional, portanto, está incorreta.

D) INCORRETA. Em consonância com o autor Leonardo de Medeiros


Garcia (2017, p. 31), “A vulnerabilidade jurídica seria a própria falta de
conhecimentos jurídicos, ou de outros pertinentes à relação, como
contabilidade, matemática financeira e economia.”

GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA “B”.


Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo,
contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor


carente;

II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no


âmbito do Ministério Público; (D)

III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de


consumidores vítimas de infrações penais de consumo; (E)

IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas


para a solução de litígios de consumo;
V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de
Defesa do Consumidor. (C)

VI - instituição de mecanismos de prevenção e tratamento extrajudicial e


judicial do superendividamento e de proteção do consumidor pessoa
natural; (Incluído pela Lei nº 14.181, de 2021)

VII - instituição de núcleos de conciliação e mediação de conflitos oriundos


de superendividamento. (Incluído pela Lei nº 14.181, de 2021) (A)

Resposta na questão acima


Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o
atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade,
saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da
sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de
consumo, atendidos os seguintes princípios:

I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de


consumo;

II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:

a) por iniciativa direta;

b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações


representativas;

c) pela presença do Estado no mercado de consumo;

d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de


qualidade, segurança, durabilidade e desempenho.
III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo
e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de
desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos
quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre
com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores;

IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos


seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;

V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de


qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos
alternativos de solução de conflitos de consumo;

VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no


mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de
inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos
distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores;

VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos;

VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo (C)

IX - fomento de ações direcionadas à educação financeira e ambiental dos


consumidores;

X - prevenção e tratamento do superendividamento como forma de evitar a


exclusão social do consumidor.
Súmula 601-STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para
atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais
homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da
prestação de serviço público.
EDIÇÃO N. 19 PROCESSO COLETIVO I - LEGITIMIDADE
1) O Ministério Público tem legitimidade para atuar em defesa dos
direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos
consumidores.
2) O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação ci- vil
pública visando tutelar direitos dos consumidores relativos a
serviços públicos.
LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES ( MATERIAL PARA REVISÃO )

A questão aborda o tema “APLICABILIDADE DO CDC NAS RELAÇÕES


JURÍDICAS".

I - Alternativa incorreta, de acordo com o art. 3° do CDC: “Fornecedor é toda


pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços".

II - Alternativa correta, consoante o art. 22 do CDC: “Art. 22. Os órgãos


públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob
qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer
serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das
obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a
cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código".

III - Alternativa “incorreta", nos termos do art. 8° do CDC: “Os produtos e


serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde
ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e
previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os
fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e
adequadas a seu respeito".

IV - Alternativa correta, de acordo com o art. 39, III c.c p.ú do CDC: “Art. 39.
É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas
abusivas:

III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer


produto, ou fornecer qualquer serviço;

Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou


entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às
amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.

ALTERNATIVA CORRETA: C

 Pouca abordagem sobre os princípios------------ reforçar na


revisão- pode ser assistindo aula com exercícios

 Para a execução da Política Nacional das Relações de


Consumo, contará o poder público com alguns
instrumentos--- reforçar na revisão- pode ser assistindo aula
com exercícios
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO
TEORIA
 Resumo do Cronograma + Caderno Legislativo
MAPA MENTAL
 Foi consultado e inserido na apostila e tema
VÍDEO AULA
 Não foi necessário
DOMINGO 24/12/2023-------------------NOITE DE NATAL

Exercícios- Plataforma QConcurso

Filtro: OAB Matéria mais difícil


Disciplina: PROCESSO CIVIL
Assunto: Atos Processuais
Total de X questões, sendo 21 comentadas e 9 sem
comentário

Exige-se o conhecimento acerca dos atos processuais, mais precisamente


sobre a audiência, analisemos as alternativas:

a) Errada. O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos


somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente
justificados, de acordo com o art. 191, §1º do CPC.
b) Errada. O calendário processual não pode ser imposto, apenas de comum
acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos
processuais.

c) Errada. Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato


processual ou a realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas
no calendário, conforme o art. 191, §2º do CPC.

d) Correta. Como as datas já haviam sido designadas no calendário e


dispensa-se a intimação para a audiência se assim o for, a ré não poderia
deixar de comparecer à audiência.

