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sentido sociológico-material
sentido histórico
sentido instrumental
sentido político-orgânico
sentido técnico-jurídico
Sentido sociológico-material:
são fontes do Direito todas as circunstâncias de ordem social que
estiveram na origem de determinada norma jurídica
ex: o aumento do parque automóvel nacional e a consequente
multiplicação de acidentes de viação deram origem ao Código da
Estrada; a seca deu origem à tomada de medidas compensatórias
Sentido histórico:
são fontes do Direito as origens históricas de um sistema e as
influências que sobre ele se exercem. ou monumentos legislativos
que contém normas jurídicas
ex: O direito romano é fonte de direito português
Sentido instrumental:
são fontes do Direito os diplomas ou monumentos legislativos que
contém normas jurídicas.
ex: A lei das 12 tábuas; a CRP; o Código Penal
Sentido político-orgânico:
são fontes do Direito os órgãos políticos que, em
cada sociedade, estão incumbidos de emanar normas
jurídicas.
ex: a AR; o Governo
Sentido técnico-jurídico:
são fontes do Direito as formas através das quais o
Direito é criado e dado a conhecer, ou seja, evidencia a
maneira como é criada e se manifesta socialmente a
norma jurídica.
O sentido técnico-jurídico é aquele que maior relevância
assume para o nosso estudo.
a lei
a jurisprudência
o costume
a doutrina
De entre as fontes direito é tradicional distinguir:
da Assembleia da República
do Governo
Processo de formação das leis na Assembleia
da República
da C.R.P.)
Publicação ( arts. 134.º e 119.º da C.R.P.)
A iniciativa legislativa cabe aos Deputados ou aos
Grupos Parlamentares - neste caso chamam-se
projectos de lei e também ao Governo ou às
Assembleias Legislativas Regionais - neste caso
chamam-se propostas de lei.
Também grupos de cidadãos eleitores podem
exercer o direito de iniciativa legislativa junto da
Assembleia da República, bem como participar no
procedimento legislativo a que derem origem, nos
termos do artigo 167.º da Constituição e da Lei nº
17/2003 de 4 de Junho.
Os projectos de lei assim apresentados devem ser
subscritos por um mínimo de 35.000 cidadãos
eleitores.
Depois de ser admitida pelo Presidente da Assembleia,
a iniciativa é objecto de um parecer da Comissão
especializada a quem foi distribuída, seguindo-se o seu
debate na generalidade, sempre feito em reunião
Plenária, que termina com a votação na generalidade
(sobre as linhas gerais da iniciativa).
em Conselho de Ministros;
submetida a assinaturas sucessivas, isto é,
submetida separadamente à assinatura do Primeiro-ministro
Artigo 6º do CC
Ignorância ou má interpretação da lei
A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a
falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas
das sanções nela estabelecidas.
Actualmente, em Portugal, a publicação é
efectuada por edição electrónica do Diário
da República (art. 119.º, n.º 1 da C.R.P.)
disponibilização na Internet.
CAPÍTULO II
Vigência, interpretação e aplicação das leis
Artigo 5º
Começo da vigência da lei
Artigo 7º
Cessação da vigência da lei
1. Quando se não destine a ter vigência temporária, a lei
só deixa de vigorar se for revogada por outra lei.
2. A revogação pode resultar de declaração expressa, da
incompatibilidade entre as novas disposições e as regras
precedentes ou da circunstância de a nova lei regular
toda a matéria da lei anterior.
3. A lei geral não revoga a lei especial, excepto se outra
for a intenção inequívoca do legislador.
4. A revogação da lei revogatória não importa o
renascimento da lei que esta revogara.
Termo de Vigência
Passado o tempo de vacatio legis, se este
existir, a lei ficará, em princípio, ilimitadamente
em vigor, ou seja, o decurso do tempo não é
razão suficiente para que esta cesse.
Caducidade pode resultar de uma cláusula
expressa pelo legislador, contida na própria lei,
ou enquanto durar determinada situação; pode
ainda resultar do desaparecimento dos
pressupostos de aplicação da lei.
ex: a lei sobre a caça ao javali cessa com o desaparecimento da espécie
a lei que se destina a vigurar durante uma situação de guerra
a lei que estabelece para cada Ana o preço do melão, na altura da campanha
Revogação resulta de uma nova
manifestação de vontade do legislador, contrária
à anterior.
Quanto à sua forma pode ser:
expressa: quando a nova lei declara que revoga uma
determinada lei anterior
tácita: quando resulta da incompatibilidade entre as
normas da lei nova e da anterior
Quanto à extensão pode ser:
total: quando todas as disposições de uma lei são
atingidas (ab-rogação)
parcial: quando só algumas disposições da lei antiga são
revogadas pela lei nova (derrogação)
A caducidade distingue-se da revogação, porque
resulta de uma nova lei, contendo expressa ou
implicitamente o afastamento da antiga, enquanto
que a caducidade se dá independentemente de
qualquer nova lei.
“A lei especial tem em conta situações
particulares que não são valoradas pela lei geral,
presumindo o legislador que a mudança desta não
afecte esse regime particular” (Oliveira Ascensão)
Assim, a lei geral não revoga a lei especial,
excepto se outra for a intenção inequívoca do
legislador.
ex: A revogação da lei geral sobre o turismo não afectará uma eventual
lei especial sobre o turismo no Algarve
Uma lei sobre transportes não deverá, em princípio, revogar uma lei
especial sobre transportes ferroviários
Expressa - quando a
Termo de vigência lei lei nova declara que
revoga uma determina
Quanto à forma lei anterior.
Parcial – quando só
algumas disposições
da lei antiga são
Caducidade – pode resultar revogadas pela lei
de clausula expressa pelo nova, também
legislador, contida na conhecida por
própria lei, de que esta só derrogação
se manterá em vigor durante
determinado prazo.
A hierarquia das leis
O facto de existirem várias categorias de leis torna necessário
estabelecer entre elas uma certa ordenação, ou hierarquia.
ratificação
O costume
acórdão
sentença
despacho