Gabarito da professora: Letra D.


O negócio jurídico processual está previsto no art. 190, do CPC/15, nos
seguintes termos: "Versando o processo sobre direitos que admitam
autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças no
procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar sobre
os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o
processo. Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a
validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação
somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de adesão
ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de
vulnerabilidade".

Alternativa A) De fato, esta delimitação é admitida pela lei processual, que


assim dispõe acerca do saneamento e organização do processo: "Art. 357,
§2º, CPC/15. As partes podem apresentar ao juiz, para homologação,
delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem
os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz". Os
incisos II e IV referem-se, respectivamente à delimitação das questões de
fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de
prova admitidos e à delimitação das questões de direito relevantes para a
decisão do mérito". Afirmativa a correta.

Alternativa B) Determina o art. 190, caput, do CPC/15, que "versando o


processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes
plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às
especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes,
faculdades e deveres processuais, antes ou durante o processo". Ademais,
dispõe expressamente o art. 373, §3º, do CPC/15: "A distribuição diversa do
ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte; II - tornar excessivamente difícil a
uma parte o exercício do direito". Alternativa incorreta.

Alternativa C) Não se admite a renúncia ao contraditório, de forma integral,


sendo este um direito fundamental do processo. Afirmativa incorreta.
Alternativa D) Havendo prova essencial à solução da controvérsia, as partes
não poderão renunciar à sua produção, haja vista ser ela necessária para a
formação do convencimento do juiz e a renúncia da mesma colocar a parte a
que ela interesse em manifesta situação de desvantagem. Afirmativa
incorreta.

Gabarito do professor: Letra A.

A questão exige do candidato o conhecimento do art. 190 do CPC/15, que


assim dispõe: "Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam
autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças
no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e convencionar
sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou
durante o processo. Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz
controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes
aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em
contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta
situação de vulnerabilidade". Conforme se nota, não se tratando de
nenhuma dessas hipóteses em que é admitido ao juiz intervir, deve ser
considerada válida a convenção das partes acerca da majoração do prazo
para praticarem os atos processuais.

Resposta: Letra C.
LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES ( MATERIAL PARA REVISÃO )
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

TEORIA
 Resumo do Cronograma + Caderno Legislativo
MAPA MENTAL
 Foi consultado e inserido na apostila e tema
VÍDEO AULA
 Foi necessário por ser uma matéria que ainda não vi
na graduação em direito + material da aula baixado.
Filtro: OAB
Disciplina: PROCESSO CIVIL
Assunto: Das Partes e dos Procuradores
Total de X questões, sendo 21 comentadas e 9 sem
comentário

questão trata sobre a gratuidade da justiça no processo civil,


analisemos as alternativas: * honorários sucumbenciais

A) Correta. O advogado de José poderá cobrar os honorários de


sucumbência, pois não havia passado o prazo prescricional de 5
anos, após o trânsito em julgado da sentença. E foi demonstrado
que deixou de existir a situação de hipossuficiência por parte de
Tatiana que era beneficiária de justiça gratuita. Conforme art. 98,
§2, §3 do CPC.
B) Errada. Caberá revisão mesmo após a concessão de justiça
gratuita, no prazo prescricional de 5 anos, desde que, demonstre que a
parte beneficiária não é mais hipossuficiente. Art. 98, §3 do CPC.

C) Errada. Mesmo após o trânsito em julgado da sentença poderá ser


cobrado honorários de sucumbência, desde que, a parte beneficiária de
justiça gratuita demonstre que não é mais hipossuficiente. Art. 98, §3
do CPC.

D) Errada. O advogado de José poderá cobrar os honorários de


sucumbência no prazo de 5 anos após o trânsito em julgado da
sentença. Demonstrada que deixou de existir a situação de
insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade de
justiça para Tatiana. Art. 98, §3º do CPC.

Gabarito da professora: Letra A.


A questão exige do candidato o conhecimento do art. 95, caput, do
CPC/15, que dispõe acerca do pagamento dos honorários periciais
e dos assistentes técnicos, senão vejamos:

"Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico


que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que
houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for
determinada de ofício ou requerida por ambas às partes".

Gabarito do professor: Letra B.

De início, é preciso notar que a questão se refere ao procedimento


dos Juizados Especiais Cíveis, estabelecido na Lei nº 9.099/95.
Referida lei, em seu artigo 55, caput, dispõe que "a sentença de
primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de
advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em
segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e
honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e
vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo
condenação, do valor corrigido da causa".

Gabarito do professor: Letra B.

Caiu mais de 8 questões sobre nos últimos 8 anos—inseri na


revisão

Resumindo:

Aquele que RECORREU e PERDEU pagará custas e honorários.

Luciana não recorreu, então não paga.

Carlos "ganhou" porque seu pedido foi procedente, então também não
paga.
Alternativa A) A nomeação à autoria deixou de ser considerada
uma modalidade de intervenção de terceiros pelo novo Código de
Processo Civil - CPC/15. A ilegitimidade para compor o polo
passivo da ação deveria ser simplesmente alegada por Gilberto
em sua contestação. Afirmativa incorreta.

Alternativa B) De fato, é na contestação que Gilberto deverá


sustentar a sua ilegitimidade para figurar no polo passivo da ação,
senão vejamos: "Art. 338, caput, CPC/15. Alegando o réu, na
contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo
prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a
alteração da petição inicial para substituição do réu. (...) Art. 339,
caput, CPC/15. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu
indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que
tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas
processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da
falta de indicação". Afirmativa correta.

Alternativa C) Ao contrário do que se afirma, o juiz não pode


corrigir o polo passivo de ofício. O réu deve alegar a sua
ilegitimidade em sede preliminar na contestação. Vide comentário
sobre a alternativa B. Afirmativa incorreta.

Alternativa D) Chamamento ao processo é hipótese de intervenção


forçada de terceiro que tem por objetivo chamar ao processo
todos os possíveis devedores de determinada obrigação comum a
fim de que se forme título executivo que a todos apanhe. Não tem
por pressuposto unicamente obrigação solidária. Basta que a
dívida seja comum para que se legitime o chamamento ao
processo.

 Com o chamamento, dá-se ampliação subjetiva no polo


passivo do processo. Aceitando o chamamento, forma-se um
litisconsórcio facultativo simples entre chamante e chamado.
Havendo procuradores diferentes, há prazo em dobro (art.
229, CPC).
 Se o chamado nega o cabimento do chamamento, negando a
existência de relação jurídica com o chamante, há pluralidade
de partes, mera cumulação subjetiva, não incidindo o art.
229, CPC" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo
Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos
Tribunais. 1 ed. 2015. p. 201 e 205). Conforme se nota, a
hipótese não é de chamamento ao processo, devendo o réu
alegar a sua ilegitimidade em sede preliminar na contestação.
Vide comentário sobre a alternativa B. Afirmativa incorreta.

Gabarito do professor: Letra B.

Dispõe o art. 21, II, do CPC/15, que "compete à autoridade


judiciária brasileira processar e julgar as ações em que no Brasil
tiver de ser cumprida a obrigação". A questão exige do candidato,
ainda, o conhecimento do art. 83, caput, §1º, III, e §2º, do CPC/15,
que assim dispõe: "Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que
residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da
tramitação do processo prestará caução suficiente ao pagamento
das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas
ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes
assegurem o pagamento. §1º. Não se exigirá a caução de que trata
o caput: [...] III - na reconvenção. §2º. Verificando-se no trâmite do
processo que se desfalcou a garantia, poderá o interessado exigir
o reforço da caução, justificando seu pedido com a indicação da
depreciação do bem dado em garantia e a importância do reforço
que pretende obter".

Resposta: Letra B.
LISTA DOS ARTIGOS MENCIONADOS NOS
EXERCÍCIOS/GRIFADOS NO VADÃO
CADERNO DE ERROS/ANOTAÇÕES ( MATERIAL PARA REVISÃO

Esta informação não consta no Resumo do Cronograma

Em ação civil pública, não haverá adiantamento de custas, emolumentos,


honorários periciais e quaisquer outras despesas, porém, uma vez
demonstrada a existência de má-fé, haverá condenação em honorários
advocatícios, custas e despesas processuais.

É o que dispõe o art. 18, da Lei nº 7.347/85, que regulamenta a ação civil
pública, senão vejamos: "Nas ações de que trata esta lei, não haverá
adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer
outras despesas, nem condenação da associação autora, salvo comprovada
má-fé, em honorários de advogado, custas e despesas processuais". Em
complementação, determina o art. 17, da mesma lei, que "em caso de
litigância de má-fé, a associação autora e os diretores responsáveis pela
propositura da ação serão solidariamente condenados em honorários
advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por
perdas e danos".

Gabarito do professor: Letra D.

REVISÃO- ANOTAÇÕES IMPORTANTES

Resuminho e Dicas -Honorários:

Vale a pena copiar e colar estes pontos no seu resumo (foram pelo menos 8
questões sobre honorários nos últimos 5 anos)

 Via de Regra o valor será entre 10 a 20% (art. 83§2º CPC);


 Atenção! Não confundir com Processo do Trabalho que é de 5 a 15%
(art. 791A CLT)
 Julgamento parcial gera honorários de sucumbência recíproca e é
vedado compensação de honorários. (art.85§14)
 Atenção! Se a sucumbência for mínima, a outra parte responderá por
inteiro quanto as custas e honorários (art. 86 P.U.)
 Não cabe condenação em honorários no caso de cumprimento de
sentença contra Fazenda que enseje expedição de precatório. Exceto
se for impugnado
 À medida que a parte for recorrendo e perdendo, aumenta-se o
percentual dos honorários (art. 83§º11);
 Obs:Não pode passar o limite dos 20%

Honorários têm natureza Alimentar (art. 82§14)

Atenção! Apesar disso, nós advogados temos que ajuizar ação na justiça
comum para cobrar honorários de cliente que não pagou. Não é trabalhista!

Honorários são devidos ainda que o advogado esteja em causa própria (art.
art. 82§17)

Artigo 90 – §1º Quem desistir, renunciar ou reconhecer procedência pagará


os honorários correspondentes;
§2º - Se houver transação (acordo), as partes dividem igualmente (exceto se
o acordo dividir de outra forma);

§4º - Os honorários são reduzidos na metade se o réu reconhecer a


procedência e simultaneamente cumprir integralmente o pedido

Se o recurso for somente para tratar de honorários sucumbenciais, cabe ao


advogado fazer o preparado (salvo se o advogado for beneficiário de
gratuidade de justiça) (art.99§5º)

Cuidado com pegadinhas dizendo que quem tem gratuidade de justiça não
paga honorários. O art. 98§2º é claro ao dizer que não isenta. O que ocorre é
que a execução dos honorários fica suspensa por 5 anos após o transito em
julgado. Cabendo ao credor provar que o beneficiário da justiça gratuita
agora tem condição de pagar (§3º)

Súmulas Honorários (algumas)

 Súmula 256 STF: É dispensável pedido expresso para condenação do


réu em honorários;
 Súmula 257 STF: São cabíveis honorários na ação regressiva do
segurador contra o causador do dano;
 Súmula 450 STF: São cabíveis honorários sempre que vencedor o
beneficiário de justiça gratuita;
 Súmula 512 STF: Não cabe condenação em honorários em Mandado de
Segurança;
 Súmula 616 STF: É admitido acumular multa contratual com
honorários;
 Súmula 14 STJ: Honorários arbitrados em percentual sobre valor da
causa são corrigidos a partir do ajuizamento da ação
 Súmula 201 STJ: Honorários não podem ser fixados com base no salário
mínimo;
 Súmula 303 STJ: Quem paga os honorários nos Embargos de Terceiro é
o causador da constrição indevida;
DEMAIS FERRAMENTAS DE APRENDIZADO

TEORIA
 Resumo do Cronograma + Caderno Legislativo
MAPA MENTAL
 Foi consultado e inserido na apostila e tema
VÍDEO AULA
 Foi necessário por ser uma matéria que ainda não vi
na graduação em direito + material da aula baixado.

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